2006/06/30

LÍNGUAS e CULTURAS CLÁSSICAS

Frequentar disciplinas de línguas e culturas clássicas é um acto de cidadania”(1)

Saul António Gomes(*) é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Uma boa parte do seu trabalho de investigação tem-no dedicado a estudar a região de Leiria, designadamente Alcobaça, Batalha, Caldas da Rainha, Leiria, Ourém e Porto de Mós. As suas obras já publicadas sobre estas zonas geográficas atestam em pleno, do seu gosto pessoal e do manifesto interesse em responder à falta de informação sobre esta interessante região.
Aos 43 anos foi distinguido, pela segunda vez, com o “Prémio Calouste Gulbenkian de História regional e Local 2006” pela Academia Portuguesa de História como resultado do seu livro “Porto de Mós – Colectânea documental e histórica – séculos XII a XIV” que lhe ocupou 20 anos de investigação.
O livro “Introdução à história do Castelo de Leiria”, edição da Câmara Municipal de Leiria, que já vai na 2ª edição (2), proporcionou-lhe o primeiro galardão atribuído por aquela Academia.
(1) Ver post anterior (Petição pública)
(2) Capa do livro e outras indicações.
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(*)O Prof. Dr. Saul António Gomes é natural de Leiria, foi professor da minha filha na Universidade de Coimbra (hoje é professora de História da Arte) e deu-me a honra de escrever o posfácio do meu livro "Caminhos Entrelaçados - na freguesia da Barreira-Leiria", ed. da Junta de freguesia, 2005.

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asn

CÁ VAMOS ANDANDO...

Quero deixar aqui expresso o meu agradecimento sincero a todos quantos me têm deixado notas no meu e-mail - muitas aproveitadas como dicas preciosas - e comentários, directamente neste blog.
Como já se devem ter apercebido este blog funciona, essencialmente, como um recanto, uma passagem dispersa, sem rumo definido, um meio de auto-defesa através da dispersão dos temas, divagando por aqui e por ali...
Quanto mais não seja, o blog tem esta particularidade excepcional: põe-nos a pensar, a racionalizar os nossos pensamentos, a tentar dar um contributo (pequenino muitas vezes, mas de considerar...) ao Mundo.
E a registá-los, a torná-los públicos, porque não?
Não será esta, uma forma ideal arrisco-me a classificá-la, de ficarmos a conhecer melhor a nossa própria espécie, como seres da Natureza?

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asn

2006/06/27

Miguel Torga na minha rua


O que estão a observar é uma poesia de Miguel Torga, que está impressa na vidraça duma porta duma das minhas ruas: a Rua da Vitória, em Leiria.
Ideia original sem dúvida. De qualquer modo não são muitas as pessoas que param para ler esta poesia, comovente e infinitamente bucólica, dum dos maiores poetas portugueses contemporâneos.
Depois de publicar uma quantidade infinda de obras literárias, de receber prémios e homenagens sem conta, o poeta morre em 17 de Janeiro de 1995, em Coimbra. É sepultado na campa da família do cemitério de São Martinho de Anta, junto à qual é plantada uma torga(*).
A sua obra "Diário" foi escrita em 16 volumes sendo que o 16º foi o 55º e último livro que publicou.
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(*)De seu nome completo Adolfo Correia da Rocha, adoptou o pseudónimo de Miguel Torga porque "eu sou quem sou. Torga é uma planta transmontana, urze campestre, cor de vinho, com as raízes muito agarradas e duras, metidas entre as rochas. Assim como eu sou duro e tenho raizes em rochas duras, rígidas, Miguel Torga é um nome ibérico, característico da nossa península"...
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asn

O Homem e a ENXADA...apesar da Bola


O homem com a enxada
Jean François Millet (1814-1875)

Este quadro sugeriu o famoso poema de Edwin Markham, de inspiração social, como narra Bárbara Tuchman, no seu livro "A Torre do Orgulho".
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asn

2006/06/25

NO CALOR DA EMOÇÃO!!!!!!!!!!!!!!


Pode-se dizer cobras e lagartos contra o Futebol! Por vezes à sombra do Futebol movem-se as maiores traficâncias que se possam imaginar!
Mas, se isto não é EMOÇÃO a rodos, mesmo com alguns jogadores sem o mínimo de "fair-play" e árbitros sem categoria, então onde é que podemos encontrar estas emoções nacionalistas tão fortes?
Por agora é assim que me apetece "postar" no meu blog! Depois se verá!
Ouvem-se foguetes! A alegria é muita, entre os Portugueses, claro está!

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asn

DIA da INDEPENDÊNCIA de MOÇAMBIQUE

Como ia dizendo…
Estávamos em 13 de Junho de 1969. O avião da TAP levantava voo do Aeroporto de Lisboa. Eu ia lá dentro meio entontecido pelo momento de múltiplas emoções que me assaltavam o espírito. Esperavam-me 15 horas de voo, mudança do Hemisfério Norte para o Sul, Moçambique como destino.
Não conseguia pregar olho. Observava o firmamento e a mudança do seu sistema de constelações e os relâmpagos das trovoadas tropicais lá mais em baixo.
Espectáculo inolvidável: ver o nascer do Sol sobre o Deserto do Saara.
Nove horas da manhã. Aeroporto de Luanda de cujas instalações não chego a sair. Atravessar toda a África de Oeste para Este rumo à Beira-Moçambique. Daqui mais 2.000 Km até Lourenço-Marques (actual Maputo) em avião a hélices da “Air Malawi”, bem me lembro. Estive um mês em LM, entretanto a Zaida também se tinha metido a caminho e lá estávamos os dois, recém-casados, convencidos que o meu serviço seria naquela cidade.
Nada disso. Fui novamente mobilizado, dum dia para o outro, para seguir para Nampula, onde, entretanto, estava a ser instalado o Quartel General da RMM. Eu fazia parte dum grupo de 24 oficiais milicianos do SAM (Serviço de Administração Militar) que tínhamos tirado um curso de especialidade na EPAM, ao Lumiar em Lisboa.
A Inês acabou por nascer no Hospital de Nampula, em 1 de Setembro de 1969. Já na época, um Hospital moderno, com médicos de todas as especialidades, à base de oficiais milicianos (normalmente com a patente de capitão), serviço de primeira categoria. Quem nos dera que todos os Hospitais Portugueses funcionassem como aquele.
Nampula era uma cidade bonita, profusamente plantada com acácias vermelhas e algumas avenidas de duas vias e quatro faixas de rodagem. Com autorização especial do Comandante-Chefe da Região Militar leccionei disciplinas ligadas à Área Administrativa e Comercial na Escola Industrial e Comercial daquela cidade, desempenhando, ao mesmo tempo, as minhas funções militares de Chefe de Contabilidade do Conselho Administrativo duma Unidade Militar de Engenharia.
Tantas pequenas/grandes estórias que teria para contar, incluindo o acidente de automóvel (andávamos com carros que passavam de mão em mão e era só meter gasolina a menos de 3 escudos o litro) que me levou, inconsciente, para o Hospital Militar (era outro, também bem equipado). Quando saí do coma, umas 18 horas depois do acidente, tive oportunidade de me aperceber do ambiente infernal que se vivia no interior duma unidade de cuidados intensivos dos feridos em combate. Simplesmente horripilante e, para cúmulo, estávamos no auge da célebre operação militar “Nó Górdio” sob a orientação do General Kaúlza de Arriaga que, supostamente, reduziria drasticamente as acções da guerrilha. Nada disso aconteceu, como se sabe, e era de considerar já na altura do próprio planeamento da operação.
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Tive ocasião de conhecer a Ilha de Moçambique, passei lá 8 dias de férias. Por acaso, até tivémos problemas no regresso, porque choveu bastante, contrariamente ao que era habitual naquela área. Passavam-se anos em que não caia pinga de água.
As fotografias que se seguem são desse período, tiradas com uma "Kodak Retina S1":

Vista da praia junto à fortaleza da Ilha (do lado direito da foto). Um barco à vela aproximava-se. Estes barcos faziam a travessia desde as terras do continente Moçambicano e a Ilha. Os passageiros, pelo menos os de maior prestígio social, eram transportados em cadeira de braços humanos até terra firme e enxuta.

Em 24 de Maio de 1970. Preparativos para uma festa popular. Ao fundo o Índico. A ponte que ligava a Ilha ao continente ficava do lado direito da foto.

Aqui conviviam com facilidade várias religiões: cristã católica, ortodoxos e muçulmanos (estes em maioria).

(Aqui serão colocadas mais fotos)...

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asn

2006/06/23

SÃO JOÃO


Aspecto parcial do quadro de Filiger, São João Baptista, exposto no Museu de Turim (Torino-Itália).
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"4 João trazia um traje de pêlos de camelo e um cinto de couro à volta da cintura; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. 5 Iam ter com ele os de Jerusalém, os de toda a Judeia e os da região do Jordão, 6e eram por ele baptizados no Jordão, confessando os seus pecados."
Evangelho segundo São Mateus, cap 3, 4-5-6

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asn

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S. João do Porto
És no Porto, S. João
O Santo mais popular.
Há manjericos cheirosos
E lindos balões no ar.
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Martelinhos, alhos porros.
Já são velha tradição
P´ra bater nas cabecinhas
Na noite de S. João.
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E o cheirinho a sardinha
Sem nada, com broa ou pão,
São a melhor companhia
Na noite de S. João.
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Zamala
(Estas quadras trazem-me à memória recordações, reportadas aos anos 60 do séc. passado, dos meus tempos de estudante, na folia da Noite de S. João, alhos porros e martelinhos, caminhadas a pé no meio da multidão, Torre dos Clérigos-Fontainhas e volta, várias vezes. Barraquinhas de comes e bebes por todo o lado, sardinha assada, broa e vinho tinto. Bailaricos, ali para os lados das Fontainhas, até às tantas. Em fundo, a preocupação dos exames finais no Instituto, ali mesmo à beirinha...)

2006/06/22

INQUIETANTE INQUIETAÇÃO!


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Acabei de colocar o poema abaixo, no fórum da CTOC.
Então não é que me responderam uma quantidade de TOC´s em verso?
E dizem que os Técnicos Oficiais de Contas só pensam em números!
Dêm-lhes asas à imaginação, dêm, e vão ver!
Há lá gente muito decidida e com veia poética.
Uma coisa não invalida a outra!
Vivam os TOC´s que não se deixam amortalhar pelos números!
Há vida cá fora da concha do escritório!
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Olha quem fala!
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Visitado por 63 TOC
Respondido por 5 TOC
Autor: asnunes
2006-06-22
Assunto: Inquietante esta inquietação
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Inquietação

Tempos incertos
Inquietos
Irrequietos

Serão de mudança?
Que mudança?
Em que sentido?

Há inquietação
Em mim
No País e no Mundo?

Inquietante esta inquietação
Irritante esta vida de TOC
Esta profissão desconjuntada
Desanimada...
Maltratada...

Onde está a origem
Desta vertigem?

Sou eu?

Não é ninguém?

?

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2006/06/21

CATAPULTAR ESTE ENTUSIASMO!...por PORTUGAL


Aqui Trabalha-se em prol da empresa, Luta-se pela vida e Morre-se de entusiasmo pelo futebol da nossa selecção do Mundial da Alemanha.
Que querem, tudo isto é Vida!
Tudo isto é o nosso Fadário?!...
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Entretanto...

Decorrido o jogo Portugal-2 México-1 as mulheres da empresa em referência, fizeram questão em posar para a posteridade, equipadas a condizer com o momento.

Dias não são dias...

Levou-se uma televisão a cores (o sinal estava um bocado intermitente mas lá deu para manter o pessoal a par dos acontecimentos).



No final é que se tiraram estas últimas fotos, já na fase de "descompressão".
Cada coisa a seu tempo. Filosofia pura, científicamente correcta, em ambiente de biblioteca, de sala de estudo. "Filosofia de vida mundana e futeboleira" nestas ocasiões.
E viva Portugal! Ora digam-me lá se estes momentos de entusiasmo não poderão ser catapultados para estimular as pessoas a enfrentar os problemas que têm plena consciência que têm pela frente, até porque os sentem na pele, no seu dia a dia?...

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O Pedro também não quis ficar de fora da equipa:


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asn

2006/06/20

NEM 8 NEM 80, JPP

o Dr JPP no seu blog tem vindo a mimosear os amantes do futebol com tudo o que encontra a jeito para manifestar a sua antipatia para com este jogo.
É certo que o Futebol está a constituir-se em muito mais que um jogo, no qual participam duas equipas, com 11 jogadores de cada lado, uma bola e uma equipa de arbitragem (3 elementos dotados de autoridade para decidir dos lances que violem as regras do jogo). Às vezes também tem grandes assistências e pratica-se em estádios que custaram fortunas!
Também não concordo com o exagero e extremos a que se chega, em muitos casos. Incluindo a exorbitância de certas cotações financeiras de alguns jogadores!
Mas não posso aceitar que alguém, mesmo JPP no seu blog, venha a terreiro para defender a sua posição anti-futebol e passar rasteiras umas atrás das outras aos seus simpatizantes.
É de mais JPP! Já estou farto dos seu mimos. Não se pode acalmar por uns tempos?...
Deixe-nos viver este momento! Sabe bem que a vida é feita de momentos! Deixe-nos viver esta expectativa, nós os que gostamos da bola, não estamos tão mal da bola, como isso, JPP. Não podemos ser todos filósofos da mesma maneira, não concorda?
E se nos apetecer "filosofar" um bocado com esta sensação de expectativa que estamos a viver?
Qual é o mal?
Francamente, aquela selecção de filósofos que apresentou, há dias, no seu blog, é uma selecção que não tem nada a ver com o Futebol. É um gozo "foleiro" deixe-me que lhe diga. E repare que o feitiço até se vira contra o feiticeiro. Tratar daquela maneira alguns dos maiores filósofos da História em geral e da Alemanha e da Grécia, em particular?!
E se nós, os que conseguem emocionar-se, de vez em quando, com o Futebol de alta competição, particularmente com os jogos da nossa selecção e até com os do Brasil e até com os de Angola, desatássemos a boicotar as suas prelecções e lições de sapiência na televisão, as suas congeminações no "Público", deixássemos de votar para que possa andar pela Europa e pelo resto do Mundo a representar-nos (acredito que dignamente), o snr. achava graça?

Acredito que não aprecie estas "bocas" dum vulgar cidadão! Mas não vale a pena zangarmo-nos, não acha, Dr JPP?

Deixe-nos em paz e na ilusão de alguns momentos, já que a maioria dos políticos não se cansam de nos fazer o mesmo: "iludir-nos"!
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asn

2006/06/18

PAÍSES LUSÍADAS


Ora aqui está uma boa questão: quando falamos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) estamos a falar de países de língua oficial inspirada no Português de Camões.
Poderemos assim afirmar que fazemos parte duma Comunidade Internacional Lusíada. Eu penso que sim e decerto que não haverá quem possa discordar que Camões, através da sua monumental obra épica, "Os Lusíadas", é o maior representante desta incomparável língua intercontinental.
Portanto, dialoguemos a todo o momento, nos mais variados fóruns internacionais, utilizando a língua de Camões.
Vem este simples e despretensioso intróito, a propósito de que me incumbi duma missão, que reputo de importante, dentro das minhas modestas mas esforçadas possibilidades, a de passar a focar mais questões relacionadas com os países da Comunidade Lusíada.
Já aflorei aqui a questão da existência de um Movimento Internacional, o ELOS CLUBE INTERNACIONAL, que, através dos vários clubes que já tem espalhados pelo Mundo, visa fomentar a Cultura baseada na Língua de Camões.
Na região de Leiria - Portugal, já existe o Clube Elos de Leiria, que brevemente apresentará publicamente o seu plano de acividades. Cabe, no entanto, também aqui referir, nesta oportunidade, a existência em plena actividade, de um dos mais activos Clubes Elos, o de Faro.
Aproxima-se a passos de gigante a comemoração do Dia da Independência de Moçambique: o próximo dia 25 do corrente mês. Apesar de haver muita informação escrita em papel (livros, jornais e revistas) e na Internet, aguardo que, a todo o momento, possa receber informações mais detalhadas dos programas comemorativos e de notícias recentes sobre aquele país da CPLP.
De qualquer modo estou a preparar material para colocar aqui no blogue. Como já o afirmei em post anterior, a minha motivação está reforçada pelas ligações sentimentais e íntimas que tenho com Moçambique.
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asn

2006/06/17

Coincidências futebolístico/nacionalistas


Lembram-se do post do dia/noite do jogo de futebol do Brasil com a Croácia? E da foto do acidente de automóvel em Leiria, no Largo da Sé?
Dado que, entretanto, havia um feriado a meio da semana, não foi possível reparar a porta que ficou danificada com o embate. Repare-se no primero pino do lado esquerdo (realce-se a presteza com que os serviços camarários o recolocaram, logo pela manhã). Está suportado numa sapata de cimento de uma envergadura razoável. Pois, como resultado do acidente, foi derrubado, o automóvel ficou assente nesse pino e, mesmo assim, ainda chocou violentamente na ombreira da porta que, nesta foto, está toda "embaideirada" disfarçando-se assim o seu aspecto desastrado.
Mais uma surpresa em poucos dias, aqui no Largo da Sé em Leiria. Apesar de ser Sábado, tive necessidade, por motivos profissionais, de vir trabalhar.
Deparei com este espectáculo, convenhamos que é de grande oportunidade (isto é, os do "Pharmácia-Bar" aproveitaram para juntar o útil ao vistoso publicitário) já que hoje, a selecção de Portugal vai jogar uma partida decisiva com a do Irão. Daqui a hora e meia.
Consegui acabar a tarefa que me tinha proposto e aproveitei, antes de ir almoçar e ver o jogo, para colocar este post.
De qualquer modo, muito francamente, não concordo que se utlilize a Bandeira Nacional Portuguesa, da forma um tanto anárquica e desconsiderante como está a ser usada em tudo quanto é janela, varanda, árvore, paus de bandeira improvisados, nos carros, etc.
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asn

2006/06/16

CASA-MUSEU MARIA da FONTINHA


Para ficar a conhecer, ainda que virtual e superficialmente, a Casa-Museu Maria da Fontinha, em Castro Daire, pode seguir o link
http://armeniovasconcelos.blogspot.com/2006/01/histrico-da-casa-museu-maria-da.html

Uma visita a não perder.
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asn

OLÁ MOÇAMBIQUE!

A corrente contínua do Pensamento levou-me hoje a Moçambique. Uma terra que eu e a minha família temos no coração. A minha filha nasceu em Nampula, em 1969.
Em 13 de Junho de 1969, faltava um minuto para a meia-noite, Sexta-feira, partia do Aeroporto de Lisboa, rumo a "Lourenço-Marques", um Boeing 707 ou 727 já não me recordo, da TAP. No seu interior, baptismo de voo, um jovem, militar miliciano, mobilizado pelo Governo, um pouco pasmado, olhava as luzes da pista a passarem cada vez mais rápidas, a acompanharem o turbilhão das ideias que lhe toldavam e como que lhe anestesiavam o cérebro.
O que o iria esperar no destino desta viagem? ...
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» Dia da Independência: 25 de Junho de 1975
(Voltarei ao tema...)
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asn

2006/06/15

DIA do CORPO de DEUS



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Depois de dois meses sem chuva, Sol a rodos, muito calor para a época do ano, em Portugal, eis que o tempo deu uma reviravolta. Tem chovido em regime de aguaceiros, por vezes fortes, trovoadas diárias, granizo por aqui e por ali (Os agricultores da Região do Douro vinhateiro já estão a reclamar que vão ter muito prejuízo...).
Hoje à tarde, aqui no Centro Oeste, numa aberta soalheira, tive ocasião de tirar várias fotografias, uma das quais é duma borboleta duma beleza estonteante. Qual será o seu nome científico? Vou ver se indago nesse sentido.

E que dizer da alegria esfusiante que irradia dos tons coloridos destes gladíolos?

Deus corporizado!...

--- Aditamento:

Feita uma busca sumária na biblioteca caseira, encontrei a seguinte informação: "A borboleta-rabo-de-andorinha...Existem mais de 850 espécies dessa família nas florestas tropicais.". In Vol 2, Enciclopédia "Ciência Abril" - 1979, pág. 243. Faz-se prova de que a foto foi tirada em Portugal, aqui em Leiria, apesar de serem visíveis folhas duma "anona". Esta planta também se está a dar bem no jardim cá de casa e tem dado alguns frutos. O Gui é que deu por ela e me chamou a atenção, muito entusiasmado. Tive tempo de a fotografar em dois sítios diferentes.Apesar da beleza patenteada na fotografia parecia estar já em fim de vida, nesta fase. Ainda não encontrei o nome científico.

2ª Actualiação: Não há dúvida que o entusiasmo de um leigo numa dada matéria tem de ser complementado o mais proximamente possível pelo conhecimento de facto, obtido através do estudo e da experiência.

Relativamente ao presente caso da maravilhosa borboleta da foto acima, aconselho e agradeço que os leitores deste blog consultem a informação que consta do primeiro comentário. Penso não ser necessário transcrevê-lo, não me permito o luxo de não aceitar comentários. Nem quero, nem concordo. O mérito dos blogs é a oportunidade de debate que se abre imediatamente a seguir à colocação à consulta pública de cada "post".

Muito obrigado 3za, gosto/amos todos cá por casa muito de si.

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asn

2006/06/14

Quando os Sindicatos convocam greves só para mostrar que têm força negocial

Não concordo e acho inadmissível aquilo que os Sindicatos dos Professores (do Ensino Público) estão a fazer!
Convocar uma greve nacional, inopinadamente, em pleno processo de conversações com a entidade da tutela, a Ministra da Educação, com o fim declarado (ouvi hoje na rádio esta afirmação desconcertante, da boca de um dirigente sindical) de mostrar que os Sindicatos dos Professores têm força suficiente para fazer vingar a sua opinião, ou seja, para impor os seus próprios pontos de vista no articulado do futuro próximo Estatuto da Carreira Docente.
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Logo pela manhã, 8 e pouco, começa a tocar o telemóvel lá em casa. A Z.... atende. Do outro lado, ouve-se a vozita do meu neto, muito bruá de crianças em fundo, "avó não tenho aulas, há greve dos professores, tens que me vir buscar à escola".
Lá fomos, por acaso até nos fica em caminho, levámos a criança connosco que os pais trabalham longe. Vai ter de ficar com a avó todo o dia, ainda que ela tenha que trabalhar no desempenho da sua profissão. (Alguém se incomodou, Governo inclusivé, que lhe tivessem defraudado todas as suas expectativas, alterando todos os "direitos adquiridos" ao longo duma carreira contributiva para a Segurança Social de mais de 40 anos? ... não é funcionária pública?!...).
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Admito perfeitamente que o projecto apresentado pela Ministra da Educação tem muitas lacunas e, até, algumas injustiças! Mas não posso pactuar com esta atitude dos Sindicatos!
Véspera de feriado, dia a seguir a outro feriado (em Lisboa), fim-de-semana prolongadíssimo à vista (para os que, de certeza, vão faltar na próxima Sexta-feira). Pode-se lá aceitar uma escolha de marcação de greve nacional duma classe sócio-profissional como a dos professores, numa oportunidade como esta, descurando dos interesses dos alunos e dos pais e encarregados de educação?
Vai-se para uma Greve deste jaez numa altura em que nem sequer um projecto alternativo e credível foi apresentado pela FENPROF e outros sindicatos para discussão séria, honesta e patriótica?
Nada me move contra os Professores, pelo contrário, sei muito bem o que é ser professor, trabalhar sem condições nem orientações de fundo, mas não posso concordar com estes métodos de "terra queimada".
Apelo, sei que este meu apelo nem sequer vai ser lido pela generalidade dos professores, mas apelo, como cidadão, pai e avô, para que os sócios dos Sindicatos não contribuam para que estes, as suas super-estruturas e os seus quadros carreiristas, vivam à custa da exploração das suas emoções, expectativas e dos sentimentos dos pais e encarregados de educação dos alunos das Escolas Públicas.
Apelo também à Ministra da Educação para que informe convenientemente a opinião pública do que está em causa efectivamente, que anda por aqui uma grande confusão e desinformação. Também não concordo com a política governamental do avançar com propostas idealistas/líricas para depois acabar por ceder, quantas vezes em toda a linha, particularmente quando se trata do funcionalismo público.
Portugal não é nem pode ser só a máquina trituradora do funcionalismo do Estado!
Os restantes portugueses, os que não têm capacidade reivindicativa, quem olha por eles?
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PS: Fui militante do PS durante mais de 20 anos. Defendo uma sociedade social e solidariamente justa! Estou na disposição de lutar contra tudo o que sejam centralismos (alguns ditos democráticos!...), contra a manutenção de estruturas sociais que alimentem os carreiristas/oportunistas, contra a eternização de "figuras" mediáticas em lugares públicos de decisão, mesmo que só de representação.
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asn

Estranha forma de comemorar o resultado dum jogo de Futebol

Estamos em Leiria, Portugal. A selecção de futebol do Brasil acabava de ganhar o jogo inaugural da sua participação na Fase Final do Campeonato do Mundo de Futebol, na Alemanha. Resultado de 1 a zero contra a Croácia, que deu muito boa conta de si. Os Brasileiros não ganharam para o susto.
Vi na Televisão a primeira parte, enquanto jantava.
Vim trabalhar, para o meu escritório, que tinha uns assuntos profissionais urgentes a tratar.
Passados poucos minutos depois de terminado o jogo, começaram a passar aqui pelo Largo da Sé, muitos carros a buzinar insistentemente, bandeiras verde-amarelas e algumas verde-rubras a adejar ao vento, a gritaria de entusiasmo do costume nestas circunstâncias, chovia, não muito mas o suficiente para molhar o piso extremamente escorregadio deste Largo, um dos carros mais atrasados da caravana derrapa e eis o resultado. Chamou-se a polícia, o 112 para levar dois feridos ao hospital, dois passantes, não me pareciam com gravidade mas nestas coisas nunca se sabe, de seguida vem o reboque. Em suma, um pandemónio e lá se foi o meu serão já que tive que acompanhar os acontecimentos de perto dado que o carro partiu a porta do prédio da minha família.
Uma chatice! O pior é que parece que há problemas com o seguro do carro...
Vamos a ver no que dá toda esta embrulhada.
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asn

2006/06/12

ó meu rico SANTO ANTÓNIO


SANTO ANTÓNIO

Ó meu rico Santo António
Em minha casa és senhor
Até te fiz um altar
Para nele eu te pôr.

E como és casamenteiro
Cinco retratos lá estão
Do meu casório, dos meus pais,
Dos meus filhos e irmão.

E meu rico Santo António
És meu santo preferido
Com teu nome e carequinha
Fazes lembrar meu marido.

Por isso, ó meu Santo António
Hoje mesmo o vais ajudar
Dá-lhe saúde, alegria,
Inspiração p´ra “blogar”.


z....

Trabalho infantil em Portugal?


Infame

Ouvi hoje na Rádio que há crianças a trabalhar manualmente em Portugal a coser componentes para sapatos vendidos pela Zara.
Concorrência desleal para além da falta de cumprimento dos mais elementares princípios da Lei do trabalho vigente em Portugal!
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- In "Correio da Manhã": Há 56 mil menores a trabalhar em Portugal. O número resulta de um inquérito escolar realizado pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Consentimento social, exploração sexual, uso de crianças no tráfico de droga ou armas e o desfasamento entre algumas medidas legislativas e a sua aplicação, são as principais dificuldades que este organismo enfrenta no combate à exploração dos menores.

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asn

2006/06/10

DIA de PORTUGAL, de CAMÕES e das COMUNIDADES PORTUGUESAS

Dia 10 de Junho.
Comemora-se hoje o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Foi num dia 10 de Junho, mais propriamente no dia 10 de Junho de 1580, que morreu o maior poeta português de sempre - Camões.
O seu nascimento terá ocorrido provavelmente em 1524 ou 1525 e foi o primeiro filho de Simão Vaz de Camões. Provavelmente terá estudado em Coimbra, não se pondo, no entanto, de parte, a hipótese de os seus estudos terem sido orientados pelo seu tio D. Bento de Camões, prior do Convento de Santa Cruz. Mais tarde Camões iria viver para Lisboa, para a corte de D. João III. Tendo-se envolvido em intrigas várias foi desterrado para o Alentejo. Mais tarde foi transferido para Ceuta. Foi aí que numa luta perdeu o olho direito. Regressado a Lisboa, pobre e sem amigos, ter-se-á envolvido numa luta com Gonçalo Borges, moço da casa real, tendo-o ferido gravemente. Isto deu-se num dia da procissão do Corpo de Deus, em 16 de Junho de 1552. Camões foi preso e só nove meses depois libertado pois Gonçalo Borges decidira perdoar-lhe. Camões embarca então para Goa na armada de Fernão Alvares Cabral. É durante esta viagem que Camões recolhe, provavelmente, as informações marítimas que lhe irão permitir escrever certas cenas de "Os Lusíadas". A maior parte desta obra foi escrita durante os 17 anos que Camões viveu na Ásia.
Conta a história que, tendo sofrido um naufrágio, Camões terá salvo o manuscrito de "Os Lusíadas" nadando só com um braço e mantendo a sua obra fora de água com o outro braço erguido. Terá sido neste naufrágio que morreu um dos seus grandes amores - Dinamene. Foi em sua homenagem que Camões escreveu um dos mais belos sonetos que no mundo existem:
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Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na Terra, sempre triste.
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Se lá no assento Etéreo onde subiste
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
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E se vires que pode merecer-te
Alguma coisa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
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Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te
Quão cedo de meus olhos te levou.
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Em 1567 Camões volta a Portugal começando, então, a envidar todos os esforços para publicar "Os Lusíadas". Finalmente, em 1571, é-lhe concedida licença régia, por D. Sebastião (a quem Camões dedica a obra), para a sua impressão e em 1572 é publicado. Foi, também, concedida a Camões uma pensão de 15.000 réis anuais, valor muito exíguo, mesmo para a época.
Camões morre pobremente, apenas acompanhado pela dedicação de um seu serviçal.
A obra de Camões foi bem mais feliz que o autor; venceu os séculos e é conhecida muito além fronteiras.
"Os Lusíadas levam a todos uma mensagem de esperança, na exaltação do que há de mais glorioso na história de um povo - a universalidade da sua cultura." (Domingos Mascarenhas in "Grandes Vidas Grandes Obras - biografias famosas", Selecções do Reader´s Digest, 1974.
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zamala

2006/06/09

Como chegar a um consenso sobre o Estatuto da Carreira Docente?

Acabei de colocar um comentário no blog ... acerca da questão da proposta de novo estatuto dos professores. O caso é que até tenho vários professores na família e, portanto, este assunto também me afecta psicologicamente.
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http://arteagostinho.blogs.sapo.pt/130354.html
- Carta Aberta à Sra. Ministra da Educação
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Nas minhas deambulações pela internet, particularmente pelo mundo dos blogues, também porque este é um dos que tenho como "recomendados", aqui estou eu, professor que fui nos anos 60, ensino secundário. Não há dúvida que os anos passam e as circunstâncias da vida estão em constante mutação. Naquele tempo não havia problemas deste género, que implicassem tantos itens a discutir, tantas opiniões divergentes, tanta concertação a concertar. Eram outros tempos, sem dúvida. Nem melhores nem piores, eram os tempos daquele tempo.
A actual Snra. Ministra da Educação tem, em mãos, um problema de difícil conciliação. As opiniões são muitas, os professores estão muito mais bem informados, são muito mais contestários. E o caso é que até são capazes de justificar as razões das suas contestações.
A confusão reinante parece-me ser muita. Há algum projecto alternativo, concreto? Que opiniões é que deverão prevalecer? Como chegar a um consenso? Como?
Discute-se em círculo indefinidamente?
Impõe-se com a força dos argumentos dum Governo maioritário??!
António Nunes
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asn

Vogar na onda dos Blogues (blogs)

Inicio, nesta data, a minha participação no Mensário acima, abordando temas relativos à Internet, aos Livros e aos Blogues. Uma interdependência indissolúvel.

"DISPERSAMENTE" - Nota 1.n
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Vogar na onda dos blogues (blogs)
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Para se exercer, duma forma profissional, a actividade de Jornalista, é suposto que se detenha a correspondente carteira profissional, a qual determinará a necessária cobertura deontológica. O estatuto de jornalista credenciado há-de conferir ao seu portador determinados direitos, deveres e privilégios, quando em serviço.
Entretanto, com o incremento do uso da Internet, concretamente, do uso e abuso dos blogues, começam a surgir verdadeiras empresas editoras de informação, algumas organizadas, outras
sob a forma de iniciativas individuais. Sem regras legalmente bem definidas. É verdade que muitos desses blogues estão a apresentar-se com uma qualidade excepcional, seja no seu conteúdo seja na sua concepção gráfica.
De qualquer modo, penso que teremos que, com urgência, reformular a “carteira” de jornalista, enquanto forma de integrar esta actividade de inegável interesse público e social. A Liberdade desregrada da Internet actual não deverá ser objecto de legislação apropriada? Parece-me bem que todos concordarão que algo terá que ser feito, lesta e concretamente, ao ritmo da incrível e incontornável velocidade da evolução da tecnologia das comunicações. Não é admissível a permissividade a que se assiste actualmente sem que o poder político e legislativo consiga, atempadamente, adaptar-se a esta escorregadia realidade dos nossos dias.
Quer-me parecer que estamos a começar a ser confrontados com informação desmesurada - alguma completamente à margem de qualquer norma geralmente aceite - muita que, com toda a certeza, ficará irremediavelmente votada ao esquecimento e à indiferença dos utilizadores da Internet e de outros meios audiovisuais. Quantas vezes, muito simplesmente porque os seus autores não são pessoas mediáticas, reconhecidas imediatamente pelo seu nome e pela imagem que a rádio e a televisão (particularmente esta última) têm vindo a passar para a opinião pública.
Durante muito tempo tentei resistir ao facilitismo da edição digital em blog (blogue).
Actualmente estou rendido a esta forma de comunicar. O Blog está-se a revelar uma forma extremamente fácil de utilizar e ao alcance de qualquer pessoa minimamente interessada e que pretenda tornar pública a sua opinião ou expor qualquer tema, por mais diversificado que ele seja. E tem uma vantagem adicional, que é dispor, em simultâneo, de três vias fundamentais para a transmissão de mensagens: texto, áudio e vídeo.
Como combater esta tendência – de qualquer modo inevitável - para o recurso à comunicação via internet, em detrimento daquela que é veiculada usando o suporte de papel?
Eu sou dos que ainda se emocionam com um jornal ou um livro em papel, pelo privilégio de, para além de os ler, os poder sentir, cheirar, tocar, o que não acontece com a informação digital, virtual, milhões de bits em circulação, representados por sinais electromagnéticos opostos, invisíveis, que se combinam exponencialmente e que tendem a reduzir o Homem a uma coisa consumidora de dados, vídeo e áudio.
Está-me a acontecer uma coisa impensável há uns anos atrás. Dou comigo a escrever duma forma corrida, cada vez mais fácil - não obrigatoriamente de qualidade elevada -, ao sabor da inspiração das coisas mais inverosímeis, muitas vezes, corriqueiras, à primeira vista. A usar a fotografia duma forma indiscriminada, armazenando milhões e milhões de bits, que a era digital, que vivemos, combina até ao infinito e transforma nos textos, nas imagens e nos sons mais elaborados que imaginar se possam. Diria mesmo, até ao limite do inimaginável.
Para onde caminhamos? Qual vai ser o Futuro da Humanidade em termos de produção de informação e dos critérios para o seu uso?
Que vais ser de nós? Liberdade total? Informação sem regras?
Pessoalmente, tenho feito um enorme esforço no sentido de acompanhar, o mais por dentro possível, toda a evolução que resultou no estado actual das novas tecnologias da informação. Estará a ser o suficiente?
Apesar de todas estas interrogações, ou talvez por isso mesmo, proponho-me iniciar um recanto neste novel "Correio de Leiria" que, pretensamente, irá ser uma consequência do meu entusiasmo pelo mundo dos blogues, quer como autor/editor quer como leitor.
Tem que valer a pena!...
António A S Nunes
nunes.geral@Gmail.com
(Dê-me nota do seu blog ou o dos seus amigos)
O meu blog, actual estação de partida e chegada?
http://dispersamente.blogspot.com/
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asn

ESCOLA BRANCA - Um LIVRO MÁGICO



Foi ontem, dia 8 de Junho de 2006, lançado no Auditório 2 da Escola Superior de Educação de Leiria, o livro "À aventura com o João e a Joana".
Este livrinho foi o resultado de um trabalho conjunto dos alunos e professores de todas as turmas da Escola Branca, EB1 - Leiria.
Uma ternura.
Continuem.
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asn

2006/06/07

ASSINEMO-LA

Habituei-me a ler e a ouvir o Prof. Carlos André, como um aluno atento e aplicado ouve o seu professor, de reconhecido mérito, na Universidade.
Por isso nada me espantou o conteúdo do seu último artigo no "Região de Leiria", da semana passada, sob o título "Em nome do futuro: as Línguas Clássicas e nós".
Não o vou transcrever, na totalidade, aqui neste modesto blogue mas, na minha opinião e na de outras pessoas com quem tenho falado sobre o assunto, seria interessante que a Direcção do RL pudesse disponibilizar, via site do Jornal, o texto integral para ficar acessível mesmo aos que não tiveram ocasião de comprar o exemplar do RL em causa. Eu assino-o, há já muitos anos, desde os tempos em que só havia em Leiria, "A Região de Leiria".
Só me vou permitir referenciar o suficiente para se perceber o alcance da ideia do Prof. Carlos André:
"...A língua portuguesa não existiria, da forma como a conhecemos. E essa mesma língua, que é a semente e o cimento da identidade nacional, foi da latina que nasceu, caldeada de muitos outros elementos, muitos deles gregos, e em ambas essas línguas busca permanentemente a sua renovação.
De tudo isso parece esquecer-se a modernidade, apostada em apagar raízes e em fazer tábua rasa do passado. Culpa da ignorância, é verdade, mas também de governos sucessivos que, acastelados nas trincheiras dos valores orçamentais, têm vindo a alimentar o desprezo pela cultura das raízes.
..."
Prosseguindo e apelando:
"Porque é necessário gritar contra o esquecimento, porque é imperioso abanar consciências, porque é preciso sacudir apatias, nomeadamente dos governos, foi aberta à assinatura pública uma petição on line, para travar esse caminho, enquanto é tempo. Eis o endereço:
Assinemo-la. Em nome da memória. Mas sobretudo, em nome do futuro."
Por mim não hesito um momento e que as muitas assinaturas que irão subscrever aquela petição sejam suficientes para se reflectir madura e seriamente no caminho que se deve seguir.
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asn

2006/06/06

PONTE D. LUÍS - Imagem, Poema, Recordações

Caro LUÍS CUNHA (Grupo Yahoo "amantesdaleitura")

Enviei-lhe, agora mesmo, um e-mail em que lhe propunha que me autorizasses a publicação da fotografia da Ponte D. Luís/Douro/Porto-Gaia/Portugal e o poema que a acompanhava. Não fiquei com cópia. Pode mandar-me uma cópia desse e-mail? Na falta de resposta, vou permitir-me fazer aquela transcrição no meu blog: http://dispersamente.blogspot.com
As sensações, emoções e sentimentos, exaltados ao extremo, que me assaltaram após a leitura do poema e da visão daquela ponte, deixaram-me completamente aturdido. Posso acrescentar - penso que pela primeira vez digo isto em público - que um dia (podia ter sido fatídico para mim...pelo menos), 16/17 anos, vivia eu momentos de grande depressão, era estudante, não tinha dinheiro(*), vivia sozinho e longe da família (imaginem aquela época, viagens à boleia, demoradas e infernais, estradas estreitas, orladas por árvores identificadas com uma risca pintada a branco no tronco e semeadas de curvas diabólicas e mortíferas, ligação Viseu-Porto passando por S. Pedro do Sul, Albergaria-a-Velha, ao longo do Rio Vouga, S. João da Madeira, etc ), foi por um rebate in-extremis que resisti àquela tentação mórbida, solução definitiva, visionada momentaneamente, daquela ponte abaixo. Atravessava diariamente, a pé, a ponte D. Luís, entre um quarto arrendado em Gaia e a Rua de Entreparedes, à Batalha, Instituto Comercial do Porto (depois ISCAP, agora?).
Lembra-se do "Duque da Ribeira"? Era assim por que ele era conhecido, não era? Aquele velho barqueiro que tantos corpos retirou já sem vida das águas do Douro e muitas outras, também, resgatou das ânsias da morte por afogamento.
Passaram-se, entretanto, 43 anos. Acabei o curso, sou casado, tenho dois filhos e dois netos e vivo em harmonia comigo mesmo e em família. Em Leiria.
Um abraço.
António
(*) Tenho que expressar aqui, agora, o meu reconhecimento para toda a vida, à "Fundação Calouste Gulbenkian", da qual passei a receber, a partir do 2º ano do meu curso, uma Bolsa de estudos (tive média final do 1º ano justificativa). A primeira minha extravagância com o dinheiro da primeira mesada dessa bolsa: comprei uma camisa "Regojo Splendesto" numa loja na Batalha, uma camisa de "fazer inveja" e de que estava necessitado. Que tempos aqueles!...
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Caro Luís Cunha:
Fatalmente teria que acontecer. Redescobri-o através do seu blog "BUFAGATO"
Espero que tenha lido o comentário que lhe deixei e/ou tenha recebido um e-mail, com outro texto, mas complementar a este, que está agora e aqui, publicado.
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Poema da minha autoria, publicado na edição de hoje, 2006-05-28, no Jornal de Notícias, na secção do Leitor, P. 29, com foto da ponte e do metropolitano.


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(A Rainha do Douro)
D. Luís a Ponte

De ti morreram-me saudades
Estás bela, remoçada na maquilhagem
Novo curso, te destinaram
Deixas de ser ponto de passagem
Dos veículos que te cruzaram
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Apenas peões e metro ligam as margens
Tens rosto prazenteiro leve na aragem
Do batom soalheiro a cobrir a ramagem
És o Porto inteiro na hora das coragens
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Velhos como os séculos, são os trapos
Porque remoçada, és mesmo linda
Pois percorrem-te a pé ainda
Na motivação citadina dos factos
.
E com desvelo te veneram
Acariciam o ferro de teu arco
Debruçados, o Douro avistam
Na travessia de cada barco
.
És do Douro a rainha
Ponte sublime e cuidada
Os tripeiros chamam-te sua
Quando há festa na rua
Nos festejos és folgada
Nessa festa também minha

© Luís Monteiro da Cunha
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asn

2006/06/05

SEMPRE ACTUAL - AMBIENTE


Estejamos a comemorar o Dia Mundial do Ambiente ou em qualquer outro dos 365/6 dias do ano - de qualquer ano - a luta por um Ambiente saudável é uma luta para toda a Vida!
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(Foi através do nosso comum amigo Zé Oliveira - permitam-me que assim os considere já que só nos conhecemos virtualmente; mas já deu para perceber que conseguimos uma sintonia perfeita - que se iniciou esta colaboração desinteressada neste disperso, às vezes algo dispersivo, "dispersamente", com muita alegria da minha parte e, espero, dos potenciais leitores deste blogue. Assim sendo, penso que é de toda a justiça realçar os aspectos biográficos do F´Santos, que a seguir se transcrevem:):
F´Santos, aliás António Ferreira dos Santos, nasceu em Cucujães (Oliveira de Azeméis) em 1948. Licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, publicou os seus primeiros cartoons em A Voz Portucalense quando tinha 20 anos, após o que se seguiu uma vasta lista de jornais: O Regional de S. João da Madeira, A Razão, o Público, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Jornal das Beiras, O Jogo, Fiel Inimigo, Trevim, O Comércio A Peneira (Galiza).
O Instituto Nacional do Ambiente publicou dois conjuntos de gravuras de sua autoria: Mupivisões e Urbanovisões. São dois trabalhos interessantes onde a sua formação académica consolidada na prática profissional se conciliam excelentemente com a sua condição de humorista gráfico.
Publicou há anos o livro Dedo na F'rida e está a preparar outro, tendo também feito sucesso os seus postais ilustrados Os Mijões.
Já foi galardoado com vários prémios: em 1989 no Salão Nacional de Caricatura, em 1996 com o Prémio Nacional BD de Imprensa, em 1998 em Tenerife (Espanha).
Tem um vasto conjunto de participações em Salões: Irão, Croácia, Rússia, Eslováquia, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Turquia, Japão, etc.
Ultimamente, é o mais regular colaborador do Buraco da Fechadura.
// posted by Zé Oliveira @ 5/30/2006 10:51:00 PM

Os Livros e os Blogues

In "mundopessoa"
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"Como seria o blogue do O'Neill?
A quarta edição de Livros em Desassossego marcada para 29 de Junho às 21h30 tem por título Blogues e livros: cúmplices ou rivais?
Na discussão participam
. Pedro Mexia, blogger, poeta e cronista (que já publicou um livro – Fora do Mundo - em que reúne textos que nasceram em blogues que manteve);
. Eduardo Prado Coelho, professor universitário, cronista e crítico literário (que diz não ler blogues) e
. Fernanda Câncio, blogger e jornalista (que não se vê a publicar em livro aquilo que escreve no blogue). O editor de serviço será Vasco Santos, da Fenda. Maria Antónia Oliveira faz a pré-apresentação da biografia de Alexandre O’Neill e tenta encontrar resposta para a dúvida sobre se, caso fosse vivo, o poeta d’A Feira Cabisbaixa teria um blogue. A moderação estará a cargo de Carlos Vaz Marques."

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local: Rua Coelho da Rocha, 16-18 Campo de Ourique 1250-088 Lisboa
Correio Geral cfp@casafernandopessoa.com

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asn

O GATO e os "Sinais" na TSF

"O Gato
Na estante larga da sala de leitura da casa de Branco Rodrigues, amigo de Agostinho da Silva: uma fotografia de Agostinho com um gato ao colo. Branco Rodrigues toma a moldura nas mãos e retira a fotografia. Lê a dedicatória. É uma dedicatória do gato, é o gato que assina, é o gato que transmite a mensagem afectuosa. O gato é o heterónimo de Agostinho. Um dos seus heterónimos vadios
."
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- Graças ao meu amigo Carlos Ponte descobri esta maravilha: Uma dedicatória de um gato, um heterónimo de Agostinho da Silva.
Sabe-se do quanto este eterno filósofo, pensador, era capaz de se entender com os gatos...
Siga-se o link TSF e escolha-se Snais e gatos (13 de Fevereiro de 2006 - coincidências: faço anos nesta data; gosto muito de gatos).
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asn

DUO OURO NEGRO - O Mito vai continuar...

Morreu o Raul, o sobrevivente do inolvidável "Duo Ouro Negro", que começou por ser um trio, se bem se lembram, os mais antigos da geração de 60.

A capa e contacapa de um dos discos de vinil cá de casa (anos 70, princípios de 80) do "Duo Ouro Negro" com o Raul Indipwo e Milo MacMahon.
Adeus, Raul Indipwo.

As tuas canções, a solo ou em duo com o Milo, continuarão a ser ouvidas com o sentimento de sempre...
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asn

GERAÇÃO RASCA ?!

COLOQUEI, HOJE, NO BLOG RECENTEMENTE DESCOBERTO POR MIM, "Geração Rasca", O SEGUINTE COMENTÁRIO:
» a propósito de uma nota sobre os "Rolling Stones"
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asn said...
Caros amigos da geração dos meus filhos, a dita "geração rasca".
Não concordo, de modo algum, que se considerem integrando uma geração a que se vem apelidando de rasca. A cultura de que vêm demonstrando ser detentores, atingiu já níveis muito aceitáveis. Só vos faltará, talvez, uma atitude: tomar conta do poder, correr com os "velhinhos" do Parlamento e injectar sangue novo e racionalmente entusiasta no Governo desta Nação.Eu, como sou da geração 60, considero-me como fazendo parte daquela que é, indubitavelmente, a "geração sandwich".
A propósito de música, lembram-se do "Duo Ouro Negro"? Hoje morreu o último representante deste conjunto musical, que marcou a minha geração, falando-nos de África, através da combinação de estilos e tradições musicais baseadas muitas nos ritos tradicionais africanos.
Adeus, Raul Indipwo.
António Nunes
PS.:Coloquei um link para este blog (excelente e muito representativo e actuante) no "dispersamente.blogspot.com")
05 Junho, 2006
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asn

2006/06/04

A TELEVISÃO e a INTERNET

(A não perder?)
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"Este livro será apresentado por:
- José Manuel Paquete de Oliveira, provedor da RTP
- Tânia Morais Soares, investigadora do ISCTE e do Centro de Investigação Media e Democracia (CIMED)
- Maria Emília Brederode Santos,directora da revista Noesis
No dia 6 de Junho, às 18h 30, na Feira do Livro, em Lisboa.
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O livro “Ecrãs em mudança” reúne contribuições sobre as relações da televisão e da internet com os seus públicos, sobretudo os jovens. Dá também relevo ao provedor de televisão recentemente instituído pela RTP. A interacção entre os públicos e tais tecnologias faz-se, sobretudo, a partir dos ecrãs, face aos quais nos entregamos, quotidianamente, mais ou menos tempo, na nossa actividade profissional e de lazer. Tais ecrãs estão em mudança pois, quer uns quer outros, sofrem transformações constantes nos conteúdos, nos dispositivos, nos públicos, nas tecnologias que os fazem estar presentes nas sociedades modernas. Este livro dá uma contribuição para entender melhor as relações entre os ecrãs e os públicos, facto maior das sociedades contemporâneas. Textos de Jacques Piette/Universidade de Sherbrooke, Dominique Pasquier/École des Hautes Études en Sciences Sociales, Jacques Gonnet/Université de Paris III, Eduardo Marçal Grilo/Fundação Calouste Gulbenkian, Serge Tisseron/Université paris VII, Geneviève Guicheney/France Télévisions.
Abrantes, José Carlos, (Organização),
Ecrãs em mudança,
Livros Horizonte/CIMJ, Lisboa, 2006
Tradução dos textos de francês e de inglês: António Melo e Vera Futscher. www.josecarlosabrantes.net"
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asn

GOVERNAR PORTUGAL, TRAPÉZIO SEM REDE


Quem se der ao trabalho de ler o Diário da República, pode constatar que as medidas, umas já objecto de legislação, outras só no campo da intenção, que o actual Governo de Portugal tem vindo a propalar aos sete ventos são muitas (aliás muitíssimas...) e variadas. No entanto, resutados práticos de curto prazo não se vêm nem se vislumbram ao fundo do túnel.
A médio e longo prazo, sinceramente, também não penso que se esteja no rumo correcto, por uma razão básica e fundamental. Está-se a partir do princípio dogmático que funcionário público, aquele que vive das rendas do Património do Estado (que, em teoria, deveríamos ser todos nós, Portugueses), tem direito a mais de 10 anos para se adaptar à grave crise orçamental e à má situação económica e financeira das empresas em geral. Veja-se a questão do acesso à reforma, das pensões chorudas que se continuam a distribuir como se o Fundo Social (digamos assim) fosse constituído por vários sacos com diferentes destinatários conforme a categoria da classe como cidadão de cada um de nós: de 1ª, de 2ª, de 3ª, de 4ª e assim por diante. Não pode ser! Se há que exigir sacrifícios para se recuperar este País do pântano em que está a caír, se há que se cortar na despesa pública, não se olhe sempre para os mesmos, ou seja, para os portugueses que não têm qualquer capacidade reivindicativa, os trabalhadores das empresas privadas, a maioria dos quais nem aumentos anuais têm há já varios anos e a quem se lhes tirou, dum momento para o outro, sem discussão, muitos das regalias sociais a que já tinham direito. E que dizer das pequenas e médias empresas, que nem sei como é que a maior parte delas ainda têm as portas (entre) abertas?
Será mesmo necessária uma revisão urgente da Constituição da República?
Ou não será, antes de mais, necessário e urgente, haver alguém neste País, com autoridade moral para conseguir convencer os Portugueses com vista ao estabelecimento de um Pacto de Salvação Nacional?

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asn

2006/06/03

A NINHADA VOLTOU A CASA...

Há dias falei-lhes duma ninhada de gatos que apareceu aqui mesmo ao lado de casa.
Na terça-feira passada, para nosso desapontamento, deixámo de os ver. Sem qualquer explicação plausível, desapareceram sem deixar rasto. O que se terá passado? Ficámos na expectativa mas a verdade é que a gata, a que já tínhamos dado o nome de "cinzenta", e os gatitos da sua ninhada (4 que foram os que tínhamos inventariado) deixaram de ser vistos e não tocavam na comida que a Zaida lhes deixava à disposição.
Inesperadamente...apareceram hoje, da parte da tarde. Cheios de fome...
Ei-los, fotografados, o melhor que me foi possível, através do vidro duma janela cá de casa, a saciarem-se com comida que lhes foi proporconada logo que deram sinais de vida.


A "Cinzenta", mãe da ninhada, deixou os filhotes a comerem à vontade e foi à procura de restos de comida que pudessem servir-lhe. Entretanto, também teve acesso a comida embalada, própria para gatos. Foi um "fartote". Não restam dúvidas que a família vinha toda esfomeada. Por onde terão andado?

Cá voltamos ao dilema. O que vai ser destes animais se não formos nós a dar-lhes o devido apoio logístico e a alimentá-los?

Temos que lhes arranjar donos. São muito bonitos mas ainda estão bastante fugidios, assustados, concerteza.

Entretanto, cá dentro de casa, o "Rapazito" não se cansa de observar atentamente as movimentações da gatita, atenta a todos os movimentos e ruídos à sua volta. Tem aspecto de ser animal habituado a ser doméstico. Mas sabe-se lá...


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asn

FEIRA DO LIVRO LEIRIA - SEXTA


Na Sexta-Feira, dia 3 de Junho de 2006, nos preparativos de uma sessão de autógrafos na Feira do Livro de Leiria, na Praça Rodrigues Lobo:
Da esquerda para a direita: José Gil (1), Ambrósio Ferreira (2), Jorge Vicente (3) (de costas) e Zaida Nunes (4).
(1) Co-autor com Jorge Vicente e Constantino Alves do livro "25 Poemas", "A Bica".
É professor Universitário e intervém em Tertúlias poéticas na Internet, designadamente no
http://dialogosdogil.blogspot.com e outros;
(3) Autor do livro recente, "Padre Lacerda - O Reitor dos Milagres", Ed. da Folheto - Leiria;
(4) Zaida Paiva Nunes, autora do livro XIII da col. 25 Poemas, Ed. Folheto - 2005, "Pedaços de Mim" e co-autora com António Nunes,(ambos membros fundadores do ELOS CLUBE DE LEIRIA), de "José Teles de Almeida Paiva - Uma Vida, Uma Época, Uma Cidade".

No decorrer dum serão de Poesia, no palco amovível na Praça Rodrigues Lobo, em Leiria, com os poetas Jorge Vicente, Constantino Alves, representante do Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Leiria, José Gil e José Félix.

De lamentar que, tendo Leiria, comprovados talentos literários, nenhum autor deste Concelho tenha sido convidado para participar nesta iniciativa cultural/literária promovida pela própria Câmara Municipal.

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Na mesa da Livraria "Boa Leitura" encontrava-se o conceituado escritor e homem da cultura, um dos fundadores do novel "ELOS CLUBE DE LEIRIA", integrante do Movimento Elista Internacional, um dos principais dinamizadores da CARTES -Cortes, LUIS VIEIRA DA MOTA.
Mais se pode consultar sobre o seu trabalho literário no post colocado em http://viveremeiria.blogspot.com/ link

http://viveremleiria.blogspot.com/2006/05/tripea-livro-de-vieira-da-mota.html

Afinal de contas...


Mas porque será que só se fala dos funcionários públicos?
Alguém se tem manifestado a favor dos "direitos adquiridos", que já foram - sem apelo nem agravo e sem delongas - retirados aos outros portugueses, que ainda são a maioria, silenciosa, que o patrão não é o Estado?
Afinal de contas, quem paga para manter o Estado a gastar em privilégios e mordomias?
Somos todos nós, os portugueses contribuintes.
Ou quem será?

PS.: O F´Santos teve a amabilidade, como o tem vindo a fazer há já vários meses, de enviar este cartoon. Receio bem que a sua intenção não terá sido propriamente coincidente com o meu comentário.
Que os leitores fiquem cientes de que a responsabilidade deste comentário lateral é do autor deste blogue.
Ao F´Santos que me perdoe se assim acontecer. Será uma grande ingratidão da mnha parte, tenho que o reconhecer.
Se bem que eu esteja relativamente à vontade, porque julgo conhecer o bastante da personalidade do F´Santos, mesmo enqanto cartoonista, para aceitar esta eventual divegência de opiniões. Aliás, este tema dava "pano para muitas mangas"...



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asn