2021/05/28

Diário do meu jardim/quintal: 28-05-2021 (Açucenas, Solanun Rantonnetti)

Tenho um blogue dedicado ao meu jardim nos Lourais - Barreira - Leiria (https://diariodumjardim.blogspot.com/). 

No entanto, nos últimos tempos, tenho-me andado a sentir um pouco cansado de tantas redes sociais, blogues, e demais informação digital a Web.

Por isso tenho este verbete no meu blogue auxiliar de memória. E aqui tenho publicado notas complementares a esse meu outro blogue.

Hoje, quero mostrar uma açucena na companhia da Solanun (flores sedosas de cor azul) tal como estavam ontem e hoje: o sol a fazer o seu trabalho num amplexo com a Terra e as suas evoluções de translação em sua volta.





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2021/05/21

Aquilino Ribeiro: a questão da fotografia da criação da revista SEARA NOVA

Via Hermínio Nunes (em grupo FB "Redescobrindo Aquilino Ribeiro"  21-05-2021"A Batalha Sem Fim" que é prefaciada em Tui na primavera de 1932, junta memórias das várias passagens de Aquilino Ribeiro pelo Coimbrão. Os acontecimentos que narra, respeitantes á loucura que levou as gentes da praia a desmontarem uma duna na Cova da Serpe, é real e ocorreu em 1907, pouco antes do seu primeiro exílio (1908-1914). "A Batalha Sem Fim" é publicado no contexto do 2º exílio, 1927-1930) e trata-se de uma obra de fractura, uma obra de referência obrigatória, inédita, o primeiro grande romance do nosso Neo-realismo, porque foi Aquilino Ribeiro o "inventor" do Neo-realismo em Portugal, é preciso ter a coragem de o afirmar. A permanência de Aquilino Ribeiro em Tui, na Galiza, a dois passos do local de exílio do sogro, no princípio da década de 30, é paradigmático da inércia e das misérias da oposição republicana no exílio que o capitão José Sarmento Pimentel tão bem narra nas suas memórias, desiludido, após vir do outro lado do mundo para a revolução republicana que iria derrubar Salazar e afinal deparou em Espanha com os republicanos divididos em três facções que se odiavam. No tocante ao padre Bio, ou Biu, que a determinado momento foi retirado da foto do grupo do Coimbrão, ainda há pouco foram pedidas explicações ao Museu do Aljube por ter publicado a foto deturpada, sem o clérigo.

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