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2014/01/23
2011/07/23
Agora que me lembro
canon pc 1560; vel.obt.: 9,31; df: 311 mm; f/5; iso 125
(clic para ampliar)
Há FOGO na Sra. do Monte!
Nesse terrível Agosto de 2005
O fogo bravo, lavrava
Nesse terrível Agosto de 2005
O fogo bravo, lavrava
À varanda, deste lado
Incandescente, bramava
Incandescente, bramava
O malvado
A rir das angústias
Do Povo,
Do Povo,
Cansado,
Arrasado...
E rugia
Qual rufia
A paisagem,
De verde e fantasia
Em fumo e cinzas
Jazia,
Em fumo e cinzas
Jazia,
Vazia...
Queria voltar a Olhar
E ver, do lado de cá, da Barreira
Aquele Céu e aquela Terra
A sorrir daquela forma altaneira
Que tanto me faziam sonhar
E amar
A Natureza, a Vida, Deus!
Até outro Tempo, Sra. do Monte!
Que seja p´ra melhor
P´ra pior já basta assim...
António S. Nunes
Março de 2006
Queria voltar a Olhar
E ver, do lado de cá, da Barreira
Aquele Céu e aquela Terra
A sorrir daquela forma altaneira
Que tanto me faziam sonhar
E amar
A Natureza, a Vida, Deus!
Até outro Tempo, Sra. do Monte!
Que seja p´ra melhor
P´ra pior já basta assim...
António S. Nunes
Março de 2006
Posted by as-nunes at Tuesday, March 28, 2006
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Naquela data publiquei no meu blogue "viveremleiria.blogspot.com" este ensaio poético.
Aqui o deixo... para memória futura. Nem que seja só para me avivar a minha própria memória.
Entretanto admire-se, na foto, tirada agora mesmo, a paisagem a que me referia no texto acima, Tempo ameno, 6 anos depois, a paisagem renovada, remoçada!
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Ocorreu-me, agora, que tinha este escrito, assim num momento sentimental, de nostalgia, talvez.
Fui repescá-lo, nem sabia bem onde estava, na altura não usava a técnica das etiquetas temáticas, o próprio Google esteve-se marimbando para o seleccionar e lhe dar relevo, de modo que se tornou difícil encontrá-lo.
Aqui, neste meu camarada e confidente "dispersamente...", eu na minha plenitude dispersa, nevoeiro/sol/céu azul-estrelado, a montanha, horizontes, árvores, família, amigos, a Natureza-Deus enfim!..., talvez consiga organizar-me um pouco melhor, talvez...
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Hoje, a Zaida lembrou-se de reorganizar a disposição dos livros da nossa biblioteca. Em determinada altura passa-me pelas mãos o livro
"Lendas da
Guatemala"
de
Miguel Angel Asturias, publicações dom quixote, Dezembro de 1967.
Ainda me lembro como me veio parar às mãos. Ofereceram-mo, estava eu há um ano em Leiria.
Folheei-o e dei com esta passagem do grande Nobel de 1967:
...
"A memória é uma cega que nos vultos vai enxergando o caminho"
O título do II capítulo deste livro é: "AGORA QUE ME LEMBRO". O primeiro parágrafo termina assim:
...
... ", fazem a conta dos meus anos com grãos de milho, somando de um em um da esquerda para a direita, como os antepassados os pontos que marcam os séculos nas pedras. O conto dos anos é triste. A minha idade fá-los entristecer."
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17horasFui à mesma varanda. Um pouco para a esquerda, tendo em conta os limites da foto acima, uma grande nuvem de fumo, a espraiar.se no horizonte. Está vento, como já vem sendo habitual, neste mês de Julho, aqui no Litoral Oeste, pelo menos do Mondego para Sul.
Anda por aí fogo!...
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