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2014/03/14

Pormenores do Coreto de Sta Catarina da Serra - Leiria










Este coreto foi desmontado do jardim Luís de Camões em Leiria, em meados do séc. passado, e reinstalado em Santa Catarina da Serra. É uma verdadeira relíquia e está cuidado a primor.
É um regalo para os olhos. Em ferro forjado com as indicações "Casa Reis" e Massarelos - Porto. 
Provavelmente o ferro foi forjado na
A este propósito será uma boa pista seguir o link A ARTE DO FERRO FUNDIDO EM PORTUGAL NO SÉCULO XIX.
Pode-se observar este coreto, quando instalado em Leiria, em fotografias antigas. 
Está muito bem onde está, mas pode perguntar-se porque razão é que as pessoas de Leiria não protegeram o seu património arquitetónico de lugares públicos, como foram os casos do Teatro D. Maria Pia e deste coreto? 

ps.: (em 29-04-2021)

Na sequência do nosso post sobre o festival “O Chícharo da Serra” que decorre no próximo fim-de-semana e sobre o coreto, a ForSerra – Associação Desenvolvimento e Gestão Património de Santa Catarina da Serra, acedeu simpaticamente ao nosso pedido e enviou-nos uma imagem do mesmo, que reproduzimos.

A ForSerra explicou também o seguinte: “Estava situado no actual Jardim “Luís de Camões”, em Leiria. Em 1947, após a queda de uma árvore sobre a estrutura, foi comprado à Câmara, em hasta pública, e trazido para Santa Catarina da Serra. Restaurado em 2008, foi construído na Fundição de Massarelos, Porto, no ano de 1889. Com 119 anos, é o coreto mais antigo da Região de Leiria.”

Ou seja, apesar de Leiria se querer desfazer dele, mesmo assim não foi totalmente a custo zero… mea culpa pela gralha – mas mesmo assim deve ter ficado a preço de saldo!

2007/05/06

Lufinha - Ribafeita - Viseu

Na senda de três entradas anteriores (Casal, Ribafeita, Covelas), aqui vos mostro, a última das povoações da freguesia de Ribafeita, que visitei, nos princípios de Abril. Como já tive ocasião de referir, naquele fim-de-semana de 4 e 5 de Abril, proximamente passado, tirei-me de cuidados e aproveitei a minha ida ao Casal, para estar com os meus pais, e lá fomos todos dar um giro pela freguesia.
Antes de regressarmos, a última das povoações que visitámos foi a Lufinha. Verdade seja dita, eu não conhecia esta terra. Parece impossível mas é verdade.
As fotos acima são as que me pareceram mais elucidativas desta aldeia. Tudo já muito alcatroado, novas obras em cimento, arquitectura standardizada, aliás como acontece por todo o país. Com tanta pedra granítica que existe nesta zona é com muita pena que se constata o uso e abuso do cimento, do ferro e do tijolo para construir habitações. É uma dor de alma ver a descaracterização urbanística de zonas do interior.
Que virá a ser da alma serrana e granítica das Beiras? A verdade é que se pode viver segundo padrões modernos sem necessidade de destruir, por substituição, o casario e outros vestígios típicos de cada zona, nomeadamente caminhos com calçadas e muros antiquíssimos, para além das próprias remotas estradas romanas.
Enfim...

* Se pretender observar o mapa da localização de Lufinha
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1ª foto: aspecto do coreto construído no limite da rua de S. Mamede. Se se ampliar a foto pode ler-se a placa e verificar que foi edificado em 2001, graças às boas-vontades dos habitantes;
2ª foto: A capela de S. Mamede, padroeiro da Lufinha. Aliás, ali à volta da povoação sente-se a presença imponente do monte de S. Mamede.


Posted by Picasa