2014/01/23
Leitura comparada de "A Capital" de Eça de Queirós e "Nome de Guerra" de Almada Negreiros
"Conversando Com" ... organização da Associação Cultural "SemprAudaz" em Leiria, ao Centro Cívico. Sessão de 21 de Janeiro de 2014 com Orlando Cardoso ... (edição original no FB desta data )
21 de Janeiro da 2014: Na SEMPRAUDAZ - Associação Cultural
realizou-se a sessão Vamos conversar com... Dr. Orlando C Cardoso. Tema: Almada
e Eça - Romance a dois? Em debate a leitura comparada de "A Capital"
de Eça de Queirós e "Nome de Guerra" de Almada Negreiros.
Sinopse
Sinopse: A Capital é o segundo volume de uma colecção que
inclui as obras de Eça de Queirós, numa nova edição que oferece ao público
textos fixados por um estudo comparativo das várias edições existentes. O
leitor, terá assim acesso, em edições correntes, ao texto fixado pela edição
crítica das obras de Eça de Queirós, levada a cabo pela Imprensa Nacional-Casa
da Moeda. O Professor Carlos Reis é o responsável pela coordenação geral, assim
como pelas introduções, prefácios e notas ao texto.
Obra que Eça deixou inacabada – em parte por recear que fosse
demasiado escandalosa para a sensibilidade dos seus contemporâneos - A Capital
só viria a ser publicada postumamente, numa edição com cortes e acrescentos de
autoria de José Maria d’Eça de Queirós, o filho do escritor. Daí o interesse de
que se reveste a presente edição, cujo texto é substancialmente diferente do
que até agora circulava. Nele descobrimos o deslumbramento, mas também a
mordacidade queirosiana com que Eça retratou a «sua» cidade, através da sofisticada
frivolidade dos meios sociais e das personagens que ainda hoje povoam o nosso
imaginário quando evocamos a Lisboa de Novecentos.
(in site da Wooks)-
Nome de guerra, romance de aprendizagem (Bildungsroman) de Almada Negreiros, foi escrito em 1925 e publicado em 1938. Para Eduardo Prado Coelho, inaugura “na nossa literatura um modelo de ficção-reflexão” (1970: 35) que só na segunda parte do século terá continuidade.
Em termos de construção narrativa, o romance representa a luta entre a personalidade do indivíduo e as normas da sociedade por adquirir uma certa autonomia. Antunes, o neófito, rebela-se contra os padrões sociais: "amava a verdade acima de tudo", "quem pensa sozinho não quer senão a verdade, as justificações são por causa dos outros".
O problema começa com a tentativa dos pais, da sociedade e dos modelos culturais e psicológicos de exercer a sua influência sobre o destino do protagonista: "É sempre assim, temos sempre que perder o nosso tempo em desfazer o bem que os outros fizeram por nós".
Mais aqui , por ezemplo
Etiquetas:
A Capital,
almada negreiros,
associações,
eça de queirós,
Manifesto Anti-Dantas,
Nome de Guerra,
Orlando Cardoso,
SemprAudaz,
Sessões literárias
2014/01/20
Cortes e Vale do Lis: arco-íris, anoitecer, amanhecer com Sol, noite e chuva...
Estamos no lado de cá do vale do rio Lis, Leiria, Portugal, Centro-Oeste...
Ontem... mesmo em frente do meu nariz ...
Ontem, já a noite caía...
Hoje, o dia nasceu assim ... Aleluia, um dia lindo de Sol!
Sol de pouca dura...
Tenho que ir trabalhar, partcicipar numa sessão sobre o Orçamento do Estado para 2014 promovida pela OTOC - Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (parece que vai passar a chamar-se Ordem dos Contabilistas; seria muito mais apropriado, digo eu. Quais Técnicos Oficiais de Contas qual carapuça!?...).
Queria aqui deixar um poema de Eugénio de Andrade.
Mais logo, talvez! ...
2014/01/18
Lino António, professor da Escola de Belas Artes e Pintor; a sua Rua em Leiria
Aspetos particulares da Rua Lino António, em Leiria.
(Aguarela de Lino António, reprodução editada pelo "Turismo de Leiria", nos anos 80 do séc. passado.
Para não me repetir, remeto o leitor para o que já aqui deixei escrito sobre Lino António seguindo o link. Aqui se pode apreciar pormenores da sua vida e ligação a Leiria e se pode constatar que também existe uma Travessa com o seu nome, precisamente a ligar o quartel na Cruz da Areia com esta rua, agora aqui apresentada.
O livro acima está registado na minha biblioteca, com o nº 2003, e pertenceu a José Teles de Almeida Paiva. O autor dedica-o assim:
O livro acima está registado na minha biblioteca, com o nº 2003, e pertenceu a José Teles de Almeida Paiva. O autor dedica-o assim:
UISQUE AD UMBRAS...
/
relembro, nesta página,
com saudosa admiração,
os nomes queridos de
Augusto Gil
e
Miguel Torga a recordar e agradecer que o destino o tivesse feito passar por Leiria
(no sítio, em Leiria, onde hoje está instalado o Hotel Eurosol)
Miguel Torga escrevia, no seu Diário, em Leiria, 20 de Novembro de 1980:
"(...)
Esta terra foi a grande encruzilhada do meu destino. Aqui identifiquei escolhi os caminhos da poesia, da liberdade e do amor, sem dar ouvidos às vozes avisadas da prudência, que pressagiavam o pior. Aqui, portanto, arrisquei tudo por tudo, fazendo das fraquezas forças, das dúvidas certezas, do desespero esperança. Aqui era justo, pois, que, passados muitos anos e muitos trabalhos, eu viesse verificar com alegria que valeu a pena desafiar a sorte, que tive sempre uma mão-cheia de almas fraternas e solidárias a torcer por mim, e que as cicatrizes das feridas de ontem são os nossos brasões de hoje."
-
Por alturas duma grande sessão de homenagem que os Leirienses lhe prestaram e na qual Miguel Torga usou da palavra.
-
* Mais sobre Miguel Torga e Leiria, aqui
* Mais sobre Miguel Torga neste blogue, aqui
-
Por alturas duma grande sessão de homenagem que os Leirienses lhe prestaram e na qual Miguel Torga usou da palavra.
-
* Mais sobre Miguel Torga e Leiria, aqui
* Mais sobre Miguel Torga neste blogue, aqui
2014/01/13
Fernando Tordo a cantar Guerra Junqueiro: "A Musa em Férias"
Excertos de "A Musa em Férias" de Guerra Junqueiro, publicado em 1879.
Outros registos sobre "Guerra Junqueiro" neste blogue:
2014/01/09
2014/01/07
HILÁRIO no 150º Aniversário do seu Nascimento em Viseu
HILÁRIO
( 7 Janeiro, 1864 - 3 Abril, 1896 )
Augusto Hilário é, ainda hoje, uma das principais referências do Fado de Coimbra, aclamado criador do “Fado Hilário”. Pinto de Carvalho, na sua obra “História do Fado”, considera mesmo que Hilário “merece uma referência à parte, porque o seu renome transcendeu as balizas locais, galgou os muros de Coimbra e espalhou-se por todo o país.”
in
http://www.museudofado.pt/personalidades/detalhes.php?id=309 (MUSEU DO FADO)
-
(O Hilàrio não é, porque nunca ter gravado (1896). Tendo a honra de ser viseense como o Hilàrio Augusto, que nasceu na rua Nova, gostaria de saber a quem pertence , ou pertenceu, a voz que canta de maneira inegualàvel este lindo fado de Coimbra. in comentários no YouTube, que eu subscrevo integralmente...)
Ver também
http://dispersamente.blogspot.pt/2011/05/lingua-portuguesa-e-viseu.html
e no meu "facebook"
https://www.facebook.com/orelhavoadora/posts/3847755009342?stream_ref=10
2014/01/04
Tachistas, Oportunistas e outros istas ...
Tachistas,
Oportunistas
E
outros istas
Subservientes,
rasteiros.
de
gesto fácil p´ra vénia…
Atentos
como rafeiros,
nojentos
como a ténia.
Pululam
por todo o lado.
Partem,
repartem o bolo,
comendo
o melhor bocado,
passando
o sábio por tolo.
Não
têm credo, política,
do
que a vontade somítica
de
D. Pedro ou D. Lacerda…
Um
só lema, um facho :
a
conservação do tacho !
Uf
! Que nojo. Que merda.
Silva
Resende
Povo
Meu Poema, 1977
-
Comprei este livro, há dias, num alfarrabista.
A foto acima retirei-a do mensário "Correio da Barreira", nº 16, de Janeiro de 2003.
Era seu Diretor e Fundador, o Barreirense (Casal da Mourã), Adélio Amaro. Colaborei neste periódico com alguns artigos, designadamente, na coluna "Digo Eu".
Subscrever:
Mensagens (Atom)