CELESTINO ALVES
Celestino de Sousa Alves nasceu em Setúbal em 1913 e faleceu em Lisboa em
1974. Estudou em Setúbal e Lisboa, cidade onde, em 1936, concluiu o Curso
de Pintura na Escola Superior de Belas Artes.
Foi professor do Ensino Técnico em Setúbal, Faro, Caldas da Rainha e Lisboa,
tendo, durante quatro anos, leccionado a disciplina de Desenho na Sociedade
Nacional de Belas Artes. De 1960 a 1962 fez parte do 1.º Conselho Técnico da
mesma Sociedade. Em 1957 foi designado vogal extraordinário da Junta
Nacional de Educação e no mesmo ano foi agraciado com o grau de Oficial da
Ordem de Instrução Pública.
Pintor neofigurativo, distanciou-se, na década de 1960, das formas de
representação das paisagens iniciais, optando pela abstração. Realizou
exposições individuais em Lisboa, Faro, Estoril, Setúbal e Leiria e participou em
várias exposições colectivas.
Foi galardoado com a 1.ª medalha em pintura na Sociedade Nacional de Belas-
Artes; com os Prémios Silva Porto (1944) e Sousa Cardoso (1947); obteve a
bolsa José Malhoa (S. N. B. A.), e esteve representado na 1.ª Bienal de S.
Paulo (1951) e na Exposição Hispano-Portuguesa de Sevilha (1952).
As suas obras estão representadas em vários Museus nacionais e
internacionais, Câmaras Municipais e Embaixadas, na Colecção das
Fundações Calouste Gulbenkian e da Galp e em muitas outras colecções
particulares, nacionais e estrangeiras.
O seu nome faz parte da toponímia de Almada, Lisboa e Setúbal.
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Fontes:
Manuel Lopes, “Setubalenses de Mérito” (de João Francisco Envia, edição de autor, 2003, Pág. 137, 138 e 139) Fon
“Quem É Quem”, (Portugueses Célebres, Círculo de Leitores, Edição de 2008, Pág. 37).
Pamplona, Fernando, “Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses, Livraria Civilização.
Arte Moderna portuguesa do Património da Petrogal.
Wikipédia