2007/09/11

Castanheiro da Índia de Leiria

(compare-se) (*)com um destes espécimes de grande envergadura)
Sras. e Snrs.:
Já sei que vão dizer: é morto por ter cão e morto por não ter.
De facto, tanto esforço para preservar uma árvore, que incomoda que se farta, e estes tipos dos blogues mesmo assim vêm para aqui publicar fotos só para chatear?...
Temos que convir que este Castanheiro da índia, que nós sabemos que é árvore antiga, não foi abatida, pura e simplesmente, para que esta obra, em pleno centro histórico da cidade do Lis, geograficamente falando, uma cidade do Centro Oeste de Portugal, muito ligada a El Rei D. Dinis e à sua Santa Isabel, não viesse a ser embargada. É que das condições para a aprovação do projecto de aproveitamento/requalificação dum Palácio dos Viscondes da Barreira, na Rua João de Deus (Ou Largo Marechal Gomes da Costa, como já vi escrito?) com brasão na fachada (também não nos disseram que técnica é que vão utilizar para o preservar, que é uma referência inquestionánel da cidade) consta, preto no branco, que a árvore é para não deitar abaixo!
Só digo mais o seguinte: esta foto já foi tirada há uns meses atrás. Se forem a este local hão-de reparar no estado em que ela já se encontra. Ligeiramente mais mutilada!?
Valerá o esforço?!... (*)
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2007/09/09

Jardim Luís de Camões (ante-polis)


Aproxima-se o Outono... Estas fotografias já são uma imensa saudade do que era o Jardim Luís de Camões em Leiria, há poucos anos atrás (Novembro 2001/2) Saudosismo? Conservadorismo? Talvez! Manteve-se, e muito bem, o nome!
Porquê mudar os bancos, por exemplo? Já viram o inestético e nada harmonioso design dos que vieram substituir estes?

Que é das tílias esplendorosas, monumentais, cheias de vida, que se vêm nesta fotografia (Maio 2005)? Foi a chuva? Foi o vento? Não, não foi a chuva nem foi o vento. Foi a incompetência e imprevidência à rédea solta! Que me desculpem, mas sempre que vejo estas fotos e comparo o Jardim de então com a aridez actual, sinto uma grande comoção dentro de mim! Que querem? Sou um Viseense tão Leiriense como os que o são (ou mais).

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2007/09/08

Recordar...



Estas três imagens dedico-as particularmente à minha amiga I1YG, Alda, que conheci através dos blogues. Uma radioamadora, que também usa CT1YG, que tanto vive em Itália como em Portugal. Claro, a recordação: Estávamos nós, a "rapaziada" da ARAL (neste momento estavam de serviço o Paulo - ct1ewa e o Carlos Pereira - ct1alp), a transmitir nas bandas de amador, para todo o Mundo, de 21 para 22 de Maio de 1998, desde o Castelo de Leiria, no "Meeting Internacional de Radioamadorismo - Ao visitar a Expo98 passe por Leiria". Tivémos o patrocínio da Câmara Municipal de Leiria. Que maratona de rádio! E levámos, lá para cima - um estirão - todo o equipamento necessário, umas largas dezenas de kilos, num "crocodilo amarelo" (às nossas costas, que remédio!).O meu indicativo: ct1cir


Estas duas fotos servem só para vos dizer da minha paixão pela pesca desportiva de mar...Estávamos aqui era de manhã cedo; a outra é uma foto de que eu me gabo muito, mas cuja qualidade digital (assim como as restantes) deixam muito a desejar.
Deixem-me recordar e partilhar estas emoções passadas, mas sempre presentes!...

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2007/09/07

Desfiando a miada histórica de Leiria



Começando por uma árvore, um simples Abacateiro de Leiria (v. post anterior), plantado na encosta SW do morro do Castelo de Leiria e subsequentes fortificações, eis que acabei por fazer uma cobertura fotográfica da cronologia da história das instalações públicas, edifícios e terrenos anexos, onde actualmente se encontra o comando da PSP desta cidade.
Como se pode aquilatar pela observação dos brasões acima (convém ampliar clicando), estas instalações começaram por ser o Paço Episcopal, passando por servir de aquartelamento do RAL4 (actualmente na freguesia da Barreira) e acabando, nos tempos que correm por proporcionar a instalação do Comando da PSP de Leiria.
A última fotografia permite visualizar parte do jardim sobranceiro à Sé, que há-de ter sido extremamente agradável, com um lago, algumas árvores, incluindo de fruto, relva e um excepcional miradouro sobre a cidade. A vista panorâmica e a calma do lugar é fora do comum.
Uma jornada que não vou esquecer e que aqui ficará resumida, que a maior parte das pessoas não conhece este local paradisíaco e a sua história.
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2007/09/06

Na senda de um Abacateiro em Leiria

Logo de manhãzinha, como é habitual, chego ao Largo da Sé, em Leiria, para começar o dia de trabalho, a partir desta base de operações.
Há que tempos que ando curioso em saber que árvore era aquela, lá em cima, na encosta do Castelo, junto às instalações do comando da PSP. Muito sinceramente ainda não tinha conseguido distingui-la àquela distância, mesmo com a teleobjectiva com que hoje tirei esta foto.
Tirei-me de cuidados e fui, armado em repórter, à PSP, pedir autorização para entrar dentro das instalações, cujas, correspondem ao antigo Paço Episcopal. Desde já posso adiantar que fiquei a saber que se trata de um Abacateiro.

Quem sobe a "Ladeira do Castelo de Leiria" depara-se, logo a seguir à Torre Sineira da Sé, com esta vista fabulosa do Largo de S. Pedro. Do lado direito, pode ver-se a fachada de entrada do antigo Paço Episcopal, que depois serviu para nele se alojar o Regimento de Artilharia 4. No pós Revolução de 25 de Abril de 1974 serviu para instalar centenas de desalojados do ex-Ultramar Português (As colónias...). Hoje serve de Comando da PSP de Leiria.
A árvore de grandes dimensões que ocupa grande parte da fotografia é uma Tília tormentosa.

Este fragmento das paredes de azulejos ao longo de corredores e claustros do antigo Paço Episcopal de Leiria, no Largo de S. Pedro, são muito antigos e têm uma particularidade interessante: os azulejos têm alusões variadíssimas e foram colocados, aparentemente, duma forma aleatória.

Após uma pequena espera um chefe da PSP, pessoa muito simpática e sabedora dos segredos daquelas instalações (que bem sabia estavam carregadas de história), acompanhou-me numa visita, começando pela zona dos claustros do antigo Paço, com as paredes recheadas de painéis de azulejos e de brasões e placas comemorativas, cujas fotografias terei que apresentar em próximo post, pois que já não se conseguem alinhar neste.

Posso dizer que esta visita foi muito interessada e extremamente elucidativa. Assim eu tenha engenho para - resumidamente embora - vos transmitir o entusiasmo que senti em relação àquilo que tive ocasião de observar e às explicações que me foram apresentadas.

Muito interessante. Tão perto e tão longe das nossas coisas, bonitas e históricas, que nós andamos!

...(continua)

2007/09/05

O Verão...Finalmente?!...

Tanto que andávamos a gritar aqui- d´el-rei, que o Verão este ano não vinha, era só ameaços, queríamos ir a banhos e o tempo a fazer-nos (a nós portugueses) caretas. Em pleno Verão? Então, mas o que é isto?! - Fartámo-nos de barafustar!
Ei-lo, o calor do Verão. Só que tudo indica, muito mais seco, com brisas - às vezes mesmo vento relativamente forte - e a avaliar pelo que se tem passado na Europa Central e Meridional, a arder por todo o lado. Fogos postos? A temperatura média do Planeta a subir?
Vinha eu de Leiria em direcção à Boa Vista (10 km) pelo IC2, vejo, relativamente perto, novelos de fumo no horizonte.
Mal cheguei à Boa Vista, começaram a passar carros dos bombeiros Municipais de Leiria. Um avião-cisterna levantava voo, provavelmente da base de Monte Real.
Será que começou a saga dos fogos a sério deste Verão? Com tantos interesses em jogo (e com tanto desmazelo da maior parte de nós) já não digo nada!...
Não podemos ficar à espera que os outros apaguem os fogos!
Saia em Ordem de Serviço para todos:
CADA UM QUE FAÇA A SUA PARTE!

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2007/09/03

Igreja e Convento de Santo Agostinho - Leiria

Na entrada anterior deste blogue fala-se do Jardim de Sto. Agostinho, mesmo pegado à Igreja e Convento do mesmo nome. Nessa sequência, talvez não seja desajustado, acrescentar mais alguns pormenores daquele monumento arquitectónico, que, pelo que me é dado saber, só por si, daria para escrever um livro. A Igreja está aberta ao culto e em bom estado de conservação.
Já o antigo Convento com as suas imponentes colunas do espaçoso claustro, do qual se entrevê nesta fotografia, em fundo, uma das torres da Igreja, encontra-se num estado lastimoso e, que se saiba, não há projectos para a sua restauração ou requalificação (apesar de enquadrar a área junto ao rio Lis, que foi objecto de obras de requalificação no âmbito do Programa Polis). Toda esta zona está votada ao abandono quase completo, servindo de arrecadação desordenada de todas as velharias mal conservadas, nem sei se minimamente catalogadas ou sequer inventariadas.
Relativamente ao brasão apresentado na fotografia 2 - Há uns meses atrás entrei, pela primeira vez, naquela área. Aliás, o seu acesso está às escâncaras. Reparei num brasão, muito ao abandono - escreve João Cabral, nos Anais do Município, volume I - ed. 1993, a pág. 83: "No Convento de Santo Agostinho, na parede sul do claustro, está um brasão cujos elementos são: Escudo francês esquartelado. O 1º e o 4º quartéis seis quadernas postas 2,2,2,; e o 2º e 3º ondados. Elmo cerrado, de frente: Virol, timbre e paquife. O 1º e 3º quartéis lembram-nos GOIS, nome muito respeitado em Leiria em princípios do século XVII. O 2º e 4º recordam-nos MARTIM DE TÁVORA E NORONHA, segundo filho de D. Pedro Vieira da Silva e neto, por parte da mãe, de Martim de TÁVORA e Noronha."
Esta foto 3 refere-se a um pormenor da porta de entrada. Segundo a mesma obra: "A coroar a porta de entrada da igreja de Santo Agostinho, vê-se um brasão cujas peças são: uma águia bifronte com uma lisonja no centro e dentro desta um coração. Sobre a lisonja uma mitra."
Esta águia, símbolo dos missionários agostinianos, faz parte da haráldica da freguesia de Leiria, sobre cujo brasão continuo a recolher elementos o mais precisos possível, dado que a justificação da simbologia dos elementos que a compõem, que me foi facultada pela própria Junta, não me parece estar devidamente clara.
- Já que estamos em tempo de inauguração oficial de obras Polis, com membros do Governo e tudo, seria bom não esquecer que em 2000 foi anunciado, como uma das obras a levar avante: "instalação de um museu de arqueologia no Convento de Santo Agostinho".
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2007/08/30

Igreja Sto. Agostinho de Leiria - Quercus robur vs Quercus rubra

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A Igreja de Santo Agostinho, de Leiria, é um dos ícons sagrados desta cidade. A sua história é muitíssimo rica. Pena é que a parte conventual a que este monumento de culto está intimamente associado esteja tão maltratado. Só vendo as fotografias que tenho de minha posse tiradas nos claustros! É uma pena! Tanto esforço psíquico e financeiro das gerações passadas e nós a desbaratarmos os sinais que nos deixam, autênticas pistas de reflexão para trilhar um futuro de comunidade.(1).


Este aspecto de pormenor seria suposto reportar-se ao Quercus robur, a que se refere a placa abaixo e pertenceria à árvore que se vê junto a essa mesma placa colocada no jardim requalificado no Largo de Infantaria 7 (ou do jardim de Sto. Agostinho), o rio Lis, aqui mesmo ao lado, a primeira fábrica de papel de Portugal, a 50 metros ao lado esquerdo, tudo devidamente requalificado (ou quase, que as obras ainda estão em curso), no âmbito do programa Polis, ontem solenemente inauguradas pelo Primeiro Ministro e pela Dra. Isabel Damasceno, Presidente da Câmara).

Outros nomes por que o Quercus robur L. é conhecido: Carvalho-roble, Carvalho-alvarinho, Carvalho-comum.
Não são visíveis Frutos. De qualquer modo não será de espantar que este carvalho esteja sem frutos, dada a sua tenra idade e o seu longo período de maturação (explicação adaptada duma nota/comentário deste post. Aliás aconselha-se a leitura destes comentários, pela pertinência das suas achegas ao esclarecimento do conteúdo desta entrada). Talvez que se estivesse mais bem tratado ou localizado de modo a que a própria Natureza melhor o desenvolvesse, o seu vigor fosse outro. Ao fim e ao cabo esta árvore há-de ter mais de 10 anos de idade.

- Não gostaria que me dissessem: "quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?"

Mas, este Quercus será mesmo um Quercus robur? Não terá havido uma segunda plantação e, na sequência, uma troca de árvores? Veja-se a foto das folhas da árvore que aqui (mais ou menos no mesmo sítio) estava plantada em 2000 (data do "atlas das árvores de Leiria"). Se se ampliar a fotografia acima, tirada hoje, penso que há diferenças nítidas no tipo de Folhas.

Aliás, se repararmos nas folhas dum dos Carvalhos (o da sequência), plantados no passeio nascente da Rotunda Melvin Jones, esse sim, será um Quercus robur. Fica aqui a minha dúvida. Terá razão de ser?

Nota complementar: Pelas informações posteriores que consegui, não só na sequência das minhas próprias observações, mas, muito particularmente, pelas colaborações disponibilizadas através dos comentários de amigos deste blogue e da Botânica, o carvalho actualmente plantado junto à placa em questão é um Quercus rubra. Nestas circunstâncias penso que seria de todo desejável, diria mesmo que deveria constituir-se numa imposição, que, no mais curto espaço de tempo possível, fosse colocado neste local o carvalho da espécie referida na placa comemorativa, em substituição do que lá está, actualmente. (1/9/2007).

Enviei um e-mail à Câmara Municipal de Leiria a chamar a atenção para esta questão. Espero bem que não tenha caído em "caixa rota".

* (1) Ver pág. 20 do III vol. de "Anais do Município de Leiria" - 2ª ed. 1993, de João Cabral.
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Árvores de Leiria - Quercus

Quercus robur L. (Note-se a diferença da folha com a do pretenso (digo eu) Quercus robur que deveria estar plantado no Jardim de Sto. Agostinho, junto à placa alusiva à geminação com a cidade Alemã de Rheine a ter em conta o texto nela inscrito).

Ontem, na Rotunda Melvin Jones, em Leiria. Beleza singular de carvalhos de várias espécies plantados, há poucos anos, creio que por alturas dos preparativos para a construção do Estádio Dr. Magalhães Pessoa para o Euro2004. Não terão mais de 10 anos no local. Claro que já para lá foram com alguns anos de vida. Será impressão minha ou estes Carvalhos não estão lá de muito boa saúde? Ou será que o Outono está a antecipar-se?

Só uma simples pergunta, em jeito de satisfação da minha curiosidade: qual a razão explicativa da plantação desta belíssima colecção de carvalhos neste local, precisamente?

Hoje, decidi que, dado o entusiasmo com que tenho andado a observar e a estudar as árvores de Leiria, era tempo de abrir mais um blogue, como complemento deste "dispersamente..." nesta especialidade.
Chama-se precisamente "
Árvores de Leiria". Se me puder dar umas dicas sempre que notar alguma imprecisão nas minhas observações de amador e leigo na matéria, ficava-lhe muito grato.

A classificação destas árvores irá sendo aqui registada tão logo tenha elementos o mais fidedignos possíveis. Pode ser que o Departamento de Espaços Verdes da Câmara Municipal de Leiria nos possa esclarecer...). Não seria má ideia!

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2007/08/28

Onde está a Felicidade? (*)

Num dia 28 de Agosto, estão a fazer à volta de 2.500 anos, morreu Confúcio.
Porque não seguir as suas máximas?
De que mais precisaríamos para sermos felizes?
PODER?
RIQUEZA?
Insensatos que nós somos!...
-

ONU


Serão necessários 200 mil milhões de dólares para travar mudança climática até 2030 (DE)
-
Não se gastam muitos mais milhões em excessos de meia dúzia de privilegiados, egoístas, que só pensam neles, e só têm olhos para os seus próprios umbigos?
As alterações climáticas, os cataclismos da Natureza, para não falar dos que a ganância e ignorância de motivações religiosas e outras, poderão desencadear neste belo Planeta, que os Astronautas vêm azul, não vão poupar os ricos e poderosos, muito menos os restantes milhões de seres a que a Terra dá Vida e Sustento.
Não sejamos estúpidos, por amor de Deus, Alá, Buda, etc. etc. etc!
-
À especial atenção dos detentores do Poder de Governar: Porque não reflectir seriamente sobre as máximas de Confúcio?
-
(*) Desculpem ter mudado o título. Mas lembrei-me duma estória antiga com alguma piada, analisada agora a esta distância. Tem a ver com o livro, com o mesmo título, de Camilo Castelo Branco. Não vem lá muito a propósito do tema que a Zaida se propôs tratar no post que colocou no "gatimanhos", mas veio-me à memória essa estória - hoje seria hilariante - passada comigo, tinha eu 16 anos, quase 17. Fui à Biblioteca Pública "da Casa Amarela", em Viseu, com ideias de ler aquele livro. Não seria, aliás, o meu primeiro livro de Camilo Castelo Branco. Que não snr., que o meu Bilhete de Identidade tinha lá escrito, preto no branco, que eu ainda não tinha 17 anos, portanto não podia requisitar aquele livro!...
Coisas do tempo da "outra senhora"!...