2007/10/12
Mourinho em campanha de Marketing! Por Leiria!
2007/10/09
Leiria Outonal e ancestral
4fev2012: esta zona está toda transformada com as obras gigantescas de construção do IC36, ligação da A1 à A8), acessos na rotunda de Vale de Lobos, vale do lis.
Foto 1 - Uma panorâmica Outonal com o prado cheio de malmequeres amarelos;
Foto 2 - Um carvalho antigo (muito antigo de certeza), num caminho, mesmo nas bordas da cidade de Leiria.
4fev2012: acrescentei, que na altura não sabia, aqui já era a Rua Ramalho Ortigão (Leiria, junto à rotunda na EN 356-2, estrada Leiria-Cortes, acesso ao novo IC 36 - viaduto sobre a Quinta de S. Venâncio)
Foto 3 - Um dos vários cedros centenários, imediatamente à entrada da Quinta de São Venâncio, mesmo no limite SudEste da cidade, quem vai na direcção das Cortes, Torrinhas, Reguengo do Fétal, Fátima. clicar para aumentar)
2007/10/07
A Voz das Árvores
"A minha árvore - a árvore com que eu tinha crescido e cuja companhia, pensava eu, me acompanharia ao longo dos anos, a árvore sob a qual, pensava eu, cresceriam os meus filhos - tinha sido arrancada. A sua queda arrastara consigo muitas coisas: o meu sono, a minha alegria, a minha aparente despreocupação."
Enquanto leio, recordo com amargura:
2000 - Abate à falsa-fé, de todas as árvores do Largo da Sé, Leiria. Revolta. Insurreição com artigos nos jornais. Abateram os acer pseudo-plátanos (padreiros), habitat de milhares de pássaros de todas as espécies e chilreios, que nos animavam a alma, ao fim do dia.
2002 - Abate dum Freixo centenário, junto ao Rio Lis, para lá ser colocado um relógio gigante, para se fazer a contagem decrescente do Programa-Polis, em estrutura horrível em ferro, pesadíssima. Para nada. Não serviu para nada.
2005 - Abate duma árvore-do-ponto, centenária, no Jardim Luís de Camões, para que se pudesse seguir à risca o desenho dos paisagistas de gabinete.
(O texto transcrito acima faz parte do livro reproduzido na imagem. Dramático e chocante...)
2007/10/06
A caminho do Abismo?
Estamos à espera de quê? Já se inteiraram dos brutais incêndios que estão, neste preciso momento, a devastar a Amazónia?!... A este ritmo de destruição dos recursos naturais quanto tempo mais conseguiremos manter a VIDA neste planeta?
À atenção URGENTE de quem manda no MUNDO!
Para além de Deus, claro. Será que mesmo ELE nos poderá salvar do APOCALIPSE? Com tanto egoísmo e insensatez que grassa por todo o lado?!!!!...............
2007/10/05
Árvore do gelo - Leiria
O nome científico desta árvore é Braychychiton populneus e é da família das ESTERCULIACEAE. É de origem Australiana, cresce até aos 18 metros de altura e é muito resistente ao gelo e à poluição urbana.
Vale a pena observar os seus pormenores, por ampliação das fotografias, clicando em cima.
Tenho acompanhado a evolução desta árvore, com fotografias regulares, há mais de um ano.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança,
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem – se algum houve - , as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e enfim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto:
que não se muda já como soía.
2007/10/04
Olha a grande novidade!
O relatório do Bioinitiative Working Group, um grupo internacional que reúne cientistas, investigadores e profissionais de saúde pública, datado de finais de Agosto, manifesta «sérias preocupações científicas» sobre os limites que actualmente regulam os campos electromagnéticos admissíveis de linhas eléctricas, telemóveis e muitas outras fontes de radiação presentes na vida quotidiana, que considera inadequados para proteger a saúde humana.
2007/10/03
Borda d´Água
No Largo 5 de Outubro de 1910 (na zona da estátua do Papa Paulo VI). Um Romeno - disse-mo ele - recentemente operado ao fígado, a vender o "Borda d´Água" para 2008 (Bissexto). Comprei-o e fiquei a saber que este amigo anda à procura de emprego (que não o obrigue a fazer muita força por causa da operação...). A foto foi tirada a pedido...
Se se ampliar a fotografia (clicar) fica-se com uma ideia da desgraceira que vai por este Mundo fora (ao ler o painel), o bicho Homem a dar cabo de tudo onde põe o olhar e as mãos. Eu acrescentaria mais uma desgraça: pelo andar da carruagem, o Centro Histórico de Leiria vai ficar completamente descaracterizado, tendo em conta que se deve entender por Centro Histórico duma urbe, como Leiria, o núcleo histórico e tradicional da comunidade, desde os tempos da sua fundação. Para não ir mais longe, avivando algumas memórias mais distraídas, porque é que se abateram 3 choupos (do tempo dos que são visíveis ao fundo) para, no seu lugar ser feita uma bifurcaçao rodoviária? É que as árvores já lá estavam, faziam parte do património da cidade e, pior ainda, nada justificou o seu abate para os fins em vista.
O trânsito automóvel, com o traçado original ou ligeiramente adaptado, sem necesidade de abater as árvores, funcionava perfeitamente.
As árvores que foram plantadas em todo este Largo, salvo melhor opinião, que ainda ninguém a emitiu, não serão as mais adequadas a um Centro Histórico como o de Leiria.
2007/10/02
O nº da Bola!
Aproveitei para lhe falar dos meus tempos em que tinha mais ou menos a idade dele e em que nós, os putos da época (anos 50), também fazíamos estas e outras colecções, colando aquelas imagens em estampas do mesmo tamanho. E vieram-me à recordação:
- O nº da bola;
- História de Portugal;
- Figuras Humanas;
- Batata cozida a fazer de cola, às vezes misturada com resina de ameixoeira;
- Aqueles frascos enormes com os caramelos envoltos nos cromos;
- Os prémios que, muito esporadicamente, nos eram atribuídos;
- A alegria esfuziante que tínhamos quando nos calhava o jogador do número da bola, que só nessa altura é que conseguíamos completar a colecção. Também nos dava direito a uma bola de futebol, como devia ser, os gomos cosidos à maneira. A qualidade do material era rasca mas nós ficávamos todos contentes. Estou a ver-me ali na Rua Direita em Viseu, a passar em frente das lojas onde vendiam os cromos, sempre na expectativa de poder ver o frasco já quase no fim. A probabilidade de nos calhar o nº da Bola era muito grande. De modo que era ver a rapaziada a estoirar os tostõezitos a comprar mais cromos que o habitual.
Que tempos! Que saudades! Que é feito da maior parte dos meus amigos da altura?
Esqueci-me de perguntar ao Guilherme se ainda há o número da Bola. Seria só para confirmar a minha suspeita. Acho que já não existe essa técnica de vendas.
2007/09/30
Quinta do Hespanhol
Há dias fui a um casamento que teve lugar nas instalações da célebre Quinta do Hespanhol, para os lados de Torres Vedras. Todo o cerimonial e banquete esteve excelente, mas não é propriamente este o motivo que me levou a colocar este post.
Não conhecia esta zona e posso dizer que fiquei encantado pelo enquadramento paisagístico, em termos ambientais e, principalmente, das árvores que lá encontrei. Não tive grandes ocasiões de me demorar na tomada de fotografias, pelo que a reportagem não é nada significatica. No entanto, uma árvore deixou-me intrigado, porque não consegui que ninguém me desse informações precisas sobre o seu nome.
Os pormenores mais significativos que consegui fotografar são os que estão expostos nas duas últimas fotos. Consultei vários livros, tais como: Botanica - The illustrated A-Z of over 10.000 garden plants and how to cultivate them (ISBN 3-8331-1253-0, edição de 2004; Árvores de Portugal e Europa - Guia Fapas; Portugal Botânico de A-Z; Árvores e Florestas de Portugal -09- Guia de campo, ed. LPN e outros e também "dias-com-arvores.blogspot.com" e "sombra-verde.blogspot.com". Lancei aqui, neste blogue, o apelo (*) abaixo transcrito e consegui chegar a esta conclusão: Consultando melhor (após as dicas dos amigos na zona de comentários) o "dias-com-arvores" (), parece-me que cheguei ao nome desta árvore. Será então um pitósporo do género Pittosporum undulatum. (ver comentários).
Esta quinta tem uma longa e interessantísima história, contada com todo o pormenor num desdobrável bem concebido pela empresa, um ramo da própria família, que actualmente detém aquelas instalações.
(*) Apelo inicicial: Não obtive, com garantias mínimas de não errar, dados sobre esta árvore, que me pareceu mais que centenária, ainda que de porte pequeno. Será uma Malus ornamental crab., "Golden Hornet"?
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Creio ser relevante, como fonte inicial de estudo, o seguinte fragmento de texto:
"NOME: Quinta do Hespanhol / Solar dos PerestrellosFREGUESIA: Dois PortosLOCALIZAÇÃO: Junto a Carreiras (Carvoeira)DESCRIÇÃO: Por cima da porta de entrada, um medalhão com a data de 1542 apresenta o instituidor do Morgado, João Lopes Perestrelo, neto de Fillipo Pallastreli, fidalgo italiano. Este veio para Portugal no tempo do Rei D. João I, que lhe doou, entre outras, estas terras que vieram a ser conhecidas como “do espanhol” em virtude do epíteto que o povo concedeu a Pallastreli, identificando a sua língua natal com o castelhano.Uma descendente deste fidalgo veio a ser esposa de Cristóvão Colombo, que também terá passado por esta quinta.Cronologia, segundo a DGEMN: 1333 a 1385 - doação régia das terras a Filipo Pallestrelli, a quando da sua vinda para Portugal; 1513 - os edifícios originais forma destruídos por calamitoso terramoto; 1542 - até à data a posse da terra permaneceu com os donatários, o representante da família, João Lopes Perestrelo, vinculou a propriedade em morgadio do qual foi o primeiro administrador. Reconstrução do solar actual; 1755 - o edifício manuelino desmoronou com o terramoto. Reconstrução do edifício e ampliação do mesmo para dois andares; 1861 - plantação da alameda, existe placa comemorativa com data assinalada, 1940 - construção do jardim no local que corresponderia a parte da antiga horta.ÉPOCA: séc. XVINOME: Quinta do Hespanhol / Solar dos PerestrellosFREGUESIA: Dois PortosLOCALIZAÇÃO: Junto a Carreiras (Carvoeira)DESCRIÇÃO: Por cima da porta de entrada, um medalhão com a data de 1542 apresenta o instituidor do Morgado, João Lopes Perestrelo, neto de Fillipo Pallastreli, fidalgo italiano. Este veio para Portugal no tempo do Rei D. João I, que lhe doou, entre outras, estas terras que vieram a ser conhecidas como “do espanhol” em virtude do epíteto que o povo concedeu a Pallastreli, identificando a sua língua natal com o castelhano.Uma descendente deste fidalgo veio a ser esposa de Cristóvão Colombo, que também terá passado por esta quinta.Cronologia, segundo a DGEMN: 1333 a 1385 - doação régia das terras a Filipo Pallestrelli, a quando da sua vinda para Portugal; 1513 - os edifícios originais forma destruídos por calamitoso terramoto; 1542 - até à data a posse da terra permaneceu com os donatários, o representante da família, João Lopes Perestrelo, vinculou a propriedade em morgadio do qual foi o primeiro administrador. Reconstrução do solar actual; 1755 - o edifício manuelino desmoronou com o terramoto. Reconstrução do edifício e ampliação do mesmo para dois andares; 1861 - plantação da alameda, existe placa comemorativa com data assinalada, 1940 - construção do jardim no local que corresponderia a parte da antiga horta.ÉPOCA: séc. XVI"
in http://www.oestediario.com/oestediario/artigo.asp?cod_artigo=107033
2007/09/28
Preservar o ambiente
Que mais dizer?
Repare-se:
na primeira foto; temos água com abundância, uma fonte luminosa bonita, quase que nos esquecemos que o Planeta em que vivemos é muito mais que este cantinho no centro da cidade de Leiria; Alguns Jacarandás estão em plena floração azul/lilás (onde já vai o mês de Maio!?...).
na segunda foto a sensação com que se tem de ficar, inapelavelmente, é de calafrio.
Será que o Homem vai ser capaz de arrepiar caminho de forma a conseguir o equilíbrio dos ecossistemas ambientais que permitam a sustentação das condições básicas da Vida?
(fotos tiradas hoje, pelo meio-dia, no centro de Leiria)