2007/12/12

NATAL, sempre!...


Todos os anos cá vamos vivendo esta euforia do Natal! Contagiante, sem dúvida! Uma época muito ligada à religião Cristã, como sabemos. Até os que não professam esta religião tentam conviver, por todo o Planeta, comungando estes dias de convívio, Fraternidade, Solidariedade e até a Paz entre os beligerantes, quando em Guerra declarada. Que pena não sermos capazes de tomar o primeiro táxi da praça e rumarmos às estrelas que nos alertam que o Natal aí está e que poderia vir para ficar!

Que pena o Natal não ser sempre!...

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2007/12/08

Árvores e estados de espírito...



As duas primeiras fotos, já com uns dias na câmara, captaram sensações díspares, mesmo assim, algo entusiásticas, pela cor e contraste da visão que se me apresentava ali, naquele momento, pouco depois do meio dia. E ali estão o amarelo e o vermelho vivos do liquidambar.
A terceira foto é de hoje, olhei e pensei: curioso, sinto-me assim, neste preciso momento - talvez umas 3 horas da tarde, o Sol já a fugir para Ocidente, nesta encosta a caminhar para o rio Lis, a regressar a casa, depois duma saída rápida e curta: verde de esperança como o sobreiro, cinzento como o tronco e ramos da figueira desnuda, a tentar o branco da Paz interior, apesar dos salpicos de preto, algo confuso ao olhar o horizonte com a Sra. do Monte no seu perfil altaneiro como que a quere separar o terreno e o etéreo e eterno...

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2007/12/04

Morreu a Lala

Com o decorrer dos tempos, vamo-nos afeiçoando aos animais que, por este ou aquele motivo, passam a fazer parte da nossa vida. Lá em casa, tem havido desde sempre, pássaros, gatos, cães e até já tivémos um casal de Hamsters. Hoje, quando chegámos a casa, já escuro, que os dias estão muito curtos, deparámos com a Lala já rígida, na sua camita no canil. Tinha 9 anos de idade. Ela e o Tico faziam uma parelha muito viva, uma presença que nos ajudava a sentir a vida.

Já eram mais de 10 horas da noite quando lhe fizémos o enterro. No nosso jardim. Num local bonito. Ficou assinalado com uma Yuca e uma roseira.
Eu e a Zaida não conseguimos reprimir as lágrimas...

2007/11/30

Homenagem a MIGUEL TORGA em Leiria


O busto de Torga envolto na pedra bendita do seu Marão, olhar de águia a pairar sobre as fragas e vales profundos, as plantas silvestres, nomeadamente, a urze, que ele tanto estimava, amava mesmo, podemos dizê-lo.


No decorrer da sessão, várias personalidades foram distinguidas com o Diploma e com a Medalha do Centenário de Torga, edição do ELOS Clube. Na foto podem ver-se, Prates Miguel (Presidente da Mesa da AG do Elos de Leiria), Mário Zambujal (a receber as merecidas condecorações) e Arménio de Vasconcelos (Presidente do Elos Clube de Leiria).

O Grupo de Bailado Contemporâneo de Leiria prepara-se para iniciar uma dança sob a coreografia da prof. Cláudia Cardoso tendo como mote inspirador o poema de Torga "O Cisne", projectado em fundo.

Foram apresentados dois concursos: o das Artes Plásticas e o Literário, pelas vozes dos CE(*) Zaida Nunes e Vieira da Mota, cujos Regulamentos estão à disposição dos interessados no endereço: http://elosclubedeleiria.blogspot.com . Também se fez a apresentação do Roteiro de Torga por terras da Região de Turismo Leiria/Fátima, que esteve a cargo da CE Lucília Vasconcelos. A edição deste roteiro será da responsabilidade da própria "Região de Turismo Leiria/Fátima" a sugestão e parceria do Clube Elos de Leiria.

Esta sessão teve lugar no Auditório 1 do IPL e integrou-se no Plano de Actividades do próprio ELOS CLUBE de LEIRIA.

Pena a assistência ser relativamente reduzida (talvez devido à hora - 17 horas de uma Sexta-Feira). Foi, sem dúvida, uma sessão cultural de elevado nível, que teria justificado uma lotação esgotada do Auditório.

(*) CE Companheiro/a Elista

(Um artigo com mais pormenores, está em edição para ser publicado no sítio do ELOS CLUBE DE LEIRIA e no "Correio de Leiria" com a maior brevidade possível. Espero, entretanto, que a imprensa regional não deixe passar este acontecimento em claro).

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Outono no campo...

O começo do dia visto da janela do meu quarto. Na direcção poente mas com o Sol a nascer. São 7 horas da manhã. Se se ampliar a foto ainda se vêm corvos, no terreno, na sua faina matinal. Logo a seguir pisgam-se para o refúgio dum pinhal/eucaliptal, ali perto.

Se, por acaso, não conseguiram identificar, nas pontas dos ramos em primeiro plano, estão figos. Verdes, fora de época, já não prestam. As folhas da figueira também já se foram...

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2007/11/29

Feliz Aniversário!




Hoje fazes anos!
Parabéns!
Que sejas muito Feliz!
Que a flor, hoje adolescente
Continue a ser a mais bonita
E a sua vida
Cheia de sucessos e Alegria!

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2007/11/27

Quinta da Fábrica - Leiria

Este brasão de família está encrustado na fachada da entrada do edifício de habitação da Quinta da Fábrica e parece-me ser uma mistura dos brasões do Barão do Salgueiro, concedido o título a Manuel José de Pinho Soares de Albergaria e renovado em seu filho em 17.6.1869, Dr. José de Faria Pinho e Vasconcelos Soares de Albergaria e o do Visconde do Amparo (1). Nesta quinta morreu Julia Adelaide de Faria Pinho Vasconcelos Soares de Albergaria, que, segundo a árvore genealógica da família Charters d" Azevedo, viveu entre 24 de Outubro de 1849 e 21 de Outubro de 1941.


Retomando o tema das quintas e casas senhoriais de Leiria, vai-se iniciar, nesta entrada, o tema da "Quinta da Fábrica".
Esta quinta está associada a uma antiga casa senhorial a que, entre outros, está ligada a família Charters d´Azevedo. Está localizada na base nascente do monte de S. Gabriel, actual Santuário de N. Sra. da Encarnação, em Leiria, mais precisamente, na Rua da Fábrica, na zona onde começa a Rua Miguel Torga. Confronta com o Rio Lis, na zona das Olhalvas.
Nestas instalações funcionou, não há muito tempo (3 anos ap.) a Escola Superior de Saúde de Leiria.
.
(1) Pág. 82 de "Anais do Município de Leiria" vol I, ed. CML de 1993;
*** há-de ter continuação***

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2007/11/26

"A vida é bela!"

Ampliando a fotografia aprecie-se a imponência destas duas árvores, mesmo ali à borda da estrada. Como facilmente poderão identificar tratam-se dum salgueiro e dum eucalipto. Há quanto tempo não ando para as fotografar, neste seu ar gaiteiro, a acenar com risos de crianças aos viajantes que, ensimesmados nas suas vidas, nem por elas dão. Mas, olhem, senhores/as! São dignas de ser admiradas! Finalmente, parei o carro, peguei na máquina fotográfica e tirei esta foto. No meio da estrada, na disposição de fazer parar o trânsito, se necessário fosse. O dia estava lindo, solarengo até de mais, a meio da sua marcha incessante...
Esta rua é a "Rua dos Mártires" em homenagem aos bravos resistentes Leirienses aos invasores da segunda invasão francesa. O combatentes e as populações e património desta zona foram completamente destroçados. Uma luta desigual. Os vencedores vingaram-se da coragem dos resistentes duma forma atroz. Mataram e pilharam até mais não.
No local destas magníficas árvores funciona, de há várias décadas a esta parte um colégio infantil, "O Castelinho", desde a pré-primária. Parece que estou a ver-me a acompanhar a minha filha Inês com pouco mais de 3 anos. Estávamos em 1972...Vivíamos no Largo a Sé, lá mais em baixo, no centro. A cidade era pequenina, tinha para aí uns 20.000 habitantes...pouco mais. Hoje deve rondar os 200.000. E a Inês tem dois filhos, é professora. Uma lutadora decidida a proporcionar uma boa qualidade de vida à Mafalda e ao Guilherme! Podes contar connosco, os teus pais, Inês. E com a restante família, como bem sabes. A vida é bela, dizes tu. Sei bem que não estás nem deixarás baixar os braços nessa cruzada. Os teus filhos irão ser tudo do melhor que tu lhes desejas. Eles sabem que podem contar com a mãe.

E tu também mereces toda a Felicidade deste mundo.
Um beijo do maior tamanho e intensidade que imaginar se possa!

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2007/11/25

Bizarra convivência!

Não serão carrões a mais na cidade? Coincidências inestéticas para os habitantes da cidade? É que se está em pleno centro da cidade, ali mesmo ao lado o rio Lis, o seu espelho de água, as árvores e arranjos ajardinados no sentido do lazer das pessoas, esplanadas, campo de jogos, o parque infantil!...
Ainda hoje, Domingo, por ali andei de bicicleta, feliz e contente por ter comigo os meus netos e filhos.
Bizarra convivência! Coincidência inevitável, a que se mostra nesta foto?

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2007/11/23

O rio Lena

Na quinta da Mourã. O rio Lena a caminho do casamento com o Lis, um pouco mais abaixo, de mansinho...
Não estamos em Abril, de calendário. Ou será que já não podemos acreditar no calendário? O trinado das aves ribeirinhas ainda se ouve das bandas do choupal distante. As noras já não!...

AS NORAS

Sigo a margem do Lena, pensativo,
E ouço das bandas do choupal distante
Um gemido monótono e constante
Cortando o riso deste Abril festivo.

É a nora num choro convulsivo,
Que mal a beija o insaciado amante,
O rio, pois lhe foge a cada instante,
Por seu triste condão do mar cativo.

E dela correm lágrimas sem fio
Que a terra acolhe e são constantemente
Depois, na festa mística do estilo.

O trigo de coiro e luz ondeando ao vento
Vive porque ela chorou junto ao rio,
Porque a vida provém do sofrimento.

Acácio de Paiva

Insigne Poeta Leiriense
Nasceu em Leiria, no Largo da Sé, nº 7, em 14/4/1863.
Faleceu em 29/11/1944 nos Olivais, Ourém.

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