2008/06/21

Zaida Paiva Nunes - Trilogia Poética

Por entre dois dos três ramos dum Louro, entrelaçados, as Hortênsias, o balancé dos netos, Yucas, Tangerineira, Jarros... e o verde desta Primavera de 2008, Infinita que ela se nos quer mostrar!...

Amanhã, Domingo, Barreira, Leiria, à tarde. 16 horas. Salão Paroquial da Barreira.
Apresentação dos dois últmos livros da Trilogia Poética que a Zaida se propôs levar a cabo.
Cá os esperamos para partilhar connosco, autora, família, editor, freguesia em geral, este evento singelo, humanista, em mira o contributo possível para o incremento do gosto pela Literatura em geral, pela Poesia em particular.

A Vida sem Poesia é mais vazia...

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2008/06/19

O Bordo Canadiano e a bandeira do Canadá

Em pé de conversa, aconteceu falar hoje com um jovem casal muito ligado ao Canadá. Ela, porque sendo filha de portugueses, praticamente nasceu lá (aliás tem a dupla nacionalidade, perfeitamente natural); ele, porque português, para lá emigrou nos anos 80. Quis o destino que viessem começar a sua vida em Portugal e por cá ficaram. Mas, pelo caminho que estamos a trilhar em Portugal, já não me admirava nada que um dia destes pegassem nas suas coisas e para lá rumassem definitivamente.
Veio à baila falar-se do símbolo daquele país: a folha do “maple”. Não eram capazes de me dizer o nome científico ou sequer o nome comum em português, da árvore respectiva. Muito parecida com a folha do plátano lá consegui chegar aos Ácer. Daí, com a ajuda da Wikipédia foi um pulinho aprender mais pormenores sobre esta famosa folha, símbolo do Canadá e bem estampada que ela está na bandeira deste país.
Assim, a classificação científica do Bordo Canadiano (maple) é a seguinte:
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Sapindales
Família:
Sapindaceae
Género:
Acer
L.
Recordei também que existem florestas desta árvore no Canadá, a perder de vista. Que se assumem com folhas de diversas cores, dando um toque multicolor a essas florestas. Pelas fotos a que já tive acesso, esse efeito é, de facto, espectacular. Essas árvores produzem um líquido branco, leitoso, retirado do tronco, que, depois de fervido, produz um xarope muito apreciado e com diversas utilizações alimentares, nomeadamente para barrar panquecas. Ao pequeno almoço, principalmente. Diz que são precisos cerca de 1.000 l de líquido para produzir 5 litros de xarope.
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Já em diversas ocasiões me referi ao acer pseudoplatanus L. (padreiro) ou Bordo, assim como ao bordo negundo. Como se depreende facilmente, quer pela configuração das suas folhas, quer pelo seu hábito, pertencem todos a este grupo dos "bordos".

A folha do "Maple" e a bandeira "Canadiana":


Flag of Canada: (A tradução é evidente; basta descrever a bandeira tal como se vê na imagem).

Name: The Maple Leaf, l'Unifolié Use National flag and ensign. Proportion 1:2; Adopted February 15, 1965; Design A vertical bicolour triband of red, white, and red, with a red maple leaf charged in the centre. Designed by George F.G. Stanley (Wikipédia)

Nota: A palavra Acer deriva de uma palavra grega que significa "agudo" (referindo-se às pontas características das folhas) e foi empregada pela primeira vez para o género pelo botânico francês Joseph Pitton de Tournefort em 1700 (Wikipédia).

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2008/06/17

Do Largo da Sé de Leiria à Boa Vista

Finalmente aquele painel do "tempo da Maria Cachucha" foi retirado, lembram-se dele? Entretanto, como o tempo estava convidativo e havia trabalho de pintura de restauro a fazer, alguém aproveitou a hora de almoço para pintar uma porta a ver se se alindava minimamente o canto do Largo da Sé/Rua D. Sancho I e a Rua da Vitória. Está-se mesmo a ver que esta perspectiva fica muito mais agradável à vista depois daquela operação plástica. Os Jacarandás floridos estão a começar a dar sombra mesmo a jeito para as pessoas se poderem sentar naquele banco. Como não há Bela sem Senão há que repor o bebedouro a funcionar. Vai começar a fazer muita falta se o calor começar a apertar. E há que tempos que ele está avariado!...
Na ida para a Boa Vista, fiz um pequeno desvio na zona do "Planalto", meti por um caminho por dentro deste pinhal e fui desembocar no
Vale Sepal, na Rua Paulo VI, mesmo em frente desta casa. É verdade, ainda existem casas de habitação à antiga portuguesa, com uma porta e uma janela, mesmo no interior da zona urbana de Leiria. Bem me lembro desta casa dos tempos em que aqui passava a EN1 e eu vinha na carreira dos Claras, de Viseu para Leiria. Estávamos entre 1966 e 1968.
Enquanto houver fotógrafos amadores como o da fotografia!...
Que são capazes de se sujeitar a comentários como estes:
- É proibido fotografar
- Coitadito do velhote
- O amigo deseja alguma coisa? (ar desconfiado)
- A fotografar árvores?!
- É para a Televisão?
- Qual é o jornal?
- Já me ameaçaram fisicamente por fotografar um abate de árvores num espaço público
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2008/06/16

O Silêncio confundido da Oposição

(clic para melhor ler)

O Director do "Jornal de Leiria", na sua crónica de opinião, do último número deste Semanário Leiriense, emitiu uma forte posição contra a falta de clarividência dos políticos que, não pertencendo ao partido do Governo - pelo menos esses - têm o dever cívico indeclinável de defender e projectar atitudes colectivas que visem o redireccionamento da política nacional no sentido do Desenvolvimento sustentado do nosso País. Mas que não estão a revelar arcaboiço para tal. Infelizmente...

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2008/06/15

Urbanizar a qualquer preço


Ainda que mal pergunte, mais uma vez: Que mal faziam estes sobreiros à urbanização que nasceu imediatamente acima. Estamos no cimo da Calçada do Bravo, actual Rua Paulo VI, em Leiria.
Pelos vistos temos mesmo que aceitar que este mundo em que vivemos não sobrevive senão à custa do negócio.
Mas a qualquer preço? Destroiem-se as referências ambientais, mesmo sem necessidade? Mesmo que tal corte fosse considerado indispensável para o bom andamento do projecto, valeu a pena este corte drástico? E o futuro? O Ambiente não conta? Desenham-se umas ruas, cheias de árvores de crescimento rápido (as que estão na moda, liquidâmbar, melia azedarach e acer negundo) em desprezo total das árvores autóctones. E pronto. Ficamos de consciência tranquila!...
Isto não é vandalismo?

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2008/06/14

Exposição de Pintura nas Tasquinhas da Barreira

A originalidade artística do Termo de Abertura dum Livro de Honra das visitas à exposição de Pintura de Arnaldo Barateiro.
Leiria - Anos 50 - Mercado dos cereais (daí, nesses tempos, a Praça Rodrigues Lobo ser popularmente conhecida por "Praça dos Feijões"). Óleo s/ tela 41x33; ao lado; Leiria - Porta principal para o antigo e histórico "Edifício Garage".Este edifício está, actualmente, a ser objecto de obras de ampliação, mas irá manter a traça original da sua interessantíssima fachada central e lateral.
Dois artistas residentes na freguesia da Barreira: O pintor Arnaldo Barateiro e a poetisa Zaida Paiva Nunes(*). Em fundo, três quadros dos que constituem a Exposição. Os dois, à direita, representam respectivamente a Igreja Matriz e Solar do Visconde e outra perspectiva da Igreja Matriz e o Pórtico do Solar do Visconde.
Claro que não podia desperdiçar este ensejo sem deixar uma referência, típica e simples que seja, ao motivo fundamental das várias iniciativas que compôem este fim-de-semana das Tasquinhas e Festival de Folclore da Barreira 2008.
(clicando em cima das fotos apreciam-se muito melhor os pormenores. Vale a pena.)
(*) Como já ficou publicitado em post recente, Zaida Nunes vai lançar dois livros de Poesia no próximo dia 22 do corrente nesta mesma freguesia da Barreira, no Salão Paroquial, pelas 16 horas.
(**) "Os óleos deste pintor da nossa terra são quase hiper-realistas, não ficando atrás do que melhor e mais recente está a ser criado por pintores americanos actuais". - João Roda, Arquitecto.
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2008/06/12

TASQUINHAS da BARREIRA - LEIRIA


(Para se ampliar clic)
Abertura na Sexta-feira, às 20h30, com a exposição de pintura "Leiria e Barreira" de Arnaldo Barateiro, na Capela de Nª Sra. da Encarnação, que faz parte integrante do antigo Solar do Visconde da Barreira. Pode apreciar-se a beleza e raridade de algumas peças arbóreas monumentais do Jardim anexo, local onde decorrem as tasquinhas e o Festival de Folclore.
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Mais informação sobre a freguesia da Barreira - Leiria, pode ser consultada aqui e aqui e aqui
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2008/06/08

Contradições

A Natureza, neste caso, o Jardim do Seminário Diocesano de Leiria, manifesta-se em todo o seu esplendor. As pessoas preocupadas, a Rádio a falar da greve (?!) dos motoristas...ou lock-out(?) dos patrões ( a coisa está feia!). Como era esperado, há muito, o problema dos preços do petróleo e dos impostos a ele alapados estão a originar levantamentos populares, sabe-se lá com que consequências futuras...

Inquietação

Tempos incertos
Inquietos
Irrequietos

Serão de mudança?
Que mudança?

Inquietante esta inquietação
Revoltante esta falta de coesão

Esta globalização desalmada
Desconjuntada
Malbaratada...

Há inquietação
E emoção
E desilusão

Eis a origem
Desta vertigem…

Inquietante!...


António Nunes
Junho 2008

(Este post tem vindo a ser adaptado todos os dias desde que foi colocado na data)

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2008/06/07

O Verde e a Selecção

(ampliando-se a foto podem ver-se diversas árvores: euclaiptos, choupos, amieiros, freixos, uma nogueira e outras)

A Selecção Portuguesa de Futebol acaba de ganhar à Turquia (2-0) o jogo inaugural do Euro 2008. Pelo menos nestes momentos vamos esquecendo as agruras da vida!... É pena estas alegrias terem tão curta duração!
Mesmo assim o local da foto que fica mesmo na margem do Rio Lis, na zona dos Lourais, preparado com muito verde, relvados e árvores, aproveita o ensejo e apela ao negócio!
É um local paradisíaco para se passar uma boa tarde de fim de semana ou de férias.
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2008/06/05

O Largo da Sé de Leiria, a taça da Europa de Atletismo e o Euro 2008

( o sr Nélson (da lavandaria)  e o Fragoso (do gaz))

Que diabo de ligação é que poderá haver entre o Largo da Sé, este escaparate de revistas (assim a modos que a atirar para a banda desenhada erótica) e o Painel publicitário do Euro 2008 em Futebol, no cruzamento das Ruas de S. Francisco e da Av. Heróis de Angola, questionarão alguns dos meus leitores, mais desatentos das coisas da Bola. Claro...já perceberam!
Esperemos que os jogadores da Selecção Portuguesa de Futebol Profissional marquem algumas bolas "Quentes e Boas!" no próximo Sábado frente à Turquia! Cá na família, apesar das bocas que a malta manda contra as mordomias astronómicas dos jogadores, gostamos todos de Futebol. Isto é como o Fado e até Fátima. Não há nada a explicar. Gostamos porque gostamos e pronto!
Vamos todos (quase, que algumas das mulheres não estão para aí viradas. Mas ainda bem. Elas já se ofereceram para colaborar com a rapaziada, preparando-nos um lanche ajantarado para ser servido nos Lourais a todos. Arranjem-se pretextos para convivermos amenamente em família e o resto é conversa) ao Teatro José Lúcio da Silva ver o jogo no écran gigante. Parece que é só um €uro, que a Inês é que ficou de comprar os bilhetes! Ai se ela ainda não os comprou!...
Quanto ao Largo da Sé. Inesperadamente, os Totems que foram retirados há uns tempitos atrás, porque o pessoal cá do burgo não andava a achar piada nenhuma às patacoadas que lá estavam escritas, voltaram a ser recolocados hoje, assim num repente. O pessoal da Câmara está a ficar cá com um traquejo para este tira e põe, que é um regalo para os olhos ver a velocidade desta operação. Um autêntico relâmpago! Deve ser da concorrência entre o Atletismo e o Futebol Europeu, tão juntinhos que eles vão ficar, cá em Leiria.
Vamos à Bola e ao Atletismo! Que se lixe o petróleo, a carestia da vida, o desemprego e a diminuição brutal do poder de compra dos ordenados dos que ainda têm emprego!... E que se lixe também o IES (esta é para os T.O.C.).
Lá havia de borrar a pintura toda, tinha que ser, ia a conversa tão animada com a Bola da Europa, o próprio FCP também a deixar o lugar vago para o SLB - acho eu que poderá ser assim, que chatice para os adeptos do FCP e para a própria SAD e para o Snr. Pinto da Costa - não resisti à tentação de meter um bocadinho de veneno nestas guerritas futebolísticas caseiras, vivam os Mouros da Luz!...
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