2008/07/23

Ulmeiro - Ulmus minor

O meu interesse mais intenso (mais científico) pela botânica foi despoletado pela minha ignorância em distinguir as árvores mais comuns.
No início deste blogue, comecei a olhar com mais atenção e interesse as plantas em geral e as árvores em particular.
Digamos que a minha primeira aventura foi começar a chamar faias aos choupos. Tive a sorte de haver na Net em plena actividade, um blogue dias-com-arvores.blogspot.com e de a sua autora me ter ajudado a dar esses primeiros passos ao chamar-me a atenção para essa anomalia.
Quase três anos são passados e aqui estou novamente com o dilema: a árvore que vos apresento (clic para observação mais pormenorizada) é uma Faia? De que tipo?
Pelo que estudei sobre o tema comecei por me inclinar (desiquilíbrio próprio de principiante mas amador quase fanático) que seria uma Faia Fagus sylvatica L. (Fagaceae). Ainda bem que me lembrei de pedir a opinião do amigo Pedro do blogue sombra-verde.blogspot.com (talvez o mais dinâmico e conhecedor destas matérias, actualmente em actividade na Net). Segundo o Pedro me informou, via e-mail, esta árvore nunca poderá ser uma Faia, sendo com toda a certeza um Ulmeiro. Fica, no entanto, ainda a dúvida: que tipo de ulmeiro?
Esta árvore pode ser observada no Parque de estacionamento nº 1 do Santuário de Fátima - Portugal.

- Actualização em 24/7/2008

Voltando ao tema deste Ulmeiro. Depois da informação preciosa (e básica pelos vistos) retomei as minhas investigações por conta própria e creio poder afirmar que se trata de:

Ulmus minor Miller , família dos Ulmacea, cuja caracterização pode ser descrita do seguinte modo: Nome vernáculo: negrilho, mosqueiro, ulmeiro, olmo: Hábito: árvore grande caducifólia, até 30 m; Estrutura reprodutiva: flores agrupadas em cimeiras densas, formando glomérulos rosa-purpúreos.

Os Ulmeiros de há muito que têm sido afectados por uma doença, a grafiose (Ophiostoma novo-ulmi), pelo que a sua população está em franco declíneo.

Bibliografia: Árvores e florestas de Portugal - vol 10 - Ed. Público,Fundação luso-Americana e LPN (pág. 302); Guia FAPAS "Árvores de Portugal e da Europa" ed. 2005;

- Agradeçe-se qualquer precisão sobre esta árvore. As fotos foram tiradas em 6 de Julho de 2008. Na mesma área havia, pelo menos, uma outra igual. Junto a este Parque existe o o Grande Auditório do Centro Paulo VI, local onde decorria uma acção de formação para TOC e no qual também participei.

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2008/07/18

Estou a ler...

Estou de "férias" desde segunda-feira passada... A espaços entremeadas com trabalho...
Mas tenho tido os meus netos comigo...Passear e praia é que não há nada para...nós...

ps: outros livros de Rita Ferro que fazem parte da minha biblioteca: Uma Mulher não chora; Os filhos da mãe; O vento e a lua.

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2008/07/14

Vamos constituir um grupo concorrente com o YouTube?
PS.:Devido aos muitos e-mail e tel. recebidos na redacção, devemos alertar que o título deste post é pura ficção.
Acabado de chegar ao Largo da Sé, em Leiria, pela manhã. Pombos por todos os lados. Superalimentados por uma senhora, figura típica, de saquinho de milho comprado ali perto na "Promor", seguramente mais de 5 Kg. Todos os dias esta santa alma lá anda a dar milho aos pombos, duas vezes por dia. Também não se esquece da água. Num cantinho junto às escadas que ligam à ladeira para os lados do Governo Civil, da Polícia, do Castelo, da Escola, etc.
Parece que esta prática é proibida, por postura camarária, mas ninguém liga ao assunto. Os prejudicados são as pessoas que frequentam a zona, que levam com os excrementos dos bicharocos em cima, que veem os telhados das suas casas, já por si, de construção muito antiga, a deteriorarem-se de dia para dia.

2008/07/13

Jardinagem em tempo de férias

Clicando em cima da foto, visualiza-se um vídeo-amador (classe C, talvez melhore nos próximos tempos, quando souber trabalhar melhor com a máquina, uma "Samsung i8", coisa barata, que o tempo é de vacas magras...) em que se pretende apresentar uma pequena panorâmica do jardim caseiro que temos vindo a construir, eu e a Zaida, ao longo destes últimos 15 anos. Tanta canseira! Talvez por isso mesmo, quando temos ocasião de o apreciar com mais vagar, achamo-lo mais bonito...

Fazia tenção de aqui apresentar a 2ª parte deste vídeo, talvez a mais deslumbrante. Desisti de tal intento. Eram mais 85 MB de vídeo e a minha ligação à internet, a única possível neste local, parte da Rua dos Lourais, é através de comunicações via éter, que me proporciona, na melhor das hipóteses, 80k de velocidade de comunicação digital. O jardim foi implantado em terreno em declive e da parte Nascente, olhando a linha do horizonte, vê-se a Sra. do Monte e Cortes, este lugar sede de freguesia, local idílico e mítico. Há que ter em conta que nas Cortes nasce o Rio Lis, fonte inspiradora de muitos e ilustres poetas e prosadores que aqui viveram e vivem. Citando somente a título de referência, refiram-se os nomes de Rodrigues Cordeiro, José Marques da Cruz, Afonso Lopes Vieira. E tantos outros que, pelo seu engenho e pela sua arte, da lei da morte se vão libertando. Recentemente foram editados dois livros com compilações dos artigos impressos no "Jornal das Cortes" nos últimos 20 anos. Uma forma iniludível de sintetizar praticamente toda a história duma terra com tantos pergaminhos como é, sem dúvida, Cortes, aqui em frente, vistas airosas, a cinco km de Leiria - cidade.

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2008/07/12

Serra em tempo de praia?




Nem tanto ao mar nem tanto à terra? Já não sou tanto de ir para a praia como era noutros tempos que já lá vão! ...

Freguesia das Cortes - Leiria

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2008/07/11

Que é feito destes colegas radioamadores?

Lembram-se? Estávamos em 1998, no Largo da Sé,em Leiria, na sede da UAPR - União das Associações Portuguesas de Radioamadores.
A fotografia está propositadamente distorcida para vos avivar a memória. Está tudo QRV? ... Saudades, amigos!

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2008/07/09

Catalpa - árvores em Leiria

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No Marachão, em Leiria, ali perto da Ponte da Fonte Quente e do espelho de água do Rio Lis.

Há muito tempo que ando para deixar aqui registado que, finalmente, fiquei a conhecer pelo nome próprio esta árvore: a catalpa.

Nome Vulgar:

Catalpa

Família:

BIGNONIACEAE

Género:

Catalpa

Nome científico:

Catalpa bignonioides

O tempo anda meio enfarruscado, a pedir chuva. A temperatura oscilante, a meteorologia retirada das observações dos satélites, meia-baralhada.
As árvores cá vão andando menos mal. Apesar da doença do nemato do pinheiro bravo, que anda a dar muitas dores de cabeça às pessoas, particularmente os industriais de serração e os proprietários, que têm razões para andar preocupadas com o fenómeno.
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nota: prometo que vou deixar aqui escrito o nome da doença do pinheiro, parece que muito perigosa para a espécie e que se tem propagado porque, segundo também já li, os responsáveis técnicos não tiveram na prescreveram a terapêutica mais adequada.Que não saía dum determinado raio de acção, diziam e escreveram nos relatórios. Afinal saiu e parece que já não há grande capacidade de a controlar. Será que vamos ficar sem as florestas de pinheiros? Aqueles que escaparem aos incêndios?

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Maputo - Moçambique


Fotos recentes tiradas por um amigo meu em Maputo - Moçambique. Aprecie-se (clic em cima da foto) a arte e cor dos trabalhos de artesanato e pintura expostos. Tal como eu os cheguei a ver ao vivo de 1969/71, quer em Maputo (na altura, Lourenço Marques) quer em Nampula.

2008/07/06

Alô S. Tomé e Príncipe

Que o Futuro de S. Tomé e Príncipe venha a proporcionar motivos de muitos e abertos sorrisos às crianças deste país.

Um grupo de amigos do Eugerque, junto à Maternidade Agostinho Neto

Nª Sra. do Carmo, venerada com muita convicção pela população de S. Tomé.

O Eugerque emprestou-me estas fotos para digitalizar. Da próxima vez que for à sua terra-natal que nos traga mais fotografias.

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Vídeos: Picasa ou YouTube?


Há uns dias que o jardim não era regado. Deixei que a água corresse um bocadinho, junto a um muro. Começou a ouvir-se o som característico da água corrente como se fosse a murmurejar pelo meio dos seixos dum ribeiro. Não resisti a fazer este vídeo...para partilhar convosco.

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Já que estamos a trocar algumas impressões: Fiz também o upload para o YouTube. A qualidade da imagem não parece ser tão perfeita como através do Picasa. Ora reparem...

2008/07/05

200 anos depois...


Homenagem aos Leirienses mortos pelas tropas francesas em 5 de Junho de 1808. Uma coroa de flores e o respectivo toque da banda militar de honra. 200 anos são passados. Há que recordar o passado de modo a que não se repitam os erros então cometidos.
Postada entre dois oficiais superiores do Exército, encontra-se a Presidente da Câmara Municipal de Leiria, Dra. Isabel Damasceno. Ao fundo o perfil do Castelo de Leiria.

A mesa de apresentação do livro evocativo desta triste efeméride. Estamos no Salão Nobre da Câmara Municipal de Leiria. Por coincidência ou não encontram-se gravadas em relevo numa das paredes, as palavras "LIBERDADE" e "IGUALDADE"...
Da esquerda para a direita: Vitorino Guerra, historiador; Carlos Fernandes, coordenador; Vitor Lourenço, vererador; Editor e apresentador
Vencido o passo da Portela, deixaram aí os franceses o parque de artlharia junto à igreja de S. Bartolomeu, com um corpo unido, que seria de 700 homens: o mais espalhou-se pela cidade e seus arrabaldes, matando e roubando quanto se encontrava, e, perpretando os mais agravantes atentados. Mulheres, crianças, velhos, enfermos e aleijados, era tudo sacrificado com igual impiedade. Os templos, as casas, as ruas e os campos ofereciam as mesmas cenas de mortandade, saque, sacrilégios e libertagem: nada escapou ao furor destes bárbaros. - José Acúrsio das Nevesin "O Massacre da Portela - 200 anos" - Carlos Fernandes - ed. textiverso
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2008/07/04

O massacre da Portela – 5 de Julho de 1808

Amanhã comemoram-se 200 anos sobre o massacre de quase todos os habitantes da cidade de Leiria, à época uma pequena urbe.
Este momento histórico da invasão das tropas de Napoleão, comandadas pelo general Margaron, saldou-se no massacre de cerca de 120 leirienses, muitos fuzilados sumariamente por terem de sua posse qualquer das alfaias agrícolas usadas na altura.
Existe documentação bastante para se perceber e compreender o que se passou nesse fatídico dia, mas a sua dispersão é grande, repartida por capítulos de alguns livros (por exemplo, “A Mãezinha” de Júlia Moniz (Barreira), Villa Portela (cap. I do livro), "História da Barreira" de Borges da Cunha (Barreira), entre outros, e muitas gravuras da época.
No âmbito das comemorações desta terrível data para as gentes de Leiria e milícias em número reduzido, comandadas por alguns soldados do Batalhão Académico de Coimbra, realizam-se várias iniciativas, dentre as quais se destacam:

1- Lançamento do livro “O massacre da Portela – 200 anos depois” ed. Textiverso coordenação de Carlos Fernandes, no Salão Nobre da Câmara Municipal, pelas 16h30; Sábado, 5 de Julho de 2008;
2- Exposição cedida pelo Museu da Marinha, no Arquivo Distrital de Leiria, que ficará patente até 29 de Agosto;
3- Homenagem aos mártires do massacre, junto ao local assinalado com uma placa evocativa no muro sul do Convento da Portela (Rua Dr. João Soares);
4- Exposição de 100 gravuras de época, de grandes dimensões, na Casa Museu João Soares, Cortes, Leiria; algumas destas gravuras são inéditas, como as da autoria de João Mouzinho de Albuquerque , que esteve em Leiria, de passagem, no séc. XIX;
5- A Câmara organizará um colóquio sobre este tema, nos próximos dias 14 e 15, na Escola Superior de Educação de Leiria.
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2008/07/01

Um jardim ao lusco-fusco

Há locais pouco divulgados, praticamente desconhecidos, apesar de todo o seu encanto paisagístico e ambiental, da sua história e da sua beleza romântica, vinda dos tempos do séc. XIX. Daqueles tempos em que uma grande parte das actuais povoações, nos limítrofes das cidades, estavam a dar os seus primeiros passos decisivos para se virem a transformar nos actuais populosos aglomerados rústico/urbanos. Dos tempos em que os senhores da Nobreza, com os seus títulos abrasonados de Condes, Viscondes, Marqueses, detinham as suas terras de cultivo com a sede nos seus palácios e solares.
Estas fotos retratam o estado actual dos jardins (com algumas árvores exóticas e monumentais) do antigo Solar do Visconde da Barreira, Leiria.
Apesar de ser natural de Viseu, porque eu e os meus ancestrais lá nascemos, numa aldeia, no horizonte a Serra de S. Macário, vivo nestas terras, dividido embora com Leiria - cidade.

Repare-se nas fotos:

1 - Estava-se nos preparativos duma petiscada das tasquinhas da Barreira. Olhe-se o tronco dum Plátano, com umas largas dezenas de anos;
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2- O Sol estava quase a passar para lá do cume da elevação nos terrenos circundantes, as árvores (plátano, tílias, choupos, cedros) começavam a recortar-se no azul decadente do horizonte filtrado pelas suas folhas;
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3- Idem, idem.
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"Ó árvore, alguém pensou
na tua imensa alegria
quando enfim rompeste a crosta
e a alcançaste à luz do dia?"


Fernanda de Castro

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(Quantos dias já não passaram desde esse dia?)
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4- A noite já tombava, a luz dos candeeiros ajudava à visão. As velas tinham como finalidade afastar os mosquitos que, dada a humidade proveniente do lugar e dos dois lagos do jardim, zumbiam, de todas as variedades, ali à volta dos foliões, alguns bem comilões e beberricadores, como não é de espantar nestas circunstâncias.
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Estou a tentar fazer um levantamento botânico das plantas e árvores deste jardim.
Serei capaz? Entusiasmo não me falta.



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2008/06/28

Sardinhada no Centro Histórico de Leiria



... E não só. Também no Bairro dos Anjos, a propósito de S. Pedro, integrado nas Festas dos Santos Populares, há sardinha assada.
Aliás, hoje eu e a Zaida tirámos o dia para dar uma mãozinha numa das janelas do 2º andar do Largo da Sé (aquela casa de azulejos que já vos mostrei várias vezes, aquela que entre os fins do séc. XIX e princípios do séc. XX, foi a Pharmácia Paiva
( de repente lembrei-me como a ortografia da língua portuguesa tem andado em mudanças constantes, com Acordos ou sem Acordos, mas agora parece que é de mais...vejam o blogue de Rita Ferro e como ela se manifesta e justifica uma posição radicalmente contra o Acordo)
cujas vidraças estavam mesmo a pedir um conserto (agora foi mesmo para desenrascar, que a D. Eva Paiva (pois fiquem sabendo que esta senhora, minha sogra, tem 89 anos) andava mesmo preocupada, que um dos vidros caíu na rua...felizmente não atingiu ninguém) e reparámos na música, balões e ornamentações, com bandeirinhas e balões que já se notavam por todo o lado, com papelinhos colados nas paredes a indicar com setas as localizações dos sítios das sardinhadas.
A pintura que se mostra foi feita ontem numa porta entaipada dum prédio em ruínas. Parece que sempre irá avante a obra de requalificação do edifício. A "Rua Barão de Viamonte" é a "Rua Direita", bastante torta e estreita, por sinal, como deve ser qualquer das Ruas Direitas de
Portugal, que se preze.
- convém clicar em cima das fotos para as ver ao pormenor.
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2008/06/25

Haja respeito pelas árvores

Até posso admitir que há razões de queixa do Governo! Aliás, por muito bons que nos queiram fazer crer que são, os últimos Governos de Portugal pouco mais têm feito que gerir a conjuntura.
Uma coisa é certa. Não se devia tolerar que o Ambiente fosse tão conspurcado com cartazes de toda a ordem, paineis publicitários, mesmo a maior parte dos que poderão ter as taxas de uso da via pública em ordem (quantos serão?), faixas a atravessar a rua penduradas nas extremidades em árvores ou postes de iluminação pública.
A sensação de desleixo e regabofe é por demais evidente e incomodativa. Os serviços camarários, sempre tão solícitos para actuar noutras circunstâncias, não poderiam pôr um bocadinho de ordem neste caos?
Os pinheiros da foto (que até são classificados de mansos) não merecem mais respeito?

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UM POUCO DE SENSIBILIDADE...

(Talvez seja de se ler com calma este ensaio sobre flora e paisagem ambiental. É que me estou a lembrar de situações em que se pregam placas de publicidade nos troncos das árvores, desde que isso traga mais visibilidade; e dos sacos de plástico com lixo atirados para as bermas de estrada por gente sem educação cívica! Leiam e meditem!...)

Num ambiente natural... não se tira nada, além de uma fotografia;

não se deixa nada, além de pegadas;

não se mata nada, além do tempo;

não se leva nada, além de boas lembranças.

(Autores: Aladinos
Centro/Escola: Escola do Ensino Básico (2º/3º ciclos) de Fânzeres
(Fânzeres) Portugal)


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AdesbaChorus - Barreira - Leiria



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Actuação do ADESBACHORUS - Barreira - Leiria no decorrer do lançamento dos dois livros de Poesia de Zaida Paiva Nunes: "TALVEZ" e "SUAVE TRILOGIA" no passado dia 22 de Junho de 2008.

2008/06/23

Será mesmo o fim dum ciclo?


Quem tem acompanhado os meus últimos posts decerto se apercebeu que tenho dado relevância exclusiva ao lançamento de dois livros de poesia, que conjuntamente com um outro publicado há dois anos, formaram uma Trilogia poética. Suavemente...quse sem se dar por ela. Mas a querida amiga Otília Martel, que recentemente também lançou o seu livro de poemas "Menina Marota, um desnudar de alma" que muito sensibiliza quem o lê e nele acaba por ver uma grande poeta como que previu o que se passava em Leiria e veio de Gaia a esta cidade, assistir a este evento e confraternizar. Como sabem os que têm acompanhado a blogosfera na área da Poesia a "Menina Marota" foi um blogue que muito marcou os amantes desta nobilíssima forma literária. Bem o quis fechar, mas não teve como resistir a tanta pressão vinda dos seus habituais leitores... É assim que ainda o podemos ler e reler no mesmo sítio na Internet. Sempre com renovado agrado. Na foto que tenho o arrojo de publicar neste post, podemos apreciar Otília Martel, de surpresa, a dizer o poema de Zaida Nunes e que consta do marcador dos seus livros (foto ao lado), "Rosa de Inverno". Muito obrigados, eu e a Zaida, por tão grande esforço físico e psicológico, estou em crer, para poder estar umas poucas horas connosco na Barreira - Leiria, a festejar o fim dum ciclo da poesia de Zaida Paiva Nunes.
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2008/06/21

Zaida Paiva Nunes - Trilogia Poética

Por entre dois dos três ramos dum Louro, entrelaçados, as Hortênsias, o balancé dos netos, Yucas, Tangerineira, Jarros... e o verde desta Primavera de 2008, Infinita que ela se nos quer mostrar!...

Amanhã, Domingo, Barreira, Leiria, à tarde. 16 horas. Salão Paroquial da Barreira.
Apresentação dos dois últmos livros da Trilogia Poética que a Zaida se propôs levar a cabo.
Cá os esperamos para partilhar connosco, autora, família, editor, freguesia em geral, este evento singelo, humanista, em mira o contributo possível para o incremento do gosto pela Literatura em geral, pela Poesia em particular.

A Vida sem Poesia é mais vazia...

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