2009/01/07

Deus e o Médio Oriente

(foto do jornal de distribuição gratuita "metro" de 6 do corrente mês de Janeiro)
Uma mulher e uma criança na faixa de Gaza sob ataque feroz e decidido de Israel contra os Palestinianos do Hamas. (?!). O problema é que as os canhões, as metralhadoras e os mísseis ainda não conseguem distinguir os combatentes armados dos civis indefesos.


É frequente ouvirem-se as pessoas questionarem-se acerca de qual das partes beligerantes neste conflito israelo-árabe tem razão. E assistimos a casos caricatos em que se tomam posições sem qualquer conhecimento de causa, parecendo mais que se está a tomar partido por uma equipa de futebol ou por outra. O assunto é muito mais sério e de extrema complexidade justificando uma análise profunda até aos tempos bíblicos de toda aquela zona do Médio Oriente.
Precisamente porque senti necessidade de me informar o mais correctamente possível, meti mãos a essa tarefa de estudar esta matéria com a maior profundidade que me foi possível.
Foi assim que, por alturas do conflito entre Israel e o Hezbolah (Líbano), publiquei esse trabalho - embora como simples amador, no entanto com a preocupação suprema de ser o mais preciso possível - nos artigos abaixo relacionados:
Talvez que possam vir a ser de utilidade para quem pretender recapitular a História do Médio Oriente, fundamentada basicamente e na sua essência, na questão religiosa daquela zona do Globo. Como é que se pode entender tantas divergências e tanto ódio entre povos da mesma região e com origens tribais, religiosas e bíblicas muito semelhantes. Se se tiver a preocupação de estudar aprofundadamente a génese de todas as religiões e povos originadas no Médio Oriente, impõe-se uma constatção geral: sim, pode chegar-se a um entendimento.

Por quê tanto radicalismo fundamentalista religioso e tanto sacrifício humano durante gerações sucessivas?

Será que teremos que viver eternamente sob os efeitos deste terrível "castigo" de Deus?...e dos homens (mais recentemente, no pós-II Guerra Mundial)?... Tanta brutalidade e fanatismo!

- Aconselho vivamente a leitura deste post (aqui) .Escrito pela minha amiga Alda com uma clareza e frontalidade que não me canso de propalar. Sem mesuras minhas...

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2009/01/04

2009 - Que perspectivas?


Utilizei 3 fotos que tinha previamente seleccionado no Picasa (programa de fotos da Google), sobrepondo 3 aspectos interessantes de Leiria, destacando: O Largo do Gato Preto, assim conhecido de há umas décadas a esta parte, por nele ter começado a funcionar uma pensão e café/snack bar, que passou a ser uma das referências mais características do centro de Leiria, até aos tempos actuais. Depois de alguns anos inactivo, este café/snack está de novo em funcionamento e com muito bom gosto. Só precisa de recuperar o nome que já teve, o que, como se sabe, não é tarefa fácil. A actividade de restauração no centro das cidades como Leiria está muito aguerrida comercialmente. Mas o café/snack-bar "Gato Preto" tem um lindo e histórico nome a defender. Estou em crer que a actual gerência vai conseguir essa tarefa gigantesca que é recolocar esse estabelecimento na rota turística de Leiria, que já teve e a que continua a ter pleno direito.
Por sinal, até passo todos os dias por este local. Sei o que estou a dizer...
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2009/01/02

Fado caseiro na noite de 31/12/2008 para 1/1/2009

A noite já ia avançada e estava animada. Cantava-se (brincava-se) o Fado castiço. O cantor, que quer manter o anonimato - até me ameaçou com um processo judicial!!! - tem uma longa experiência (como amador, está bom de ver) mas está reformado e já perdeu alguma da rotina e juventude de outros tempos. No entanto, os participantes na Festa de Passagem de Ano, colaboraram, e de que maneira, com as habituais bocas inerentes a circunstâncias como a presente.

BOM ANO NOVO!

2008/12/31

Viva o ANO NOVO! Fôlego NOVO para os nossos BLOGUES!

Não quero terminar o Ano de 2008 sem deixar aqui os meus Votos de que o Ano de 2009 vos traga muitas alegrias!
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Como a minha inspiração para escrever anda um bocado por baixo sugiro que leiam este texto da
aavozaida.
Será uma preguicite de fim de ano que me está a assaltar?

-- (mais...tarde...)

Dei uma vista de olhos nos jornais (semanários) de Leiria, de final de ano:

Região de Leiria:

"Leirienses ensinam a ganhar dinheiro na Internet" (pág. 21 31/12/2008)...

Achei interessante o artigo de Cláudio Garcia, jornalista deste semanário. Como sub-título do seu artigo escreve: "online-> Consultores revelam truques para gerar tráfego, ganhar notoriedade e aumentar as receitas de publicidade". Entrevistando dois técnicos Web design, Paulo Faustino e João Vaz, este afirma, a propósito da utilização comercial da Internet: "O comércio electrónico é uma filosofia e exige dedicação, tempo e dinheiro. Um site é como um bébé: para crescer e se afirmar tem de ser alimentado".

Nós, os que andamos pelos blogues por carolice, também temos esta percepção: Se queremos/gostamos que o nosso blogue seja visitado, se apreciamos e agradecemos os comentários aos nossos "posts", temos mesmo que o tratar como um bébé: temos que o alimentar, com o desvelo que qualquer bébé real merece e a que nos devemos sentir obrigados.

Vida Longa e Feliz para os nossos blogues, é o que eu também desejo a todos os meus companheiros e amigos de jornada blogosférica, agora que também me posso dar ao luxo de comemorar o III ANIVERSÁRIO deste vosso DISPERSAMENTE, inteiramente ao dispôr, para o que puder ser útil.

Cá te esperamos, 2009! Não nos hás-de derrubar! CORAGEM!

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2008/12/27

Dispersamente com Fernando Pessoa

Agora que estamos no declinar do ano de 2008, acabamos de comemorar 120 anos do Nascimento de Fernando Pessoa.
Que melhor oportunidade para comemorar o III aniversário deste meu blogue?
Medite-se na reflexão que a seguir se transcreve:

Nenhuma época transmite a outra a sua sensibilidade; transmite-lhe apenas a inteligência que teve dessa sensibilidade. Pela emoção somos nós; pela inteligência somos alheios. A inteligência dispersa-nos; por isso é através do que nos dispersa que nós sobrevivemos. Cada época entrega às seguintes apenas aquilo que não foi.
...
Fernando Pessoa
Reflexões – excerto de “Ambiente”

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2008/12/26

Recantos de família


Um recanto familiar.
1- aguarela da casa da família Paiva. Pintura recente.
2 - os dois diplomas são datados de 5 de Dezembro de 1859 e de 13 de Janeiro de 1903. Foram ambos passados pela Universidade de Coimbra, Faculdade de Farmácia. Os diplomados exerceram o seu mister nesta farmácia - PHARMÁCIA DE LEONARDO DA GUARDA E PAIVA tal como se pode observar em inúmeras fotografias tiradas por milhares de turistas de todo o Mundo. O próprio Eça de Queiroz imortalizou esta farmácia no seu romance "O Crime do Padre Amaro". Era a "botica do Carlos", um centro de reunião e cavaqueira da sociedade leiriense(1);
3 - Moldura que encaixilha uma composição de poemas de Acácio de Paiva, lídimo representante da poesia naturalista e romântica, nasceu nesta casa em 14-4-1863 (2);
4 - A estatueta de Santo António tinha que ter lugar num recanto tão significativo, não só pelas suas ligações a Leiria, basta falar do local onde existiu a Ermida de Sto. António do Carrascal, aqui em Leiria e ao facto de nos nomes portugueses sobressair o António;

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1) Ver "José Teles de Almeida Paiva - Uma Vida, Uma Época, Uma Cidade - 1917.1994" ed. de 2004, autores António Nunes e Zaida Paiva Nunes.
2) Ver "Acácio de Paiva - Insigne Poeta Leiriense" - Poemas. ed. da Câmara Municipal de Leiria, 1988; em preparação:"Acácio de Paiva - Uma vida e uma obra de referência para Leiria" de António Nunes.
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2008/12/23

Por uma Vida mais Fraterna e Solidária!...


Boa noite.

Desejo-vos a todos, amigos, navegantes da internet, com ou sem rumo nesta vossa passagem por este sítio, fisicamente localizado em Leiria, um BOM NATAL...
Que o dia de amanhã, possa vir a ser o começo duma nova era na ORDEM PLANETÁRIA...

Um conto de Natal, um presépio (aqui)

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2008/12/21

Época de Natal em Leiria

Aí estão as camelias, num novo ciclo. No meu jardim. Nos Lourais - Barreira - Leiria. Hoje, um dia fantástico de Sol de Inverno.
Fonte luminosa, que nem precisa da luz artificial. Na rotunda do Estádio, no Arrabalde d´Aquem, em Leiria. É tempo de Natal.

Acabei de assistir à estreia na Televisão da série filmada baseada no fantástico livro de Miguel de Sousa Tavares, o EQUADOR. Logo na abertura, lá apareceu o próprio autor do omance histórico. Lembram-se daquela cena em que o Rei D. Carlos e os seus amigos vão à caça? O personagem representado por Miguel Sousa Tavares, barbudo para disfarçar (bem, à época, usava-se). Esse possível intento não é conseguido, como seria de esperar, quando o realizador o apresenta a falar daquelas perdizes que só existem em Portugal.
Por mim concordo. Nos meus velhos tempos de caçador, as poucas que consegui abater, eram de facto muito bonitas e a sua carne, bem cozinhada, muito saborosa. Desisti da caça há já mais de 20 anos, por vários motivos. Ambientais em primeiro lugar. Sou aliás de opinião que se devia limitar ao máximo a caçada de animais cinegéticos, reduzindo-se drasticamente as épocas venatórios, intervaladas por longos períodos de defeso. Quanto mais não fosse por espécies de animais, consoante os possíveis desiquilíbrios ecológicos que se possam verificar em determinadas épocas.

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2008/12/16

MILHARES DE MILHÕES ou Milhões de milhões?


Nos meus tempos de adolescente, gostava imenso de ler os livros de Emílio Salgari e as suas histórias rocambolescas de piratas, tesouros e tempestades inauditas que se abatiam sobre os barcos que navegavam nos mares das Caraíbas.
Ingredientes indispensáveis eram o papagaio, o macaco, o pirata que tinha um olho de vidro tapado por uma pala, perna de pau e uma mão amputada substituída por um gancho. Obrigatoriamente tinha que existir o herói, que, muitas vezes, era pirata mas que, ou combatia os piratas com cara de malvado ou atacava as naus dos Espanhóis, Ingleses, Holandeses e até Portugueses, carregados de metais preciosos, moedas ou especiarias. As batalhas navais eram descritas com todo o pormenor. No fragor dos tiros de canhão e do tinir das espadas e punhais, era infalível o grito de espanto ou de raiva: “com mil milhões de macacos”!
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Quase cinquenta anos passados, essas histórias rocambolescas de pirataria, agora de cariz financeiro e económico, repetem-se por todo o Planeta. No mar, no éter, no ar, em terra, em todo o lado. As manobras navais e manifestações de coragem e força física estão a ser substituídas pela ganância do poder e do dinheiro, muito dinheiro, tanto que até é difícil escrever os correspondentes algarismos. Os barcos à vela actuais são os dígitos, que se propagam instantaneamente, aparecem e desaparecem dos écrans dos computadores e dos sistemas informáticos, à velocidade da luz.
Enquanto que nesses romanescos tempos dos livros de Salgari, as riquezas se tocavam, se via o brilho do ouro, da prata, joalharias e das moedas, na actualidade esotérica que vivemos, a Riqueza produzida pelas modernas estratégias económico-financeiras é muito mais virtual que real. E esse é que é o grande problema da crise global em que a vida do homem está a mergulhar profundamente.
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Para ajudar à “festarola” que por aí vai, só faltava mais este “chico-esperto” americano, de nome "Madoff” e o seu “invisível” esquema financeiro em pirâmide, que nem se sabe ainda que prejuízos vai causar a muito boa gente. Mas que irão atingir proporções astronómicas parece que já não há dúvidas! Fala-se em 37 mil milhões de Euros, temendo-se que venha a ser superior. Claro, está a afectar os investidores especuladores em fundos de investimento que, teoricamente, renderiam “ad eternun” taxas impensáveis! E aqui também estão Bancos portugueses!
Então e ninguém achou a galinha gorda de mais?
Com mil milhões de macacos!... Onde é que esta bola de neve vai parar?

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