2010/03/10

PEC 2010, Que futuro, Portugal?...


PEC 2010


Embora com PEC e mais PEC
A vidinha continua
Também tivemos um PREC
Mas continuamos na "Lua"


Somos Povo de sonhadores
Solução vamos achar
Co´as ideias dos "Senhores"
Havemos de nos levantar?!


O Doutor e o Engenheiro
Vão à proa espaventados
Nós nem vemos o padeiro
Sentimo-nos desenganados


Mesmo assim há que olhar
Em frente e com coragem
Ninguém nos há-de tirar
A portuguesa miragem


 -

nb: comprei mais espaço à Google. 20 Gb por 4,96€/ano. Para bem me/vos servir. Por carolice!...
Pode ser que as fotos acima ainda apareçam a tempo!...De qualquer modo vou colocá-las no blogue: http://dentrodetioleiria.blogspot.com

2010/03/08

Também, DIA MUNDIAL DA MULHER...


Em teste...
 A sempre renovada beleza de uma ameixoeira em flor, no meu jardim/quintal!...
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Barreira - Leiria: HORTO URBANO

Como já por diversas vezes aqui foi referido, à volta da minha casa de residência, dispomos de algumas dezenas de metros quadrados de terreno. Essa terra estava em bruto quando comprámos a propriedade, quero dizer, encontrava-se no estado normal do imediatamente pós-construção. Aos poucos, ao longo destes 18 anos que, entretanto, já decorreram, praticamente sem ajudas externas, eu e a Zaida, temos vindo a construir, com as nossas próprias mãos e esforço, um conjunto de jardim, caminhos e escadas em pedra e cimento. Uma boa parte foi transformada em relvado à base de escalracho.
Ultimamente, temos vindo a tentar fazer aproveitamentos desse terreno para utilizar como horto caseiro. Tentanto, inclusive, preparar a terra necessária pelo método de compostagem dos resíduos apropriados aqui produzidos.
É assim que o canteiro acima foi aberto, à custa do sacrifício de uma borda de relvado e já na presente época agrícola, com uma pequena sementeira de favas, orlada por algumas couves. O tempo (e os gatos) não tem ajudado, mesmo assim, cá vamos criando alguns produtos agrícolas e fruta.
As fotos da montagem abaixo pretendem mostrar algumas plantas/ervas aromáticas - cultivadas neste jardim/horto - de utilização muito corrente na confecção de alimentos e até na preservação da nossa saúde:



Legenda:
De cima para baixo, da esquerda para a direita: (clic para VER em pormenor)
1) Manjerona
2) Poejo
3) Alecrim
4) Hortelã pimenta
5) Hortelã da ribeira
6) Menta (ou hortelã brava)
7) Coentro
8) Salsa
9) Hortelã
10) Salva
11) Aipo
12) Louro

NOTA: Estou a receber informação da Google que este site excedeu a sua capacidade de armazenamento. É verdade que está muito próximo das 1.000 entradas, praticamente todas com duas ou mais fotografias. Tenho que indagar o que se passa... 
Se acaso tiver de interromper esta edição agradeço do fundo do coração toda a atenção que os meus amigos e navegantes me dedicaram ao longo de todos estes anos e se me quiserem contactar talvez seja de o fazerem através de asnunes@sapo.pt

Muito obrigado a todos, um grande abraço. Vou sentir muitas saudades deste sítio maravilhoso, que me tem proporcionado muitos momentos de inolvidável alegria e de partilha de conhecimentos...
Se tiver de acabar assim, fico muito triste!...



2010/03/05

Destruição de livros pelas Editoras


Na capa do jornal I de hoje.


Já se sabia, mais ou menos veladamente, que as Editoras utilizam este processo para se desfazerem de milhares de livros que não conseguem escoar através dos circuitos comerciais.

Dificilmente se poderá aceitar que esta prática das Editoras tenha que ser a derradeira decisão para desocupar os armazéns dos seus livros por vender.

Tanta biblioteca, quer no território português quer nos restantes países lusófonos, para não falar de outros países em que se falam outras línguas, que receberiam esses livros de braços abertos!

Nesta oportunidade desde já me apresento como voluntário para receber uma parte desses livros e proceder à sua distribuição gratuita ou a preços simbólicos, em condições a combinar.

Destruir livros por mera estratégia mercantil?

Inadmissível!
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2010/03/03

Leiria - O último "alcaide" do seu Castelo


Quando em 1966 cheguei a Leiria, um dos primeiros locais que visitei foi, inevitavelmente, o Castelo de Leiria.
E lá estava o Snr. Basílio,  carinhosamente tratado pelo alcaide do Castelo. E assim ficou para a posteridade: o último "alcaide" do Castelo de Leiria.
Não podia deixar passar este infausto evento  sem uma referência, singela que seja, neste meu blogue.
O snr. Basíllio foi um homem de sete ofícios. Um dos que eu posso comprovar foi o de mecânico de cofres. Uma  ocasião, por volta do ano de 1979, era eu o responsável do Departamento Financeiro da firma, já extinta, Carvalho & Catarro, Lda. no Alto Vieiro, Leiria. Precisava de resolver uns assuntos inadiáveis (estávamos aliás na altura do pagamento dos ordenados do pessoal, já nessa época as finanças estavam muito periclitantes para a empresa e para os trabalhadores) e tinha absoluta necessidade de aceder ao cofre. Intento gorado. O sistema de abertura não funcionava. Chamou-se o Snr. Basílio. Depois de umas quantas tentativas lá se conseguiu resolver o problema e o cofre foi aberto, graças à sua persistência e  engenho.

Basílio Artur Pereira nasceu a 17 de Agosto de 1913 no "Bairro dos Anjos", Leiria e foi, durante toda a sua vida, um dos mais típicos e considerados personagens da cidade de Leiria.

Em 1952, Basílio Artur Pereira, aceitou o convite que lhe foi endereçado pelo célebre Arquitecto Ernesto Korrodi (*), para trabalhar como guarda permanente do Castelo de Leiria, daí lhe advindo o cognome de "alcaide" do Castelo. Esta tarefa não tinha segredos para o novo "alcaide" pois já o seu avô e o seu pai tinham desempenhado funções idênticas naquele castelo.
Nas duas últimas décadas da sua longa vida dedicou-se a colaborar com os jornais e rádios locais sempre com muita vivacidade e uma capacidade de memória fantásticas.
Uma parte das muitas histórias que sabia acerca do castelo, das personalidades que por lá passaram e da cidade em geral, escreveu-as num livro "As minhas lembranças". Bem tentei comprá-lo, recentemente. Já está esgotado há uns anos. Não admira. As histórias que nos conta nesse seu livro são de uma sinceridade a toda a prova. Um autêntico manancial de informação viva que perpassou por Leiria, as suas gentes, o seu Castelo, durante quase todo o século XX.

O último "alcaide" do Castelo de Leiria também era poeta:
Alguns versos soltos... à guiza de preito de saudade e homenagem:



“Qual dia qual hora
Que os homens em fraterno
Se abraçarão
Em amizade nos dêem
A certeza
Que em cada lar
Nunca falta pão.”

.
"Porque não um mundo mais feliz?"

Sublinha o "Diário de Leiria" de hoje, na sua segunda página, toda dedicada a esta figura que agora partiu desta vida, talvez descontente, ao contrário do que sempre mostrou no contacto com os amigos, que eram praticamente todos os Leirienses!

(*) Leia-se a obra ímpar "Introdução à história do Castelo de Leiria", Ed. da CMLeiria, Prof. Dr. Saul António Gomes, a que já aqui se fez a devida e merecida referência. O arquitecto Korrodi foi o grande impulsionador das obras de restauro do Castelo de Leiria, na primeira metade do séc. XX e um dos autores dos projectos de obras de vulto, ainda hoje das mais admiradas em Leiria, pelo seu estilo característico e robustez das construções.
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2010/03/02

BOMBA METEOROLÓGICA


Na sequência da brutal depressão que se formou sobre o Oceano Atlântico e que assolou a Madeira com os efeitos devastadores já sobejamente descritos, e sentidos no corpo e na alma dos seus habitantes, eis que um fenómeno meteorológico raro, uma "Bomba Meteorológica", dizem os entendidos (?!) na matéria, entrando pelo Sudoeste do Continente Português, invadiu duma forma assustadora (nunca vista para muitos de nós) praticamente toda a Europa, com ventos ciclónicos, chuvas diluvianas, deslizamentos de terras e destruição de infraestruturas vitais para o conforto da vida a que nos temos vindo a habituar.

Um dos resultados foi o corte da electricidade em muitos pontos do nosso país, como consequência de quedas de árvores e derrube de postes de apoio ao transporte da corrente eléctrica.
Os efeitos desses cortes de electricidade estão bem à vista nas fotos acima: Televisão não havia, de modo que lá tivemos que nos socorrer do "transistor" como inicialmente chamávamos aos receptores de emissões de rádio; os restantes equipamentos domésticos funcionam, cada vez mais, só com energia eléctrica. Assim sendo não se encontrou outra solução (quer dizer, lá teve a Zaida que deitar mão ao tacho e ao fogareiro a gás) senão preparar um jantarzito de emergência para nos governarmos até que a energia eléctrica fosse reposta, o que aconteceu já pela noite adentro.

Entretanto, a olharmos espantados uns para os outros, cá nos vamos interrogando: o que se passa com o nosso Planeta?!
Num espaço de menos de um mês podemos registar entre outras calamidades: o Terramoto do Haiti; o temporal repentino sobre a Madeira com todo aquele terrível rosário de desastres pessoais e materiais a que assistimos em directo e em diferido na Televisão, dias a fio; esta macabra "Bomba Metorológica" que tomou de assalto a Europa, desde este extremo Oeste até ao Norte e ao Centro; o devastador Terramoto do Chile a que se seguiu um violento "Tsunami" que arrasou ainda mais a moral e os bens dos Chilenos.

Que mais nos irá acontecer?
Coincidências ou resultados cada vez mais evidentes da acção nefasta do Homem sobre a Natureza e a sua incontrolável capacidade de reacção/adaptação?

E eu, que em adolescente, mantive que Deus é Deus, ponto final.
Com tudo o que se está a passar no Mundo, com a Natureza a dar sinais do seu poder incomensurável, da sua força indomável, começamos a pensar que afinal "Deus é a Natureza". E não será assim? Tudo o que nos rodeia, a matéria, o próprio pensamento do Homem, que é isto tudo, senão a NATUREZA?

DEUS!...


ps: isto sou eu a pensar, agora, sob o efeito infinitamente grande, poderoso e anestesiante da mãe de todas as mães, a Natureza!

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2010/02/26

O velho problema da Zona Histórica de Leiria


O velho problema das zonas históricas, os núcleos de muitas das nossas cidades, Leiria íncluída.

Esta fotografia retrata a lastimável situação a que estão a chegar alguns dos edifícios do Centro Histórico de Leiria. Podem notar-se duas situações, qual delas a mais flagrante.
O edifício que se vê já  parcialmente demolido e com pré-licenciamento aprovado, mantém-se no estado revelado na foto, há vários anos. As obras já começaram e foram interrompidas algumas vezes. Os motivos de tal dislate, que constam publicamente,  prendem-se com burocracias e consequente desmotivação dos investidores para prosseguir com os trabalhos de reconstrução do prédio. E fica-se com a sensação de que não se está a actuar com a convicção necessária para levar por diante esta obra tão importante para o restauro da Zona Histórica de Leiria.
No plano imediatamente a seguir, de permeio a Rua Direita, existe outro prédio que consta está ambém para reconstruir. O entrave que está a levantar-se, neste caso, tem a ver com o desentendimento com um inquilino quanto ao montante da indemnização a pagar. Entretanto, repare-se no calamitoso estado do telhado do prédio, uma boa parte do qual está protegido por plástico em vez de telhas. Na extremidade encostada ao prédio ao lado, veja-se o autêntico relvado que se está a formar. Já imaginaram o que isso significa em termos de iminência de desabamentos e infiltrações de humidade?
Ou seja, ou as obras de recuperação deste prédio vão avante com a rapidez necessária, ou um dia destes, estamos a lamentar que naquele sítio haverá mais um "buraco negro" na Zona Histórica de Leiria.
É que estamos no Largo da Sé de Leiria. Um local a preservar a todo o custo, um dos locais da cidade que já foi dos mais frequentados pelos turistas de todo o Mundo.

Há dias desmoronaram duas casas no Centro Histórico de Viseu. Não houve desastres pessoais, para além dos bens que se perderam, mas podia ter acontecido uma desgraça, com mortes e feridos. E, quando assim é, fica toda a gente de consciência tranquila. 
Em muitos casos, entaipam-se os escombros e aguarda-se que saia o euromilhões para se fazerem obras. O problema é que acontece com muita frequência, que os proprietários dessas casas não têm capacidade financeira para restaurar esses prédios ou, quando o têm, deparam-se com a inevitabilidade de ter de indeminizar os inquilinos (Há décadas e décadas nessa qualidade) para poderem de seguida proceder às obras de manutenção indispensáveis.

Que fazer?
A solução ideal seria a promoção de financiamentos a longo prazo e a juros bonificados que permitissem a manutenção ou restauro dos prédios previamente sinalizados e em zonas devidamente demarcadas. 
Ao fim e ao cabo o que é que caracteriza e distingue as cidades actuais umas das outras, senão os seus Centros Históricos, com os seus edifícios representativos das várias épocas passadas e que simbolizam a evolução social, política e económica ao longo dos séculos? Sem esquecer a preservação de todo o ambiente paisagístico e de desenho da urbe que está na sua origem?

Claro que é preciso haver orçamento onde haja cabimento das verbas necessárias.
Por isso é cada vez mais premente que os Governantes e Autarcas tenham vontade política para que não se desperdicem sucessivamente as várias oportunidades que vão surgindo e não se desviem fundos para obras eleitoralistas em detrimento do que é útil, necessário e catalisador do sentimento de comunidade que deve reger a vida do Homem!
  
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2010/02/24

De LEIRIA: Estamos convosco, Madeirenses!...

Largo da Sé, Leiria. Chovia abundantemente.
Largo de S. Pedro, a descer quem vem do Castelo, Leiria.

Visitei a Ilha da Madeira em 1992.

Tenho recordações fantásticas daquela terra portuguesa e do mundo. Das suas estradas íngremes, montanhas duma beleza e mistério ímpares. Das levadas e ribeiras que encaminhavam as águas pluviais e que só por sí constituiam momentos de rara emoção. As suas povoações encostadas às montanhas, cheias do colorido das flores mais bonitas e viçosas que eu já vi em dias da minha vida. As escarpas íngremes mas que nos deixam o espírito libertar-se na contemplação do poder e do misticismo da Natureza na sua expressão verdadeira, da sua infinita grandeza!

O Funchal, que cidade mais pitoresca, não me lembro de ter visto outra assim!

E Porto Monis com o antigo acesso, montanha abaixo, curvas e mais curvas, mas que como que nos encarreiravam por paisagens de sonho até nos levarem àquelas lagoas espantosas, em pleno mar e nas quais podemos banharmo-nos sob um Sol radioso e uma brisa acariciadora?

Já tenho uns bons anos de vida! Não tenho tido oportunidade de regressar àquele jardim plantado em pleno Atlântico.Mas não quero morrer sem lá voltar!...
Sei que muitas obras, novas estradas, túneis a furar montanhas, infraestruturas de toda a ordem, lá foram executadas, entretanto o que facilita a deslocação das pessoas. Concerteza que agora, em pleno ano de 2010, as deslocações estão muito mais facilitadas. Mas aconselho vivamente a que, em viagem de turismo, utilizem, sempre que possível, aquelas aquelas estradas secundárias de então.

A vida plena das cores da Natureza e do fervilhar das gentes da Ilha e dos inúmeros turistas que demandam aquelas paragens tem já o seu curso imparável no sentido do revigoramento depois do rigor que agora se vive!...

Espero bem que sim, com a ajuda de todos, Portugueses e comunidade Europeia e Mundial!...
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2010/02/23

ZECA AFONSO deixou-nos há 23 anos num dia 23 do mês de Fevereiro...

As canções de Zeca Afonso marcaram uma época de luta pela liberdade e por uma sociedade mais Justa e Solidária. Irão perdurar como estrelas guia de muitos de nós e dos nossos vindouros. Por muito tempo, todo o Tempo, quem sabe?...




Para ouvir a voz de Zeca Afonso desligue a música da barra lateral