2010/05/11

Há mais vida para além do BENFICA e do PAPA



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Li hoje uma entrada num blogue que me deixou pensativo...
Há, efectivamente, muito mais vida 
Para além do Benfica e do Papa Bento XVI
E das crises  financeiras do Mundo
E das receitas para as ultrapassar
Todas na  direcção de sempre
O Zé Povinho é que vai pagar a crise...


E a Vida com tantas coisas belas para fruirmos.
Todos!... não só meia dúzia de privilegiados!...
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2010/05/10

BENFICA CAMPEÃO - 2009-2010

Copiei este logotipo da AVOGI. (Deixei uma nota no blogue, espero que não te chateies, avogi)
Tem lá um post com muita pinta encarnada, claro... 
Olá Madeira!...Olá "Titia" (Desculpe a intimidade...)
-
E por aqui me vou...
Sou Contabilista/TOC!... Sabe o que é isso, Dr. César?


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2010/05/08

MANUEL ALEGRE, as Presidenciais e os CONTABILISTAS





“Entre mim
e Cavaco o
PS já optou”
-
Alegre desvaloriza a demora
do PS.
Carlos César, líder do PS
Açores, ataca Cavaco:
O tempo não está para contabilistas"

Hoje, na 1ª página do «Expresso»
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Não achei nenhuma piada a esta tirada de Carlos César na sessão de apresentação da candidatura de Manuel Alegre às próximas presidenciais.
Percebe-se bem a quem é dirigida esta farpa, mas...nalguma coisa ele tem toda a razão. O tempo é mesmo muito difícil para os ditos Contabilistas, mais formalmente TOCs. Que cada um faça a sua parte e o país poderá melhorar.
É que só os Contabilistas/TOC inscritos na Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas são perto de 80.000. E sem nós quem fazia as contas à nossa vida? Quem trabalhava os números que são usados nestes foguetórios de propaganda? Quem tratava do cumprimento das obrigações declarativas fiscais dos contribuintes, cada vez mais complexas e cuja elaboração requer muitos, variados e especializados conhecimentos? Sabem os snrs. da política que nós não temos nenhum mês do ano em que tenhamos possibilidade de gozar férias, uma semana seguida que seja? 
E se nós desatássemos a dizer que o tempo não está para escritores/poetas? Gostava, snr. César?
---
E já agora, snr. Presidente do Governo Regional dos Açores. Se uma das razões da sua apologia de Manuel Alegre é o facto de ser um grande poeta, seja em verso seja em prosa, não fica sem resposta. Aqui tem um soneto escrito por um "reles contabilista" como o snr. pretende insinuar:


O CONTABILISTA

Faz do POC a sua Cartilha
E do PC a sua ferramenta
Na sua frente papéis em pilha
Mas ele sabe, ele aguenta!

Compensa Débito e Crédito
Ora Passivo e ora Activo
E sobra-lhe ainda o Mérito
De ter mesmo um olho vivo!

O Tempo pouco que lhe sobra
Ainda dá para um Poema
Entre um cliente a quem cobra

E a resolução de um problema
Ser Contabilista é uma Obra
Que abrange vário e vasto tema!

30 de Maio de 2008
-

- Pode-se deixar aqui uma anotação para os que não percebem patavina de Contabilidade. Desde 1 de Janeiro do corrente ano que a nossa cartilha já não é o POC. Agora é o SNC. Conhece estas siglas? Provavelmente não ou se já ouviu falar muito teria que aprender para poder ser um bom Contabilista/Toc.
- As fotos acima reproduzidas não são do autor deste blogue. Retirou-as da internet, nomeadamente do site de Manuel Alegre e do Expresso.
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2010/05/05

DISPERSAMENTE... República, Benfica, Poesia


Post Scriptum (7Maio2010):
Esta foto já é de 2006. Continuo a ser Benfiquista. Penso que não sou um fanático pelos lampiões, mas que querem? Fui sempre encarnado! Mas respeito e atribuo o maior mérito a todos os outros clubes. 
Olá Braga, o vosso clube tem feito uma prova digna de campeões, que já o são, mesmo que não fiquem em 1º lugar. 
Sigo a divisa do SLB: "um por todos e todos por um" quando é preciso defender uma causa. Só é pena é que haja tanto oportunismo à mistura com este desporto fabuloso, que é o Futebol!
Porto(anto)... (complemento esta ideia basicamente irracional na zona de comentários)
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Tenho andado a estudar Mário de Sá-Carneiro, um poeta complicado, amigo e confidente de Fernando Pessoa, que sobre ele escreveu: Mário de Sá-Carneiro não tem biografia, só génio.

Porquê, para quê, nesta altura da minha vida, deveria interrogar-me? Porque sim, porque não sou capaz de funcionar sem ser desta forma dispersiva...

Por isso é que vem a propósito. Virá?...
--
Sentir tudo
de todas as maneiras,
Ter todas as opiniões,
Ser sincero
contradizendo-se
a cada minuto,
Desagradar a si-próprio
pela plena liberdade
de espírito,
E amar as coisas
como Deus.

Álvaro de Campos
in Passagem das Horas
---

Porque o Benfica está prestes a ser Campeão de Futebol
Porque continuo a ocupar uma grande parte do meu tempo
A lidar com números adjectivados com o Euro
A contabilizar as colectas para o Fisco
A sentir que este trabalho é inglório
Que os Euros que se arrecadam
com os Impostos
Não têm servido senão para malabarismos

Porque o Presidente da República
Vai conversar com ex-Ministros das Finanças
que lhe vão relatar o que se deve fazer
esquecendo-se daquilo que não fizeram
enquanto passaram pelos Governos anteriores

Porque Manuel Alegre
Um grande poeta do PS
mas de que eu me habituei a ouvir
e a ler quer a sua poesia quer a sua prosa
abandonou a sua estratégia de miúdo
reguila e refilão
até se transformar no actual
que já não parece ser
o miúdo que pregava pregos numa tábua

Porque quer a todo o custo
ver se ainda consegue ser Presidente da República

Por tudo isto me tenho mantido
(ou já não o estou a conseguir?)
em actividade na blogosfera
com este meu "dispersamente..."

---
Retomando o tema que haverá que realçar (mais lá para diante, talvez, já eu possa aqui escrever algo do que estou a aprender), vou permitir-me transcrever um excerto do Poema VI, "Dispersão" do único livro de poesia que publicou, com este preciso nome, "DISPERSÃO", preparado por si já em 1913, em tempo do início  desta nossa República, cujo Centenário agora estamos a comemorar.

... ...
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
... ...

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2010/05/04

JANARDO - Leiria: Património arquitectónico e cultural

(clic para ampliar)
Estamos no Município de Leiria.
A localidade de Janardo faz parte da freguesia de Marrazes, uma das de maior densidade populacional do país e muito perto do Santuário dos Milagres, este pertencendo já à freguesia de Regueira de Pontes.
De cima para baixo:
2ª foto: Coreto típico, no Adro da Capela junto a uma árvore frondosa e já com bastantes anos; um Lódão.
Foto central: Pormenor da fachada da Capela destacando-se as datas de "fundação" (1871) e de rectificação (1928).
1ª foto da parte inferior: Aspecto geral da Capela do Janardo.
2ª foto da parte inferior: Aspecto típico duma casa antiga da região. De destacar uma placa muito característica na qual se vêm iniciais e uma data. As iniciais dizem respeito aos nomes do casal que a construiu e a data refere-se ao ano da sua edificação.

No que respeita à capela estamos face a um louvável caso de preservação do património duma comunidade, a Capela da povoação, envolvendo as suas crenças religiosas e de coesão social. Sem uma memória colectiva sólida dificilmente nos conseguimos ancorar o suficiente para resistirmos às adversidades e lutarmos em conjunto pelo bem da sociedade em que nos sentimos em família e com raízes fortes. Ainda que se venha a insisitir na onda globalizante da organização do Homem, dada a velocidade estonteante com que a informação e o conhecimento se propaga por todo o Globo, mesmo assim eu penso que é determinante reagir contra essa tendência para a alienação e uniformização mental dos vários povos.

Os Homens são todos iguais em direitos e deveres em qualquer parte do Planeta. Mas também não nos podemos olvidar que é da diversidade da História de cada povo, das suas tradições e dos seus modos de vida determinados pela respectiva localização geográfica dos seus habitats originais, que reside a possibilidade de nos podermos complementar, suprindo assim as insuficiências naturais de cada um de nós.
O Homem não é um robot que pode ser programado para vivermos todos segundo um padrão previamente definido pelos autómatos que são os líders mundiais. Cada homem ou cada mulher é um Mundo com as suas próprias virtudes e defeitos congénitos.
De qualquer modo, na certeza de que seremos seres eminentemente sociais, tudo devemos fazer para que consigamos conviver em Paz, Amor e Solidariedade. O que não é a mesma coisa que sermos forçados - mesmo que seja pela miragem duma vida mais desafogada financeiramente de igual forma para todos nós - a viver como cordeirinhos sob o cajado dos "pastores" do Mundo.

Há que pensar seriamente naquilo que queremos que venha a ser a vida do Homem à face da Terra.
Há muito mais vida para além do dinheiro!...
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2010/05/02

CHÃS - Leiria: Capela velha, Igreja nova, S.L.Benfica campeão?

No lugar de Chãs, freguesia de Regueira de Pontes, em Leiria. Esta capela, velhinha mas com muitas e íntimas recordações dos seus habitantes, vai ser demolida para dar espaço para uma Igreja nova, linhas a régua e esquadro de tantas outras que têm sido edificadas por esse país fora. Há quem discorde desta decisão, há quem apoie...
A mim, que trabalhei nesta terra mais de 30 anos, dá-me muita pena ver desaparecer a capela!

(clic para ampliar)
Entretanto, os Benfiquistas é que não estão pelos ajustes. O Largo fronteiro, do outro lado da rua de S. António, já está reservado para a Festa dos novos Campeões, o BENFICA
que irão desentronizar o FC Porto. Já não era sem tempo!
Pelo sim pelo não, talvez não seja má ideia rezar, mesmo que seja na capela velhinha, para que o Benfica faça pelo menos 1 ponto nos dois jogos que faltam. Hoje, com o FC Porto, por exemplo. Mas não vale a pena partir pernas e cabeças, que para a semana ainda há outro jogo!
Haja calma. Futebol é desporto, não é uma Guerra em que ou se ganha ou se "morre"!...


-
- e-mail recebido em 30-05-2010


...
...em vias de se consumar, com o beneplácito expresso ou envergonhado de que deveria ter, pelo menos, alguma sensibilidade artística. 
As imagens falam por si para quem não conhece esta pequena peça do nosso património edificado.
Aqui vai a parte substancial da informação: 
...
"O Padre diz que a população é que quer a demolição. Falei com algumas pessoas 
que lá estavam e só o mestre de obras da Igreja nova é que achou muito bem 
com o argumento que a Igreja velha estava em cima da estrada, ao que eu lhe 
respondi que muito antes de haver estrada já ali estava aquela Igreja que é 
do séc XVI com arranjos posteriores.
A arquitecta da nova Igreja é filha do sr arq. Cantante e a Câmara de Leiria votou a 
demolição a pedido do pároco com a abstenção do sr arq. Vitorino 
(presidente da secção regional da Ordem dos arquitectos em Leiria e que envergonhado vem 
desculpar-se num artigo no Jornal de Leiria de 13 de Maio"
... 

Que poderemos fazer para tentar impedir (mais) a esta barbaridade?
Para além de divulgar?

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2010/04/30

Leiria - 500 anos do foral de D. Manuel I

A fundação de Leiria tem uma longa e romanesca história, cheia de incógnitas e mistério.
Uma das teorias que mais me tocam pela sua áurea de imaginário histórico, se assim nos podemos exprimir, tem a ver com a afirmação que Leiria foi fundada pelos habitantes da Vila de Eiria, no reino de Valença, trazidos por Sertório, 75 a.C. E daí vem a ligação a Viriato e a Viseu, minha terra natal. Esta hipótese é referida pelo Pde. António Carvalho Costa (Corografia Portuguesa, v. 3º, p. 66) com base em Rodrigo Mendez Silva.


De qualquer modo a única certeza provada por documentos escritos é que Leiria vem dos tempos de Afonso Henriques tendo como base que o ex-libris e símbolo desta terra, o seu Castelo, foi por si construído, o que lhe poderia proporcionar uma melhor defesa de Coimbra e uma maior aproximação das fortalezas árabes de Santarém, Lisboa e Sintra. Aliás, como é da História, Leiria foi um ponto estratégico disputadíssimo entre o nosso primeiro Rei e os Árabes. na sua resistência ao avanço dos portugueses na direcção Sul desta parte extrema ocidental da Península Ibérica. Foi assim que Leiria, como povoado, se foi desenvolvendo ao mesmo tempo que ficou sujeita a contra-ataques destruidores por parte dos Árabes, antes de terem sido obrigados a recuar inexoravelmente até à sua retirada total da Península.


Neste dia 1 de Maio de 2010 passam precisamente 500 anos sobre o dia em que  D. Manuel I concedeu o terceiro foral a Leiria
Iniciava a sua reza assim:
"Dom Manuel por Graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém Mar em África, Senhor da Guiné, e da Conquista e Navegação Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da Índia, etc..
"A quantos esta nossa Carta de Foral, dado à nossa Vila de Leiria virem:
"Fazemos saber, que vendo nós, como o ofício do Rei, não é outra coisa se não reger bem, e Governar seus súbditos em Justiça e Igualdade... ...
... ...
Damião de Gois."
... ...
"E os termos do Relego são estes, a saber:
"Começa-se no Rio de Ulmar e na Foz de Agodim e vai-se a agua a enfesto. E sai da agua e vai-se da Lagoa de Fernão Sesta, que jaz no caminho do Coimbrão, e daí vai-se às Covas dos Lagartos, que jazem no caminho de Tomar, E atravessa a Vareja de Sirol, e daí vai-se à Cabeça do Freire e desde aí a Estrada de Torres Novas e desde aí pela estrada do Cume, que vai topar no Rio das Cortes o chamam Porto de Mem Cavaleiro, e está aí o caminho que chamam da Rutura e desde aí vai-se a uma Estrada ancha que vai pela Barreira e vai tomar pela Carreira do Paço e desde aí atravessa o Ribeiro e vai-se do Vale da Sobreira e desde aí sai-se dele, e vai-se à Codiceira e desde aí à Água do Foradouro, e desde aí vai-se por ela ao sopé, e topa no Rio Dalpentende, e vai por ele, e desde aí sai-se dele, e vai-se à Codiceira, e desde aí a uma Cabeça que chamam de mel e manteiga que está a par da Cabeça de Alcogulhe descontra Leiria, e desde aí vai-se à Mata do Esprital que chamam de Cascar alto, e desde aí pela Marinha, e vai-se ao Ribeiro daquem de Amor, e vai-se meter no Rio de Ulmar.
"E fora destes Termos e divisões, não haverá Relego."
... ... ...
-
Ver vol I- 2ª Ed. revista e aumentada de "Anais do Município de Leiria", João Cabral - ed. CML 1993 -


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2010/04/29

Roubaram a mota do Paulo

clic para melhor ler
Esta carta encontrei-a colada numa caixa distribuidora de energia da EDP situada na Alameda Engº José Lopes Vieira, ao Marachão, na cidade de Leiria. No dia 25 de Abril próximo passado.
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2010/04/27

Barreira - Leiria: Um jardim-horta-capoeira-santuário

Melhor se pode perceber clicando aqui

O 1º ovo, ante-ontem,
duma galinha poedeira,
quem o comeu?
 A Carolina,
3 anos de vida

por aqui vão vagueando
 e cantando os seus trinados
 toda a espécie de passarada
autóctone ou de arribação
Tendo-se clicado no link acima sugerido pode-se fazer a comparação entre o aspecto da horta, nestes dias, com o que era em 13 do mês passado. 
É uma das pequenas grandes emoções da vida aquela que consiste em acompanhar, com todos os sentidos,  as metamorfoses por que vai passando a Mãe Natureza a par do seu eterno companheiro: o Tempo.
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2010/04/26

Alcanena - Poetas à descoberta de Fernando Pinto do Amaral

Mais um encontro de poetas em Alcanena. Tal como o aqui anunciado num post próximo passado. Leu-se poesia de Fernando Pinto do Amaral e tentou-se a sua descodificação, pelo menos ensaiaram-se algumas interpretações. Claro, na maior parte dos casos, essas divagações levaram-nos a novas perplexidades. Valeu-nos, na circuntância, o facto de Óscar Martins ter sido seu aluno na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Um poeta com 96 anos de idade. Acabou por se socorrer do seu caderno de notas com os seus poemas. Ainda tem uma memória de invejar, mas, às vezes, lá tem que pôr os óculos e fazer uso do seu auxiliar. Um caderno que, de certo, passará a ajudá-lo cada vez mais, à medida que os anos se vão encaminhando para o seu centenário.
... ... ...
Excerto da introdução da edição especial de "A Phala" de 1988. Este trabalho já aqui foi referenciado e constitui uma incursão muito oportuna e pedagógica na vida e obra dos grandes poetas que percorreram a época áurea do século que vai dos fins do séc. XIX até aos anos 80 do século passado. 
Uma autêntica lição de sapiência e de promoção do conhecimento das várias correntes literárias/poéticas que marcaram duma forma indelével o nosso passado próximo. Por mim sinto que estou a conseguir retirar excelentes informações que muito me poderão vir a incentivar a um maior aprofundamento do estudo das teorias e correntes literárias.
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