2014/01/20

Cortes e Vale do Lis: arco-íris, anoitecer, amanhecer com Sol, noite e chuva...

Estamos no lado de cá do vale do rio Lis, Leiria, Portugal, Centro-Oeste...

 Ontem... mesmo em frente do meu nariz ...
 Ontem, já a noite caía...

 Hoje, o dia nasceu assim ... Aleluia, um dia lindo de Sol!  
Sol de pouca dura...

Tenho que ir trabalhar, partcicipar numa sessão sobre o Orçamento do Estado para 2014 promovida pela OTOC - Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (parece que vai passar a chamar-se Ordem dos Contabilistas; seria muito mais apropriado, digo eu. Quais Técnicos Oficiais de Contas qual carapuça!?...).

Queria aqui deixar um poema de Eugénio de Andrade.

Mais logo, talvez! ...

2014/01/18

Lino António, professor da Escola de Belas Artes e Pintor; a sua Rua em Leiria




 Aspetos particulares da Rua Lino António, em Leiria.

Fragmento da capa do livro de Joaquim Manso, Malícia em Maldade, Ed. Livraria Bertrand, 1937. 


(Aguarela de Lino António, reprodução editada pelo "Turismo de Leiria", nos anos 80 do séc. passado.

Para não me repetir, remeto o leitor para o que já aqui deixei escrito sobre Lino António seguindo o link. Aqui se pode apreciar pormenores da sua vida e ligação a Leiria e se pode constatar que também existe uma Travessa com o seu nome, precisamente a ligar o quartel na Cruz da Areia com esta rua, agora aqui apresentada.

O livro acima está registado na minha biblioteca, com o nº 2003, e pertenceu a José Teles de Almeida Paiva. O autor dedica-o assim:


UISQUE AD UMBRAS...
relembro, nesta página,
com saudosa admiração,
os nomes queridos de
Augusto Gil
e
António Patrício


Miguel Torga a recordar e agradecer que o destino o tivesse feito passar por Leiria


(no sítio, em Leiria, onde hoje está instalado o Hotel Eurosol)

Miguel Torga escrevia, no seu Diário, em Leiria, 20 de Novembro de 1980:
"(...)
Esta terra foi a grande encruzilhada do meu destino. Aqui identifiquei escolhi os caminhos da poesia, da liberdade e do amor, sem dar ouvidos às vozes avisadas da prudência, que pressagiavam o pior. Aqui, portanto, arrisquei tudo por tudo, fazendo das fraquezas forças, das dúvidas certezas, do desespero esperança. Aqui era justo, pois, que, passados muitos anos e muitos trabalhos, eu viesse verificar com alegria que valeu a pena desafiar a sorte, que tive sempre uma mão-cheia de almas fraternas e solidárias a torcer por mim, e que as cicatrizes das feridas de ontem são os nossos brasões de hoje."
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Por alturas duma grande sessão de homenagem que os Leirienses lhe prestaram e na qual Miguel Torga usou da palavra.
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* Mais sobre Miguel Torga e Leiria, aqui
* Mais sobre Miguel Torga neste blogue, aqui


2014/01/09

Rolas antes da tempestade


O tempo ameaça tempestade
um casal de rolas imperturbável
nos braços da figueira amigável
já do calor sentem saudade ...

as-nunes

2014/01/07

HILÁRIO no 150º Aniversário do seu Nascimento em Viseu


HILÁRIO
( 7 Janeiro, 1864 - 3 Abril, 1896 )
Augusto Hilário é, ainda hoje, uma das principais referências do Fado de Coimbra, aclamado criador do “Fado Hilário”. Pinto de Carvalho, na sua obra “História do Fado”, considera mesmo que Hilário “merece uma referência à parte, porque o seu renome transcendeu as balizas locais, galgou os muros de Coimbra e espalhou-se por todo o país.”    
in 
-


(O Hilàrio não é, porque nunca ter gravado (1896). Tendo a honra de ser viseense como o Hilàrio Augusto, que nasceu na rua Nova, gostaria de saber a quem pertence , ou pertenceu, a voz que canta de maneira inegualàvel este lindo fado de Coimbra.  in comentários no YouTube, que eu subscrevo integralmente...)

Ver também
 http://dispersamente.blogspot.pt/2011/05/lingua-portuguesa-e-viseu.html
e no meu "facebook"
https://www.facebook.com/orelhavoadora/posts/3847755009342?stream_ref=10

2014/01/04

Tachistas, Oportunistas e outros istas ...


Tachistas, Oportunistas
E outros istas


Subservientes, rasteiros.
de gesto fácil p´ra vénia…
Atentos como rafeiros,
nojentos como a ténia.

Pululam por todo o lado.
Partem, repartem o bolo,
comendo o melhor bocado,
passando o sábio por tolo.

Não têm credo, política,
do que a vontade somítica
de D. Pedro ou D. Lacerda…

Um só lema, um facho :
a conservação do tacho !
Uf ! Que nojo.  Que merda.

Silva Resende
Povo Meu Poema, 1977
-

Comprei este livro, há dias, num alfarrabista.
A foto acima retirei-a do mensário "Correio da Barreira", nº 16,  de Janeiro de 2003.
Era seu Diretor e Fundador, o Barreirense (Casal da Mourã), Adélio Amaro. Colaborei neste periódico com alguns artigos, designadamente, na coluna "Digo Eu".

Os meus livros catalogados na Biblioteca Nacional

Os meus livros catalogados na Biblioteca Nacional





 1.
José Teles de Almeida Paiva : uma vida, uma época, uma cidade, 1917-1994 / Zaida Paiva Nunes, António A. S. Nunes. 1a ed. Leiria : Folheto, 2004.  ISBN 972-8821-10-7.




 2.
Caminhos entrelaçados na freguesia da Barreira-Leiria / António Almeida Santos Nunes ; pref. Júlia Moniz ; posf. Saul António Gomes. Barreira : Junta de Freguesia, 2005.  ISBN 972-8821-24-7.


Adic. à lista 


 3.
Falando de Acácio de Paiva : poeta, jornalista, dramaturgo / António Almeida Santos Nunes ; pref. Arménio Vasconcelos. Leiria : J.F., 2013.  ISBN 978-989-8541-46-8.

2013/12/26

Figueiró dos Vinhos - 12 Dezembro 2013: Apresentação do livro de Arménio Vasconcelos "Contos de reis, reais, d´amores"


Fragmentos da capa e contracapa do livro "Contos de reis, reais, d´amores"

A montagem-vídeo que se seque pretende constituir-se num documento/reportagem da sessão de apresentação do último livro e Arménio Vasconcelos. A sessão teve lugar na Casa da Cultura em Figueiró dos Vinhos, no dia 12 de Dezembro de 2013.



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Também pode ter interesse em observar aqui
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Tive oportunidade de fotografar o snr. Artur Santos Mateus,  a que o autor se refere no conto "Cinco tostões para cinco réis de gente - ainda está gravado na lembrança..."; 




aprecie-se a exposição emocionada de Arménio Vasconcelos, que se pode ouvir no vídeo supra, a partir dos 6,25 minutos. Este conto tem como personagens centrais o grande pintor José Malhoa 



(tão intensamente ligado a Figueiró dos Vinhos) e Artur Santos, que foi quem acabou por colaborar com as suas lembranças para que este conto memorial e biográfico (pp135 a 141) ficasse registado a letras de forma escritas neste livro.
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Tanto que se poderia escrever sobre este livro, apresentado com extrema clareza e entusiasmo pela Dra. Celeste Alves (ver vídeo na primeira parte)! 
Vou deixar aqui dois ou três aspetos basilares:
1- Edição conjunta da "Academia de Letras e Artes Lusófonas - ACLAL" de que me orgulho de fazer parte, sendo seu membro fundador;
e dos Museus Maria da Fontinha e de Almofala (Além do Rio, Castro Daire - Portugal);
2- Pode ler-se sobre estes museus e a ACLAL seguindo os links:
ACLAL
Museu Maria da Fontinha
Museu de Almofala 

nota: prometi enviar a fotografia ao snr. Artur. A ver se não me esqueço de lha mandar; claro, terei que a imprimir em papel e mandar-lha para a direção que me deu (um cartão em que ainda se apresentava como colaborador do "círculo de leitores"). Também fiquei a simpatizar com ele, Arménio. Tenho pena de não ter visto os tais cinco tostões...

@as-nunes