2016/11/27
Zaida Nunes apresenta livro de Adélio Amaro - Abraçar uma Estrela
Zaida Paiva Nunes fez a apresentação na Biblioteca Municipal de Alcanena, no dia 26 de novembro de 2016, do livro de poemas de Adélio Amaro, «Abraçar uma Estrela».
A sessão decorreu em ambiente franco e aberto de Encontro do Grupo de Poesia e Cultura da Biblioteca Municipal de Alcanena, alargado. Foi muito participado e, no seu decurso, houve ocasião de falar de Adélio Amaro e da sua versátil e muito preenchida carreira como Escritor, Poeta, Editor, Jornalista e muitas mais facetas, que constituem o espelho de todo o seu trabalho em prol da Cultura, Associativismo e Cidadania. Um Cidadão em pleno, dedicado às causas da sua terra Natal, Leiria, dos Açores, Algarvia, terra do seu pai, da Comunidade Portuguesa espalhada por todo o mundo, particularmente, Europa, Brasil e América do Norte. Enfim, só passando os olhos com atenção e tempo pelo seu curriculum e historial bio-bibliográfico é que se poderá ficar com uma ideia aproximada de toda a riqueza da sua atividade sócio-profissional, apesar de ainda estar no fulgor da sua idade temporal.
.---.
Foto tirada aquando da apresentação acima referida
nota de abertura ao cv abaixo:
ADÉLIO AMARO, Comendador Grande Oficial, nasceu em 1973, em Leiria, onde reside.
É um apaixonado pelos Açores tendo feito os levantamentos fotográfico e histórico das quase 160 freguesias, dos 19 concelhos das 9 ilhas dos Açores.
Entre vários cursos frequentou Design da
Comunicação na ESTGAD, Caldas da Rainha, e História de Arte do Século XX, na
Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.
Foi Jornalista Profissional (1996-2005) e
diretor de vários jornais. Atualmente é director executivo do jornal Gazeta Lusófona
(Suíça) e colabora na imprensa de Portugal, Suíça, França, Canadá, EUA e
Brasil. Tem cerca de 4 mil artigos publicados em mais de 80 jornais e revistas.
É fundador e foi sócio gerente da editora
Folheto Edições & Design (2003-2015) e é coordenador cultural da editora
Portugal Mag Edições, em Paris (França).
Já participou em mais de duas dezenas de
congressos e ações de formação, em outros tantos países, na Europa, Ásia e
América.
Com várias intervenções, palestras, prefácios e
apresentações, moderou a apresentação de mais de 400 livros.
Fez 14 exposições individuais de pintura e
fotografia, em Portugal, Suíça e Japão.
Foi Deputado da Assembleia Municipal de Leiria e
presidiu a várias associações, sendo, atualmente, fundador e presidente da Associação
de Investigação e Cultura dos Açores/Leiria (Biblioteca com mais de 7 mil
volumes entre outra documentação) e vice-presidente do Centro de Património da
Estremadura.
Referenciado em vários manuais, é autor de 25
livros e cadernos e coordenador da Antologia de Poetas Lusófonos em 24 países
de todos os Continentes, já com 7 volumes e mais de 300 poetas, e da coleção
nacional "Etnografia e Tradição" com os Ranchos Folclóricos, as Bandas
Filarmónicas e os Grupos Corais.
Autor dos Brasões das Freguesias da Barreira
(Leiria) e Algarvia (Açores).
Diversas vezes distinguido onde se destaca:
Medalha Prémio Especial pelo Ministério do
Ambiente, Lisboa, 1998;
Troféu de Cultura do Orfeão de Leiria, 2002;
Medalhas e Diplomas Reconhecimento e Honra ao
Mérito pelo Museu Maria da Fontinha, Castro Daire, 2004, 2005 e 2007;
Diploma e Medalha Austragésilo de Athayde, pela
Academia de Letras e Artes de Paranapuã, Rio de Janeiro, Brasil, 2005;
Diploma de Honra ao Mérito, do Elos Clube de
Leiria, 2007;
Grande Colar de Ouro, Diploma Grande Oficial e
Comenda das Artes Visuais da Associação Brasileira de Desenho, 2007;
Honra ao Mérito do Elos Clube de Alcanena, 2008;
Medalha de Bronze da Cidade de Leiria (2014);
Título Honorífico de Cavaleiro da Ordem da
Associação Brasileira de Desenho, 2014;
Membro de várias Associações e Academias em
Portugal, França, Suíça, Brasil e Canadá.
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Zaida Paiva Nunes
2016/11/18
DISPERSAMENTE...: 11 anos de vida
DISPERSAMENTE...: MIL POSTS!...: Foi em 16 de Março de 2006 que iniciei o "Dispersamente". Mil posts depois e olhando para trás, penso que o resultado é verdadei...
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AFINAL
Caros amigos e leitores que por aqui têm passado ao longo duma década. Utimamente tenho andado a publicitar que este ano, dia 16 pp, este blogue faria 10 anos de vida.
Com grandes parangonas. Algo de anormal se passou, que fiz mal as minhas contas.
Como se pode ver, no link acima, que já confirmei, este meu blogue foi dado à luz no dia 16 de março de 2006.
Fará, portanto, 11 anos em 16 de março de 2017.
As minhas comemorações do 10º Aniversário terão, assim, o ponto alto, nessa data. Ou seja, o 11º aniversário do "DISPERSAMENTE..." será o pretexto para comemorar uma década de vida na web.
Obrigado por toda a vossa atenção.
nb.:
Ou não fosse este o blogue dum fulano que faz da dispersão o seu modo de estar, sempre que motivos de força maior (que são mais ainda) lho permite, podem encontrar-me, diariamente, no Facebook. Eventualmente também podem referenciar-me através do Twitter ou do Google+ (Normalmente uso o Google+ para partilhar posts deste blogue).
nb.:
Ou não fosse este o blogue dum fulano que faz da dispersão o seu modo de estar, sempre que motivos de força maior (que são mais ainda) lho permite, podem encontrar-me, diariamente, no Facebook. Eventualmente também podem referenciar-me através do Twitter ou do Google+ (Normalmente uso o Google+ para partilhar posts deste blogue).
António Almeida Santos Nunes
2016/11/17
pelo meu jardim com Leonard Cohen - Suzanne
Enquanto o tempo não enjoa, que já vejo nuvens a Este, tocadas a vento, ligeiro por enquanto, vindo de norte, escuras, cinzento-escuro, no momento em que estou a fazer esta edição.
Por volta do meio dia dei um giro pelo meu jardim de máquina fotográfica na mão para uma sessão de fotografia. O tempo estava majestoso, sol a rodos, temperatura amena.
Lembrei-me de fotografar vários aspetos do chão, que tenho andado, ao longo destes últimos 25 anos, a construir pelas minhas próprias mãos.
Quando vim para aqui morar, casa comprada a prestações ao banco, ainda era tempo de juros que chegaram a atingir os 24%, todo o chão, aqui à volta, era em terra batida, simplesmente.
Um dia destes ainda aqui mostro uma fotografia de helicóptero que me tiraram à casa. Talvez em 1995. Vê-se um bocadito de erva/relva, o princípio dum caminho, nada mais.
Foi a melhor forma que encontrei para ouvir, mais uma vez, Leonard Cohen, na sua canção "Suzanne"...
... e recordo o Ateneu Desportivo de Leiria, com o que sobrou duma placa de sinalização dum jacarandá que ainda vive no Largo da Sé, em Leiria. Na altura, aquele Largo, assim como outros sítios da zona histórica, andavam em obras de repavimentação. Este painel andou aos rebolões pelo chão, quis entregá-lo aos serviços, não ligaram ao assunto, que tipo mais esquisito, para que serve esta coisa, vai daí, guardei-o, durante meses, ao fundo das escadas do prédio. Voltei a falar no assunto, ninguém se importou, coisa de somenos importância.
E pronto. Acabei por o integrar no painel de caminhos e recantos calcetados do meu jardim...
Todos os que foram colocados na Praça Rodrigues Lobo, pelo menos esses, estão completamente apagados. As pessoas encostam-se às árvores e apoiam um pé, no painel, os anos passam e o desgaste é inevitável. É pena.
Por altura da colocação desses painéis identificativos no solo, junto a árvores e arbustos, pela cidade de Leiria, estávamos a comemorar 50 anos desde que o Ateneu Desportivo de Leiria foi criado. Mais precisamente, no dia 1 de Março de 1997.
Cheguei a fazer parte duma direção nos anos 80.
E pronto. Acabei por o integrar no painel de caminhos e recantos calcetados do meu jardim...
Todos os que foram colocados na Praça Rodrigues Lobo, pelo menos esses, estão completamente apagados. As pessoas encostam-se às árvores e apoiam um pé, no painel, os anos passam e o desgaste é inevitável. É pena.
Por altura da colocação desses painéis identificativos no solo, junto a árvores e arbustos, pela cidade de Leiria, estávamos a comemorar 50 anos desde que o Ateneu Desportivo de Leiria foi criado. Mais precisamente, no dia 1 de Março de 1997.
Cheguei a fazer parte duma direção nos anos 80.
2016/11/15
super lua 14 11 2016 CentrOeste Portugal
Com fundo musical:
Leonard Cohen
So Long, Marianne, 2016
´Os astrónomos chamam Super Lua a uma lua cheia que ocorre quando o satélite está mais próximo da Terra, ou seja, no perigeu da sua órbita. Isto acontece porque a órbita da Lua à volta da Terra não é um círculo, o que faz com que a distância varie - dos 405 mil e 363 mil km. Assim, o diâmetro aparente de uma Super Lua é entre 13% e 14% maior do que o de uma Lua Cheia no apogeu da órbita, com um consequente aumento de brilho entre 29% e 30%.`
in DN
2016/11/11
Ilha de Moçambique 1971
Tempo de rememorar Moçambique...
E aqueles tempos de 1969 a 1971 ...
-
Fundo musical:
Música tradicional Moçambicana
Elisa wê, elisa wa
Elisa wê, gomara saia
Ava rapaji ni ma pôpa
Ava menina ni ma rabenta
-
Fundo musical:
Música tradicional Moçambicana
ELISA GOMARA SAIA
Elisa wê, elisa wa
Elisa wê, gomara saia
Ava rapaji ni ma pôpa
Ava menina ni ma rabenta
Etiquetas:
Crónicas de Moçambique (1969/1971),
Elisa wê,
ilha de moçambique,
Inês Paiva Nunes,
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Zaida Paiva Nunes
2016/11/07
Pedro Jordão: apresentação do seu livro «Textos cínicos de amargura variável" - 5 Novembro de 2016
AQVS- Movimento : Pedro Jordão: apresentação do seu livro «Textos cínicos de amargura variável" - 5 Novembro de 2016
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O blogue acima, aqui "linkado", não deverá ter vida duradoura. Foi criado com a intenção de servir de plataforma de estudo e reflexão sobre os princípios e métodos científicos a usar tendo em vista um movimento que ficou em coma logo à nascença. E parece que não dá mostras de ser capaz de vingar.
A ver vamos...
Assim sendo, aqui deixo as fotos que eu tirei no decorrer do lançamento do livro do meu caro amigo e companheiro tertuliano dos "Serões Literários das Cortes", Pedro Jordão.
Conheço o Pedro Jordão desde há dois anos, talvez. Já tenho alguma dificuldade em me situar corretamente no tempo que vai passando a uma velocidade que, cada dia que passa, mais e mais me impressiona.
Ah, não o conhecem?! Então leiam o que o "Jornal das Cortes" já publicou. É só seguir o link.
Se o quiserem ouvir a apresentar o seu livro "textos cínicos de amargura variável", Ed. Textiverso - 2016 podem abrir um vídeo que eu próprio produzi. Ressalve-se, desde já, o amadorismo desta produção, como de tantas outras que já armazenei no meu canal do YouTube.
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2016/11/01
A Serra da Maúnça naquele momento
Passo em frente da janela
Instintivamente
Como um autómato
Olho para a serra mesmo ali
Do outro lado do rio
Ela acena-me como sempre
Desço as escadas
apressadamente
o mais depressa de que sou capaz
não quero perder pitada daquele olhar
mas os segundos passam no tempo
e o momento já é outro
mesmo assim tento capturá-lo
e fingir que é o momento
que queria fixar
quem se vai interessar
por esse momento
gravado no éter
energias bipolares
que julgamos que as conseguimos dominar
que somos capazes de as controlar
eis o momento
o fragmento a seguir
do tempo que já passou
as nunes17-1nov
2016/10/29
Dentro de ti, ó Leiria ou Balada do Encantamento
Este vídeo foi inspirado e complementa a minha crónica que irá ser publicada no Diário de Leiria, na próxima segunda feira, dia 31 de Outubro de 2016.
Fica aqui, desde já, o espaço para a sua reprodução...
Ei-la:
-
Ei-la:
-
Dentro de ti, ó Leiria.
Balada do
Encantamento
Letra e música de
D. José Paes de Almeida e Silva
Falemos,
agora, de duas das canções/baladas que mais simbolizam a cidade de Leiria, a
sua mística histórica, poética e artística em geral, e as suas gentes. Na minha
opinião, claro está, aquelas que mais contribuem para o badalar de Leiria pela
via da música, entretanto já muito divulgadas através de vídeos, serenatas de
estudantes e pelo Orfeão de Leiria, são:
A
“Canção do Porvir” e “Dentro de ti, ó Leiria”.
Vou
deixar para uma nova crónica, a história de “A Canção do Porvir”. Não é porque
para com ela tenha menos deferência, muito pelo contrário, mas porque hoje me
apetece ´ouvir` a “Balada do Encantamento”. Com certeza que me acompanharão neste gosto.
Quem
não conhece a sua letra? Pelo sim pelo não aqui fica:
Dentro de ti, ó
Leiria
Vive uma moira
encantada,
Não sabes, é
minha amada
E tem por nome
Maria.
Leiria foste um
ladrão
Leiria do rio
Lis.
Roubaste-me o
coração
E, vê lá tu, sou
feliz.
É
sempre com incontida emoção que ouço esta belíssima canção, que me habituei a saborear,
encantado, desde que cheguei a Leiria em 1966. Esta balada cantada ao modo do
fado de Coimbra acabou por se transformar num meio de consagração da histórica
- sempre bela e romântica - cidade de Leiria, que aprendi a amar como se a
minha terra natal fosse.
Conheço
duas interpretações vocais desta balada, as duas excelentes: Uma, de Janita
Salomé e outra do mesmo nível, de Manuel
Branquinho, esta gravada há 41 anos. Uma e outra versão podem ser ouvidas com
facilidade por consulta direta na internet através do motor de busca da Google.
“Dentro
de ti, ó Leiria” é uma das canções/baladas mais belas, significativas e
simbolicamente ligadas a Leiria. A sua letra e música enraizaram-se rapidamente
nas emoções de ser Leiriense e, mais tarde, adotada como balada indicativo das
serenatas da Sé de Leiria vividas pelos estudantes Universitários da cidade do
Lis… e do seu Castelo… e de Rodrigues Lobo… e do Eça, que por aí anda no Largo
da Sé… e pelo lídimo poeta Leiriense Acácio de Paiva, que nasceu na casa de
azulejos azuis “viúva lamego” em 1863… e onde se iniciou a família dos Teles e
Paiva, … etc. Foram muitas estas serenatas, no mês de Maio de cada ano, que eu
ouvi enquanto trabalhava no meu escritório no primeiro andar da casa de
família, a “Pharmácia Paiva”, naquele Largo. Foram muitos anos. Até que, por
volta do ano 2008, nos mudámos para a Barreira. Aquela balada, porém, ficou-me
nos ouvidos. Talvez para sempre…
O
seu autor, 1899-1968, D. José Paes de Almeida e Silva, nasceu em Vagos, mas a
sua ligação a Leiria ficou indelevelmente gravada no som da letra e da música
desta extraordinária balada/fado. Foi
eleito pela Academia de Coimbra como o seu filho dileto na música através de
Baladas, Canções, Operetas, Música Coral, Música Instrumental, que acabou por
ser tocada na sua Tuna, da qual chegou a ser Regente entre 1929 e 1931. Em simultâneo, sempre que necessário, foi o Maestro
do Orfeão Académico de Coimbra, o que lhe proporcionou excelentes relações de
amizade com os nomes mais sonantes do fado e da guitarra Coimbrã. O período de
1920-1930 passou para a história como a “Década de oiro da academia de Coimbra”
(Dr. Afonso de Sousa, que chegou a tocar a música de D. José à guitarra com
Artur Paredes, enquanto estudante nesta cidade).
Em
1929 a Tuna Académica de Coimbra deslocou-se a Leiria onde foi acolhida em
apoteose. Nesta altura, D. José Paes de Almeida e Silva, com a ajuda preciosa
do Dr. Américo Cortez Pinto (outro vulto Leiriense a não deixar que se perca
nas brumas da memória) conheceu D. Maria Isabel Sousa Charters de Azevedo,
daqui natural, e com ela acabou por casar.
Foi
esta ligação sentimental que o inspirou a escrever e musicar “Dentro de ti, ó
Leiria”, que ficaria celebrizada para todo o sempre como a “Balada do Encantamento”
de Leiria.
Esta
balada foi tornada pública no dia seguinte ao da sua chegada a Leiria pela voz
de encantar do célebre Edmundo Bettencourt, um dos seus amigos de boémia e
tertúlia Coimbrã. Logo a seguir voltou a ser cantada nos Paços do Concelho de
Leiria por um cantor conhecido de nome Vicente. E assim Leiria do rio Lis se rendeu
aos encantos da moura encantada que dentro dela vivia... e continuará a viver. Ad eternun…
D.
José acabou, mais tarde, por alturas de 1943, por se mudar para Leiria, onde a
família Charters de Azevedo tinha casa e propriedades nas Cortes.
A
sua paixão pela Música manteve-se inalterada e chegou a ser Maestro do Orfeão
de Leiria, que regeu, pela primeira vez em 7 de dezembro de 1948, no Teatro da
cidade, o magnífico e infamemente já demolido, Teatro D. Maria Pia.
Ler
mais no livro “D. José Paes de Almeida e Silva – Vida e Obra Musical” de Adélio
Amaro, ed. Folheto, 2015, com o apoio de Teatro Nacional de São Carlos e
Fundação Caixa Agrícola de Leiria.
Até
à próxima.
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