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2016/11/11

Ilha de Moçambique 1971


Tempo de rememorar Moçambique...
E aqueles tempos de 1969 a 1971 ...
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Fundo musical:
Música tradicional Moçambicana

ELISA GOMARA SAIA


Elisa wê, elisa wa

Elisa wê, gomara saia

Ava rapaji ni ma pôpa
Ava menina ni ma rabenta

2016/04/12

CARLOS EUGÉNIO - poema dito por Zaida Paiva Nunes


CARLOS EUGÉNIO: 
poema dito por Zaida Paiva Nunes

Somos Dois Rios 

Somos dois rios: um macho outro fêmea.
Podemos ter nome: Lis e Lena.
Seguimos sorrindo alegres sonhando
Porém, mais aonde, indo adiante,
As águas se encontram em bosque de canas
Unidos partimos, cristal aventura
Clara manhã, paixão delirante.

Vimos dos montes, laranjos calcáreos
De mão atrevida trazendo uma rosa
Grandeza e instante são em nós vida
Em redor dos campos de selva formosa,
Amor te desejo em fonte - beleza
Sou eu, sou eu, que te espero
Seja tarde ou cedo, em flecha doirada,
Panorama solar, em chama te quero
Brotados desejos de goivos turqueza.

O mar aparece e desata a chorar 
De crista sangrenta rompendo a sorte;
Desenha-se a rosa em alga de estrelas
Que vinha nos dedos, singrando na morte.

Somos nós que ficámos de mão levantada
Na fúria das ondas, no verde do mar
Somos nós que ficámos, na sombra encantada,
Da boca que beija e morre a cantar.

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Ver também crónica completa sobre Carlos Eugénio na próxima segunda feira, 18 de Abril de 2016, no Diário de Leiria.


2016/01/26

David Teles - conversa de café na Trestúlias - Leiria




Realizou-se no dia 23 de Janeiro, pelas 15h15m no Museu Leiria –Convento de Santo Agostinho (Rua Tenente Valadim, junto à Cruz Vermelha) - mais uma sessão de “Café com Livros”
Desta vez damos lugar a “gente da nossa terra” e estaremos à conversa com David Teles.  Este nosso conterrâneo  divide-se entre a escrita e o teatro: tem vestido várias personagens, ensaiado várias escritas, tem dado voz a muitos poetas e escrito a sua própria poesia. David Teles irá certamente enriquecer este nosso espaço de encontro, de conversa, de livros, de poesia e de outras surpresas sempre improváveis… J Não percam!
Agradecemos desde já  que gostem da página e partilharem a informação. 



https://www.facebook.com/Trestulias



Muito obrigada.



Cumprimentos Trestulianos



Trêstúlias com(vida)
        Cristina Barbosa, Lídia Delgado e Rosa Neves
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Estivemos (eu e a Zaida), presentes. A Zaida participou, como protagonista, na sessão de conversa e homenagem (O David não gostou que eu lhe chamasse assim) mas esta é a verdade, A pretexto duma conversa de café, esta Tertúlia prestou-lhe uma merecida homenagem, que eu, amadoristicamente mas com o meu melhor empenho, aqui deixo,em vídeo.

FOTOS:
 Eu a dizer umas coisas... Florbela Ferreira ao meu lado. Uma boa amiga.

 A minha prima Lurdes (Leiria origem do pai Sr Sousa (padaria Sousa na Rua da Graça, há já muitos anos...), eu e o Dr. Augusto Mota (fomos colegas nos anos 60 na Escola Ind. Com. de Leiria).


A Zaida a dizer um poema do David Teles.

Ver mais fotos em https://www.facebook.com/joaquim.cordeiro.pereira?fref=photo
e a seguir:








2016/01/21

Nampula, Zaida Paiva Nunes, Inês. Moçambique 1970. Enfim: Crónicas de Moçambique





Crónicas de Moçambique 1970 (1-8mm)

Sem mais delongas e pormenores:
A Zaida e a Inês (Paivas e Nunes).

A foto a seguir é uma "frame" (vou ver se descubro uma palavra portuguesa que possa ser usada com este significado) dum filme feito em 8mm. 
Estávamos em 1970, na estrada que saía de Nampula em direção ao interior (Mueda, Tacanha, Praia da Choca (200 km +- no Índico), Ilha de Moçambique, etc. Já não me recordo se íamos a caminho de Tacanha (onde viviam uns primos meus) ou se íamos em direção à Ilha de Moçambique ou à praia. A única estrada alcatroada que havia à volta de Nampula, na altura, eram cerca de 80 km+- talvez 100... Eu estava a cumprir o SMO (Serviço Militar Obrigatório: não meti cunhas para não ir, talvez não conseguisse ou talvez sim, quem sabe; ao fim e ao cabo tinha um outro primo na zona de Lourenço Marques (Maputo) que era afilhado do Governador Geral de Moçambique eheh é verdade... ou são as minhas memórias que já andam a misturar lembranças toldadas no nevoeiro do tempo?!...) Ah, já me estava a passar, eu era Alferes miliciano do SAM (mais tarde posso decifrar esta sigla, se tiverem interesse nisso) e estava colocado num Batalhão de Engenharia, ao lado o Hospital Militar (helicópteros de evacuação de feridos em combate a todo o momento...); a Zaida acabou por arranjar colocação na CELC (depois falamos...) e tinha funções de Alferes (sim, sim...). Bolas. Tenho a impressão que me estou a meter num ´molho de brócolos`... (continuará?!) ...
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comentários no FB:
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António Nunes  Claro, é que o pensamento é tramado. Traz-nos lembranças e tanta nostalgia que não há quem resista! E aqueles serões, depois que chegámos, no Largo da Sé? E aqueles dias com o Trygva? Lembra-se, compadre? Aquele radioamador que veio da Noruega e esteve uns dias lá em casa? Aquelas batatas com bacalhau que ele comeu com uma satisfação inaudita, que não sabia que se comia bacalhau sem ser em papa/moído, sei lá. E aquelas guitarradas? Tenho mesmo que escrever uma crónica de todo esse tempo fantástico!
Jorge Viegas Claro que me lembro disso tudo!... E apesar da vida ter dado muitas voltas, o sentimento, apesar de não ser cultivado, continua o mesmo, e tenho por vocês uma grande estima, acreditem!...
Carlos Alberto Porque não te expões e passas para o papel as memórias boas e más dessa vergonhosa guerra, pensa nisso e avança, grande abraço
Aurora Simões de Matos Memórias bonitas que ficaram... São elas o lastro de um viver. Abraço meu...
António Nunes  Ó Carlos, meu amigo. Hoje emocionei-me de mais com este fragmento/instantâneo dum filme de 1970. Esse filme daquela parte da minha vida passou-me pela mente como se fosse um flash que conseguiu sobrepor todos os seus instantâneos. Vou mesmo começar a escrever "Crónicas de vida em Moçambique nos anos 70".
É verdade, cara amiga Aurora Simões de Matos.
Afinal, fui mobilizado para um teatro de guerra, tinha 21 anos, meteram-me num avião porque ia em rendição individual, tinha casado uns meses antes, a minha mulher 1 mês depois vai ter comigo, grávida de 7 meses e tal (contra tudo e todas as opiniões) Lourenço Marques-Beira-Nampula, a minha filha nasce em Nampula (um Hospital Civil de primeira qualidade, improvável para aquele tempo), encontro lá três primos na sua vida civil... Uma história que à medida que os anos passam me parece cada vez mais um sonho inverosímel. Retribuo o abraço com amizade...

Tanta coisa para nada, caro António Nunes. Por lá morreram 3 amigos meus. Sem proveito e sem glória... A sua história é algo parecida com a de outros que testemunhei. Na Beira ( Mueda) nasceu-me uma sobrinha... entre mato e água insalubre... filha do comandante da Companhia. E tudo já passou. Abraço para os três heróis Paiva e Nunes.
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2015/10/24

Óbidos no restaurante Pretensioso e no FOLIO - Festival Literário Internacional de Óbidos

No dia 24 de Outubro de 2015 fomos ao FOLIO - Festival Literário Internacional de Óbidos
Almoçámos no restaurante pretensioso. Os donos e que estavam de serviço, Joaquim Belo e Adélia Belo, foram de uma simpatia extrema e ficámos amigos. Ver também o FB de Joaquim Belo.
Aqui partilhou fotografias do restaurante.





A Zaida ofereceu o seu último livro de poemas. O sr. Joaquim Belo partilhou no seu FB fotografias nossas e de dois escritores famosos, José Eduardo Agualusa e Mia Couto, que também lá almoçaram. 



José Eduardo Agualusa, Adélia Belo e Mia Couto.

2015/10/19

SONHOS - Um novo livro de Poesia da Zaida (Fotografias e montagem vídeo)

Apresentação do livro "SONHOS" de Zaida Paiva Nunes
18 de Outubro de 2015
Associação Cultural "SEMPRAUDAZ", ao Centro Cívico Espaço Eça - em Leiria

























































Norberto Santos, Isabel Santos (irmã), Vitor Nunes (irmão), Zaida Paiva Nunes (autora do livro), António Nunes (eu), Teresa Nunes, Maria de Lurdes (irmã).

O Miguel Reis (sobrinho) e Ana Duarte (namorada)
Paulo Rodrigues (marido da Inês)  e Maria Inês (filha)
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https://drive.google.com/file/d/0BxQSPO7qWKkbLXRJc2xVYUZ5NWs/view?usp=sharing

(Índice orientador:) - Muito Obrigado/a a todos os amigos presentes -
até 1,56 min (Beatriz Sá Vieira em guitarra clássica)
1,57 min Isabel Soares a declamar "Quantos sonhos, os meus"
3,12 min David Teles Ferreira a declamar "O meu sonho" p. 14
4,18 min Zaida P Nunes inicia a sua exposição
11,33 m (ref à Mafalda Moura )
12,00 m (ref particular aos cunhados/meus irmãos e sobrinhos de Viseu e do Porto)
12,16 m (Ref à mãe Eva Paiva - entrega flores)
14,13 m (intervenção de Bea Sá Vieira a finalizar. Obrigado Beatriz...)

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Vídeo-resumo conforme está publicado no Facebook 
https://youtu.be/dtCHllPLkok