2008/06/23
Será mesmo o fim dum ciclo?
2008/06/21
Zaida Paiva Nunes - Trilogia Poética
Por entre dois dos três ramos dum Louro, entrelaçados, as Hortênsias, o balancé dos netos, Yucas, Tangerineira, Jarros... e o verde desta Primavera de 2008, Infinita que ela se nos quer mostrar!...
Amanhã, Domingo, Barreira, Leiria, à tarde. 16 horas. Salão Paroquial da Barreira.
Apresentação dos dois últmos livros da Trilogia Poética que a Zaida se propôs levar a cabo.
Cá os esperamos para partilhar connosco, autora, família, editor, freguesia em geral, este evento singelo, humanista, em mira o contributo possível para o incremento do gosto pela Literatura em geral, pela Poesia em particular.
A Vida sem Poesia é mais vazia...
2008/06/14
Exposição de Pintura nas Tasquinhas da Barreira
(clicando em cima das fotos apreciam-se muito melhor os pormenores. Vale a pena.)
2008/06/03
POESIA em TRILOGIA
A Zaida andava a ameaçar que não publicava mais poesia. Pensando melhor e a pedido dos amigos e da família sempre cedeu um pouco e, num repente, vai publicar mais dois livros da Colecção 25 Poemas da Ed. Folheto, terminando com uma "Suave Trilogia". Fico-me por aqui, diz ela. Suavemente...
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CONVITE
Zaida Manuela Esteves Teles e Paiva Santos Nunes
Tem o prazer de convidar V. Exa. para a apresentação dos seus livros
“TALVEZ” – Prefácio do Dr. Arménio de Vasconcelos
e
“Suave Trilogia” – Prefácio de J. Soares Duarte
que terá lugar no próximo dia 22 de Junho de 2008, pelas 16 horas, no Salão Paroquial da Barreira – Leiria
A apresentação será feita pela Dra. Maria Luísa Soares Duarte
Da sessão constará a actuação do Grupo Coral AdesbaChorus dirigido pelo Maestro Jorge Narciso
2007/11/21
IPL - Campus Universitário de Leiria
Vista do vale do rio Lena(*), na zona da Quinta da Mourã - Barreira - Leiria, princípio da tarde de sábado passado, desde as traseiras das novas instalações do Campus Universitário - IPL(**), Escola superior de Educação, Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ali para os lados do "Continente").
Aprecie-se, na foto rectangular, um dos resultados das monumentais movimentações de terras que as máquinas modernas proporcionam em tempos recorde. Entretanto, vamo-nos queixando das alterações climáticas.
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(*) Lenda do Lis e do Lena
Nasceu o rio Lis junto a uma serra
No mesmo dia que nasceu o Lena;
Mas com muita Paixão, com muita Pena
De seu berço não ser na mesma Terra.
Andando, andando alegres, murmurantes,
Na mesma direcção ambos corriam;
Neles bebendo, as aves chilreantes
Cantavam esse amor que ambos sentiam
Um dia já espigados, já crescidos
Contrataram casar, de amor perdidos
Num Domingo, em Leiria de mansinho...
Mas Lena, assim a modo envergonhada
Do povo, foi casar toda enfeitada
Com o Lis mais abaixo um bocadinho.
José Marques da Cruz
1888-1958
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(**) Sessão de Homenagem a Miguel Torga
CONVITE
Os Presidentes do Instituto Politécnico de Leiria e do Elos Clube de Leiria têm a honra de convidar V. Exa. e Exm.a Família, para a Sessão Cultural e Homenagem ao Insigne Escritor e Poeta Miguel Torga, a ter lugar no próximo dia 30 de Novembro, pelas 17 horas, no auditório 1 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria. A culminar esta cerimónia, haverá uma visita à Exposição de Arte, em que estarão representados Artistas Plásticos que conviveram, conheceram e ou mantiveram relações de amizade com Miguel Torga, nomeadamente na cidade de Leiria.A exposição estará patente no Salão da Biblioteca José Saramago, no mesmo campus.
Programa
- Projecção de Imagens sobre Miguel Torga
- Poesia de Miguel Torga dita por Adélio Amaro, Soares Duarte e José Vaz
- Testemunhos e opiniões sobre Torga: Prates Miguel, Arménio Vasconcelos, Maria da Conceição Morais Sarmento Celeste Alves
- Apresentação do Roteiro “Torga em Leiria”, a editar por Região de Turismo Leiria/Fátima e Elos Clube de Leiria
- Informação sobre os Concursos de Artes Plásticas e Literário com temática Torguiana
- Entrega de 5 Diplomas e Medalhas alusivos ao Centenário de Miguel Torga
- Momento de Poesia, lida por Zaida Nunes, e Bailado pelo Grupo Contemporâneo Oito Tempos, sob a direcção da professora Cláudia Cardoso
- Momento Musical, com composições e direcção do Maestro Vicente Narciso, vozes de Dina Malheiros e Genealda Sousa, com poemas de A. Vasconcelos e Miguel Torga.
Os meus cumprimentos,
Adélio Amaro
Vice-presidente do Elos Clube de Leiria
2007/11/10
Loureiro e poetas em Leiria
Coincidências: o meu padrinho de crisma (religião católica) chama-se (presumo que ainda será vivo) António da Costa Santos. O de Leiria, nasceu numa casa desta rua e na respectiva fachada encontra-se uma inscrição alusiva; a EB1 está a ser frequentada por um dos meus netos e já o foi por outro; em tempos, anos 80, fui membro da Direcção do Ateneu Desportivo de Leiria.
Como se vê, temos aqui um belíssimo exemplo de como se poderiam identificar publicamente as árvores que ornamentam e avivam os nossos espaços públicos. Seria assim tão complicado?!
2006/09/10
FAIA/CHOUPO? - Sombra refúgio para trabalhar (ver também actualizações e poema - ao fundo)
É um choupo? As faias são choupos? Confunde-se bastante quando se diz que um determinada faia é um choupo ..., mas vou rever esta matéria.
- ACTUALIZAÇÃO: 10/9/06 - 22H35
- ACTUALIZAÇÃO: 10/9/06 - 23h50
- ACTUALIZAÇÃO: 11/9/06 - 19h00
Da minha janela eu via-as
Eram lindas com suas ramadas verdes
Pululantes de cantares e passarinhos;
Eram majestosas com seus troncos
Esculpidos pelo tempo, já velhinhos.
Eram sombra apetecida e procurada
Por muitos, que em devota oração,
A Leiria vinham e ali mesmo esperavam
Para ver passar a procissão.
Mas um dia alguém pensou que aquelas árvores,
Talvez por serem velhas de cem anos,
Já não tinham mais direito à vida
E que apenas lenha, eram seus troncos e seus ramos.
E vieram os homens e as máquinas
E às árvores, sem dó nem piedade,
Infligiram golpes e mais golpes
Num ritual de morte e saciedade.
Das árvores escorria-lhes a seiva
Quais lágrimas de tristeza e de dor!
E os homens continuavam a cortar
Isentos de bom-senso ou amor.
Também pela minha cara me escorreram
Lágrimas de revolta, sofrimento e dor
Pelas árvores que morriam a meus olhos
No meio de um espectáculo de horror.
E quando ainda hoje pela janela eu olho
Fico triste e por vezes choro até
Por pensar que os homens não deixaram
As Árvores morrer de pé!
2006/06/12
ó meu rico SANTO ANTÓNIO
SANTO ANTÓNIO
Ó meu rico Santo António
Em minha casa és senhor
Até te fiz um altar
Para nele eu te pôr.
E como és casamenteiro
Cinco retratos lá estão
Do meu casório, dos meus pais,
Dos meus filhos e irmão.
E meu rico Santo António
És meu santo preferido
Com teu nome e carequinha
Fazes lembrar meu marido.
Por isso, ó meu Santo António
Hoje mesmo o vais ajudar
Dá-lhe saúde, alegria,
Inspiração p´ra “blogar”.
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