2016/07/01

Soneto de Acácio de Paiva aos amigos de "A Parceria", Ernesto Rodrigues, Felix Bermudes e João Bastos


Aos amigos que vierem do Facebook.
A propósito das últimas notícias, via TVI, acerca do 1º Hino Oficial do S.L.Benfica.

Prometo mais informação...

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p 116 do livro "Falando de Acácio de Paiva"
Ed. Junta de Freguesia de Leiria, 2013
António Almeida Santos Nunes

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Ernesto Rodrigues, Felix Bermudes e João Bastos

Apanham amanhã um bom almoço
E eu não somente aprovo a bela ideia
Mas se alguém propuser jantar e ceia
O alvitre aceitarei com alvoroço.

Não fosse eu um bom almoço
Que os sustentava a molho de lampreia,
A peito de faisão, mesmo a geleia,
Enfim, ao que quisessem, fino ou grosso!

E não era pagar com grande usura
As finezas que devo à troupe amiga
Nestes tempos que correm, de amargura.

O riso, já se vê, não se mastiga;
Mas devo-lhes pançadas com fartura
E sempre engano a pobre da barriga...

Acácio de Paiva
1921 - 1ª publicação no "Século Cómico"
de que o autor era Diretor.
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in Facebook:


(Biografia) Félix Bermudes - Benfiquista dos 7 oficios
Impôs-se desde muito cedo, ao lado de Cosme Damião, primeiro como atleta e, mais tarde, como dirigente.
Foi fundador [nº5] do S.L.Benfica e seu Presidente [1916-17; 1930-31; 1945], atleta do clube em futebol, remo, esgrima e ciclismo e campeão nacional de tiro (representou o país nos Jogos Olímpicos de 1920 e 1924); foi da sua autoria a sugestão para a bem conhecida divisa do SLB, "E Pluribus Unum", foi autor da letra do primeiro Hino do Benfica "Avante, Avante p'lo Benfica", de imediato censurado pelo governo. Fez parte das listas da oposição nas eleições de 1949, ao lado de Norton de Matos...

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3 comentários
Comentários
Jose Manuel Leal Pires Obrigado por esta descrição que ouvi também na TVI.
Vou partilhar.

António Nunes Na p 116 do livro "Falando de Acácio de Paiva", de minha autoria, refiro e reproduzo uma fotografia onde estão os elementos da "A Parceria" e o próprio Acácio de Paiva. Acácio de Paiva escreveu um soneto a este triunvirato: Pode-se ler esse soneto no blogue http:\\dispersamente.blogspot.com . O livro está a ser distribuído gratuitamente: nunes.geral@gmail.com ou tm.

DISPERSAMENTE.BLOGSPOT.COM|DE AS-NUNES

2016/06/20

A lua, um pato e o solstício do Verão 2016




Um fragmento de vídeo
solstício do Verão
sobre a sra do monte - Cortes - Leiria
um pato cruzava o ar da lua
sobrevoava os ares do vale do Lis

2016/06/13

Ensino Público vs Escolas Privadas e/ou Cooperativas




( Ler Diário de Leiria – 13jun2016 – p 8)

Em modo DISPERSO… (XIII)

Ensino Público vs Escolas Privadas e/ou Cooperativas

Já deu para perceber que o lobby dos professores do Ensino Público (em Escolas do Estado) com a malha da FENPROF é muito forte e, talvez, intransponível. Veja-se que são raros os Ministros da Educação dos Governos Constitucionais pós 25 de Abril que tenham permanecido no seu posto até ao final do mandato e todos ficaram "marcados" para sempre com o ferrete de "incompetentes". É materialmente impossível que todos os licenciados, só por esse facto, possam ser professores do quadro permanente. As candidaturas a professor  do Básico e Secundário, apesar da regressão demográfica que se vem acentuando de ano para ano continuam a superar largamente as necessidades das Escolas, do setor Privado e Cooperativo, incluídas.
Claro que o Ensino Estadual é de se acarinhar, até porque é a contar com ele (mas também com o Ensino nas Escolas Cooperativas e Privadas) que temos a nossa sociedade organizada. A este propósito anda por aí muito radicalismo no que concerne à interpretação a dar aos artigos da Constituição da República Portuguesa que a esta secção da vida da nossa sociedade dizem respeito:
Vejamos:
Artigo 43.º
Liberdade de aprender e ensinar
1. É garantida a liberdade de aprender e ensinar.
2. O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer diretrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.
3. O ensino público não será confessional.
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Artigo 73.º
Educação, cultura e ciência
 1. Todos têm direito à educação e à cultura.
2. O Estado promove a democratização da educação e as demais condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade, para o progresso social e para a participação democrática na vida colectiva.
É mais que sabido que há locais onde as Escolas Privadas e/ou Cooperativas se conseguem substituir ao Público sem acréscimos da Despesa Pública. Talvez até com vantagens do ponto de vista do Orçamento do Estado. Tenha-se em conta que o OE não gastou dinheiro para construir essas escolas e só paga as despesas de funcionamento das turmas; por esse facto os estudantes não pagam propinas ou mensalidades, estudem numa Escola Pública ou Privada.  Ninguém, de bom senso, pode dizer que o Ensino Público, isto é, proporcionado pelo Estado, não tem qualidade e que nos Colégios é que se consegue preparar os alunos para terem êxito na vida. Mas que grande burrice fazer-se tal afirmação, como já se tem lido e ouvido por aí, nas televisões e nas redes sociais, pelo menos. Mas também não é a única via que a Constituição prevê para se atingir o nível Cultural que o nosso país necessita e nós almejamos.
A questão fulcral que eu coloco é esta: não é de boa gestão pública manter as turmas de Ensino Público obrigatório nas Escolas Privadas em locais onde já existam as infraestruturas adequadas em vez de estar a obrigar as crianças a fazerem deslocações incomportáveis com os tempos modernos e desfazendo os laços das comunidades em que estão inseridos?
É que, bem vistas as coisas, as infraestruturas que, em muitos casos, eram inexistentes, foram construídas pela iniciativa privada e estão em pleno funcionamento há já bastantes anos com provas dadas quanto à qualidade do Ensino a que os portugueses têm direito segundo a Constituição. Nestes casos, não seria muito mais sensato, dadas as dificudades orçamentais do Estado Português, manter os contratos de parceria com as Escolas Cooperativas e Privadas que já deram provas que reunem todas as condições para, paralelamente com a sua caraterística de propriedade privada (mas fiscalizada pelo Estado), proporcionarem em condições dignas e eficientes, o Ensino Público a que o Estado se obriga constitucionalmente?
E mesmo no que respeita aos professores porque não estabelecer um regulamento único que defina as mesmas condições sócio-profissionais para todos os Professores, legalmente habilitados para a função primordial que detêm na formação dos homens de amanhã?
Esta guerrilha permanente que chega a atingir laivos de corporativismo primário tem de acabar.
A Escola que vise o cumprimento do nº 1 do artº 43º da Constituição deve estar acima de tudo. Não importa que seja Privada, Cooperativa ou do Estado.
A Constituição da República Portuguesa não é, não pode ser, um mero instrumento de regulamentação das condições de funcionamento do Estado. Portugal não é uma República Corporativista.

Leiria, 13 de Junho de 2016

António Almeida Santos Nunes

2016/06/10

OLIVENÇA É PORTUGAL - reflexão em 10 de Junho de 2016.



É tempo de tomarmos posse administrativa de OLIVENÇA.
No reinado de D. Dinis, em 12 de Setembro de 1297, foi assinado o Tratado de Alcanizes que fixou definitivamente a fronteira terrestre de Portugal. Esta fronteira é a mais antiga da Europa. OLIVENÇA, mesmo em frente a Elvas, é PORTUGAL. 
Alíás, todos os tratados internacionais em vigor reconhecem esse facto. (ler também p 10 de "Notícias de Colmeias", Junho 2016).

2016/06/02

AVES de Portugal - Cartaxo e Pisco

Ultimamente, tenho dado mais atenção (até por falta de tempo e muita dispersão) ao meu Facebook.
Mas não quero descurar em demasia este meu blogue. Ao fim e ao cabo, o meu auxiliar de memória de mais de 10 anos e um repositório de crónicas que perpassaram por esse lapso de tempo a abordar os temas mais diversos.
Com a ajuda do "Ficheiro Temático" na barra lateral direita tenho conseguido recuperar informações e memórias que muito me têm ajudado a reposicionar-me no espaço e no tempo.
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Sem mais delongas, nesta oportunidade, venho republicar o que deixei no meu FB, por achar de interesse para os objetivos do "Dispersamente":

Na semana passada decidimos, eu e a Zaida, ir passar uns dias ao Alentejo. E convencemos a nossa neta, a Mafalda, a fazer-nos companhia. Prontificou-se, desde logo, a conduzir durante todo o tempo. Partimos na segunda feira, de manhãzinha e regressámos na quinta à tardinha.
A Mafalda é que, em conjunto com a avó, planeou toda a viagem e visitas.
Vou ver se consigo deixar aqui uma crónica. Talvez dividida em vários capítulos.

I
Na quarta feira (dia 25 de Maio de 2016) fomos de Elvas (onde assentamos a sede operacional) em direção ao Alqueva com o objetivo de dar-mos uma volta de barco, a partir duma das marinas, a da própria barragem. Foi uma viagem fantástica, apesar de ter sido o do formato mais pequeno.
Tenho vários registos no meu facebook desta data ( https://www.facebook.com/orelhavoadora?fref=photo ).

O último registo tem a ver com o facto de eu ter fotografado uma pequena ave, pousada precisamente numa das várias ´grevileas robustas` do parque do cais de embarque.


Eis o que escrevi no FB:
Comentários
António Lains Galamba companheiro: não me parece um pisco mas sim um cartaxo. Mas bem apanhado:)
GostoResponder1 h
António Nunes António Lains Galamba eu é que tenho a dizer, com toda a ênfase e o meu agradecimento: bem apanhado! Não me quero fazer de esperto (chico esperto mesmo) mas fiquei com a secreta esperança de que alguém aqui viesse fazer alguma observação a respeito do...Ver mais
António Nunes
19/5 às 17:08Leiria
um pisco pisca-me o olho
imperturbável olha a objetiva
surpreso clico de sobrolho
deixa-me nesta expectativa
...Ver Mais
António Lains Galamba Rabirruivo fêmea, parece-me. grande abraço
GostoResponder1 h
António Nunes Muito obrigado. Como já deu para perceber que o António percebe da coisa (o que não é de espantar) vou propor-lhe uma parceria: posso consultá-lo nas minhas próximas investidas nesta matéria? Além do mais fiquei de ir mais vezes viver o Alentejo! 
GostoResponder1 h
António Lains Galamba gosto de pássaros. mas sou um neófito.  mas se puder ajudar terei muito gosto:) abração
GostoResponder1 h
António Nunes Sou apreciador do seu trabalho. Pelo que tenho visto e já ouvi. Abraço amigo e de fã.
GostoResponder1 h
António Lains Galamba muito obrigado por tanta simpatia. um dia beberemos um tinto:) grande abraço
Não gostoResponder11 h
M Teresa Marques Levei o "seu" pisco/cartaxo para embelezar o meu mural!
António Nunes pisco/cartaxo. boa boa. Confio cegamente na opinião doAntónio Lains Galamba. Vou ver se lhe dou mais pormenores.
António Nunes Consultada uma enciclopédia e tendo em conta a opinião abalizada do Antóno Lains parece-me que se pode ficar com a certeza de que se trata do "cartaxo"
Lis Costa Amo os passarinhos António Nunes os nomes nunca sei salvo de umas rolinhas-roxas que me visitam frequentemente.... Um bom dia!
Não gostoResponder116 min

Interessante. Muito interessante.
Vou ver se consigo descobrir o tal manual das Aves de Portugal.