2008/01/04

I Centenário de Miguel Torga - diploma e medalha


(clic para ampliar - vale a pena)

Em sessão de 3 de Janeiro de 2008, no Salão Nobre do Solar do Visconde da Barreira - Leiria teve lugar a distribuição de Diplomas e Medalhas pelos membros do Elos Clube de Leiria que participaram mais activamente nos trabalhos desenvolvidos ao longo do ano de 2007. Nestas duas fotos podem ver-se esses dois prémios, edição do Elos de Leiria em conjunto com o Movimento Elista Brasileiro e a Fundação Casa-Museu Maria da Fontinha - Castro Daire.
Ao mesmo tempo foi empossado como Governador Elos para a zona centro de Portugal o Dr. Arménio de Vasconcelos, que, assim, suspendeu o seu mandato como Presidente do Elos de Leiria, pelo que o novo Presidente passou a ser Adélio Amaro. Estiveram presentes na sessão diversas individualidades destacando-se o acessor do Primeiro Ministro e Elistas vindos de Olhão e do Brasil.
Uma reportagem com mais destaques será desenvolvida no blogue do
Elos Clube de Leiria.

- Para amenizar um pouco o tom solene desta crónica devo assinalar um pormenor delicioso: a fotografia da medalha foi tirada na altura do jantar desta sessão, depois de aposta num blusão do Guilherme, meu neto, que tem 9 anos e que, conjuntamente com a irmã, a Mafalda (12 anos, muito bonita e grande fotógrafa, que fez parte da reportagem fotográfica, em bom estilo, opinião geral dos presentes) estiveram connosco até que a hora da noite forçou a mãe Inês a levá-los para casa para o descanso necessário para o dia seguinte, de aulas. Daí não dever ser de admirar o fundo da fotografia...

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2008/01/01

2008 - Tempo de Balanço?

O “abrupto” e os outros blogues

Este meu blogue tem funcionado, quase sem dar por isso, como um simples bloco de notas, no qual vou registando aquilo que me vai ocorrendo, observando e estudando, aguçado pela insaciável curiosidade - sempre que possível gravada em fotografia - e irrequietismo que me caracteriza. Sem grandes preocupações de esconder aquilo que me vai na alma, em determinados momentos da minha vida. Já se sabe que as experiências de vida por que cada um de nós passa, podem vir a ser de utilidade, nunca se sabe para quem e em que circunstâncias. E como não tenho nada a esconder, salvo um ou outro pecadito, que espero me seja perdoado na Hora do Juízo Final!...
Com as atenuantes que já estão registadas no meu cadastro, penso que só um juiz implacável e atordoado com dogmas e interpretações radicais da letra dos códigos que regem a nossa vida, é que me condenaria ao fogo do inferno!...
Acabei de ler um artigo de José Pacheco Pereira, do “Abrupto”. Confesso que tive alguma dificuldade em entender o alcance de algumas das suas intrincadas deambulações pela análise da actual situação da blogosfera. Como intelectual de referência, para além de político de renome e um dos grandes privilegiados no acesso à cultura, temos que admitir que as suas congeminações são de ter na devida conta.
De qualquer modo não apreciei por aí além algumas das suas tiradas, tais como:
- Os blogues não gostam de ser objecto de críticas e, como é obvio, têm uma alta noção de si próprios e estão tão cheios de autocomplacência e de elogios mútuos que consideram um anátema qualquer discurso que lhes pareça exterior e que os ponha em causa, a eles e às regras do jogo que estabeleceram.;
Não me parece que seja o caso da maior parte dos blogues, na medida em que não bloqueiam a entrada directa de comentários. O “abrupto”, esse não faculta esta ferramenta do blogue; somente a inserção condicionada do seu próprio autor.
-
…os blogues serão apenas mais uma câmara de ressonância da pobreza da nossa vida cívica.
Sabe, Snr. Dr., muitos de nós, que andamos pelos blogues, fazemo-lo como uma forma de intervenção na nossa vida cívica. Basta ler-nos com um mínimo de atenção e não com olhar desconfiado e superficial. Estes “coitadinhos” não são tão pobrezinhos culturais como isso, a necessitar de ir para a escola acabar os seus estudos, licenciaturas, mestrados, doutoramentos, professores catedráticos. Aqui, na blogosfera, também anda gente que não vive das Academias nem da Cultura e Política profissionais mas que, mesmo assim, despende muito do seu tempo livre, participando, com os seus blogues, na promoção da cultura, através de trabalhos de estudo e investigação particular, a suas expensas e que os disponibilizam publicamente sem qualquer contrapartida financeira. E há outra questão complementar que será importante relevar: os blogues estão a proporcionar excelentes motivações para que o próprio bloguista se mantenha actualizado, seja do ponto de vista científico, seja do ponto de vista da participação da vida da sociedade em geral, emitindo as suas opiniões, que melhor fora que certas pessoas/instituições decisórias as ouvissem com mais atenção e humildade.
Tenho tido os meus momentos de algum desânimo, ao mesmo tempo que vou assistidindo com frequência ao nascimento e morte de vários outros blogues. Como em tudo na vida temos que nos esforçar por levar avante os trabalhos e obras em que acreditamos.
Choca-me bastante ler com frequência o “abrupto” a desconsiderar os “outros blogues”, quase na generalidade, como se arrogasse a autoridade intelectual e mediática de nosso mentor, subalternizando e menosprezando a nossa inteligência e cultura.
É assim que, ao dealbar do ano III deste meu blogue “dispersamente” cá continuo.
Espero que este meu trabalho ou hobby, como lhe queiramos chamar, possa continuar a merecer a atenção dos que me vão descobrindo e possa também proporcionar eventuais pistas para posteriores trabalhos de maior fôlego.

Leiria, 1 de Janeiro de 2008
António A S Nunes
http://dispersamente.blogspot.com

2007/12/30

DEUS = NATUREZA

Inesperadamente, a cameleira de flores dobradas, carmesim vivo, ao amanhecer, no jardim da Zaida, oferece-nos este belíssimo show matinal.

Da janela do meu quarto. O dia estava no seu declínio. A oliveira que se vê no canto inferior esquerdo até parece uma oliveira anã. Mas não. O meu vizinho, volta e meia, poda-a drasticamente, ficando só com o tronco. Ei-la que, teimosamente, se vai remoçando...até quando?

Há poucos dias atrás mostrei-lhes um grande plano de pormenor duma destas bergénias. Volto a apresentá-las. No enquadramento do belíssimo tronco de uma figueira que ali está a partilhar a mesma área de terreno, mesmo no cantinho SW do meu jardim.(*)
-
Ocorreu-me voltar a este tema depois de ler umas páginas do livro 666 de João Rodrigues dos Santos. O autor, denotando estar apetrechado de uma boa e actualizada informação científica, apresenta neste seu trabalho uma explicação racional mas igualmente misteriosa, pela qual se tenta demonstrar que as palavras em hebraico têm uma equivalência numérica. E que há uma relação numérica entre a palavra e o objecto a que ela se refere.

E apresenta um exemplo na área mística, reportando a equivalência entre as palavras Elohim e Hateva, ou Deus e natureza. De acordo com o princípio de que cada letra tem um valor numérico, de acordo com ancestrais teorias cabalistas, estas duas palavras têm o mesmo valor numérico. Donde se pode concluir, escreve o autor, que "Deus é a natureza".

(*) Mais precisamente, da Zaida, que é ela quem tem a maior parte do trabalho de ordenamento e manutenção do jardim. Eu, cá vou dando os meus palpites e ajudando sempre que posso.

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2007/12/28

O cravo e a Carolina


Fotografei este cravo hoje de manhã, no meu quintal/jardim. O Sol radioso que se tem feito sentir está a levar muitas flores a desabrochar. Quantas vezes este ano?! De qualquer modo apresento esta imagem como símbolo de esperança. Todas as pessoas da nossa família já estão praticamente recuperadas do surto viral que nos atacou por alturas do Natal. Apesar de haver algumas dúvidas quanto à origem deste surto (sintomas: mal-estar, vómitos, diarreia, febre), pelas conversas havidas parece não haver relação com o que se come. No nosso caso concreto, tudo parece ter começado com o Bruno e a Carolina (minha neta) que tinham estado numa festa de Natal na véspera de se terem juntado a nós cá em casa. O Bruno queixava-se de dores de estômago e mal estar; entretanto, a Carolina fartou-se de vomitar.

Resumindo: no dia seguinte recomeçou o ciclo. Todos os que estiveram presentes ficaram doentes com os sintomas a manifestarem-se no dia seguinte.

Só mais uma nota de rodapé: As variedades de cravos são muitas e, francamente, bem gostaria de aprender mais depressa alguma coisa de botânica, mas está difícil. O mundo da Botânica é, praticamente, o cerne da vida na Terra. (De modo que, depois de muito rebuscar em enciclopédias modernas e massudas e em livros, decidi optar por atribuir a este cravo o nome vernacular de cravo-carolina.(*) As probabilidades de não ser este o nome próprio são imensas. Mas que querem?! Já repararam nas coincidências? É que existe mesmo um cravo com este nome popular!)(*)
(O texto entre-parêntesis teve cabimento enquanto se ensaiavam pormenores para o texto definitivo, conforme vem a seguir).

- ACTUALIZAÇÃO em 29-12-2007

Cravo-da-Carolina
Spigelia-de-maryland tem uma folhagem flexível, verde escuro, que continua a crescer durante todo o Verão. As trombetas vermelhas vivas com bocas amarelas e brilhantes, abertas desde o princípio do sistema da flor até à sua extremidade durante um longo período de tempo. (foto adaptada da Net).
(*)Temos assim que o nome do cravo no cimo deste texto/ensaio não é o cravo-da-carolina. Feitas novas consultas, penso que lhe podemos atribuir o nome científico de Dianthus caryophyllus.

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2007/12/27

Hospital de Sto. André - Leiria

Nas minhas andanças por Leiria e arredores, não resisti à tentação de captar este momento de cor e luz. Foi há poucos dias atrás. Terá sido uma premonição? Ontem e hoje praticamente toda a família mais chegada teve que enfrentar problemas gastro-intestinais a ponto de nos termos socorrido dos serviços médicos. Aventam-se várias hipóteses, a que começa a ganhar mais consistência ligada a um surto viral que poderá estar a efectar esta zona. A verdade é que sofremos um abalo físico muito difícil de suportar.


Já que aqui estava fotografei este contraste: o verde e o amarelo, o persistente e o caduco. Ou não estivéssemos nas instalações dum Hospital, onde tudo pode acontecer: Nascem novas vidas para o mundo; tratam-se feridos e doentes,que, persistentemente, vão resistindo; o hospital foi pintado exteriormente de novo, apresenta-se bem, mas, segundo se diz, os serviços e instalações não são as mais apropriadas para um estabelecimento desta natureza que é suposto servir o Distrito de Leiria, como Unidade Central. Apesar de não ter muitos anos de funcionamento será que está a ficar caduco?
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2007/12/23

Preparativos para o Natal


A Lua já vai alta. Mas os dias também são pequeninos. Talvez para se associarem ao Nascimento do Menino, a que Maria e José deram o nome de Jesus. Jesus Cristo nasceu na Palestina, que naquela época era uma província romana. Augusto era o imperador romano que então reinava, o que aconteceu de 31 a.C. até 14 d.C.

Depois de acabados os trabalhos de construção do presépio com as imagens de barro que já vinham do tempo de criança da avó Zaida, o Guilherme e a Mafalda aproveitaram para recolher o máximo de Luz e deixar aqui, para TODOS, com os avós, Zaida e António, a fazerem coro, os Melhores VOTOS DE BOM NATAL e de FELICIDADE para o FUTURO.

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2007/12/20

Ceres - planeta, asteróide?

A sonda Dawn, que transporta o nome do Abrupto num chip, continua o seu caminho para Vesta e Ceres. Ainda falta muito mas lá chegará. ( aqui )
(imagem Wikipédia)
Há dias o meu neto, enquanto viajávamos de casa para a escola, falou-me duma estrela, a que ficava mais perto do Sol. Que se chamava Ceres, disse o professor (segundo aquilo que o Guilherme julgou ouvir, penso eu). Fiquei intrigado, até porque nunca tinha fixado a minha atenção em tal corpo celeste. Como pouco percebo de Astronomia, lembrei-me de indagar do que há de interessante a este respeito. E fiquei um pouco confuso. As explicações que os cientistas deram durante muito,revelaram-se bastante contraditórias e, impressão minha, muito pouco fiáveis. Consultado o site da Nasa fiquei a saber que anda uma sonda (ver imagem acima) em viagem e que vai tentar passar perto deste asteróide, depois de explorar o Vesta.
Será que se vai confirmar que o Ceres é mesmo um asteróide, na concepção conhecida pelo Homem ou teremos de lhe atribuir alguma classificação especial? O Ceres que se vê no mapa (segunda imagem de cima para baixo) encontra-se mesmo aqui "pertinho" da Terra e a sua órbita localiza-se entre Mercúrio, Júpiter e Terra.
O que se pretenderá com o facto de a sonda Dawn levar um chip com o nome do "Abrupto", ainda que um blogue de grande referência, nacional e até internacional?

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2007/12/18

Apreciar a Vida


No Sábado passado, pleno Dezembro, um dia radioso, temperatura amena (demais...).
Um piricanta(1) de pomes vermelhos, encima; a flor das bergénias(2), com um colorido e harmonia que são autênticos hinos à Mãe Natureza, logo a seguir, em baixo.

Hoje, à tarde, um frio de rachar, o vento e a chuva a darem sinais de concordância com os meteorologistas, que prevêm mau tempo para o Centro e Litoral de Portugal. O Rio Lis, bordejado por plátanos outonais algo tardios, o espelho de água a cumprir a sua missão.
Estamos a entrar no Inverno, mas se formos capazes de acompanhar a Natureza, no nosso espírito pode haver serenidade, harmonia.
Nem que seja só por estes momentos, vale a pena apreciar a Vida!

(1) Tenho dois arbustos/sebe piricanta (vulgo "espinheiro") , no meu jardim/quintal, com pomes de duas cores, vermelha e laranja. À minha observação deste particular tenho reparado que os melros comem regaladamente estes pomes: primeiro despem o piricanta de fruto alaranjado; neste momento estão a comer os vermelhos, começando pelas pontas dos ramos. É vê-los a banquetearem-se...

(2) As bergenias cordifolias têm a sua origem na Sibéria.

Características:

É uma planta perene com folhas grandes de cor verde escuro em forma de coração, lustrosas e que ao tacto dão uma sensação como de couro. No inverno dá as suas flores que duram muito tempo, de cores rocho branco, rosado pálido. São delicadas, dispostas em ramos irregulares encima de uns talos grossos. A cor da folhagem é um verde muito atractivo. Pode alcançar uma altura e um gancho de 30 cms.

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2007/12/17

O que somos?

Há momentos na nossa vida em que damos connosco a pensar no que somos e porque é que somos como somos e não doutra maneira.
Há dias dei com este livro à venda numa livraria cá do burgo. O texto da contracapa e mais uma vista de olhos a desfolhá-lo convenceram-me sem grande dificuldade.
Vamos lá a ver se ficarei a perceber melhor a razão do meu ser!...

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2007/12/14

Aos amantes da Poesia!


O Elos Clube de Leiria e a Editora Folheto, vêm por este meio endereçar-lhe o convite para a sessão de apresentação da I Antologia de Poetas Lusófonos. Como vem referido no mesmo, esta sessão terá lugar no dia 15 de Dezembro de 2007, pelas 16 horas na sede da Região de Turismo Leiria/Fátima, Leiria, Portugal. No convite, poderá ainda conhecer o programa para a sessão de apresentação.
A "I Antologia de Poetas Lusófonas" é uma edição da editora leiriense Folheto Edições & Design com a colaboração do Elos Clube de Leiria.
Participaram 81 Poetas de 9 Países de 4 Continentes (Europa, América, África e Ásia), com 244 Poemas.
Esta obra, com 264 páginas, que tem como objectivo a promoção da Língua Portuguesa, apresenta na capa uma obra de arte da autoria do reconhecido artista plástico brasileiro, Neo Surrealista, Comendador Renato Bordini.
A apresentação da obra será da responsabilidade de Arménio Vasconcelos, Presidente do Elos Clube de Leiria, e Adélio Amaro, Coordenador Editorial.
Na sessão de apresentação haverá um momento de poesia com a participação de vários poetas e ainda um momento musical com composições e direcção do Maestro Vicente Narciso e vozes de Dina Malheiros, Genealda Sousa e Lucília Narciso.
Depois da apresentação em Leiria, a "I Antologia de Poetas Lusófonos" será apresentada em Lisboa na Livraria Bulhosa, em Faro e também no Rio de Janeiro (Brasil).
-
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, endereçou uma mensagem de cumprimentos à editora leiriense Folheto Edições, após ter conhecimento da apresentação da "I Antologia de Poetas Lusófonos", a levar a efeito no dia 15 de Dezembro, do corrente ano.

2007/12/12

NATAL, sempre!...


Todos os anos cá vamos vivendo esta euforia do Natal! Contagiante, sem dúvida! Uma época muito ligada à religião Cristã, como sabemos. Até os que não professam esta religião tentam conviver, por todo o Planeta, comungando estes dias de convívio, Fraternidade, Solidariedade e até a Paz entre os beligerantes, quando em Guerra declarada. Que pena não sermos capazes de tomar o primeiro táxi da praça e rumarmos às estrelas que nos alertam que o Natal aí está e que poderia vir para ficar!

Que pena o Natal não ser sempre!...

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2007/12/08

Árvores e estados de espírito...



As duas primeiras fotos, já com uns dias na câmara, captaram sensações díspares, mesmo assim, algo entusiásticas, pela cor e contraste da visão que se me apresentava ali, naquele momento, pouco depois do meio dia. E ali estão o amarelo e o vermelho vivos do liquidambar.
A terceira foto é de hoje, olhei e pensei: curioso, sinto-me assim, neste preciso momento - talvez umas 3 horas da tarde, o Sol já a fugir para Ocidente, nesta encosta a caminhar para o rio Lis, a regressar a casa, depois duma saída rápida e curta: verde de esperança como o sobreiro, cinzento como o tronco e ramos da figueira desnuda, a tentar o branco da Paz interior, apesar dos salpicos de preto, algo confuso ao olhar o horizonte com a Sra. do Monte no seu perfil altaneiro como que a quere separar o terreno e o etéreo e eterno...

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2007/12/04

Morreu a Lala

Com o decorrer dos tempos, vamo-nos afeiçoando aos animais que, por este ou aquele motivo, passam a fazer parte da nossa vida. Lá em casa, tem havido desde sempre, pássaros, gatos, cães e até já tivémos um casal de Hamsters. Hoje, quando chegámos a casa, já escuro, que os dias estão muito curtos, deparámos com a Lala já rígida, na sua camita no canil. Tinha 9 anos de idade. Ela e o Tico faziam uma parelha muito viva, uma presença que nos ajudava a sentir a vida.

Já eram mais de 10 horas da noite quando lhe fizémos o enterro. No nosso jardim. Num local bonito. Ficou assinalado com uma Yuca e uma roseira.
Eu e a Zaida não conseguimos reprimir as lágrimas...

2007/11/30

Homenagem a MIGUEL TORGA em Leiria


O busto de Torga envolto na pedra bendita do seu Marão, olhar de águia a pairar sobre as fragas e vales profundos, as plantas silvestres, nomeadamente, a urze, que ele tanto estimava, amava mesmo, podemos dizê-lo.


No decorrer da sessão, várias personalidades foram distinguidas com o Diploma e com a Medalha do Centenário de Torga, edição do ELOS Clube. Na foto podem ver-se, Prates Miguel (Presidente da Mesa da AG do Elos de Leiria), Mário Zambujal (a receber as merecidas condecorações) e Arménio de Vasconcelos (Presidente do Elos Clube de Leiria).

O Grupo de Bailado Contemporâneo de Leiria prepara-se para iniciar uma dança sob a coreografia da prof. Cláudia Cardoso tendo como mote inspirador o poema de Torga "O Cisne", projectado em fundo.

Foram apresentados dois concursos: o das Artes Plásticas e o Literário, pelas vozes dos CE(*) Zaida Nunes e Vieira da Mota, cujos Regulamentos estão à disposição dos interessados no endereço: http://elosclubedeleiria.blogspot.com . Também se fez a apresentação do Roteiro de Torga por terras da Região de Turismo Leiria/Fátima, que esteve a cargo da CE Lucília Vasconcelos. A edição deste roteiro será da responsabilidade da própria "Região de Turismo Leiria/Fátima" a sugestão e parceria do Clube Elos de Leiria.

Esta sessão teve lugar no Auditório 1 do IPL e integrou-se no Plano de Actividades do próprio ELOS CLUBE de LEIRIA.

Pena a assistência ser relativamente reduzida (talvez devido à hora - 17 horas de uma Sexta-Feira). Foi, sem dúvida, uma sessão cultural de elevado nível, que teria justificado uma lotação esgotada do Auditório.

(*) CE Companheiro/a Elista

(Um artigo com mais pormenores, está em edição para ser publicado no sítio do ELOS CLUBE DE LEIRIA e no "Correio de Leiria" com a maior brevidade possível. Espero, entretanto, que a imprensa regional não deixe passar este acontecimento em claro).

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Outono no campo...

O começo do dia visto da janela do meu quarto. Na direcção poente mas com o Sol a nascer. São 7 horas da manhã. Se se ampliar a foto ainda se vêm corvos, no terreno, na sua faina matinal. Logo a seguir pisgam-se para o refúgio dum pinhal/eucaliptal, ali perto.

Se, por acaso, não conseguiram identificar, nas pontas dos ramos em primeiro plano, estão figos. Verdes, fora de época, já não prestam. As folhas da figueira também já se foram...

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2007/11/29

Feliz Aniversário!




Hoje fazes anos!
Parabéns!
Que sejas muito Feliz!
Que a flor, hoje adolescente
Continue a ser a mais bonita
E a sua vida
Cheia de sucessos e Alegria!

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2007/11/27

Quinta da Fábrica - Leiria

Este brasão de família está encrustado na fachada da entrada do edifício de habitação da Quinta da Fábrica e parece-me ser uma mistura dos brasões do Barão do Salgueiro, concedido o título a Manuel José de Pinho Soares de Albergaria e renovado em seu filho em 17.6.1869, Dr. José de Faria Pinho e Vasconcelos Soares de Albergaria e o do Visconde do Amparo (1). Nesta quinta morreu Julia Adelaide de Faria Pinho Vasconcelos Soares de Albergaria, que, segundo a árvore genealógica da família Charters d" Azevedo, viveu entre 24 de Outubro de 1849 e 21 de Outubro de 1941.


Retomando o tema das quintas e casas senhoriais de Leiria, vai-se iniciar, nesta entrada, o tema da "Quinta da Fábrica".
Esta quinta está associada a uma antiga casa senhorial a que, entre outros, está ligada a família Charters d´Azevedo. Está localizada na base nascente do monte de S. Gabriel, actual Santuário de N. Sra. da Encarnação, em Leiria, mais precisamente, na Rua da Fábrica, na zona onde começa a Rua Miguel Torga. Confronta com o Rio Lis, na zona das Olhalvas.
Nestas instalações funcionou, não há muito tempo (3 anos ap.) a Escola Superior de Saúde de Leiria.
.
(1) Pág. 82 de "Anais do Município de Leiria" vol I, ed. CML de 1993;
*** há-de ter continuação***

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