2022/12/24

Fomos às Fontes

 


24 dezembro de 2022, Fontes, Cortes - nascente do rio Lis.
(Mário Marques da Cruz, Bruno Nunes, António Nunes)
Eu e o Bruno tínhamos ido em duas motas, dar uma voltinha de mota, para eu desemburrar...
Inesperadamente, demos de caras com o Mário. Grande e velho amigo...)



A mota do Bruno ficou tapada. É pena. Uma mota de categoria...

2022/12/21

Há amigos que nos estragam com mimos

 


este homem transporta
ele carrega uma árvore
uma folha uma rosa
este homem
de certeza que sabe
ele transporta
ele carrega a gentileza
ele está no caminho

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Hoje, no FB, o meu amigo Carlos Lopes Pires mimoseou-me com este poema.

Eu agradeci da maneira como consegui:

António DAlmeida Nunes

Até me faltam palavras para responder a tanta amabilidade. Mas uma ressalta, pelo menos: amizade.
Gostaria de deixar aqui, agora, um poema. Só que o poema não se revela só porque se quer. O poema mostrado por palavras é um prodígio, transcende-nos enquanto não retomamos o fôlego...


2022/11/13

As minhas crónicas no mensário "Notícias de Colmeias", Jesus Cristo e Carlos Lopes Pires...

Nota: 

Sou frequentador de Blogs desde os primórdios do seu aparecimento. Comecei a aparecer na própria www nos anos 80. Fiz variadíssimas experiências a construir as minhas próprias páginas web com o uso directo da linguagem html. Numa fase incipiente, só porque recebi algumas dicas do meu filho, que é Engº de Informática.

Há dias, encontrei nos arquivos digitais a minha crónica para o "Notícias de Colmeias" de Março de 2021. 

...

(por exemplo)

«JESUS CRISTO

(Parte II)

 Prezados leitores

 Antes de começar a escrever a II parte da crónica que comecei no mês passado quero aproveitar este ensejo para transcrever o seguinte poema de Carlos Lopes Pires: 

hoje encontrei Deus
pousado na nossa nespereira
 
ele não faz milagres
ou coisas difíceis de acontecer
 
ele não ordena chuva
e chove
 
nem que as árvores tenham sombra
ou que a luz brilhe na água
 
por vezes
encho o meu coração
de mais e mais ignorância
 
e vou então junto dele
e digo-lhe baixinho ao ouvido
 
sei que és tu

(*)

A poesia de Carlos Lopes Pires é qualquer coisa de transcendental para o comum dos mortais. Consegue transportar-nos para o mundo em que estamos inseridos e levar-nos a pensar no quão maravilhoso é o facto de estarmos vivos, ao mesmo tempo que, indelevelmente, nos confronta com o facto de nós sermos uma parte do universo mutável no tempo que nós não controlamos. Fazemos parte dum mundo em movimento constante e regido por regras ditadas pelo próprio universo. Por Deus…

(mas que nós, enquanto seres vivos e dependentes da nossa capacidade de pensar  e interagir com todos os elementos que nos acompanham nesta aventura universal, temos que ser capazes de aprender a usar os dons que nos são inerentes e que, numa primeira fase, só instintivamente, os conseguimos valorizar.)

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 Voltemos ao tema que vos propus. Falar de Jesus Cristo e do significado e consequências da sua missão na Terra no sentido duma ligação com Deus.

Se tentarmos ser racionais seremos confrontados inapelavelmente com muitas perplexidades. Mas a História é aquilo que os homens deixaram registado com todos os vestígios que vamos encontrando e que vamos interpretando segundo a lógica do nosso pensamento em cada momento.

... »

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Era isto.

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2022/10/04

Carta da Aldeia - de José Marques da Cruz - vídeo com fotos de António Menano, M da Cruz e Coutinho d´Almeida


Poema original em "Antologia Poética" de Marques da Cruz, edição da Câmara Municipal de Leiria, 1988. nas comemorações do 100º Aniversário do Nascimento de Marques da Cruz (1888-1958).
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Ver também pp 16-17 do jornal "Notícias de Colmeias", nº 274 - 2 de Outubro de 2022, artigo/crónica de António Nunes.