2009/02/16

Escola Domingos Sequeira, Leiria, a brilhar!

(clic para ampliar)
Hoje, de manhãzinha, ao passar em frente da Escola Secundária Domingos Sequeira, em Leiria, reparei que duas árvores (uma amoreira vermelha), a da foto, e um choupo, do outro lado da entrada, estavam todas engalanadas, parece-me com garrafas de plástico vazias, de múltiplas cores. Fiquei surpreendido e até algo apreensivo por, numa primeira reacção, não estar a perceber o porquê de tal espectáculo que poderia ser interpretado como uma brincadeira de mau gosto.
Afinal a justificação de tal aparato tem a ver com o facto de os alunos desta Escola (na qual leccionei de 1966 a 1968 e de 1982 a 1983 – quem sabe algum dos actuais professores até não terá sido meu aluno, desculpem lá a gabarolice) terem brilhado, em 6 de Fevereiro próximo passado, no Parlamento Europeu em Estrasburgo.
Um grupo de alunos da Escola Domingos Sequeira, em representação de Portugal e em competição com alunos de 18 países, integraram 6 comissões que debateram a preparação de 6 projectos que virão a ser apresentados no Parlamento Europeu.
A actuação dos alunos portugueses foi de tal maneira brilhante que nestas 6 comissões ganharam 5 presidências e 2 porta-vozes em 6. Como motivo de acréscimo de orgulho, uma aluna integrou a equipa vencedora do “Eurogame”.
É natural que os alunos estejam radiantes com a sua actuação, mas os seus professores também não lhes ficam atrás. Estão felicíssimos e não só pelo facto de os seus alunos terem representado desta forma excepcional a Escola que frequentam, mas também, porque conseguiram demonstrar que apesar de todas as atribulações por que tem passado o Ensino no nosso país, mesmo assim, conseguiram provar que os jovens de Portugal são capazes de competir com êxito com os seus colegas do resto da Europa.
Força juventude!
Que este vosso Presente seja um sinal forte e inabalável para o Futuro de Portugal!...
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2009/02/13

Venha mais um...

MSN, hoje:
Vitor diz:

Os 62 terão que ser uma grande fase na vida de um homem. Porque o objectivo é garantir um percurso em crescendo. Porque é absolutamente imperioso não perder a capacidade e a ousadia de sonhar.

Vitor diz:

Então, de imediato, o desejo de um grande aniversário. Com a família, que sabemos ser o que temos de mais precioso. Um abraço muito fraterno do teu irmão Vítor.

Respondi:

Obrigado, irmão. Abaixo a m. da crise!… e dos que a motivaram com a sua ganância desmedida!…

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Já agora, tomem lá mais esta dose:

Acabei de dar a minha semanal vista de olhos pelos semanários de Leiria.

Destaco três títulos:

1- Empresários da região investem milhões em tempos de crise;

2- Crise, por Carlos André;

3- Tenho medo, por Sílvia de Oliveira;

Um desses semanários até o assinava, isto é, pagava 30 e tal euros e recebia-o, normalmente à segunda-feira quando a sua distribuição é (e se justifica que o seja) à sexta-feira de cada semana. Há já uns tempos que não o assino, que é o mesmo que dizer que estou em maré de poupar em tudo o que me for possível. É um facto que as receitas financeiras familiares estão em decadência mas as despesas essas não há maneira de acompanharem a “deflacção” que é uma consequência lógica da lei básica da economia: os preços andavam numa subida louca que não dava para perceber. Num ápice, após notícias de alarme da finança e do Imobiliário nos Estados Unidos, as pessoas desataram a fazer contas à vida. E concluíram que o seu balanço estava negativíssimo. Que andavam a assumir compromissos em casas e carros e viagens e férias sem se prepararem com estudos de risco e económico/financeiros. Que isso era só para as empresas. Para as grandes empresas, principalmente. Resultado. As pessoas começam a pensar na vida que levam. Logo a seguir começam a divulgar-se vigarices na alta finança. E não só. Vigarices que atingem números impensáveis. E começamos a admitir que andávamos iludidos. Que nos andavam a aldrabar. E perdemos a confiança nos bancos. E nas instituições. E no sistema político em que assenta a organização administrativa, económica e social das Nações. E começamos a gastar menos. Muito menos. E a economia de consumo começa a ressentir-se. Sem vendas as empresas entram em crise, a reduzir a sua capacidade de produção. E começam pelo elo mais fraco. Os trabalhadores. Despedimentos e mais despedimentos. Se o consumo já estava em decadência mais essa tendência se reforçou. E entrámos num ciclo infernal. Sem dinheiro não há consumo. Sem consumo não há vendas. Sem vendas não há produção. Sem produção não se justificam as empresas. Sem empresas não há trabalho. E o dinheiro? Onde está o dinheiro que devia andar em circulação? Muito desse “dinheiro” nem sequer existia. Era constituído por bits a circularem nas bases de dados, estas que até já comunicam umas com as outras automaticamente. Às vezes até já autonomamente. Que fazer? Só ouvimos o eco da nossa interrogação. Ninguém parece ter soluções para esta crise. E vem o medo. O medo do que vai ser a nossa vida e a dos nossos filhos e a dos nossos netos, no futuro. Futuro, cada vez mais próximo e negro. E ficamos pessimistas… Começamos a colocar em causa todas as teorias económicas e sociais em que assentava a vida do Homem na Terra. E esta sensação amarga alastra-se como uma pandemia. Como foi possível chegar a uma situação como esta?
Temos que ir à luta. Temos que estar cada vez mais atentos e de nos darmos conta do que se passa na realidade. No entanto, não nos esqueçamos que o sonho comanda a Vida!...

2009/02/12

Tipografia centenária em Leiria

Ampliando-se esta foto podem-se admirar algumas das principais peças e ferramentas usadas na impressão com composição feita por tipos, inicialmente de madeira, até rapidamente se ter passado para os metálicos, como se mostra na foto a seguir.


Um dos aspectos do interior da oficina, decorada a gosto dos trabalhadores que por lá têm passado ao longo de mais de um século de actividade. Repare-se no pormenor curioso (clic para ampliar)duma cautela das antigas "Grandes Lotarias de Natal" de 1907.

http://dispersamente.blogspot.com/2007/01/os-tempos-hericoromnticos-da-tipografia.html
Neste endereço, ficou registada uma entrada, na qual abordei o tema das antigas tipografias de Leiria e das fortes e íntimas ligações desta cidade e do seu bucólico rio Lis à introdução da produção do papel em Portugal. Nesta oportunidade, vou deixar aqui publicada uma sequência de fotografias alusivas às máquinas e ferramentas usadas desde há décadas, há muitas nalguns casos, pela "Tipografia Carlos Silva", na esquina do Largo da Sé com a Rua da Vitória, em Leiria. As informações complementares que aqui deixo (e tenho pena de não dispor de mais tempo para aprofundar o tema) foram-me proporcionadas quer pelo actual proprietário (3 gerações, todos Carlos Silva de nome), herdeiro de uma tradição de família, que já tem mais de 100 anos, quer pelos trabalhadores que a têm mantido em funcionamento, desde os tempos das máquinas impressoras com tipos de madeira até às que utilizam a técnica do offset.
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2009/02/08

Miguel Torga em Leiria - 2 de Fevereiro, todos os anos

Andrée "... a meu lado, uma companheira de viagem, dona também da sua personalidade e do seu destino..."
O Sexto Dia da Criação do Mundo, p. 484
In ROTEIRO CULTURAL "Miguel Torga em Leiria", Maria Lucília Vasconcelos (Elos Clube da Região de Leiria), ed. Região de Turismo de Leiria - 2008.
Óleo sobre madeira "Leiria e o seu castelo", imagem cedida à organização do II Colóquio, 7 de Fevereiro de 2009, por Artur Franco.
Índice:
Programa do colóquio.......................................................................... 6
Mensagem aos participantes - Clara Rocha..................................... 7
A encruzilhada do destino: um balanço do período leiriense de
Miguel Torga - Carlos Alberto Silva.................................................. 9
O processo-crime instruído a Miguel Torga, em 1939,
pela PVDE - Renato Nunes................................................................. 23
O Dia de Miguel Torga - José Cymbron............................................ 37
Sinto o medo do avesso: perscrutando a luz e sondando a sombra
em Miguel Torga - Celeste Alves....................................................... 39
Deambulação à volta da poética torguiana - Allix de Carvalho...... 51
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Da intervenção de Celeste Alves permito-me transcrever a seguinte passagem, na altura como que prenunciando os dias de ansiedade que se vive em todo o Planeta:
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"4. O medo acarreta o pessimismo - Torga contrapõe-lhe a discernida esperança
...
"Basta, de resto, lermos o poema «Convite» para nos sentirmos, de forma vigorosa, interpelados e suscitados à conversão à alegria que, através ad esperança, vence toda a morte:
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Vamos, ressuscitados, colher flores!
Flores de giesta e tojo, oiro sem preço...
Vamos àquele cabeço
Engrinaldar a esperança!
Temos a primavera na lembrança;
Temos calor no corpo entorpecido;
Vamos! Depressa!
A vida recomeça!
A seiva acorda, nada está perdido! "
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Os oradores participantes do II colóquio comemorativo do Dia de Miguel Torga em Leiria foram os seguintes:
Alix de Carvalho - E a vida venceu a morte em «O Senhor»
Suzana Couceiro Vieira Santos - Miguel Torga - Uma força da Natureza
Sandra Duarte - Viagem pela Leiria cultural que Miguel Torga conheceu (1939-1941)
Luis Martins Fernandes - Leiria torguiana: no rasto de Eça e de Rodrigues Lobo
José Cymbron - Miguel Torga e Fernando Pessoa (Do Diário aos Poemas Ibéricos)

2009/02/06

Dia de MIguel Torga em Leiria

Termina amanhã, Sábado, dia 7 de Fevereiro, a semana das Comemorações do Dia de Torga em Leiria. Haverá um colóquio, pelas 14h30, no Auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Leria, cujo tema único gira à volta desta excepcional figura das letras Portuguesas. Os oradores falarão não só sobre a sua vida e obra em geral, mas abordarão particularmente temas relacionados como a Natureza, Leiria, Fernando Pessoa, Rodrigues Lobo.Como se sabe, o Dr. Adolfo Rocha trabalhou em Leiria, entre 1939 e 1941, como médico otorrinolaringologista e aqui escreveu algumas das suas obras mais significativas como Bichos, em 1940, Montanha, em 1941,, Um Reino Maravilhoso, em Trás-os-Montes, em 1941. Aqui esteve preso em 30 de Novembro de 1939, tendo imediatamente sido transferido para a cadeia do Aljube em Lisboa, lá tendo permanecido até 2 de Fevereiro de 1940.-Para os mais distraídos convém realçar que Leiria, apesar de tudo, só não faltou completamente à comemoração do Centenário do seu Nascimento, no ano de 2007, porque o Elos Clube de Leiria, se encarregou, sem grandes apoios oficiais, com uma singela parceria com a ESTG - Escola Superior de Tecnologia e Gestão, de tal tarefa. Já tive ocasião de me referir a tal circunstância em post anterior. Para memória futura!...





........-Preservação

Chama-se liberdade o bem que sentes,
Águia que pairas sobre as serranias;
Chamam-se tiranias
Os acenos que o mundo
Cá de baixo te faz;
Não desças do teu céu de solidão,
Pomba de verdadeira paz,
Imagem de nenhuma servidão!
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2009/02/01

George Viviam, pintor inglês do séc.XIX, em Leiria e outras localidades portuguesas

Estas gravuras (1 e 2 integradas no conjunto acima) são de pertença particular.

(Litografia das mais representativas do que era Leiria no princípio do séc. XIX - clic para melhor apreciar)
As outras cidades que Vivian retratou nas gravuras litografadas do conjunto acima são: Porto (ver em baixo), Setúbal, Braga, Sintra e Coimbra
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Deste artista inglês, que publicou, em Londres, no ano de 1839, um livro intitulado Scenery of Portugal & Spain, ficaram também conhecidas, por ex., os trabalhos litográficos sobre Sintra ou Leiria (o que se mostra acima), datados do mesmo ano. Infelizmente, pouco ou nada sabemos sobre a vida e obra de G. Vivian.
O pouco que consegui apurar encontrei-o num site "Old Church Galleries" :

George Vivian (1798-1873), desenhador e pintor em Londres, viajou através de Espanha e Portugal fazendo esboços de muitas construções típicas e cidades. No seu regresso, Vivian completou os mais famosos desenhos e publicou uma colecção de litografias sob o título “Scenery of Portugal & Spain”. O trabalho é constituído por 33 desenhos magníficos gravados em pedra por L. Haghe. Vivian seleccionou os mais interessantes e pitorescos cenários para as litografias, conseguindo uma viva imagem pictórica de países, tal como se apresentavam no princípio do séc. XIX.

(Traduçao do autor do blogue)
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A litografia ao lado representa uma vista panorâmica desde os Jardins Públicos, LISBOA, em 1839.
...Terá estado em Portugal na década de 30 do séc. XIX, depois de ter viajado pelo Mediterrâneo europeu, pela Alemanha e pela Escandinávia. Como todos os românticos do seu tempo do seu tempo que nos visitaram, publicou (1839) um livro de viagens, intitulado Scenery of Portugal and Spain, enriquecendo o texto com delicados desenhos litografados por L., Haghe, obra que atinge elevadíssimos preços quando, raramente, surge em alfarrabistas.
(in Vol. XVIII do Grande Dicionário Enciclopédio Ediclube)
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(clic para ampliar)
Facilmente se pode concluir que esta imagem foi tomada desde o alto da actual Rua de Santa Catarina, no PORTO.
Sem dúvida que todas estas gravuras constituem excelentes provas documentais do que era o aspecto das cidades de Portugal e o tipo de vida que as nossas
gentes levavam.

De notar que esta é uma das 6 gravuras que constam da colecção acima apresentada.


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2009/01/30

Cortes - Leiria - Ponte do Cavaleiro



Quem vem da Estrada das Cortes (liga a cidade de Leiria às Cortes), corta à direita para o lugar da "Ponte do Cavaleiro". Para fazer esta ligação pode seguir pela "Travessa do Moinho Ponte do Cavaleiro".
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A justificação desta referência toponímica reside num Moinho de Água que aqui havia em tempos idos, como se pode ainda comprovar pela fotografia ao lado.
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Este pormenor dum painel de azulejos existente na parede exterior da casa onde em tempos funcionou o Moinho já citado representa um local, 2 km a jusante, mesmo ao lado da ponte que atravessa o Lis nas Cortes, sede da freguesia com o mesmo nome. Esta imagem será das mais vistas e completas do que eram os moinhos de água do Rio Lis. É conhecido pelo Moinho da Nora.
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Ao atravessar a Ponte do Cavaleiro propriamente dita, pode observar-se o Rio Lis (*), hoje com uma corrente relativamente forte, dada a chuva contínua que tem caído nestas últimas semanas.
João Cabral recolheu e deixou registado nos "Anais do Município" de Leiria a Lenda do Cavaleiro que deu origem ao nome atribuído a este lugar da freguesia das Cortes - Leiria.
Para o caso de o leitor se mostrar interessado em a conhecer aqui deixo um link para o respectivo texto, integrando o meu blogue http://viveremleiria.blogspot.com


(*)
O Rio que liga a localidade de "Fontes", freguesia de Cortes e o Atlântico, atravessando e dividindo ao meio a cidade de Leiria, escreve-se, actualmente, como "Lis" e não "Liz". No entanto, ainda existem várias placas toponímicas com a palavra "Liz" escrita. A tendência mais consentânea é para se utilizar Lis em vez de Liz. Esta versão tem muito a ver com as teorias que explicam a etimologia da própria palavra Leiria, pelo que se concluiu pelo uso da palavra Lis.
Existem vários estudos devidamente fundamentados nesse sentido e um dos que mais me impressionou, pela clareza da exposição e objectividade histórica da formação deste topónimo leiriense, foi escrito pelo conhecido poeta local, natural das Cortes, José Marques da Cruz e pode ler-se no livro I "ReCortes", edição do jornal das Cortes.
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2009/01/28

Sorrisos e Reflexões de um Blogue

No passado dia 25 do corrente mês, o jardim do Seminário Diocesano de Leiria, apresentava-se, assim. Uma acácia mimosa, a remar contra o temporal que se instalou em Portugal, há já mais de um mês. Frio polar, ventos cortantes, chuvas diluvianas, nevões siberianos, estradas cortadas e automobilistas imobilizados e desapoiados. Mas ela aí está. Bonita, como uma acácia mimosa que se preze de o ser. Das primeiras flores do ano a tentarem alegrar-nos a vida. Ou não fosse uma acácia. Qual crise global qual quê?
Que também me trouxe à memória aquelas belíssimas acácias das ruas de Nampula, anos 69,70,71. Coincidências, precisamente hoje, o JL - JORNAL DE LETRAS, uma das referências literárias das letras portuguesas de maior gabarito, publica o seu número 1.000. Para ajudar à comemoração desta efeméride, o JL publica e oferece aos seus leitores um livro de poemas, uma pequena antologia, onde se agrupam alguns dos mais importantes nomes da poesia lusófona e onde se pode confirmar a pujança da criação poética no espaço que lhe é correspondente. Um dos participantes dessa antologia é precisamente Mia Couto com o poema "Viagem". Diz, Mia Couto, nos seus últimos versos:
...
Se chorasse, agora,
o mar inteiro
me entraria pelos olhos
.
De coincidência em coincidência tive conhecimento da existência do livro, cuja capa mostro abaixo. Da Editora "Afrontamento". Encomendei-o. Estou ansioso por ler as palavras que vários autores escrevem sobre Moçambique. Deixarei aqui a devida nota do que, então, ler.


Este post foi inicialmente idealizado para deixar aqui a minha reflexão/congeminação sobre o estado actual do Mundo. De qualquer modo nem tudo podem ser lamentações e apreensões. Temos que aprender a compensar esse estado de espírito com a Vida que brota da Natureza e com as nossas recordações de outros tempos e de outros estados de alma...
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Que Mundo é este?
O que é que se passa? De repente ficou diferente, parece que já não temos confiança em nada nem em ninguém. E começamos a ser tomados pelo medo, quase pânico! Andamos todos à deriva. Será que o campo magnético da Terra perdeu o tino, já não temos a certeza do rumo a seguir?
E nós, aqui nos blogues, a darmos palpites uns, extremamente distraídos outros!
A questão é que alguns de nós, cá nos vamos afadigando em escrever, todos convencidos que podemos dar o nosso contributo para melhorar a vida, nas suas infinitas vertentes.Decerto que vamos conseguindo, com mais ou menos êxito, alertar as pessoas e as instituições, sensibilizando-as para a beleza do nosso planeta, para o que julgamos estar a funcionar bem ou mal em termos de organização da sociedade, a filosofar, a transmitir os nossos sentimentos mais íntimos através da poesia, etc.Será que vai valer a pena todo este esforço? Voluntário? Enquanto nos apetecer? Será que veremos o resultado acumulado de todas as nossas energias direccionadas para estes objectivos mais nobres?Que futuro andamos a construir? O que andamos a fazer deste planeta? A Economia terá de superar a preservação das condições ambientais para que valha a pena viver em harmonia, uns com os outros e com a Natureza?
E agora, que a economia global, num ápice, parece estar a desmoronar-se, por artes mágicas sabe-se lá como e porquê? E o grave da situação é que ninguém parece em condições de resolver em tempo útil o dilema em que nos estamos a colocar. Anda tudo num alvoroço medonho que não augura nada de bom para a Humanidade.
Não podemos baixar os braços, temos que nos animar, temos que voltar a acreditar nos valores morais, espirituais e éticos. É certo que não podemos ser todos materialmente ricos, mas podemos e devemos colaborar na reconstrução duma sociedade mais justa e solidária!
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2009/01/25

LEIRIA - O Eco Silencioso

Da Praça da República, em Leiria, recordando memórias...

João Lobo Antunes no decorrer dO encontro com os leitores de Leiria do seu livro "O Eco Silencioso".
Ideias soltas que consegui memorizar (durante quanto tempo, se não as escrevesse para este meu blogue?):
1 - Temos a obrigação moral de ser inteligentes (aconselhável a leitura do discurso de tomada de posse de Obama, novo Presidente dos Estados Unidos);
2 - A Educação é um instrumento da Felicidade, não a Felicidade em si;
3 - A Educação fácil não prepara as crianças para a Vida;
4 - Citando Bernard Shaw: "O que é que a Posteridade fez por mim para eu me preocupar com ela?";
5 - Quem não sabe ensina nas escolas de Educação (...JLA pede desculpa se alguém se puder sentir melindrado; uma senhora levanta-se e sai da sala, demonstrando estar incomodada. Melhor seria que tivesse contraditado, logo ali, digo eu!);
6 - Quem não estudou por livros não sabe o que perdeu;
7 - À guisa de justificação para o título deste seu livro aconselhou a leitura do último parágrafo do texto 1. Neste texto o autor aborda, duma forma pragmática, ao mesmo tempo filosófica, temas como a memória, os livros, as pessoas que o influenciaram, as instituições que lhe deixaram marcas na sua memória, o cerne da profissão de médico; invocando Santo Agostinho, termina: " De facto, nesta memória falada, a que responde, em silêncio, um eco interior, há algo de esquivo, de intangível, que me obriga a continuar a procurar como de facto a medicina me fez médico. Se algum dia o descobrir, talvez volte para contar".
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(27jan2009) Já agora, que estamos em maré de falar de João Lobo Antunes: aqui , na revista VISÃO, pode ler-se uma apaixonante crónica em que António Lobo Antunes faz a apologia e mais que lá se pode ler do seu irmão João. (obrigado Milu).
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2009/01/22

JOÃO LOBO ANTUNES em LEIRIA

De tão obcecado que tenho andado no aproveitamento dos tempos meio-livres de que vou dispondo na minha vida profissional, só muito recentemente é que comecei a reparar na obra literária de João Lobo Antunes. Tenho-me concentrado nas obras, algumas algo controversas, pelo estilo e pela falta de preparação académica da maior parte dos Portugueses, de seu irmão, também médico, António Lobo Antunes.
A oportunidade deste post tem essencialmente a ver com o facto de que João Lobo Antunes vem, no próximo Sábado, a Leiria (livraria Arquivo) apresentar o seu livro “O Eco Silencioso”.
Confesso que ainda não o li, mas estou curioso e interessado em começar a ler o que me for possível, deste, tal como o irmão ALA, Prémio Pessoa, que lhe foi atribuído em 2006.
Esta apresentação estará a cargo da conhecidíssima ex-professora de mais de, provavelmente, meia população de Leiria, ao longo de várias décadas de ensino desde os velhos tempos do Liceu Nacional de Leiria, Helena Carvalhão.
O livro O ECO SILENCIOSO reúne textos escritos, em larga maioria, nos últimos três anos.

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João Lobo Antunes (n. 4 de Junho de 1944), é um neurocirurgião português e irmão do escritor António Lobo Antunes. O seu pai, neurologista, colaborou de perto com Egas Moniz, personalidade que o influenciou desde novo. O seu tio-avô é considerado o pai da Neurocirurgia portuguesa, tendo tido como mestre Victor Horsley, um dos pais da Neurocirurgia moderna. (in Wikipédia).

2009/01/18

25 anos após Ary dos Santos


Da Condição Humana
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Todos sofremos.
O mesmo ferro oculto
Nos rasga e nos estilhaça a carne exposta.
O mesmo sal nos queima os olhos vivos.
Em todos dorme
A humanidade que nos foi imposta.
Onde nos encontramos, divergimos.
É por sermos iguais que nos esquecemos
Que foi do mesmo sangue,
Que foi do mesmo ventre que surgimos.
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Faz hoje 25 anos que esta voz de poeta se calou...
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Foto da badana do livro "OBRA POÉTICA" de José Carlos Ary dos Santos.
Editorial Avante - 1994 (7ª Edição)

2009/01/16

Desassossego nocturno no Centro Histórico de Leiria

Como já tive várias oportunidades de referir, o Largo da Sé é, para mim e a minha família, uma casa muito íntima, de família mesmo, tenho que o dizer. A casa com a fachada de azulejos azuis, a celebre "Pharmácia", aliás a primeira farmácia montada na cidade, pertence à família Paiva, desde meados do séc. XIX. Neste momento, por via dum contrato feito há já uns bons anos, foi instalado no r/c um Bar, Snack-Bar inicialmente. Hoje funciona nesse mesmo local, um Bar, na acepção de local mal insonorizado contra o barulho da música ao vivo e de ambiente a que acrescem os ajuntamentos exteriores com conversas até altas horas da madrugada. No primeiro andar funciona um escritório, em regra durante o dia. De qualquer modo, ao serão, é praticamente impossível trabalhar, não só pelo ruído mas também pelo fumo do tabaco.
Já outra pessoa de família, idosa, bastante idosa, para além de outros residentes no Largo da Sé, também idosos, sofrem a bom sofrer, os efeitos nefastos desses desmandos.
Estou a dar ênfase a este tema na ressaca do efeito duma crónica publicada no último "Jornal de Leiria" sob o título "Moradores queixam-se do ruído de frequentadores de bares". É do conhecimento geral que estes excessos provêm quase na totalidade, de jovens estudantes, dada a grande quantidade de Universidades e Institutos instalados em Leiria.
Sabem como é que a Polícia reage a estas denúnicas públicas? "A PSP desconhece "denúncias formais (exceptuando uma ou outra) que atestem a prática continuada de excesso de ruído". O chefe de Relações Públicas da PSP de Leiria esclarece que existe um policiamento assíduo na zona dos bares, com especial atenção aos horários de funcionamento".
Pois. O problema é que é precisamente depois das duas horas da madrugada que os excessos que impedem as pessoas que vivem nessa zona possam descansar durante a noite, não são controlados policialmente como se impunha. Sei que os telefonemas para a polícia a essas horas da madrugada são frequentes, mas a reacção da polícia não tem tido a eficácia desejada, até porque ou os bares fecham as portas com os clientes lá dentro ou as pessoas vêm para a rua, naturalmente toldados e faladores de voz alta e grossa.
Resumindo: o convívio entre os moradores do Centro Histórico e os Bares não está a revelar-se nada fácil. A Autarquia Leiriense também não tem tomado as melhores medidas com vista a se pôr ordem na cidade. Talvez seguir o exemplo de Tomar onde o Centro Histórico ficou salvaguardado da existência de tantos bares como em Leiria.
Doutra forma, o Centro Histórico corre o risco de se transformar numa zona desabitada e sem possibilidades de vingar como Grande Centro Comercial a não ser na área dos bares. Ou seja, passará a ser a zona nocturna e, ao mesmo tempo, soturna, da cidade.
É isto que se quer para o Centro Histórico de Leiria?!...

2009/01/15

Chove em Leiria

Depois de semanas de frio intenso em todo o País, eis que, hoje, (são 14h30), chove a cântaros em plena cidade de Leiria. A água que se acumula no Adro da Sé, jorra em bica para o meio da Rua D. Sancho I, provocando alguma perturbação no trânsito naquela zona, já por si, muito desarrumada e desorganizadíssima.

- continuar-se-á a abordar em próximas entradas a questão candente do Centro Histórico de Leiria.

2009/01/13

Cristiano Ronaldo vs livro de Artur Agostinho

(foto de 1ª pág. do jornal diário "metro" de 13/1/2009)
Cristiano Ronaldo foi consagrado pela FIFA o melhor jogador do Mundo 2008. Evidentemente que merece os nossos parabéns e agradecimentos por estar a lembrar que Portugal existe e que daqui têm partido, ao longo dos tempos, para todas as partidas do Mundo, grandes vultos da história, da ciência, das artes, da literatura (Não nos esqueçamos do Nobel José Saramago), da diplomacia, do Desporto (quantos campeões do Mundo já não temos!?) que já deram e continuam a dar extraordinários exemplos de vontade, de querer e de humanismo em prol de todo o Planeta. Sabe-se que há muita gente que detesta o Futebol e muitas das diatribes que giram à volta deste Desporto. A verdade é que é o Futebol que continua a apaixonar multidões e tem proporcionado a movimentação de fortunas colossais. Como é o caso, aliás, do nosso Cristiano Ronaldo. Só em relação à época de 2008 tem vindo a arrecadar todos os prémios de renome mundial promovidos por revistas de referência incontornável e pelas mais altas instâncias futebolísticas mundiais.

Gostaria de aqui partilhar convosco alguns aspectos interessantes relacionados com o telefonema que o próprio Cristiano fez directamente para a RTP1, no Programa Prós e Contras coordenado por Fátima Campos, ao falar directamente com o nosso maior locutor de rádio de sempre, nomeadamente em programas desportivos, Artur Agostinho. Desde que me conheço que me habituei aos célebres relatos, com a sua voz inconfundível, através das ondas hertzianas, de qualquer parte do Mundo. Através da então Emissora Nacional, no modo romântico da chamada "banda lateral", nos 20 metros, em onda curta. Cá chegavam as suas palavras, fortes, sonantes, em português, ondeadas e, às vezes, intermitentes pelas condições de propagação, a transmitir-nos em directo, grandes feitos dos portugueses, em todas as áreas ,designadamente nas diversas áreas desportivas. Jamais o poderei esquecer, Artur Agostinho!


O melhor jogador do Mundo, nessa intervenção telefónica que fez no programa "Prós e Contras" revelou o livro que actualmente está a ler: "Ninguém Morre Duas Vezes", de Artur Agostinho. Pessoalmente, ainda mais radiante estou porque assisti ao lançamento desse livro, tenho o autógrafo do autor e foi editado pela editora leiriense Folheto Edições, de cuja equipa muito prezo em ser amigo. Através da qual, também , já publiquei dois livros e a Zaida três. Passe a publicidade. Meras coincidências, ainda que muito agradáveis, pela oportunidade do momento.

Artur Agostinho foi um dos convidados do "Prós e Contras" e durante a terceira parte Cristiano Ronaldo ligou para o Programa onde falou com alguns dos convidados, não deixando de dirigir algumas palavras a Artur Agostinho e salientar que está a ler o seu mais recente romance: "Estou a ler o livro que me mandou... já estou a meio do livro, estou quase a acabar", afirmou Cristiano Ronaldo.

"Ninguém Morre Duas Vezes" é um romance policial onde a personagem principal é um jovem que depois de passar maus momentos pelo mundo da droga consegue fugir a esse flagelo que afecta milhares de jovens em todo o mundo.

Neste momento de alegria para Cristiano Ronaldo e também para os portugueses, a Folheto Edições não pode deixar de dar os parabéns ao melhor do Mundo pela FIFA, assim como sublinhar o facto de na noite em que este recebeu o tão honroso prémio ter revelado o livro que actualmente está a ler.

Imagino que para a Folheto Edições, com sede em Leiria, este é um grande motivo de orgulho por saber que o melhor jogador do Mundo, no momento em que recebe o referido prémio, está a ler um livro editado por esta Editora.

Entretanto, Artur Agostinho bem merece tamanha publicidade!

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Parabéns Ronaldo. Nós, Portugueses, contamos contigo para irmos ao próximo Mundial de Futebol!


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2009/01/10

As "JANEIRAS" em Lourais - Barreira e Cortes

Um grupo do Rancho Folclórico de Famalicão das Cortes - Leiria, numa noite escura como breu, frígida como já há dezenas de anos que não se sentia em Portugal, bateram à porta de minha casa, prestaram-se a cantar as Janeiras na rua. Fizeram o mesmo com os vizinhos que se disponibilizaram para tal. Bonita atitude deste grupo em prol duma tradição que teima em manter-se e se mostrar ao vivo, contra a cada vez maior indiferença de muitos de nós e, este ano, a inclemência do tempo.
Parabéns e voltem para o ano. Como vos prometi, aqui fica o vídeo que fiz. Não havia luz suficiente, pelo que a qualidade estética acabou por ficar muito negra, mas aqui fica o registo sonoro. Espero que gostem...de se ouvirem...
Obrigado pela vossa coragem e simpatia. (não tenham medo do escuro do vídeo. Podem clicar que não morde, apesar da aparência pouco ortodoxa...)
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Mercado semanal em Leiria

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2009/01/09

Leiria - Frio e Sol matinal

Da janela do meu quarto - Lourais - Barreira -Leiria - Quinta do Cabreiro (para lá do muro) - 7h e...
Povoação do Vidigal - Leiria - entre as 9 e as 10 h
Vista da variante A1 - Leiria, entre as 9 e as 10h - foto captada de cima do viaduto que sobrevoa uma zona da Ribeira do Sirol. Não fui a tempo de fotografar um belíssimo espécime de milhafre que se espanejava nos fios condutores de electricidade em alta tensão...
(clic para poder admirar a beleza das paisagens)
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2009/01/07

Deus e o Médio Oriente

(foto do jornal de distribuição gratuita "metro" de 6 do corrente mês de Janeiro)
Uma mulher e uma criança na faixa de Gaza sob ataque feroz e decidido de Israel contra os Palestinianos do Hamas. (?!). O problema é que as os canhões, as metralhadoras e os mísseis ainda não conseguem distinguir os combatentes armados dos civis indefesos.


É frequente ouvirem-se as pessoas questionarem-se acerca de qual das partes beligerantes neste conflito israelo-árabe tem razão. E assistimos a casos caricatos em que se tomam posições sem qualquer conhecimento de causa, parecendo mais que se está a tomar partido por uma equipa de futebol ou por outra. O assunto é muito mais sério e de extrema complexidade justificando uma análise profunda até aos tempos bíblicos de toda aquela zona do Médio Oriente.
Precisamente porque senti necessidade de me informar o mais correctamente possível, meti mãos a essa tarefa de estudar esta matéria com a maior profundidade que me foi possível.
Foi assim que, por alturas do conflito entre Israel e o Hezbolah (Líbano), publiquei esse trabalho - embora como simples amador, no entanto com a preocupação suprema de ser o mais preciso possível - nos artigos abaixo relacionados:
Talvez que possam vir a ser de utilidade para quem pretender recapitular a História do Médio Oriente, fundamentada basicamente e na sua essência, na questão religiosa daquela zona do Globo. Como é que se pode entender tantas divergências e tanto ódio entre povos da mesma região e com origens tribais, religiosas e bíblicas muito semelhantes. Se se tiver a preocupação de estudar aprofundadamente a génese de todas as religiões e povos originadas no Médio Oriente, impõe-se uma constatção geral: sim, pode chegar-se a um entendimento.

Por quê tanto radicalismo fundamentalista religioso e tanto sacrifício humano durante gerações sucessivas?

Será que teremos que viver eternamente sob os efeitos deste terrível "castigo" de Deus?...e dos homens (mais recentemente, no pós-II Guerra Mundial)?... Tanta brutalidade e fanatismo!

- Aconselho vivamente a leitura deste post (aqui) .Escrito pela minha amiga Alda com uma clareza e frontalidade que não me canso de propalar. Sem mesuras minhas...

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2009/01/04

2009 - Que perspectivas?


Utilizei 3 fotos que tinha previamente seleccionado no Picasa (programa de fotos da Google), sobrepondo 3 aspectos interessantes de Leiria, destacando: O Largo do Gato Preto, assim conhecido de há umas décadas a esta parte, por nele ter começado a funcionar uma pensão e café/snack bar, que passou a ser uma das referências mais características do centro de Leiria, até aos tempos actuais. Depois de alguns anos inactivo, este café/snack está de novo em funcionamento e com muito bom gosto. Só precisa de recuperar o nome que já teve, o que, como se sabe, não é tarefa fácil. A actividade de restauração no centro das cidades como Leiria está muito aguerrida comercialmente. Mas o café/snack-bar "Gato Preto" tem um lindo e histórico nome a defender. Estou em crer que a actual gerência vai conseguir essa tarefa gigantesca que é recolocar esse estabelecimento na rota turística de Leiria, que já teve e a que continua a ter pleno direito.
Por sinal, até passo todos os dias por este local. Sei o que estou a dizer...
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2009/01/02

Fado caseiro na noite de 31/12/2008 para 1/1/2009

A noite já ia avançada e estava animada. Cantava-se (brincava-se) o Fado castiço. O cantor, que quer manter o anonimato - até me ameaçou com um processo judicial!!! - tem uma longa experiência (como amador, está bom de ver) mas está reformado e já perdeu alguma da rotina e juventude de outros tempos. No entanto, os participantes na Festa de Passagem de Ano, colaboraram, e de que maneira, com as habituais bocas inerentes a circunstâncias como a presente.

BOM ANO NOVO!

2008/12/31

Viva o ANO NOVO! Fôlego NOVO para os nossos BLOGUES!

Não quero terminar o Ano de 2008 sem deixar aqui os meus Votos de que o Ano de 2009 vos traga muitas alegrias!
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Como a minha inspiração para escrever anda um bocado por baixo sugiro que leiam este texto da
aavozaida.
Será uma preguicite de fim de ano que me está a assaltar?

-- (mais...tarde...)

Dei uma vista de olhos nos jornais (semanários) de Leiria, de final de ano:

Região de Leiria:

"Leirienses ensinam a ganhar dinheiro na Internet" (pág. 21 31/12/2008)...

Achei interessante o artigo de Cláudio Garcia, jornalista deste semanário. Como sub-título do seu artigo escreve: "online-> Consultores revelam truques para gerar tráfego, ganhar notoriedade e aumentar as receitas de publicidade". Entrevistando dois técnicos Web design, Paulo Faustino e João Vaz, este afirma, a propósito da utilização comercial da Internet: "O comércio electrónico é uma filosofia e exige dedicação, tempo e dinheiro. Um site é como um bébé: para crescer e se afirmar tem de ser alimentado".

Nós, os que andamos pelos blogues por carolice, também temos esta percepção: Se queremos/gostamos que o nosso blogue seja visitado, se apreciamos e agradecemos os comentários aos nossos "posts", temos mesmo que o tratar como um bébé: temos que o alimentar, com o desvelo que qualquer bébé real merece e a que nos devemos sentir obrigados.

Vida Longa e Feliz para os nossos blogues, é o que eu também desejo a todos os meus companheiros e amigos de jornada blogosférica, agora que também me posso dar ao luxo de comemorar o III ANIVERSÁRIO deste vosso DISPERSAMENTE, inteiramente ao dispôr, para o que puder ser útil.

Cá te esperamos, 2009! Não nos hás-de derrubar! CORAGEM!

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