2010/01/16

HAITI – Fatalidade ou inconsciência?


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HAITI – Fatalidade ou inconsciência?


Uma das informações sobre o Haiti, que ouvi hoje e mais me chocou, foi o círculo fechado em que se transformou esta ilha (com a outra metade, a República Dominicana). A pobreza extrema em que vivem os seus habitantes. Assim viveram desde sempre.Como consequência, acabaram por desbastar completamente a flora, para terem lenha para se aquecer e para poderem ter acesso a uma fonte de energia fácil e barata. Daí à desflorestação daquele pedaço de terra foi um pulo. Para manter acesa a luta pela sobrevivência, os Haitianos deslocaram-se em massa para a capital, Port-au-Prince. Resultado. Esta cidade era habitada por vários milhões de pessoas, as suas habitações não obedeciam a quaisquer regras de segurança mínima contra as intempéries e outros cataclismos da Natureza. Esta zona é permanentemente fustigada por furacões, sujeita a inundações mortíferas, as pessoas a viverem na sua maioria abaixo do limiar da pobreza. Mesmo assim os senhores do Poder têm cometido toda a espécie de arbitrariedades para manterem as suas mordomias.Além disso, em termos de localização relativamente a riscos sísmicos, são reconhecidamente dos piores que se possam imaginar.Poder-se-á perguntar: então porque é que estas ilhas, situadas precisamente em cima duma das falhas sísmicas mais perigosas do Mundo, não têm merecido da comunidade internacional mais atenção? Porque é que as autoridades não se organizaram de modo a que as construções de edifícios e outras infra-estruturas cumprissem as regras conhecidas de resistência aos sismos de maior amplitude?Ouvi na TV uma pessoa - parecia-me habitante da ilha - a criticar o Governo da falta de informação a prevenir a eventualidade próxima de um sismo desta amplitude! Que pensar? Seria possível ter prevenido uma catástrofe com estas dimensões?Fica-se chocado com o que se passa por todo o lado, por esse mundo fora!O Homem tem que se conformar com os riscos a que se sujeita quando vive em determinadas zonas do globo? Será humanamente possível prevenir com alguma proximidade temporal um sismo desta natureza?


E nós, portugueses, estamos a fazer tudo o que é humanamente possível, para nos defendermos duma situação semelhante, dada a falha tectónica em que assenta o nosso país?

António Nunes
CT1CIR

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Nota
O mapa acima é um excerto do mapa mundial dos indicativos dos radioamadores. Os radioamadores sedeados no Haiti têm (ou teriam) o indicativo HHxxxx. Nos momentos mais dramáticos em que as comunicações mais sofisticadas, telefone e televisão e até internet, colapsaram completamente, os radioamadores podiam ter sido de extrema utilidade. No mínimo, através das suas estações alimentadas a bateria, que qualquer radiomador que se preze, deve ter a perfeita consciência da sua missão social, no restabelecimento de comunicações básicas de emergência em substituição das comunicações oficiais.
Mais uma vez ficou provado à saciedade que se houvesse meia dúzia de radioamadores equipados com onda curta e equipamento alimentado a bateria ou com geradores, se poderiam ter estabeleciso essas comunicações imediatamente a seguir ao cataclismo que abateu o Haiti. Os radioamadores sobreviventes teriam esse dever indeclinável.
Mas não. O que acontece é que as autoridades nada têm feito para enquadrar devidamente os radioamadores nos serviços nacionais de Protecção Civil dos vários países, como é também o caso de Portugal, por exemplo.
Simplesmente lamentável esta falta de visão e de organização básica da Protecção Civil a que os cidadãos têm o Direito Constitucional e Humano.

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2010/01/15

Blogues - Fernando Tordo




                       (desligue a play list da barra lateral)


Encontrei o Fernando Tordo, hoje, na blogosfera. Pela mão do seu filho João, escritor ...
Quantas recordações...quantas saudades de outros tempos!..
Mas continua em forma, Fernando!
Hei-de gostar sempre de o ouvir e ver!

2010/01/13

Haja respeito pela Biodiversidade no Planeta Terra!...


Um melro a observar a evolução do tempo chuvoso e de Inverno que se tem feito sentir.

O meu gato, o "Rapazito", numa destas manhãs frias, a aproveitar o calorzinho da chaminé por onde saem os vapores da água quente dos banhos.

Uma ave, que só se descortina na fotografia, desde que se concentre a visão. Está a comer as pomes dum espinheiro, no limite Norte do meu jardim.

O tempo, entretanto, tem andado com esta má cara. A Natureza a fazer juz à época do ano? Só?!...
Com tantos nevões e a sua persistência no frio e no gelo e neve ,em todo o Hemisfério Norte, não estará a  Natureza e tentar forçar o reequilíbrio que o Homem tem andado a desestabilizar nestas últimas décadas, duma forma intensiva e impensada? 
Afinal o que é que os Senhores da Terra decidiram em Copenhaga? Acabámos por não perceber para que é que foi tanto estardalhaço!...


Espero bem que não nos venhamos a arrepender duma forma irremediável, nesta ganância diabólica do Lucro pelo Lucro. Para satisfazer o egoísmo duma minoria, que não consegue perceber que sem uma Natureza sustentada, sem um esforço concertado de todos nós no sentido de não se desorganizar ainda mais o equilíbrio dos ecossistemas biológicos em que assenta a vida na Terra, não teremos Futuro neste Planeta?


Desiludam-se os que pensam que com muito dinheiro haverá quem sobreviva ao Caos para que caminha o Planeta, se não forem tomadas medidas colectivas a nível Global!...


Comecemos pela reestruturação do Sistema Económico em que assenta a Vida do Homem.
A Economia baseada primordialmente no Lucro tem os seus dias contados!...
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2010/01/10

Jardinagem e Cícero


"Se ao lado da biblioteca houver um jardim, nada faltará."

Cícero


Centro Oeste de Portugal. Sol de Inverno a jorros. O dia estava a chegar ao fim. 
Após uma maratona de trabalho de jardinagem!...

obs:
sugestão de "Tulipa"


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2010/01/05

Um dia invulgar...para mim


O 5º dia da minha reforma (parcial) por velhice. Levantei-me cedo. O dia estava a preparar-se para prosseguir a sua caminhada invernosa destes dois últimos meses. No entanto, algures, o horizonte sobre a Serra da Sra. do Monte, Cortes - Leiria, apresentava-se com uma aberta luminosa, qual lenço diáfano sobre as nossas cabeças...Bom Dia, saudei eu!...


Passámos - eu, a Zaida, o Soares Duarte e a Luísa, sob a orientação do Padre Elísio e sua equipa técnica - a manhã, em Fátima, nas instalações dos Missionários da Consolata, a colaborar na catalogação no acervo de fotografias daquela instituição, particularmente ligado às vivências dos missionários daquela congregação religiosa. Estou encantado com a oportunidade que me está a ser proporcionada de aprender a lidar com a fotografia, sob um prisma interessantíssimo, que é o da organização duma base de dados multi-facetada e multi-disciplinar, com base nas milhares de fotos tiradas, desde o princípio do século passado, por muitos missionários em acção no terreno e em muitas colecções particulares oferecidas para este efeito.



Da parte da tarde reparti o meu tempo pelo trabalho (sim, que não vou encostar-me à sombra da bananeirazita com que o Estado diz que vai ser o meu Eldorado ao fim de 40 e tal anos de descontos para a Segurança Social) e por uma nova ida a Fátima para ir buscar os meus netos, filhos da Inês, a Mafalda e o Guilherme, que lá estudam no Colégio de S. Miguel. É que a Inês anda com a mãe a tratar dum problema de saúde que pode não se compadecer com delongas...


De permeio, a PSP aplicou-me duas multas por estacionamento indevido (em zonas onde à noite se pode estacionar completamente à vontade para se ir beber uns copos para os Bares que inundam a Zona Histórica de Leiria).
Aliás, a PSP de Leiria parece ter começado o ano muito activa a aplicar multas de trânsito a torto e a direito. Assim fosse tão pronta quando é chamada para responder a apelos para pôr cobro a situações de perturbação na via pública à noite como resultado dos exageros constantes de alguns frequentadores de Bares. Ruídos impeditivos de os cidadãos mais pacatos  (a maioria idosos) poderem dormir sossegados, por exemplo. E que patrulhasse com mais assiduidade e visibilidade as áreas da sua jurisdição para dissuadir os larápios (quantas vezes armados... até de marreta na mão, a partir montras e vidros de automóveis).

Amanhã, logo pela manhã, conto ir pedir uma informação sobre como é que se concebe que se multe duas vezes seguidas, intervaladas por pouco mais de duas horas, um pacato cidadão, que anda a fazer pela vida, que tem que contar com alguma compreensão da Polícia de trânsito na cidade, para poder trabalhar a cumprir horários rígidos, tipo para-arranca (no intervalo, vai multa). Tanto mais que até nem está a causar problemas de trânsito, apesar de ter contra si uma alínea qualquer do Código da Estrada.


Também tive que ir à Loja da PT, calhou-me o nº 371. Ia no 124. Esperei o suficiente para perceber que a média de atendimento era inferior a 10 pessoas por hora. Andei ali pelas redondezas a controlar o andar da carruagem. Horas depois, ia no 344. Vim até à porta, mesmo assim a olhar pelos vidros, a acompanhar a evolução dos números das fichas em que seguia o atendimento. Num ápice, dei com os olhos no nº 376. Inesperadamente, a numeração deu um pulo de gigante que me apanhou desprevenido, nem ouvi as chamadas, que, aliás, quando se aproxima a fora de saída do trabalho é muito mais acelerada. Nem dá para uma pessoa ouvir a tempo. Dirijo-me rapidamente ao guichet e peço ao senhor que lá estava que me atendesse logo que despachasse a sra. que me passou à frente. Que não, que havia a tolerância máxima de 3 números. Que só se as outras pessoas que estavam na bicha não se incomodassem é que podia fazer o "especial" obséquio de me atender. Logo a voz duma sra. se levantou a manifestar-se contra, retorqui-lhe com a maior delicadeza. Que não, que eu tivesse esperado, que ela já ali estava há mais de meia-hora, bla bla bla. Só faltou implorar, por Amor de Deus, que me deixasssem ser atendido, tanto tempo que já tinha passado desde que tirei a ficha. O snr. do balcão: que há mais tempo estava ele a trabalhar. O serviço dele, obviamente, que deverá trabalhar - e cara alegre - como qualquer cidadão, vulgar, 8 horas por dia -voltei a retorquir. Confesso que com esta troca de galhardetes, exaltei-me um bocadinho.
Resumindo, nada feito, por hoje... 
Gente simpática e nada egoísta, sem dúvida!...


Para fechar o dia fora de casa, em beleza: desentendimento com a condutora ao meu lado direito, numa rotunda. Essa condutora, entrou na rotunda ao mesmo tempo que eu. Colocou-se ao meu lado direito, ainda que - reparei -não fizesse qualquer tenção de mudar de direcção logo a seguir, na primeira saída da rotunda, como manda o Código da Estrada e Normas Reguladoras conexas. Começo a fazer pisca para a direita, que eu queria sair da rotunda, na terceira saída. Essa "condutora de trazer por casa" acelerou e encostou-se ainda mais ao meu carro. Saiu da rotunda na mesma saída em que eu pretendia fazê-lo. E apitou ferozmente, olhando na minha direcção com olhar de poucos amigos. Tive que fazer uma manobra de emergência para me afastar daquela "ás" do volante. Mais à frente, paramos a um sinal vermelho. Faço tenções de sair do carro. A Zaida pede-me para não arranjar mais sarilhos. Só queria ir dizer-lhe para estudar o que mandam as regras para se conduzir numa rotunda, ainda por cima com 3 faixas de rodagem e grande, talvez a maior de Leiria. Pressinto-a atrapalhada a trancar as portas do carro. É claro que não lhe ia fazer mal nenhum. Mas era bom que se tivesse apercebido da manobra indevida que fez e da apitadela despropositada que me dirigiu.


Bom. esperemos que as chatices do dia fiquem por aqui...


E com isto já me esquecia de me referir à segunda foto. A das duas árvores relativamente grandes. São dois choupos.
Para os que têm acompanhado as peripécias e outros percursos deste "dispersamente": lembram-se daquela história da reconversão do Largo Cónego Maia (o da foto), em Leiria? A ideia original era abater estes dois choupos, referências da zona histórica de Leiria, em bom estado sanitário. Pois. Depois de muita contestação popular (ou terei sido só eu e, mais tarde, o BE que se colou ao movimento, que já andava nos jornais e estávamos em campanha pré-eleitoral para as Autarquias) lá se conseguiu que reformulassem o projecto e deixassem as árvores em pé!
Até quando? Já ouvi uns zunzuns, que aqueles choupos estão doentes e carcomidos pelo tempo. Mentira, digo eu e dizem os (alguns, que a maior parte até nem se ralam muito com as árvores) habitantes de Leiria. Pelo menos os que já convivem com aquelas árvores há décadas.
Lá plantaram os tais aceres que vinham no projecto, mas deixaram os choupos. Já não é mau de todo.
Digamos que o Largo até nem ficou desengraçado de todo. Pudera, tendo em conta a javardice em que o tinham transformado nos últimos anos!


Bem. E fico-me por aqui. Desculpem lá esta crónica zangada!...


Prometo acalmar-me.
Até para ver se ainda consigo gozar algum tempo da minha reforma!?...
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2010/01/01

Leiria do Rio Lis...em tempo de muita chuva

Leia-se, também, o belo poema de Soares Duarte, p. 12 do boletim nº 2, da ACLAL (aqui)

Da ponte Hintze Ribeiro, em 30 de Dezembro, tempo de muita chuva, o rio Lis (*) e as suas águas, ora de curso lânguido e cantado por variadíssimos poetas e trovadores, ora de rápidos e cheias que se espraiam pelas várzeas luxuriantes do vale do rio, desde a zona da Barosa até Monte Real...

(*) A etimologia da palavra identificativa do nome do rio que atravessa Leiria, vindo das Fontes, freguesia de Cortes e terminando o seu curso de cerca de 50 Km, no Atlântico, na Praia da Vieira, tem suscitado algumas confusões, que talvez pudessem ter sido evitadas, na devida oportunidade. A palavra correcta deve ser "LIS", como aliás, se tem vindo a usar da há já umas décadas a esta parte.
Uma das opiniões, favoráveis à utilização da toponímia "LIS" e não "LIZ" é a de Manuel Marques da Cruz, conforme publicou o "Jornal das Cortes nº 106, 2/Set/96, p.6). (v. também o livro "Recortes do Jornal daí" vol I, pág. 297).
Resumindo: concordo com a forma simples como se conclui pelo uso da palavra LIS. Resultará do cruzamento da palavra lilium com a palavra Iris. Pondo isto em linguagem genética, direi: de lilium veio o cromossoma "l", e de Iris os cromossomas "is": i + is = lis.
Continua, Marques da Cruz: O lírio e a Iris são plantas da mesma família, mas de géneros diferentes. Os franceses têm um rio a que chamam Lis. Que nunca escreveram com um "Z"; os bons dicionários portugueses só registam a forma "Lis"; o Armorial Lusitano diz-nos que já em 1528 uma família nobre tinha o apelido "Lis".
Também adoptam a designação "LIS" outros dos mais categorizados dicionário portugueses:
- Enciclopédia Verbo
- Dicionário Etimológico, de Pedro Machado
- Dicionário Lello
- Dicionário de Augusto Moreno
- Dicionário da Literatura Portuguesa, dirigido por J. Prado Coelho

Consultando  eu o "Grande Dicionário Enciclopédico Ediclube" de 1996 pode ler-se: 
LIS. (fr.lis, do l. lilium). s.m. LÍRIO. || v. FLOR-DE-LIS.
LIS. Rio da subregião Oeste, que banha Leiria e desagua em Vieira de Leiria, após um percurso de cerca de 50 Km. Pouco caudaloso, atravessa uma região onde as explorações suínas e as variadas indústrias que rodeiam a cidade de Leiria têm contribuído para o aumento da sua poluição.

Ou seja: será de manter estas placas toponímicas com nomes alegadamente errados? É que ninguém consegue em bom rigor, justificar esta grafia, que está bem implantada na ponte Hintze Ribeiro e noutros locais, ao longo do percurso do rio Lis. E lá vão coexistindo, dolentemente, como se estivessem ali a disputar a toponímia correcta para o nome deste belo rio português.
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2009/12/30

Ano Novo deita fora o Ano Velho!...

Encruzilhada

O Ano de 2009 já vai alto...
O Mundo parece que estilhaça
Vidas em confuso sobressalto
Ano Novo, ergamos a taça?!


Chegada no 31 de Dezembro
Decisiva etapa desta correria
Vida sonhada no vento
Vento que na noite bramia



Ânsias nos tempos que passam
Visões indefinidas no horizonte
Nas asas dum pássaro esvoaçam
Uma pena permanece na ponte.

Dou comigo a sussurrar, para o ar
Quantas dezenas de anos
Já ando, esbaforido, a cavalgar?
Nesta hora, planos, que planos?...

António S. Nunes


2009/12/26

PAZ, AMOR e SOLIDARIEDADE para 2010


Por um 2010 com ESPERANÇA


Cá ficamos à espera de mais um Novo Ano, depois de estarmos a chegar ao fim de um Ano Velho, mauzão para muitos de nós. O Balanço Final, mais uma vez, é negativo, em termos globais.


Depois de Copenhaga ainda mais descrentes ficámos nas capacidades do Homem para se unir na defesa do seu próprio habitat, quanto mais para virmos a ter um mundo mais solidário, em que acabem os egoísmos, com os ricos cada vez mais ricos, que só conseguem olhar para o seu próprio umbigo. E que até se esquecem que não são eternos e que a sua própria vida multimilionária depende de todos nós, dum Planeta mais equilibrado, em que haja lugar para todos os seres vivos!...


Daqui largo pelos ares a minha pomba branca de
PAZ
AMOR
SOLIDARIEDADE


Um abraço do tamanho do Mundo!...

António

(Dum comentário que deixei no blogue do Pedro Nelito
O desenho da pomba branca da Paz, acima apresentado, serviu de tema. em 1987, para eu fundar um Clube internacional de radioamadores: White Pidgeon Dx Qsl Club - WP).

ACLAL - Boletins Informativos e Culturais


Sabe o que é a ACLAL?



Nota suplementar em 12 de Outubro de 2011:
Pode seguir este link http://dispersamente.blogspot.com/2011/10/blog-post_11.html
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Pode consultar os Boletins da ACLAL (aqui)
1 - Logotipo
2 - Boletim Nº 1 - Novembro de 2009
3 - Boletim Nº 2 - Dezembro de 2009

Brevemente a ACLAL terá presença em site próprio. 


Entretanto pode obter informações em http://aclalusofonas.blogspot.com

2009/12/24

Viseu e Leiria, Natal de 2009


Esta bela montagem fotográfica recebi-a por correio electrónico do meu conterrâneo BAZOOKAS.(*)
Retribuo, reconhecido, os Votos formulados.


Como os meus amigos visitantes deste blogue, dispersivo mas atento, um pouco à imagem do seu autor, provavelmente já sabem, nasci numas palhinhas mas muito aconchegadinhas, no lugar de Casal, freguesia de Ribafeita, concelho de Viseu, há já uma boa meia dúzia de décadas e mais uns pozinhos. Terras de Viriato e de D. Afonso Henriques e de D. Duarte e de Grão Vasco e de tantos outros ilustres personagens da História de Portugal.


Não há que estranhar, por isso, que reproduza aqui e agora este cartão de Boas Festas e Feliz 2010, que me permito estender a todos os visitantes deste blogue, precisamente a comemorar neste mês de Dezembro de 2009, o seu 5º Aniversário de vida activa na blogosfera.


O "dispersamente" aproveita este ensejo para agradecer todas as atenções que lhe têm dispensado ao longo destes 5 anos.
Passaram num ápice!...


Pelo companheirismo,
pela partilha voluntária e sem portes,
pela defesa intransigente dos Direitos Humanos,
seja de quem for, onde quer que esteja!

Leiria, Natal de 2009
António Nunes


(*) Do dicionário do autor do blogue: bazookas: críticas construtivas acerca das coisas de Viseu e outros comentários. 

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2009/12/20

Nas bandas da Paiva, Rio, Serras, Vale e Terras

Azevinho de médio porte, árvore protegida, fotografada há 8 dias, no jardim do Museu Maria da Fontinha, Além do Rio, Gafanhão.
Aproveitando o ensejo desta imagem tão a propósito, aqui ficam, desde já, os meu Votos de Um FELIZ NATAL a todos que aqui chegarem, nas suas andanças e entrelaçamento de Amizades neste Mundo virtual. Que seja para a Felicidade de Todos.

Cativante vista panorâmica sobre o vale da Paiva e Serra de Montemuro, captada ao fim duma tarde de Outono a bater à porta do Inverno, desde o Jardim do Museu Maria da Fontinha.
Um Carvalho ancestral (Quercus robur), provavelmente com mais de 500 anos, enquadrado num recanto de lazer, na localidade do Carvalhal, Castro Daire.
Pegas voando em pleno centro da mesma localidade do Carvalhal. Uma terra calma, implantada no interior Beirão, muito perto de Castro Daire.
Estas imagens sedutoras ficaram retidas na objectiva da minha máquina e daqui transferidas para o computador. Não ficava de bem com a minha consciência se as não partilhasse convosco.
-
Energia

O homem sonha, ama, pensa, cria.
Porque dotado de cósmica energia.
Mesmo antes de nascer...já ele vivia.
E após morrer, renasce dia a dia.

Por toda a eternidade...

Arménio Vasconcelos
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2009/12/16

Da Ilha de Moçambique, com amor pela Língua Portuguesa


Porque sinto a Ilha de Moçambique - que conheci em 1970 - como se lá tivesse deixado uma parte do meu ser Cósmico e Lusófono!...



Excerto do excepcional texto do Prof. Dr. Fernando Baptista
Da náutica dos mares... à «coyta de amor»
do «cuydar» da nossa língua.(1)
inserto no Boletim Nº1 da ACLAL de Novembro de 2009. (*)

(…)
1.1. A palavra dos grandes poetas e escritores da CPLP e a língua portuguesa como insuperada
memória e arquivo dos legados fundamentais duma cultura polifónica, inter-continental e
inter-oceânica

"Sopro pulmonar tornado paixão / de música", a inspirar "a escrita suprema de imaginar por música as coisas"2 e a transmudar-se em "ânfora cantante"3, é A PALAVRA plasmada nos textos dos grandes poetas e escritores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que, mais do que nenhuma outra palavra, transporta elevatoriamente a nossa língua, fazendo-a ascender à sua mais alta potência comunicacional, noética e semiósica, à sua mais acabada configuração estético-literária e à sua mais dilatada e globalizada projecção cartográfica, resultante daquela que foi e, em certa medida, ainda continua a ser a sua odisseica navegação, errância e diáspora pelas sete partidas do mundo...
(…)

1) O presente texto reproduz, no essencial, uma conferência proferida em 20 de Maio de 2009, na Cidade da Beira / Moçambique, na Delegação do Instituto Camões.

3Na graciosa e «arqueológica» metáfora grega de Alberto de Lacerda
Oferenda I, Lisboa, IN.CA, 1984, poema “Esta língua que eu amo»,
pp. 316-317. Carlos Alberto Portugal Correia de Lacerda, de seu nome completo, nasceu na Ilha de Moçambique, em 20 de Setembro de 1928, e faleceu em Londres, em 26 de Agosto de 2007.
(*) Pode-se ler na íntegra, este e outros belos textos de apologia da Língua de Camões, a partir do lugar da internet (aqui).
Ver também o blogue da ACLAL – Academia de Letras e Artes da Lusofonia.

2009/12/13

ACLAL - Convívio Natalício em Além do Rio - Gafanhão - Castro Daire


A tradicional refeição de Natal, batatas com bacalhau e couves, regadas a azeite, acompanhadas por um vinho tinto refinado, tudo de produção local da melhor e saudável qualidade biológica. A convite do Presidente da ACLAL - Academia de Letras e Artes Lusófonas, Dr. Arménio de Vasconcelos. Na foto também se pode ver o Prof. Dr. Fernando Paulo Baptista, ilustre Investigador, Ensaísta e Conferencista muito requisitado na área das Letras Lusófonas, Inglês e Humanísticas. (de óculos).
Nesta foto podemos ver o Prof. Paulo Baptista (Viseu), Soares Duarte (Leiria), António Nunes (Viseu/Leiria), (Mangualde) e Vieira da Mota (Cortes - Leiria).
A lareira da sala de estar da casa do Museu Maria da Fontinha.
Arménio Vasconcelos em preparativos para oferecer uma aguardente alicorada (produção caseira de uma das associadas da ACLAL presentes, fórmula secreta, sabor inigualável).

Esta reunião, em pleno coração do Vale e Serras da Paiva, perto de Castro Daire, S. Pedro do Sul e, até mesmo Viseu, prosseguiu, da parte da tarde, trabalhando-se afincadamente até noite cerrada, na busca dos nomes dos patronos da ACLAL, nas áreas da Literatura e das Artes Plásticas.

Essa sessão merece um tratamento especial em post próprio.
-
Ler o nº 1 do Boletim Informativo e Cultural da ACLAL - Nov2009
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2009/12/06

Participação cívica




No passado Sábado, um grupo de amigos e admiradores do "Clube dos Pensadores", Soares Duarte, Luísa Duarte, Zaida Nunes e este que vos está a teclar as palavras que aqui ficam vertidas para quem tiver a paciência de as ler, tendo partido de Leiria na véspera e acomodando-se em Gaia, deslocaram-se de táxi ao FórumJovem da Maia.
O objectivo era ficar a conhecer in loco, o funcionamento original e altamente pedagógico, do Clube dos Pensadores, fundado há quatro anos por Joaquim Jorge, licenciado em Biologia e incansável lutador por uma forma, diria mesmo libertária, quase anarquista, na pura acepção da palavra, de levar as pessoas a pensarem pela sua própria cabeça, a ouvir os pensamentos dos outros e a tentar fazer as possíveis sínteses que possam vir a constituir contributos válidos para uma reorganização da vida em sociedade. Uma tarefa gigantesca, temos que convir. Que não poderá ser de uma pessoa ou dum grupo isolado. Que terá de ter o contributo de todos os seres pensantes. Já não nos podemos  limitar a ficar em casa, sentados no sofá e a ver televisão versus telenovelas e jogos de futebol.


É urgente constituirmo-nos em fóruns de discussão com vista a ajudar a abrir trilhos em direcção a uma Nova Ordem Mundial. Temos que ser mais ambiciosos no sentido de estarmos preparados para as alterações de toda a ordem a que teremos que pôr ombros.


Não podemos perder mais tempo, à espera de milagres de santos e deuses etéreos! Nesta figura de retórica apetece-me colocar a maior parte dos políticos carreiristas que por aí andam, entretidos em fomentar intrigas, a pensar num único objectivo: a manutenção dos seus lugares nas cadeiras do Poder.


E, por favor, os mais jovens que participem mais, que não se acomodem aos luxos artificiais em que os mais velhos deixaram a actual sociedade.


A Bolha da Felicidade Artificial está a rebentar por todos os lados!...


Estamos em Alerta Laranja, pelo menos!...


António Nunes
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2009/12/03

Leiria - Rua D. Sancho I



A caminho do Largo da Sé. Não consegui passar. Um vizinho deixou-me entrar na sua casa e fui sair mais à frente.


Já era tempo da Câmara Municipal de Leiria resolver este problema de escoamento das águas pluviais do Adro da Sé.
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2009/11/27

A Camélia "Winter SnowDown"


O nome por que é conhecida esta camélia é: Winter SnowDown". Entretanto, na data primitiva deste post, eu chamei-lhe "Snow Winter". Já Nietchze dizia que o maravilhoso da memória é achar-se muita graça às coisas bonitas, boas, que no presente, no momento, são sempre novidade, ainda que já as tenhamos apreciado/conhecido no passado. (eu, em ressalva, em 29/11/2010).

Camélia "Snow Winter"
A primeira do meu jardim.
A sua alvura é p´ra ver
O que há p´ralém de mim...


Bons Dias...
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2009/11/22

Ferreira de Castro e Sara Afonso - escritor e pintora


Há dias comprei este livro na Feira das Velharias de Leiria. Por se tratar de uma edição original, de 1964 e ser constituído por três belas novelas de Ferreira de Castro, uma delas escrita no ano em que eu nasci, 1947. Contém uma dedicatória de oferta "Para a Mãe da Terezinha" 8-XII-60.

Esta primeira edição de "A Missão" é constituída pelas Novelas "a Missão", "A Experiência" e "O senhor dos Navegantes". Cada uma delas é composta a abrir com protecção em papel vegetal por uma ilustração da célebre pintora e desenhista, Sara Afonso (1899-1983), que foi casada com Almada Negreiros.(ver foto da época)


Lá está, na última página, o carimbo manual do ex-libris de Ferreira de Castro.
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2009/11/20

Ao cair da folha!...


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Reformar a vida



Vivo dias ansiosos
Dias já previstos
E falados
Durante anos


Ouvi conselho médico
Falámos desta ansiedade
Deste prever
Dum começo e porvir


Começo de quê?
Tempo descontraído?
Tempo trabalhado?
Tempo desperdiçado?


Não sei o que virá aí
Sinto-me desconfiado
Destes dias que me faltam
Do resto da minha vida!...


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2009/11/15

TUDO ISTO É VIDA


BÓSNIA-PORTUGAL (18/11/2009)

Portugal rumo à África do Sul!
O Futebol Português tem que voltar a voar mais alto, mais longe, mais forte!...
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(clic para ampliar)
Esta abóbora (4 palmos de bojo e 2,5 de altura), produção das boas terras dos arredores de Leiria, está em cima da mesa da cozinha para ser cortada e usada para fazer sopas e compota. Artes da Zaida, que eu, ai de mim, por minha conta e risco, só com enlatados, pão torrado e ovos estrelados é que poderia subsistir...

O "rapazito" gosta muito de se postar no parapeito da janela da cozinha, sempre que pressente movimento familiar cá dentro.
Apesar de o dia estar agora muito invernoso, de manhã até teve momentos de muita luz, o que aliado ao branco vistoso do nosso gato e do colorido e belo das orquídeas que tanto nos apaixonam, proporcionou este exuberante instantâneo fotográfico.


E assim se vai passando este Domingo chuvoso, a começar a ficar com ar deprimente, de má catadura...


Enfim, tudo isto é Vida!
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2009/11/10

Pão para a boca!...



(clic para ampliar)

Algures, em jeito de homenagem ao Povo trabalhador.
O Povo, contudo, precisa de mais do que estas manifestações, como do pão para a boca!...
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