2016/04/19

Saúl Roque Gameiro - exposição de pintura e fotografia em Alcanena

Seguindo o folheto editado pela Biblioteca Municipal Dr. Carlos Nunes Ferreira - Alcanena:

Saúl Roque Gameiro nasceu em Minde em 1957.
É sócio da Sociedade Nacional de Belas Artes desde 1957.
Obtece a licenciatura em "Textiles Management and Design na Universidade de Leeds, Reino Unido, em 1979.
Em 1968 frequenta o IADE emLisboa - Desenho de Figura Humana.
Em 1994 frequenta o Arco em Lisboa - Desenho de Figura Humana.
Em 1995 conclui Introdução de História de Arte na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Em 1996 conclui temas de Estética e Arte contemporânea na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Conclui História de Arte Séc. XIX e XX na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Conclui História de Arte Séc. XX na Sociedade Nacional de Belas Artes.

Muito mais informação sobre Saúl Roque Gameiro já está publicada na web, nomeadamente nos ´sites` da Câmara e da Biblioteca de Alcanena.

Estive presente na inauguração da Exposição de Pintura e Fotografia "Luz, Sombra e Cor" na Biblioteca Municipal de Alcanena no dia 16 de Abril de 2016 da qual extraí a seguinte reportagem fotográfica:


Da direita para a esquerda: Vereadora Maria João, Saúl Roque Gameiro, Presidente da CMA - Fernanda Asseiceira, Óscar Martins, Diretor da Biblioteca Municipal de Alcanena.








António A.S. Nunes e esposa, Zaida Paiva Nunes. O quadro é uma composição em técnica mista, à base de colagens em papel. Foi muito apreciado pela assistência e adquirido pela Câmara Municipal de Alcanena, dado a sua qualidade e simbolismo para a região. Tanto mais que as Comemorações do Centenário do Concelho de Alcanena ainda não esmoreceram.
-
Ver vídeo de 2014 https://youtu.be/A5wk2Uo5TVE

2016/04/17

Acácio de Paiva e a comemoração, no Centro Escolar da Barreira, dos 153 anos do seu nascimento.


Foi com muita satisfação e entusiasmo que participei nesta excelente iniciativa do Centro Escolar da Barreira.

A ideia de adotar como patrono da Escola a figura ímpar do grande poeta, jornalista, dramaturgo, ACÁCIO de PAIVA, é de apoiar com todo o empenho por todos quantos sintam que a sua obra literária pode servir de elo de ligação das novas gerações à Poesia e à Literatura em geral.



















 David Teles a dizer "Cartas do Peru do Olival" de Acácio de Paiva.



 As netas de Acácio de Paiva, Filomena Paiva e Constança Paiva ao lado duma professora do CEB





























14 de Abril de 2016.
(Texto original no Facebook do Centro Escolar da Barreira - Leiria)
Assinalam-se, hoje, 153 anos do nascimento do Poeta Leiriense Acácio de Paiva. 

Neste contexto, o Centro Escolar da Barreira convidou a virem à escola familiares do autor: Constança Paiva e Filomena Paiva, netas do autor e António Nunes, sobrinho-neto por afinidade. Esteve, também, David Telles que declamou poesia do autor:
António Nunes falou sobre a obra de Acácio de Paiva e contextualizou o livro que ele próprio escreveu, intitulado: "Falando de Acácio de Paiva."
As netas falaram do avô, do legado que deixou, da casa do Olival e das recordações que tinham.
Trouxeram diferentes obras que falam de Acácio de Paiva: livros, fotografias, caricaturas, materiais publicados no jornal "O século" e até uma cópia de um manuscrito. 
Tudo serviu para enriquecer o conhecimento dos alunos que frequentam esta escola.
No final, ofereceram à escola cópias de alguns trabalhos do autor.
Tocou não só os alunos como também as professoras.


2016/04/12

CARLOS EUGÉNIO - poema dito por Zaida Paiva Nunes


CARLOS EUGÉNIO: 
poema dito por Zaida Paiva Nunes

Somos Dois Rios 

Somos dois rios: um macho outro fêmea.
Podemos ter nome: Lis e Lena.
Seguimos sorrindo alegres sonhando
Porém, mais aonde, indo adiante,
As águas se encontram em bosque de canas
Unidos partimos, cristal aventura
Clara manhã, paixão delirante.

Vimos dos montes, laranjos calcáreos
De mão atrevida trazendo uma rosa
Grandeza e instante são em nós vida
Em redor dos campos de selva formosa,
Amor te desejo em fonte - beleza
Sou eu, sou eu, que te espero
Seja tarde ou cedo, em flecha doirada,
Panorama solar, em chama te quero
Brotados desejos de goivos turqueza.

O mar aparece e desata a chorar 
De crista sangrenta rompendo a sorte;
Desenha-se a rosa em alga de estrelas
Que vinha nos dedos, singrando na morte.

Somos nós que ficámos de mão levantada
Na fúria das ondas, no verde do mar
Somos nós que ficámos, na sombra encantada,
Da boca que beija e morre a cantar.

===
Ver também crónica completa sobre Carlos Eugénio na próxima segunda feira, 18 de Abril de 2016, no Diário de Leiria.