2014/08/10
Aldrabas e Batentes na zona da Sé de Viseu
Uma belíssima residencial junto ao Largo de D. Duarte - Viseu
Batente, Mão de Mafona
Igreja da Misericórdia - em frente à Sé de Viseu
Na porta principal da Sé de Viseu ...
Porta principal da Sé de Viseu.
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É de ter em conta opiniões mais precisas, como a que vem expressa no 1º comentário:
"A aldraba distingue-se do batente porque ao girar acciona o fecho e abre a porta. Os batentes servem ou serviam para chamar os da casas.
Batentes nas fotos 1,2,5,6 e 11;Aldrabas se rodarem sobre um eixo para abrir a porta nas fotos 4 e 10,há aldabras que também são batentes."
2014/08/08
Praia do Pedrógão - Agosto de 2014 - Praia Nova
Fomos à praia: eu, a Zaida e a ´Tina`
Afastámo-nos o mais possível da zona da praia junto às pedras. A tendência das pessoas é juntarem-se em magote nesta zona.
Obras de proteção das dunas da zona da praia Nova, a sul das "pedras"... Esperemos que resulte.
Rezemos!
Esta ponta sobre o mar do Pedrógão é a sempre falada como "as pedras". Do lado direito, imediatamente a seguir ao limite da fotografia, pode-se ver um buraco enorme, cuja base deve ficar ao nível do mar. As pedras que estão a proteger toda a zona da foz do Lis na Praia da Vieira foram retiradas daqui nos ano 40? do séc. passado. Um crime!
(Mais fotos no meu FB https://www.facebook.com/orelhavoadora/media_set?set=a.10200895655830635.1073741995.1742211899&type=3 )
Afastámo-nos o mais possível da zona da praia junto às pedras. A tendência das pessoas é juntarem-se em magote nesta zona.
Obras de proteção das dunas da zona da praia Nova, a sul das "pedras"... Esperemos que resulte.
Rezemos!
(Mais fotos no meu FB https://www.facebook.com/orelhavoadora/media_set?set=a.10200895655830635.1073741995.1742211899&type=3 )
2014/08/05
À minha mãe Encarnação no dia do seu 90º aniversário
((Em 1971/2 (na quinta da Fernandinha (Bº Abílio Jerónimo - Viseu) com a Inês, ao colo, e a Isabelita (Hoje Prof. Dra. da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra))
A ti, minha mãe
(no dia dos teus 90 anos)
No dia 4 de Agosto de 1924
No Casal pela primeira vez
Tu, minha mãe, viste a luz
Tempos de extrema escassez
A minha avó Queiriga (Caria)
Esperou até eu regressar
Da guerra de Moçambique
A Zaida, a Inês, comigo a voltar
O meu avô, teu pai
Não o cheguei a conhecer
Só me lembro
De no Porto falecer
Dizes que sou parecido com ele
Dizem que sou parecido contigo
Olho-me na fotografia
A ver se o avô ver consigo
Só vejo que cada dia que passa
Contigo me sinto mais parecido
Salve, Mãe
antónio
2014/08/01
Vistas panorâmicas tiradas desde o alto da Igreja do Vidigal - Leiria
Mesmo ali ao pé, a Igreja do Vidigal - Leiria. Uma vista panorâmica fantástica sobre o Vale do Lis, que alcança as próprias serras da Sra. do Monte, da Maúnça e outras silhuetas das Serras d´Aire e Candeeiros...
Para estes lados podemos observar a zona altaneira da freguesia da Barreira. Para mim jamais haverá uma freguesia que possa vir a chamar-se "União de..." ou "freguesia do Liz". Façam-se as Uniões, Federações, o que quiserem, mas não tirem a identidade às freguesias existentes.
Se bem observarmos podemos ver o campanário da torre sineira da Igreja do S.S. Salvador na Barreira, o arvoredo do Jardim do Solar do Visconde da Barreira. Mais à direita, em branco novo, as instalações do Lar e Centro de Dia para apoio a Idosos, mandado construir pela ADESBA. Vai entrar em funcionamento dentro de dias, durante o mês de Agosto, segundo está previsto. Estas instalações são modelares, espaços de quartos e de convívio, amplos, bem mobilados, airosos, vistas largas em 360º. Se cá viver quando chegar a minha vez, vou querer ir para este Lar ...
Para estes lados podemos observar a zona altaneira da freguesia da Barreira. Para mim jamais haverá uma freguesia que possa vir a chamar-se "União de..." ou "freguesia do Liz". Façam-se as Uniões, Federações, o que quiserem, mas não tirem a identidade às freguesias existentes.
Se bem observarmos podemos ver o campanário da torre sineira da Igreja do S.S. Salvador na Barreira, o arvoredo do Jardim do Solar do Visconde da Barreira. Mais à direita, em branco novo, as instalações do Lar e Centro de Dia para apoio a Idosos, mandado construir pela ADESBA. Vai entrar em funcionamento dentro de dias, durante o mês de Agosto, segundo está previsto. Estas instalações são modelares, espaços de quartos e de convívio, amplos, bem mobilados, airosos, vistas largas em 360º. Se cá viver quando chegar a minha vez, vou querer ir para este Lar ...
A sra. do monte, à esquerda e a serra da Maúnça, à direita.
2014/07/18
Leiria e Rua Mouzinho de Albuquerque: memórias que reportam ao dia 5 de Outubro de 1966
E esta aldraba, que só agora é que reparei nela?
Durante dois anos andei a tocar-lhe, indiferente! ...
No dia 5 de Outubro de 1966, mais ou menos, cheguei a Leiria vindo de Viseu na carreira dos Claras.
Estou-me a imaginar, de mala na mão, pasmado, cheio de calor, ali pela zona a que se reporta a primeira fotografia.
Vinha para lecionar na então Escola Industrial e Comercial de Leiria.
Acabei por arranjar um quarto no número 15 daquela Rua e comer no "Restaurante Peninsular", na porta ao lado, onde esteve o "Aquário", lembram-se? Hoje é um Snack-Bar.
Os dois anos (1966-1968) que permaneci em Leiria (após o que me casei e fui mobilizado para Moçambique) foi ali que vivi, num quarto com a janela a seguir ao letreiro de "vende-se", para a direita.
...
É verdade, Rui, lá estava a leitaria, o barbeiro ... tudo mudou!
...
Os dois anos (1966-1968) que permaneci em Leiria (após o que me casei e fui mobilizado para Moçambique) foi ali que vivi, num quarto com a janela a seguir ao letreiro de "vende-se", para a direita.
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É verdade, Rui, lá estava a leitaria, o barbeiro ... tudo mudou!
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2014/07/14
Manuel da Gertrudes - 100 anos de vida no Centenário do Concelho de Alcanena
(Reportagem da TVMinde)
Para que conste deste blogue.
O Snr. Manuel da Gertrudes tem aqui sido referenciado com muita frequência. E é caso para isso.
Faz 100 anos de vida precisamente no I Centenário da vila de Alcanena. E que melhor forma de comemorar este seu aniversário tão singular do que apresentar o seu 2º livro de poemas?
Quadras Soltas e Mais Alguma Poesia" é o título deste livro.
Sinto uma enorme alegria em o ter como amigo e companheiro de tertúlia no "Grupo de Poesia e Cultura de Alcanena".
Fotografias desta sessão podem ser vistas aqui https://www.facebook.com/media/set/?set=a.4454233050914.1073741886.1742211899&type=1
(há-de continuar...)
2014/07/04
Alcanena - Apresentação do livro de poemas "Puramente Simples", de Bruno Dias
O Bruno ao lado da sra. vereadora da cultura da CM Alcanena, Dra. Maria João.
O Bruno com a sua avó, a quem dedica com fervor, alguns dos seus poemas.
Uma singela nota
aqui quero deixar
o Bruno sem batota
de poesia a falar
Simplesmente ...
(No encontro do Grupo de Poesia e Cultura da Biblioteca Municipal de Alcanena, no dia 28 de Junho de 2014)
2014/06/30
O snr. Manuel da Gertrudes e o Concelho de Alcanena irmanados no mesmo Centenário
In contracapa do 1º livro do snr. Manuel, VERSOS MEUS , ed. Gama, 2007:
«Manuel António Ferreira da Gertrudes nasceu em Julho de 1914 na freguesia de Bugalhos. Filho de António Rodrigues da Gertrudes e Maria da Conceição Ferreira.
Terminada a quarta classe, ingressou no seminário de Santarém, não tendo concluído o seu curso por motivo de doença grave. Leccionou no ensino primário, onde trabalhou com crianças e adultos e como prova do seu desempenho foi-lhe atribuído um prémio pelo Ministério da Educação.
Casou aos vinte e quatro anos, e teve três filhas, neste momento só uma se encontra viva. Era esta filha muito jovem quando foi atacado por uma tuberculose. Decorreram cinco anos até se curar totalmente. Por esse motivo deixou de leccionar.
Trabalhou na Comissão Reguladora do Comércio Local de Alcanena, onde se manteve até à sua extinção. Seguidamente trabalhou na Caixa de Crédito Agrícola da mesma vila, onde parmaneceu dezassete anos. Trabalhou ainda numa empresa metalo-mecânica durante dezoito anos. Como não tem paciência para estar parado, dedicou-se à horticultura, actividade que ainda hoje exerce.
Herculano Gonçalves"»
2014/06/27
O papel das Bibliotecas Públicas na minha vida de estudante, ali pelos anos 1963/1966
Elegia dum funcionário da Biblioteca Municipal do Porto, talvez o senhor Sá, que tantas horas, durante três anos, de 1963 a 1966, compartilhou a enorme Sala de Leitura da Biblioteca, comigo ... eu, estudante, sem dinheiro para livros (pelo menos o de Economia Política, que esse bem me lembro de o ter passado à mão, quase todo...).
"(...)
eu quando estiver para ir
senhor sá levo bagaço do bom
vá combinando com fernando
pessoa um encontro nos
claustros da biblioteca daí
a terra prometida e dada
inapelavelmente ao corpo
senhor sá a vida é assim
diga-me como são os livros
depois de apodrecermos"
-
José Viale Moutinho
(faço meus estes versos, amigo José Moutinho)
"(...)
eu quando estiver para ir
senhor sá levo bagaço do bom
vá combinando com fernando
pessoa um encontro nos
claustros da biblioteca daí
a terra prometida e dada
inapelavelmente ao corpo
senhor sá a vida é assim
diga-me como são os livros
depois de apodrecermos"
-
José Viale Moutinho
(faço meus estes versos, amigo José Moutinho)
Tinha eu acabado de receber, via CTT, dum alfarrabista, o livro "Ao Porto - Colectânea de Poesia sobre o Porto", Dom Quixote. 2001.
Também dedico este "post" à memória (às tantas ainda é viva?!) da minha profª Dra. Silvana Braga (autora do livro/sebenta da esquerda, na foto). Lembra-se Dra. Silvana? de quando foi chamada ao gabinete do Diretor do ICP por causa da minha prova de exame final, 2ª época? Disciplina nuclear, chumbava o ano todo; e eu até era aluno de alguns 17 e até 18 (naquela época!). Lembra-se que não se conformava com a ideia de eu poder repetir a prova depois daquele incidente surreal?! ... E de como eu lhe provei que sabia a matéria toda??? de fio a pavio???? ...
Aldrabas e outros pormenores de casas antigas em Leiria
Não identifico rigorosamente o local onde tirei as fotografias. Deliberadamente ... Constata-se facilmente que estas peças, que eram, primitivamente, de utilidade para "bater à porta", passaram a acumular uma função estética. A verdade, porém, é que a maior parte das que ainda se observam, ali estão ao abandono, em casas fantasma de outros tempos. Mas ainda se podem apreciar algumas que estão a ser preservadas como ornamento simbólico/histórico.
2014/06/25
Largo da Sé de Leiria - uma história para contar
Nestes dias, no Largo da Sé de Leiria.
Foram muitos anos (1971 a 2012); aqui casei com a Zaida e passámos a viver e a trabalhar durante este tempo todo, a ocupar o 1º andar do nº 7 da casa "Pharmácia Paiva".
O Centro Histórico de Leiria, no seu fulgor, vários empedrados naquele chão sagrado, por onde caminharam, lutaram e morreram, muçulmanos, cristãos, judeus, onde ainda se sentem os espíritos de mercadores, artesãos, poetas e trovadores ...
D. Afonso Henriques, D. Dinis, Rainha Santa Isabel, Francisco Rodrigues Lobo, Eça de Queiroz, Acácio de Paiva, Afonso Lopes Vieira, Miguel Torga, são figuras que me ocorrem e que por ali pairam nas memórias que nos legaram ...
Há muitos anos atrás
memória mais recente
anos 70 e oitenta
aqui estavam padreiros*
lar e palco duma das melhores orquestras do mundo
dezenas e dezenas de pequenos pássaros
cantavam inebriadamente
do nascer da aurora ao sol-pôr
ininterruptamente
aqui havia vida para além da noite
a câmara decidiu que estavam velhos
caquéticos
carcomidos pelo tempo
chorámos
em coro com os pássaros
escrevemos nos jornais
reclamámos
Hoje
esta imagem é bela
mas não se fez justiça
mesmo assim
-
* o mesmo que ´acer pseudo-plátanus´
as-nunes14
Memória futura (Zé Neto e o Orfeão de Leiria)
http://leiria.no.sapo.pt/orfeao.html
As minhas razões duma referência especial ao Orfeão de Leiria
Há dias, andava eu à procura duns papeis de que precisava, dei com um folheto, cuja capa se reproduz ao lado, alusivo ao programa das comemorações do 38º aniversário do Orfeão de Leiria.
As minhas ligações mais directas ao Orfeão de Leiria remontam à época em que a minha mulher, Zaida, e os meus filhos, Inês e Bruno, faziam parte do elenco do Orfeão, no Grupo Coral. Particularmente do tempo em que o Zé Neto ( ainda se lembram dele?!...) era uma das suas locomotivas. Situemo-nos nos anos 80. Posso garantir-vos, por conhecimento pessoal, que o José Neto foi duma dedicação extrema às coisas do Orfeão de Leiria durante anos a fio, até que a morte abrupta num acidente de viação, na flor da idade, o obrigou a parar. Definitivamente. Aliás, pelo que eu conhecia do Zé Neto, só assim, desta forma brutal, é que o poderiam travar no seu trabalho incansável em prol do seu Orfeão. O Orfeão de Leiria era, para o Zé Neto, uma das suas maiores paixões, talvez mesmo a par da sua própria família, arrisco-me a afirmá-lo. A Didi, a Ana e o João que o digam. Para além de ter sido um dos indispensáveis do Grupo Coral também era uma referência necessária nas sucessivas Direcções do Orfeão.
Eu próprio tenho de minha posse, feitas por mim, algumas dezenas de horas de gravação em vídeo, de actuações do Coro do Orfeão de Leiria. Ainda estão em formato Beta. Tenho tenções de converter esses vídeos para formatos mais actuais. São horas inesquecíveis, eu a assistir, ao pormenor e ao vivo, gravando grandes planos, das actuações do Grupo, nos seus trajes negro/branco, umas vezes mais graves e austeras, outras mais ligeiras, mas sempre rigorosas, sob a batuta amigável do maestro Guy Stoffel. E lá está a figura inesquecível do Zé Neto por trás dos seus óculos supergraduados e destacadíssimo por cima das cabeças de todos os outros elementos do Coro.
Para quando uma homenagem, justíssima, ao Zé Neto? Que seja do meu conhecimento o Zé Neto e o seu trabalho incansável em prol da música e do Orfeão de Leiria não tem merecido a devida referência pública.
Não é justo.
António Nunes, em Leiria, 12 de Janeiro de 2003
(Texto publicado no "Região de Leiria")
Nota:
Essas cassettes foram passadas para CD.
Todo esse material, após empréstimos desapareceram. Tenho muita pena!
Pode ser que quem as tiver de sua posse tenha a consciência de me enviar uma cópia.
Ao menos isso...
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