E esta aldraba, que só agora é que reparei nela?
Durante dois anos andei a tocar-lhe, indiferente! ...
No dia 5 de Outubro de 1966, mais ou menos, cheguei a Leiria vindo de Viseu na carreira dos Claras.
Estou-me a imaginar, de mala na mão, pasmado, cheio de calor, ali pela zona a que se reporta a primeira fotografia.
Vinha para lecionar na então Escola Industrial e Comercial de Leiria.
Acabei por arranjar um quarto no número 15 daquela Rua e comer no "Restaurante Peninsular", na porta ao lado, onde esteve o "Aquário", lembram-se? Hoje é um Snack-Bar.
Os dois anos (1966-1968) que permaneci em Leiria (após o que me casei e fui mobilizado para Moçambique) foi ali que vivi, num quarto com a janela a seguir ao letreiro de "vende-se", para a direita.
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É verdade, Rui, lá estava a leitaria, o barbeiro ... tudo mudou!
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Os dois anos (1966-1968) que permaneci em Leiria (após o que me casei e fui mobilizado para Moçambique) foi ali que vivi, num quarto com a janela a seguir ao letreiro de "vende-se", para a direita.
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É verdade, Rui, lá estava a leitaria, o barbeiro ... tudo mudou!
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9 comentários:
Nessa altura tinha eu os meus nove aninhos... além do Aquário, recordo-me de uma barbearia, duma leitaria e, se a memória não me atraiçoa, de uma taberna (do Pina), ou será que estou enganado?
Nunesamigo
Recordar é viver. E tens muito para relembrar. Essa chegada a Leiria, vindo de Viseu, é um quadro que tem de ser pintado com as cores da época. Em 66 embarquei para Angola no "Uíge"; sabia mas não sabia o que me esperava...
Mas, safei-me e não vim para Lisboa; depois de passar à peluda em Luanda fiquei por lá mais seis anos, até ao 25 de Abril. Que hoje,infelizmente,há muita gente, sobretudo jovens que não sabem o que foi. Recordar é viver, mas também é explicar, é ensinar.
E um comentário lá na >Travessa sobre um texto da guerra Iraque-Irão. Seria bué da fixe!
Abç
Era rua - Afonso de Albuquerque ou Mousinho de Albuquerque?
Bons tempos.
Ena. Que grande bronca... tenho que admitir - definitivamente - que as minhas "brancas" estão a ser cada vez mais gritantes! ...
Trata-se da Rua Mouzinho de Albuquerque, claro está!
Ora bolas! Como dizia o meu professor de química na Escola (atual) Emídio Navarro, aí por volta dos anos 59/60...
Um abraço aos meus amigos.
(vou fazer a respetiva adenda)
E não era "Ora bolas" a expressão desabrida que o tal professor usava, era "ora abóbora"! eheh
Há tantos anos que não vou a Leiria e só há pouco tempo passei por lá perto e à noite, sem poder parar
Bom serão
Essas lembranças sempre são bem vindas porque percebemos que só quando não temos com a mesma frequência é que nos damos conta do quanto são significativas bonitas ou dignas de registro,
Bonita cidade Nunes
Lembro-me muito bem do Aquário que atualmente está emparedado. Só vim para cá em 74 também para dar aulas, mas na D. Dinis. Em 66, estava ainda em Lisboa, tinha conhecido o que depois foi meu marido (e por isso vim para cá) e estava a entrar na Faculdade de Letras. Belos tempos!!
De tão distraídos que andamos, agora, com o FB, com o BES e com os joguinhos de Governo/Tribunal Constitucional/Presidente da República/AR a escudarem-se uns aos outros, para sacudirem a água do capote e, quando for de ir a votos, se poder argumentar que se queria governar de maneira mais humana, mas que os outros não deixaram e que além disso, os socialistas é que deixaram o país no estado em que está, blablabla, e também há os tachos da Europa, até nos esquecemos que ainda há quem não tenha abandonado os blogues...
Muito obrigado pela simpatia dos vossos comentários, São, lis, Graça Sampaio... pois pois, a Graça veio para Leiria, atrás do Violante que é do meu tempo de jovem recém chegado a Leiria... bolas que o tempo voa!!!
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