2014/12/31

Mário Santos - CT1TH. Radioamadores de Leiria


Mário Santos,dos primeiros radioamadores de Leiria, já o seu pai foi um grande radioamador, muito ligado à REP. Se bem me lembro, herdou o indicativo do pai. 
Foi presidente da Direção da ARAL - Associação de radioamadores do distrito de Leiria durante vários mandatos, nos anos 80. Eu sucedi-lhe com três (4?) mandatos. O meu amigo já de longa data, Paulo Nuno Santos (facebook ) foi quem se seguiu, tendo ocupado o lugar durante, talvez, 10 anos, jé nem eu sei ao acerto. Um grande amigo e impulsionador da ARAL. Só assim ela ainda se mantém ativa. Com outro Paulo...  
Foi dentista em Leiria, tendo consultório montado na Av. Heróis de Angola.
Morreu em 2014.


2014/12/22

ACLAL - Academia de Letras e Artes Lusófonas ; Boletim Informativo nº 6, Dez 2014






 Arménio Vasconcelos ...........................................Aquilino Ribeiro   (ensaio p. 2)  (*)

                                                                         (também em https://www.facebook.com/groups/aquilinoribeiro/ )
                                           
Seguindo o link abaixo pode ler-se o Boletim Informativo nº 6, Dez 2014, da ACLAL.
Equipa editorial e Redatorial:
Arménio Santos Vasconcelos
António Santos Nunes

https://drive.google.com/file/d/0B0v6K4Xe-OCYLW9tRncweGdsMHJrS0xic2NDWXFWTFlidy1J/view?usp=sharing

(*)  (Permiti-me o desplante de publicar neste Boletim um pré ensaio sobre Aquilino Ribeiro)

(@ Reservados todos os direitos de autor a favor da ACLAL e dos Autores)

2014/12/07

Alexandre Herculano: Centenário do seu nascimento em 1910 em Leiria


In p. 153, História de Portugal, Portugal Liberal, vol. VIII, direção de João Medina.
Em artigo escrito por Vitorino Nemésio sobre Alexandre Herculano na sua personalidade de historiador. O enquadramento das lutas liberais no sec. XIX na sua atividade como historiador.
Alexandre Herculano nasceu em 28 de Março de 1810. Fez parte da chamada geração de 70.

2014/12/03

ADESBA - Barreira-Leiria. Um pouco da sua história entrelaçada na minha vida.


Um pouco da história da ADESBA
Entrelaçada na vida dos seus associados

Sou natural do Casal de Ribafeita – Viseu, onde nasci em 1947. Mas também sou do Porto, onde vivi até aos 8 anos. E de Lamego e da Sra. dos Remédios, por menos de um ano. E novamente de Viseu, cidade, que vivi em idade escolar primária e secundária. E novamente do Porto, depois, Leiria, para onde vim para lecionar na então Escola Industrial e Comercial. A tropa, a seguir, Mafra, Lumiar, RI7 (actual RAL 4, aqui mesmo ao pé, estávamos em 1969, já eu me tinha casado, lua de mel em S. Martinho do Porto e Alfeizerão, dois dias de licença militar…). Moçambique - onde nasceu a minha filha Inês - mobilizado em serviço militar, de 1969 a 1971. Regressámos a Leiria.
E cá ficámos…
Muitos anos a viver na casa da família no Largo da Sé, também muitos (uns 10) na Quinta do Bispo – Leiria.
Em 1992 viemos (um casal perto dos 45 anos e dois filhos menores) para a freguesia da Barreira. Que me desculpem os que inventaram as “Uniões de Freguesia”, mas para mim será sempre a freguesia da Barreira. Acabei por fazer parte da Assembleia de Freguesia e até da própria Junta. E já criei raízes aqui neste torrão, barrento, altaneiro, com vistas a perder de vista!
Bem me lembro dos anos 90. Dos tempos da constituição da ADESBA em 1997. Dos seus Estatutos iniciais e da sua publicação em Diário da República. Fui eu que os disponibilizei na Internet (para o que tive de os digitar na íntegra) através de vários ´sites`, alguns feitos de raiz por mim. Nos tempos românticos dos anos 90, em que não havia ´Blogs` nem ´Facebooks`. Ainda estão disponíveis neste endereço  http://barreira.no.sapo.pt/adesbaest.html .
E recordo a luta insana de pessoas como José Cunha (p. 153 do livro “Caminhos Entrelaçados na freguesia da Barreira”,  António AS Nunes – ed. Junta da Barreira, 2005), Joaquim Cruz, Vitor Miranda, José Agostinho, sem descurar, obviamente, todos os fundadores na generalidade.
Em 18 de Abril de 1999 iniciou-se a valência de Centro de Convívio, numa sala do Solar do Visconde da Barreira, prestando apoio a 35 pessoas, com a colaboração de uma funcionária, da assistente social e de 22 voluntárias.
Em 2000 começou a funcionar a valência de Apoio ao Domicílio a 14 utentes e  em  2002 a de ATL, com 30 crianças, na escola da Barreira e, posteriormente, na casa cedida por Isabel e Paula Borges.
Muitas outras actividades, culturais (Lançamentos  de Livros, Exposições), Tasquinhas, Torneios desportivos foram sendo processadas tendo em vista o fomento da Cultura e a promoção de eventos que permitissem a angariação de receitas que proporcionassem o melhor equilíbrio possível do Orçamento da Associação.


Apesar de todas as dificuldades inerentes ao facto de a sua actividade se desenvolver em “casas emprestadas” ao longo de muitos anos, a verdade é que em 2004 a ADESBA dava assistência social a cerca de 110 pessoas, entre idosos e crianças e o seu quadro de pessoal era constituído por 12 funcionários e algum voluntariado.
-
Dobados que são mais dez anos, eis que as novas e modernas instalações da ADESBA são inauguradas na presença do Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Dr. Pedro Mota Soares. Que as funções de reconhecido e valioso serviço de utilidade pública que associações como a ADESBA prestam aos cidadãos não deixem de ter o devido e imprescindível apoio das instâncias governamentais. É o que nós, associados e utentes, julgamos que se justifica e impõe como uma das prioridades absolutas para a qualidade de vida em Portugal.  
E tanto mais que fica para escrever …

António Almeida Santos Nunes
Sócio da ADESBA, desde 2001
Barreira-Leiria, 21 de Setembro de 2014
(Texto segundo o Novo Acordo Ortográfico)


2014/11/09

Al Berto e eu...




“ A tua ausência ainda   pernoita……
nos escombros de uma fotografia”

Al   Berto



Abri esta folha, olhei-a, à primeira vista, um branco imaculado.

Gostaria de me envolver no exercício da escrita, com mais propriedade do que a que, até aqui, estou a conseguir. Mesmo assim permito-me insistir nesse propósito, por diversas vias, todas demasiado prosaicas, talvez. Escrevo até à exaustão em blogues, um, dois? livros. Particularmente, sob a batuta e mote da fotografia. Da fotografia de minha autoria. Essencialmente, fotografia de reportagem, instantâneos do que vai ocorrendo nos momentos da minha vida.

Agora que estou a entrar na segunda metade da minha década dos sessenta, decidi-me a rever conceitos, formas, projectos de estudo, ensaiando até poder. Ainda não perdi a esperança de que poderei vir a conseguir escrever algo de novo, algo de útil e diferente, que resulte do trato natural e espontâneo da minha imaginação e experiência de vida.

Imaginação, o que é a imaginação, em que é que se irá materializar a minha imaginação ao ser transposta para letra de forma sobre esta folha de papel que tenho aqui à minha frente? É verdade que ela já encontrou o mote do momento, alguns versos de Al Berto. Quanta presunção!
De qualquer modo, ei-la que está a começar a aparecer com uns salpicos gráficos. Mas para que servirá essa mancha assestada na claridade?

O dia está esplendoroso, ainda não são onze horas, da janela que tenho em frente diviso uma paisagem vistosa, a Natureza em pleno vigor, o rio Lis aqui perto a caminhar de mansinho, pelo vale, entre montes sobranceiros, mal acabou de nascer. Lá vai ele ao encontro do Lena, na Barosa. Ali se juntam, há quantos séculos não sabemos, há muitos, que não os conseguimos contar, ninguém ainda conseguiu contar. Muitos já o cantaram e continuam a cantar. Maravilhosamente. Bucolicamente. Romanticamente.
Leiria e o seu castelo e o seu rio trazem-me à ideia ausências várias. A  ausência do tempo em que não senti a sua alma, ao mesmo tempo a ausência de terras de Viriato, da minha ancestralidade, da minha juventude.
Poderei afirmar categoricamente que uma grande parte do que me vai ocorrendo na vida está fixado em fotografia. Fotografia no sentido literal do termo. Quantas fotografias não me olham com ares misteriosos, às vezes desconfiados, outras como que a querer falar comigo, enquanto eu as olho e ao olhá-las sou assaltado por sentimentos os mais dispersos, contraditórios e, em muitos casos, a apelar intensamente a certas  ausências, algumas de que mal me tenho apercebido no nevoeiro infernal com que o tempo vai toldando o meu espírito.
-
Ausência…
Pernoitar..
Escombros..
A ausência de um momento corporeamente registado numa fotografia?
Já deteriorada pelo correr do tempo?

Essa ausência dorme…dorme…
Ainda é noite!
Até quando  vai continuar adormecida?
Não amanhece…a noite continua…
Deixemo-la dormir em paz!
Enquanto o tempo o permitir!

                      António Nunes
-

* ver Boletim Informativo da ACLAL nº 5/2014 - pp 36-37

2014/10/29

David Teles na Sessão de Poesia da Biblioteca Municipal de Alcanena de ...


No passado sábado, na Biblioteca Municipal de Alcanena, o poeta convidado foi David Teles, residente em Leiria.
Em determinada altura, o poeta abordou a questão dos direitos de autor, cuja legislação foi atualizada recentemente, pelos vistos, com a principal preocupação de se proporcionar uma forma mais expedita de se cobrar taxas, que acabou por ser essa a forma encontrada de cobrar mais uns cobres através dos serviços fiscais.  












Uma perspetiva incrível do centro das Cortes - Leiria



df 600 mm
exposição 1/160
Iso 200

2014/10/21

Soares Duarte: um ano após o seu passamento.

(Prefácio de Óscar Martins)

Era uma sua vontade
oferecer aos seus amigos
versos de saudade
curtos mas precisos...

A família satisfez-lhe esse desejo...


Soares Duarte na rádio Batalha, em 2010, no decorrer do seu programa "Conversas e Ideias".
Saudades, Soares Duarte, das conversas que mantivemos nesse programa. E eu, chato às vezes, volta e meia a falar do meu gosto pela rádio, porque sou rádio amador desde 1982...


31 Mar 2010
A Rádio Batalha, com a reportagem de Soares Duarte em directo, associou-se a este encontro, pela voz do Dr. Óscar Martins, coordenador do Grupo de Poetas de Alcanena e Director da Biblioteca.

in memoriam
Soares Duarte (20 de Fevereiro de 1933 - 12 de Outubro de 2013)

2014/10/19

Painel em azulejos de Leiria no século XIX - Av Combatentes da Grande Guerra.

 Painel de azulejos na Av. Combatentes da Grande Guerra. Onde?! ´Escondido´ ao cimo da avenida, no começo das escadinhas para as traseiras do antigo Colégio Correia Mateus.

 Será esta ponte ou uma parecida na zona do antigo Paço do Bispo, onde se localiza hoje a "Zara", a que está exposta no Largo Cónego Maia?
Está a observar um fragmento do painel, reproduzido, na íntegra, acima.
 Mais um fragmento do painel acima. Aqui era a ponte que ligava o Rossio/Praça das Sardinhas ao Bairro dos Anjos.