2006/04/11

GUERRA COM O IRÃO?


In "Liberal Journal" blog



WAR WITH IRAN?
The United States government has increased its undercover operations in plans for an aerial assault on Iran, according to an article in The New Yorker Magazine:"The Bush Administration, while publicly advocating diplomacy in order to stop Iran from pursuing a nuclear weapon, has increased clandestine activities inside Iran and intensified planning for a possible major air attack. Current and former American military and intelligence officials said that Air Force planning groups are drawing up lists of targets, and teams of American combat troops have been ordered into Iran, under cover, to collect targeting data and to establish contact with anti-government ethnic-minority groups."See the full article here:
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(Valerá a pena publicar a versão deste texto em português?... Demais até se tem a ajuda ilustrada do F´Santos. Imagino que, quando me enviou este cartoon, nem sabia da existência deste post num blog, ainda que os murmúrios da imprensa internacional não sejam nada animadores para o que poderá vir por aí... Cruzes Canhoto!...).
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asn

2006/04/10

Cartoon, cartune ou cartum?


Por minha parte, que tento acautelar o mais que me é possível a portugalidade da nossa língua, fiquei satisfeito quando apareceu, há dois ou três anos, um novo dicionário da Língua Portuguesa (em dois ou três volumes). Na falta de funcionamento de um mecanismo oficial de regulamentação da nossa língua, mecanismo que infelizmente não existe, saudam-se redobradamente as iniciativas privadas. Já que a língua portuguesa "caíu na rua" (creio mesmo que caíu na valeta...) pois que seja na rua que se "regulamente"!Espreitei o dicionário (é muito caro e um tanto equívoco, para que eu me tivesse decidido a comprá-lo) e reparei que ele aportuguesa a palavra cartoon, criando o neologismo cartune. Entusiasmei-me com a novidade e desatei a escrever "cartune" por tudo quanto é papel (vegetal ou virtual). Mas reparei que, se não estava sozinho, estava pouquíssimo acompanhado. E arrepiei caminho. Regressei ao anglicismo cartoon. Porque, se estamos em minoria, não temos o direito de impôr a grafia de um neologismo.
Vem isto a propósito de um comentário que recebi por e-mail, em que A Nunes (do blog DispersaMente) comenta que o cartoonista Ferreira dos Santos usa o termo cartum, à semelhança do que fazem os brasileiros. Por minha parte, estou mais disponível para regressar à utilização da palavra cartune do que para usar o brasileirismo. Porque o vocábulo aportuguesado está mais próximo do significado original; cartoon é o anglicismo do substantivo cartão.
Muito antes de existirem as fotocopiadoras ou outros meios de reprodução ao alcance fácil, nos ateliers (ateliês...) de tapeçaria faziam-se tapetes a reproduzir uma vez, duas, dez, cem vezes um desenho que o artista desenhava sobre cartão. Era um material muito mais resistente do que o papel, e só resistindo às bolandas da oficina ele poderia continuar a ser reproduzido pelas artesãs dos tapetes anos adiante. Hoje, a sua degradação não seria problema, pois rapidamente a fotocopiadora ou a impressora do computador criaria num instante nova cópia a partir do original bem guardado em arquivo. Ainda hoje se chama cartão ao original que o artista cria (por vezes no "vidro" do computador...) com vista à elaboração de uma tapeçaria....E o termo transferiu-se para a área do desenho satírico, provavelmente porque os primeiros caricaturistas terão sido gente com mão "feita" nas oficinas de tapeçaria...
O termo cartum desvia-se daquele conceito.
Zé Oliveira
(Transcrição dum post colocado hoje mesmo no "Buraco da Fechadura". Só tem a mais o desenho/cartoon, que se está mesmo a ver há-de ser de Zé Oliveira - ó António não se zangue comigo, que despoletei, parece-me, esta tramóia toda!)
Mas é assim, pela publicidade das nossas opiniões, variadas, algumas contraditórias, algumas até paradoxais, que vamos trilhando o caminho que julgamos mais correcto. O pior é quando chegamos aos cruzamentos sem sinalização!).
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asn

Um link num blog dos States




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( Esta referência tem uma justifcação particular. O autor do blog é flho de pais portugueses, reside nos USA e... também consegue escrever em português, ainda que lhe seja muito mais fácil exprimir-se, nas suas ideias liberais, em inglês.)
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asn

Onde PÁRA o DINHEIRO?


Uma nova semana de trabalho tem hoje o seu início e com ela a rotina de lidar com os problemas do dia a dia, da vida real, dos movimentos do dinheirinho, toma lá dá cá, mais para lá do que para cá, na maioria dos casos, dos que não conseguem ser "chico- espertos", daqueles que, ingenuamente até vão acreditando que os seus devedores lhes vão pagar conforme o combinado.
Quantas promessas! É hoje, é amanhã, não passa da semana que vem, pode ficar descansado.
E cá camos aguentando, quantas vezes até temos peninha dos que não nos pagam, atempadamente seria o desejável. O nosso dinheirinho, aquele a que temos direito, pois que a nossa parte do contrato já nós a cumprimos, o trabalho está feito, a factura com o incontornável Iva já está nas mãos do cliente, é que não há maneira de passar para as nossas mãos.
Malditos caloteiros "chico-espertos"!...
Que, infelizmente, também os há, que não podem pagar quando querem, cada vez mais, pessoas sérias, esforçadas, mas que, contrariamente ao que diz a divisa dos "comandos", "a sorte parece que só favorece os "audazes""!!!
(Texto da responsabilidade do editor)

(Cartoon - Colaboração de António F Santos, que agradeço/emos)
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asn

2006/04/09

A Cidade de LEIRIA, hoje (Domingo)

O Largo da República(1) com os seus pinheiros mansos. Em segundo plano, o Castelo de Leiria a disputar visibilidade com os prédios novos que, um pouco pela cidade, de vários ângulos, o escondem, como se esta cidade pudesse chamar-se Leiria sem o seu símbolo máximo.

Ainda na mesma praça, em Leiria, 10 e meia. Um grupo de motards preparava-se para partir não peguntei para onde. O arvoredo que se mostra pertence à Quinta da Portela, uma relíquia da cidade, autêntico bosque exótico dentro da cidade, que também é do Rio Lis (apesar de o próprio Eça o ter classificado como ribeira, no seu livro "O Crime do Padre Amaro"). É privado e não se sabe bem qual será o futuro daquele local. Agora, que é uma referência incontornável desta cidade de Leiria, não tenhamos dúvidas.

Continuamos no Largo da República. Vê-se uma estátua do Rei D. Afonso III, os inevitáveis pinheiros mansos e o edifício dos Paços do Concelho, onde funcionam os serviços da Câmara Municipal. Descortina-se com facilidade um pormenor interessante. Finalmente as portas da entrada da Câmara, creio que também as janelas, estão a ser pintadas. É que já estavam necessitadas dessa mautenção há que tempos!...
A propósito, sabem qual a ligação de D. Afonso III a Leiria? Claro que sabem, só que sem consultarem os compêndios não conseguem recordar-se:
(Conforme informação livre colocada no endereço http://pt.wikipedia.org :)
D. Afonso III (Coimbra, 5 de Maio de 1210 – id., 16 de Fevereiro de 1279), cognominado O Bolonhês por haver sido casado com a Condessa de Bolonha, foi o quinto Rei de Portugal. Afonso III era o segundo filho do rei Afonso II e de sua mulher Urraca de Castela, e sucedeu a seu irmão Sancho II em 1247.
Como segundo filho, Afonso não era suposto herdar o trono destinado a Sancho e por isso fez a vida em França, onde casou com a herdeira Matilde de Bolonha em 1238, tornando-se assim conde de Bolonha. Todavia, em 1246, os conflitos entre Sancho II e a Igreja tornaram-se insustentáveis e o Papa Inocêncio IV ordenou a substituição do rei pelo conde de Bolonha.
Afonso não ignorou a ordem papal e dirigiu-se a Portugal, onde se fez coroar rei em 1247 após o exílio de Sancho II em Toledo. Para aceder ao trono, Afonso abdicou de Bolonha e divorciou-se de Matilda para casar com Beatriz de Castela. Decidido a não cometer os mesmos erros do irmão, o novo rei prestou especial atenção à classe média de mercadores e pequenos propretários, ouvindo suas queixas. Em 1254, na cidade de Leiria convocou a primeira reunião das Cortes, a assembleia geral do reino, com representantes de todos os espectros da sociedade. Afonso preparou legislação que restringia a possibilidade das classes altas cometerem abusos sobre a população menos favorecida e concedeu inúmeros previlégios à Igreja. Recordado como excelente admnistrador, Afonso III organizou a admnistração pública, fundou várias vilas e concedeu o privilégio de cidade através do edicto de várias cartas de foral.
Com o trono seguro e a situação interna pacificada, Afonso virou a sua atenção para os propósitos da Reconquista do Sul da Península Ibérica às comunidades muçulmanas. Durante o seu reinado, Faro foi conquistada com sucesso em 1257 e o Algarve incorporado no reino de Portugal. Após esta campanha de sucesso, Afonso teve de enfrentar um conflito diplomático com Castela, que considerava que o Algarve lhe pertencia. Seguiu-se um período de guerra entre os dois países, até que, em 1267, foi assinado um tratado em Badajoz que determina a fronteira no Guadiana.
No final da sua vida, viu-se envolvido em conflitos com a Igreja (tendo morrido excomungado à semelhança dos reis que o precederam), bem como com o herdeiro D. Dinis. Está sepultado no Mosteiro de Alcobaça.
--- Notas complementares sobre Leiria coligidas pelo editor:
A actual cidade de Leiria foi fundada em fins de 1135, pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, ao pretender estabelecer uma guarda avançada para a conquista de Santarém, Lisboa e Sintra.
Leiria foi elevada a cidade em 1545, por influência de D. Frei Brás de Barros, reformador do Mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra, e primeiro bispo da diocese. Recebeu forais do seu fundador, D. Afonso Henriques em 1142(2) e de D. Sancho l em 1195 (3), e, foi doada por D. Dinis, com a alcaidaria castelã, a sua mulher D. Isabel de Aragão, mais tarde Rainha Santa Isabel. Foi cenário de diversas vicissitudes da história portuguesa, preservando uma série de monumentos artísticos, nomeadamente igrejas, conventos e casas senhoriais, que atestam um passado esplendoroso. Infelizmente, as invasões napoleónicas de 1808 e 1810 afectaram sobremaneira esta região, com a violência e devastações dos soldados franceses. Saquearam e mataram em Leiria... A "Rua dos Mártires" é para nos lembrar desses horrendos tempos em que homens de Leiria e arredores, armados de alfaias agrícolas, enfrentaram tropas napoleónicas, fortemente armadas e com soldados treinados e experientes. As mulheres e as crianças também não foram poupadas.
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(1) - Por deliberação camarária de 10-10-1910 foi determinado "que ao largo fronteiro aos Paços do Concelho se dê o nome de Largo da República". Foi-lhe dado este nome por, da varanda do edifício dos Paços do Concelho ali situado, ter sido anunciado o derrube da Monarquia e a implantação da República.
(2) - Esta data é contestada por alguns historiadores do Castelo de Leiria(4) , admitindo a possibilidade de esse documento ter sido forjado nos meados do séc. XVI, em defesa de interesses eclesiásticos do mosteiro da Santa Cruz.
(3) - VER Post 11/04/2006.
* 1195 ABRIL - foral outorgado pelo rei D. Sancho I a Leiria.
Assim começa a tanscrição deste foral inserta no livro referido em (4), a páginas 223 a 225.
(4) - Leia-se a obra, notável, "Introdução à História do Castelo de Leiria", do Professor Doutor Saul António Gomes, catedrático de História Medieval da Universidade de Coimbra. Este livro, 2ª Edição - Revista e ampliada, da Câmara Municipal de Leiria, é dum extraordinário interesse histórico e de bom recorte literário, tendo como objectivo principal o estudo e divulgação do Castelo sob o ponto de vista histórico e arquitectónico. Um hino judicioso à beleza, dignidade e magia do Castelo de Leiria.
asn

O sentido de humor dum cartoonista

(Colaboração de António F Santos, que agradeço/emos)

Nota: E estão a chegar mais...


asn

Taxas Desmoralizadoras


Mais palavras para quê?
(Colaboração de António F Santos, que agradeço/emos)
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asn
Consultar "DISPERSOS I" em http://dpersamente.blogspot.com

2006/04/08

2/3 dos portugueses nunca usaram Internet?



No "Público" de 7 de Março de 2006

Dois terços dos portugueses nunca usaram a Internet.

Entretanto, haja fé. Os estudantes em Portugal "navegam" mais que a média Europeia.

Porquê tanta aversão às novas tecnologias por parte das pessoas de mais idade? Talvez porque já se imaginam fora do mercado de trabalho a curto prazo, não há que recear a falta de produtividade? O tempo de execução das tarefas não conta? À antiga é que é bom? O acesso aos equipamentos é caro? O preço de ligação à Internet é exorbitante em comparação com outros países da UE?

Sim senhor. Mesmo assim. Tenham paciência, nunca é tarde para aprender e os computadores não comem criancinhas ao pequeno almoço!

asn

2006/04/07

A Maçonaria

A questão da Maçonaria ainda hoje representa, para muitas pessoas, como que um movimento essencialmente anti-clerical, no sentido em que era tido como um movimento religioso "anti-Cristo", logo condenável pela maioria da população, tradicionalmente educada desde a infância segundo as ideias e os ritos da Igreja Católica, Apostólica e Romana. Ainda me lembro das autênticas "lavagens ao cérebro" a que éramos submetidos em pequenos, particularmente nas zonas rurais, por volta dos anos 50 a 70, pelo menos. Daí a desconfiança com que, ainda hoje, a Maçonaria é olhada por muita gente.
É certo que a Maçonaria só ultimamente é que se tem aberto à sociedade em geral, o que tentou mostrar também com a realização deste seminário público.(ver post em "http://viveremleiria.blogspot.com).
Muito se poderá dizer e aprender relativamente à Maçonaria e não faltam livros no mercado, sobre esta matéria. Coisa quase impensável há umas décadas atrás.
Algumas das personalidades mais influentes em todo o mundo pertenceram à Ordem Maçónica. George Washington, Benjamim Franklin, Goethe, Mozart e Voltaire foram Maçons.
O autor deste livro pretende clarificar a história, propósitos, crenças e rituais da Maçonaria, tornando a sua compreensão acessível, não só aos próprios membros menos esclarecidos da Ordem Maçónica, mas também aos leigos.

Em síntese,
o autor explica como os rituais da Ordem Maçónica têm por objectivo iluminar o caminho místico para a espiritualidade e fraternidade, pois os iniciados confrontam-se com questões que se colocam ao nível da Religião e da Filosofia – O que sou? Quem sou? Para onde vou? E com quem vou?”

asn

2006/04/06

Os CARTOONISTAS




Os cartoonistas com os quais tenho convivido, amadores, têm sido o Zé Paiva (da família e que é rápido, preciso e conciso mas "muito sorna, mesmo como amador" ...shiuuuuu!) e o Sérgio Vieira ( que até tem feito umas coisas giras, mais ligado à "Folheto" e aos livros que esta vai editando). Agora, encontrei-vos, a vós, amigos Zé Oliveira e demais, do "Buraco da Fechadura" e estou a ficar encantado com a vossa abertura, disponibilidade e humanidade. Naquilo que eu puder ser prestável (podem crer que não poderá ser muito, mas será de boa vontade!) estarei à v/ inteira disposição.
Espero bem que venhamos a constituir uma execelente equipa de partilha e de cooperação, quem sabe?
Zé Oliveira, vou-me permitir transcrever parte do seu último e-mail que me enviou. Acho-o dum sentido de camaradagem e de soliariedade para com os seus colegas de profissão e amigos, francamente de enaltecer.
Ao meu pedido de autorização para utilizar cartoons do Zé e outros, este respondeu-me:
(- espero que não leve a mal!)
... estão abertos à participação, mais os estrangeiros do que os portugueses, por uma razão: os portugueses não podem (ou não devem) disponibilizar os desenhos que lhes são pagos pelos "seus" jornais, fazendo concorrência dentro do próprio país. Eu disponibilizo, mas conversei isso com o Regiáo de Leiria e os outros órgãos onde colaboro. Mas só os divulgo, depois de publicados. Os estrangeiros não têm problemas. O jornal "do" Banegas, La Prensa de Honduras, por exemplo, não perde leitores se publicarmos um desenho dele...Porque esta malta disponibiliza-me os desenhos que cria para os seus periódicos, não os faz expressamente, como calcula (há excepções e o FSantos é uma delas)."Pago" aos estrangeiros, traduzindo os seus cartoons com absoluto respeito pela caligrafia de cada um. Milagres da técnica! Quando nos encontramos, TODOS me perguntam (uma só vez cada um, está bom de ver): "Como é que consegues respeitar a nossa caligrafia? Parece mesmo que fui eu próprio que escrevi em português!" Aí, eu fico vaidoso!Disponha sempre.Os cartoonistas são uma classe muito solidária, muito humanista. Dá para perceber, através dos cartoons que a gente vê, não dá?.
...
Abraços
Zé Oliveira
-----> Original Message -----
To: "José Oliveira" <o-oliveira...@sapo.pt>
Sent: Thursday, April 06, 2006 1:10 AM
Subject: Re: Buraco da Fechadura>
Caro amigo Zé Oliveira>>
Recebi hoje um e-mail do António F. Santos a dar-me autorização de utilizar os cartoons, que já lhe agradeci. Estou a perceber que a comunidade dos cartoonitas está aberta à participação nos meus blogs (amadores, atenção!) o que me sensibiliza muito. Agradeço-lhe muito toda a atenção que me está a dispensar.
>> Um abraço.
> António Nunes

asn