2006/04/26

RADIOLOCALIZAÇÃO


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Ou não fosse eu Radioamador desde 1982:

"Agrupamento 1278 de Barcarena do CNE faz ARDF.
O ARDF ou Radiolocalização (rádio - orientação) faz já parte do conjunto das disciplinas de treino, formação e ocupação dos tempos livres que o agrupamento de escuteiros de Barcarena, o 1278 do CNE (recentemente fundado), disponibiliza para os seus elementos. Sábado dia 29 de Abril, irão realizar diversas provas em todo o terreno, numa das regiões mais montanhosas do país. "
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( Mais informação sobre as actividades deste Agrupamento de Escuteiros, consultar o site da AMRAD, cujo logotipo fica reproduzido a seguir).

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asn

PARA PENSAR 1.n


PARA PENSAR... (O que alguns - os que vou "pescando" por aí, na Net e noutros sítios - dizem e escrevem e me põem a pensar.).
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"Leitor em Formação
Na leitura de um livro, uma página de jornal, uma revista especializada, o leitor se torna também o criador do texto. Não há leitor de verdade quando não se realiza, no ato da leitura, a mágica da comunicação. Em especial na literatura, o leitor é co-autor da obra que se materializa nos sentidos surgidos, e (re)significados por sua vivência. Sabemos que a literatura é plurissignificativa. Percebemos a co-autoria do leitor, por exemplo, quando dizemos que quando relermos anos mais tarde uma dada obra literária a compreenção foi outra, foi diversa daquela primeira vez."
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(Quantos outros não vão ficar no meu desconhecimento e/ou desatenção...)
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asn

2006/04/25















SOMOS LIVRES

Somos livres, somos livres
Gritou-se primeiro a medo!

A Liberdade chegou.
Liberdade, Liberdade...
O que é a Liberdade?
O Povo se perguntou.
Mas depressa o percebeu
E os canos das espingardas
De cravos rubros encheu.
E gritou então bem alto

Somos livres, somos livres.

Com cravos, rosas ou lírios
Papoilas ou malmequeres
Liberdade é o mais belo sonho
Dos homens e das mulheres.
E com cravos ou sem eles
Com papoilas, tanto faz
Com amor vamos gritar

Somos livres, somos livres
Não voltaremos atrás.

Zaida - Leiria
25 Abril 2006

O 25 de Abril de 1974 em Portugal



Hoje, na Assembleia da República de Portugal. O Presidente falou aos portugueses na sessão comemorativa do 30º Aniversário da Constituição da Repúbica e o 32º Anversário da Revolução dos cravos. O discurso de Cavaco Silva foi muito consensual e até me pareceu um tanto voltado à questão das classes mais desfavorecidas, idosos, do interior em vias de desertificação (até parece que somos um país com uma área tão grande que se possa dar a esse luxo), não tocando de todo na situação económica e da gestão do Orçamento do Estado, que como se sabe, deixam muito a desejar, o que não invalida que os Bancos em Portugal estejam a apresentar lucros aos milhões. Até parece que andam em competição para o Guiness!
Fazia tenção de contar a minha experiência pessoal do que foi o 25 de Abril de 1974 e algumas facetas dos tempos subsequentes. Mas tenho andado um bocado adoentado do estômago e não estou com a melhor disposição para o efeito.
Pode ser que ainda aqui volte hoje! Gostava de poder dar algumas dicas ao Marco Aurélio, do Brasil, que me deixou um comentário no post anterior.
Repara, Marco, não comungo a 100% da visão saudosista do Mariano (v. post anterior), mas ele tem toda a razão quando diz que nas últimas décadas se têm perdido muitas oportunidades na sedimentação de valores humanistas e culturais em detrimento do cultivo excessivo da tendência consumista e do "vive/goza hoje, pensa amanhã".
Até logo...
...ainda vou ali ao jardim a ver se lá tenho um cravo encarnado para fotografar e colocar aqui..
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Coloquei uma rosa vermelha - que foi o que estava mais a jeito e mais bonita - ao lado da fotogafia do nosso Presidente... É um homem muito (talvez em demasia, vamos a ver...) sensato, já que a modos que para agradar a gregos e a troianos, que é o mesmo que dizer, a TODOS os PORTUGUESES (Como se isso fosse possível) não colocou o cravo vermelho na lapela, como é usual fazer-se nestas ocasiões (não em todos, atençao!)
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asn

O 25 de Abril e a Mocidade

O 25 de Abril de1974 foi recebido pela maioria do Povo português com muito entusiasmo e rapidamente entramos em delírio pós-revolução. Julgávamos que tínhamos, a partir daquela data histórica, o mundo nas nossas mãos, que a militância em prol dos objectivos que constavam do MFA e da Constituição da República Portuguesa e posteriores alterações, seria fundamental para darmos o nosso contributo para a melhoria das condições de vida em Portugal.
Os factos, entretanto, vêm-nos mostrando que os caminhos seguidos pelos sucessivos Governos de Portugal não têm percorrido os melhores trilhos. E a desilusão está bem à vista.
De qualquer modo temos que ser capazes de inverter este rumo dos acontecimentos. Como?
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25 de Abril de 1974
Foi há 32 anos apenas que ocorreu a abertura daquilo que deveria permitir a rápida modernização e a tão necessária mudança da sociedade portuguesa.
Três décadas não são nada. Mas a verdade é que tão pouca coisa ainda mudou, na justiça, na saúde, na habitaçãosocial, nas políticas de juventudes, pouco melhoraram a economia e diminuiu a capacidade industrial, que tem sido desmembrada, erodida, em favor de grandes grupos europeus e internacionais. Que alternativas se dão hoje aos jovens, daquela que outrora foi a dita de «juventude salazarista» educada pelo regime de então?
Onde estão, ou como se criaram e constituíram nestes 30 anos esses espaços alternativos essenciais à educação e integração dos jovens e crianças. Quando os jovens hoje, ou os pais têm dinheiro para pagar o desporto, a educação, os tempos livres, ou, em alternativa, apenas dispõem das ruas para andar. Quando outrora, naquela mocidade portuguesa, eles estavam integrados e protegidos (com outros fins, é certo) mas onde muitos e muitos de nós que tivemos de frequentar a Mocidade Portuguesa por imposição, mas a verdade, é que, foi ali que aprendemos de tudo, a vela, natação, atletismo, hipismo, canoagem, campismo, aeromodelismo, pára-quedismo, e até a telegrafia, que nos era ministrada por radiotelegrafistas, ou das forças armadas, ou da legião, nem sei precisar. Hoje temos em todos os lugares, bairros e freguesias, grupos desportivos, clubes e sociedades culturais e recreativas, que, em alternativa económica, exploram tasquins, salas de pasto, e bares, espaços abertos, onde se promovem jogos de cartas, onde se vendem sandes de coiratos e as bebidas alcoólicas de todos os tipos e graus, incluindo os tabacos. Serão esses, espaços de outras culturas, onde se jogam matraquilhos e cartas. São nestes espaços ditos populares (apoiados pelas autarquias), as alternativas dos jovens contemporâneos deste mundo urbano, são esses os espaços que os jovens dispõem hoje, para se recrear e educar. Não são alternativa de nada, nem à escola, nem muitas vezes à família, degradada social e economicamente, o resultado, é o esperado. São o crescente desvio social e humano, os comportamentos de risco, as adições e outros perigos sociais, desviantes de desejáveis estilos de vida saudável.
Passaram apenas 32 anos do 25 de Abril de 1974. Temos ainda, um logo caminho a percorrer. Mas é na busca de possíveis soluções alternativas, que a AMRAD eleva esta data, apela e celebra hoje mais um aniversáriode um Abril melhor para todos.

Mariano Gonçalves CT1XI - Director da AMRAD

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Com associações como esta que vos foi apresentada através do texto acima as probabilidades de se formarem jovens e de se reciclarem homens já maduros, de modo a prestarem o seu necessário contributo ao progresso e desenvolvimento social, técnico e científco da nossa sociedade são múltiplas. Temos que convir que numa esmagadora maioria dos casos as nossas associações, ditas desportivas, recreativas e culturais, estão bem espelhadas na crónica escrita pelo Engº Mariano. Aconselho vivamente a consulta do site www.amrad.pt

Viva o 25 de Abril remoçado!

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asn

2006/04/23

Literatura e Produção Textual: Leitor em Formação

Do Brasil...
Será que me deu, agora, uma vontade mais forte de conhecer melhor o Brasil e a forma de escrever e encarar a vida neste país irmão?
Achei muito interessante a forma de abordagem da temática de "formar um bom leitor" e que, ao mesmo tempo, ou por isso mesmo, possa vir a utilizar a escrita literária com gosto.
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asn

22 de Abril de 1500...VIVA o BRASIL!

Não resisti a transcrever neste meu blog (blogue?) o comentário do meu recém amigo Brasileiro Marco Aurélio. Virá, concerteza, a propósito. Sou dos que pensam que uma polémica é sempre bem-vinda quando dela possa resultar algo de novo, de esclarecedor, e no decorrer da qual não haja quem se julgue detentor único da Verdade e da Perfeição.
Aliás, Portugueses e Brasileiros, por mais que discutamos uns com os outros, seremos para sempre, Irmãos!...
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Marco Aurélio said...
ASN
Hoje comemoramos aqui o descobrimento do país. Que tal uma polêmica? O Brasil foi"descoberto" ou não terá sido invadido? rigorosamente falando, como é possível "descobrir" uma nação já habitada por cinco milhões de indígenas há mais de 20 mil anos antes do "descobrimento"?
Um abraço
Marco Aurélio
1:07 PM

asn said...
Caro Marco Aurélio
Presumo que pretendesse colocar este comentário no meu blog http://dispersamente.blogspot.com mas não poderia deixar de lhe responder, aqui mesmo. Acabei de participar numa Sessão de fundação do ELOS CLUBE de LEIRIA, do qual sou um dos fundadores. Sabe que recebemos imensas mensagens de felicitação vindas do Brasil?
Sabe que este Movimento nasceu da iniciativa do Dr. Eduardo Dias Coelho, médico da Sociedade Portuguesa de Beneficência e membro do conselho deliberativo da Associação Atlética Portuguesa, em São Vicente, no local denominado Prainha, localizado defronte da enseada onde ancoraram as caravelas de Martin Afonso de Souza? Sabe que o propósito fundamental deste Movimento é o Humanismo, em geral e, em particular, o incremento e motivação dos povos dos países de expressão linguística baseada no Português, para a vivificação duma efectiva Comunidade Lusíada? Sabe que o Brasil, como Nação, com as suas fronteiras actuais e que têm 506 anos, foram traçadas e reconhecidas por todo o mundo, depois dos portugueses terem aportado a Terras de Vera Cruz? Haveria hoje o Brasil se não tivesse acontecido a "descoberta" por Álvares Cabral? Haveria hoje o Brasil se a História não tivesse decorrido como aconteceu, de facto? Com todas as imperfeições e injustiças próprias do homem enquanto ser. A História é o passado que nós, portugueses de todos os tempos, desde 1500, de indígenas dessa imensidão de território(s) e de todos os que, posteriormente, demandaram essas paragens, voluntariamente uns, obrigados pela vontade dos poderosos, outros, acabámos por escrever.
E, caro Marco Aurélio, o que está escrito, escrito está!... (no sentido do facto, do que aconteceu na realidade, segundo a informação que nos legaram através de documentos considerados fidedignos).
António, de Portugal e da Comunidade Lusíada.
14:14 PM (GMT)


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asn

2006/04/21

Os Ministros sem Pastel...














(cartoon cortesia de F´Santos)







Que não há dinheiro
Que grassa uma grave crise financeira.
O Orçamento não aguenta?
Procure-se, parta-s´o mealheiro.

Ele, o dinheiro, anda por aí!...
E o Povo cada vez mais teso.
Esta é que é a realidade!...
Nua e crua!...

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asn

REESTRUTURAÇÃO DO ESTADO?



In "Diário da República" nº 79 I-B de 21 do corrente:
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"Resolução do Conselho de Ministros nº 39/2006:
Aprova o Programa para a Reestruturação da Administração Central do Estado........... 2834"
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2867-2834= 33 . Este é o nº de páginas ocupadas pelo Diário da República em epígrafe para apresentar o Programa em causa.
Abreviadamente, este programa vai designar-se com a sigla PRACE. Diz o Governo que este Programa "tem como objectivo a promoção da cidadania, do desenvolvimento económico e da qualidade dos serviços públicos, com ganhos de eficiência, pela simplificação, racionalização e automatização que permitam a diminuição do número de serviços e dos recursos a ele afectos."
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Que lindas intenções!
E que dizer dos Organigramas de estrutura dos vários Ministérios? Nada de especial. Vamos realmente mudar para melhor a Aministração Central do Estado ou esta reestruturação não vai servir senão para fazer propaganda?
Fica aqui registada a minha nota de expectativa! Pode ser que de expectativas em expectativas (quantas goradas, umas a seguir às outras...) venhamos a ter um dia (quando?) uma Administração que sirva realmente o Estado Português e os seus CIDADÃOS EM GERAL!
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asn

A Nação Bloguista

Acabei de ler o artigo de opinião do Dr. JPP no “Público” de hoje.
Trata-se duma resenha minuciosa do que o Dr. Pacheco Pereira, com o seu background de conhecimento, da sua capacidade de análise e do seu mediatismo (merecido, temos que convir), entende ser, em jeito de balanço, o estado actual da Nação Bloguista.
Para quem, como eu, se está a tentar integrar neste mundo dos blogues (como uma fase complementar aos sítios (sites)), este é , ao mesmo tempo, fascinante e inquietante.

Sem dúvida que se está a banalizar a informação, a democratizá-la a níveis impensáveis até há bem pouco tempo atrás.
Penso ser inevitável que se deva questionar urgentemente da necessidade ou não de se estabelecerem regras, jurídicas e deontológicas, aos novos “jornalistas” e outros autores intelectuais, sem carteira profissional, alguns que, inclusivamente se estão a servir deste estado de completa anarquia em que a informação está a ser produzida na rede para promoverem actividades lucrativas sem pagarem impostos.
Gostei do artigo, do seu conteúdo, da sua capacidade de tocar com o dedo na ferida dos que se tentam “promover”, forçando o salto para o comboio em andamento, encostando-se à fama de alguns blogues, concretamente do “abrupto”). Táctica essa que tem que ser o próprio autor a contrariar, o que me parece estar a ser o caso concreto de JPP. De qualquer modo, Snr. Dr., sempre lhe quero dizer que, na minha opinião, certamente também é a sua, como aliás se tem vindo a constatar, penso que será de toda a utilidade manter a portinhola aberta para os “comentadores” que lhe estarão a entrar pelo mail dentro, a toda a hora, com notas informativas complementares e que, no conjunto, ajudam a dar a forma e substância que o seu blogue tem hoje.
Esta reflexão poderia ser mais explanada...mas, saiba o Snr. Dr. que eu sou dos que ainda têm que trabalhar com horários rígidos, apesar de já o andar a fazer há mais de 40 anos... e que bem gostava que me pudesse ser dada a oportunidade que tinha programado para o resto da minha vida, que era reformar-me da profissão desgastante de Contabilista, que me calhou na rifa do Acaso, sem ter de estar à espera dos meus hipotéticos 65 anos de idade e 47 anos de contribuições para a Segurança Social...
Andei iludido que poderia, a este tempo, dedicar o meu tempo a cousas diferentes, que não só contas e mais contas (ainda por cima furadas, as mais das vezes).
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asn