2006/04/19
2006/04/18
IARU - Organização Internacional dos Radioamadores
Criada em Paris, França, a "International Amateur Radio Union" tem sido a melhor montra e o melhor porta-voz da comunidade dos Radioamadores em todo o mundo, desde 1925. A Constituição da IARU, na sua última emenda de 1989, organiza a União em três Organizações Regionais que correspondem às três regiões da International Telecommunication Union (ITU). A Constituição da IARU prevê a criação duma Sociedade de membros para funcionar como Secretariado Internacional da União.Os membros deste Secretariado são:
Um crescente número de Membros da IARU esta acessível por email e na WEB. Muitos dos seus Membros operam QSL bureaus para a troca de cartões de QSL.
SATÉLITE CAMÕES
(Conforme informa a Associação de Amadores de Satélite - AMSAT)*
O estudo de desenvolvimento do mock-up para o satélite Camões, está inspirado na tecnologia alemã para satélites do tipo Phase 3 A e E. Continuam a evoluir os trabalhos ainda na fase de projecto, tendo em vista acriação do housing do satélite. A aposta estrutural, é obter estabilidade, minimizando o peso e custos de maquinação. A opção foi prosseguir mediante uma construção modular, em que, com apenas 5 peças diferentes, uma vez repetidas, se faz a construção integral da estrutura do satélite, utilizandoa mesma tecnologia que há longos anos é empregue na construção aeronáutica,empregando chapa de alumínio quinada ou moldada, e depois rebitada ou aparafusado. Ao invés de outras opções de maquinação, correntemente empregues, inclusive em Portugal, na construção modular de sistemas de radiocomunicações tácticas, de choque, aceleração, vibração aleatória e ressonância mecânica. Considerando que a proposta do projecto, está centrado no estudo e desenvolvimento de sucessivas tecnologias de aproximação, incluindo o método da «tentativa e erro», partilhado entre técnicos e alunos que irão participar ao longo de 8 a 10 anos, nas progressivas construções e ensaiosde diversos modelos de satélites empregando tecnologias e aplicaçõesdiversas, testadas em balões estratosféricos (SimSAT). Mais, a AMRAD espera poder concluir o desenvolvimento e construção de umtransponder linear que empregue a tecnologia SDX, o software defined radioou software defined transponder.
O SDT ou SDX é já uma perspectiva sustentada, ela surge da criação do Centro Espacial Português – CS5CEP, que resultou de uma parceria estabelecida entre a AMRAD (AMSAT-CT) e o Instituto Superior Técnico, IST – Tagus, instalado noParque de Ciência e Tecnologia de Oeiras, e que envolverá seguramente alguns peritos internacionais, dispostos a cooperar e a apoiar este programa de formação e transferência de tecnologias (sem fins lucrativos).
Gustavo Pais e Palma Brito são dois especialistas de projecto, que estão a dar forma aos conceitos, propostos pela AMRAD (AMSAT-CT), esperando-se para breve a conclusão de um protótipo, a ser construído com o apoio da empresa CMVB, especializada na construção de protótipos industriais. De referir o voluntariado e a gratuitidade de todo este trabalho. O maior problema é a limitada superfície do satélite, tendo em consideração a necessidade de produzir energia eléctrica, a partir de células ou painéis solares.
O Satélite Camões vai assim dando os primeiros passos e perde timidez.
http://www.amrad.pt/amsatct.php
* Informações de âmbito radioamadorístico e de telecomunicações
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asn
2006/04/17
DISPERSA e insistentemente por Leiria
Estes tufos floridos nesta altura do ano são frequentes na cidade, nas fendas das paredes das suas casas e edifícios públicos mais antigos e em muitos dos muros que suportam as terras dos morros à volta do centro histórico de Leiria.
Por muito que sejam arrancados, todos os anos os temos à vista... que, por sinal até se pode dizer que actuam como autênticos alegretes para esta cidade de Leiria, às vezes um tanto soturna e pouco animada, parece-me!...
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asn
2006/04/16
O Gui e a Mafalda
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"O Tempo perguntou ao Tempo quanto tempo o Tempo tem.
O Tempo respondeu ao Tempo que o Tempo tem tanto tempo
qanto tempo o Tempo tem."
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asn
Sexta-Feira Santa, 14 de Março de 2006
A Natureza a contraditar os que que têm andao a profetizar que estamos condenados a sofrer à míngua de água... Bendita chuva, que, até parece milagre, nos tem bafejado, desde o últmo Outono, com visitas frequentes, duma forma regular e sem sobressaltos de enxurradas e inundações.
Assim continue a ser!...
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asn
Eça de Queiroz em Leiria - Post 7.n
Esta foto foi tirada desde a porta de entrada do prédio "Pharmácia Paiva", em cujo rés-do-chão funcionava a "Botica do Carlos" referida por Eça n´"O Crime do Padre Amaro".
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asn
2006/04/15
2006/04/14
Eu, pecador me confesso...Ai a Internet, a Internet!
No Futebol há os "olheiros" que andam por aí a ver se encontram jogadores da bola para contratar.
Nos blogues também...só que a bola é outra!
In "Abrupto" de JPP:
A Internet e o país em que vivemos
UM:
"Vou passar a Páscoa numa aldeia da Beira-Baixa que tem uma centena de habitantes com uma média de idades superior a 70 anos e onde o único computador existente é o meu portátil - e só quando lá estou.Telefones, há dois ou três; Internet, só existe em dois lugares, a meia-dúzia de quilómetros de lá (na vila), e nem sempre está a funcionar - e muito menos aos fins-de-semana. (Havia um Net-post nos CTT, mas foi retirado). As outras possibilidades (eventuais, pois não sei sequer se existem) são a 25 km, em Castelo Branco.E é num país assim que uns citadinos lunáticos querem que se pague o selo do carro só através da Internet - e outras coisas igualmente sem pés nem cabeça. (C. Medina Ribeiro) "
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OUTRO:
"A possibilidade do «selo do carro» poder vir a ser pago exclusivamente pela Internet motivou um coro de protestos e um sobressalto que atravessou o país de lés a lés. Porque muita gente não tem condições para ter Internet em casa, porque é um acto de liberdade prescindir da ligação à Internet mesmo que se tenham condições, porque um grande número de portugueses não sabe navegar no ciberespaço… Esta é quiçá uma argumentação válida, mas pouco reflectida, pois considero a medida positiva, com exequibilidade e pode significar um avanço civilizacional. Passo a explicar.Para aqueles que estão habituados a lidar com as novas tecnologias, a possibilidade de realizar este serviço no conforto do lar, no local de trabalho, frente a um terminal ligado à Internet é uma bênção. Para todos os outros avessos à utilização das modernas tecnologias de comunicação aos poucos poderão aquilatar das suas vantagens. Se em todas as juntas de freguesia, municípios, em todas as aldeias, vilas e cidades houver pontos públicos de acesso à net e que funcionem devidamente, será incrivelmente fácil implementar a medida em benefício dos utentes e proprietários de veículos que terão toda a comodidade de aceder ao serviço, ultrapassando o desperdício de trabalho e incómodo de se deslocar à Repartição Pública.Os mais distraídos dirão que a medida acarretaria muito investimento dos municípios ou da Administração Central. Também errado. Na prática já existem esses locais públicos de acesso ao ciberespaço que são os denominados Gabinetes de Apoio ao Cidadão (GAC). Estes postos de atendimento nas Juntas de Freguesia foram criados porque não é credível que todas as pessoas tenham proximamente Internet nas aldeias, daí constituírem uma porta para a rede mundial. Infelizmente eles não funcionam e não têm cumprido o seu papel, pois não se demonstra às pessoas a sua utilidade, conforto e facilidade. Os GAC ou afins podem fazer a interface entre a pessoa e o serviço público que está na sede de concelho, de distrito, na capital, etc. para além de todas as outras possibilidades de comunicação. Os serviços públicos de acesso à Internet podem passar para além da iniciativa privada por outras redes de ciberpontos ou tão simplesmente pela itinerância do autocarro camarário pelos locais concelhios.Assim, julgo que será com a obrigatoriedade de aceder a determinados serviços pela rede digital que se implementará uma sociedade mais moderna, informatizada e em consequência se elevará o nível de alfabetização digital da população.(José Alegre Mesquita) "
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asn
Semana Santa - Procissão duma Confraria de Ayamonte
Irmandades e Confrarias de Ayamonte
HERMANDAD Y COFRADIA DEL SANTISIMO CRISTO DE LA VICTORIA Y MARIA SANTISIMA DE LA PAZ
PARROQUIA DE LAS ANGUSTIAS
PASOS: 2 FUNDACIÓN: Día 26 de marzo de 1.940.HERMANO MAYOR: Manuel Fernández López.TÚNICAS: La túnica, al igual que eol antifaz, la capa y los guantes son blancos y el cíngulo granate.Nº DE HERMANOS: 450.ICONOGRAFÍA: En el primero, Jesús con la cruz al hombro.En el segundo, Dolorosa bajo palio.AUTORES DE LAS IMÁGENES: Tanto la imagen de Jesús de la Pasión (1.942), como la de la Virgen de la Paz (1.944), son obras del escultor ayamontino Antonio León Ortega.PASOS: El primero, de estilo neobarroco, está tallado en madera por el artista local Francisco Domínguez Rodríguez (1.949) y ha sido recientemente ampliado, redorado y enriquecido por el también ayamontino José Garcés Orta.El segundo, luce respiraderos y varales (1.980), juego de jarras (1.981), peana (1.982) y candelería (1.988), todo de alpaca plateada, confeccionado por la orfebrería Triana. Palio de terciopelo granate (1.955-1.959), de los talleres de Juan Pérez Calvo. Manto realizado con el convento de las Hijas de la Caridad, de Cádiz, y toca de malla de oro fino (1.992), con aplicaciones de marfil, hecha en el taller de Borrerodel Toro, de Sevilla.COSTALEROS: 40 y 40. Hermanos.CAPATACES: Rafael Jacinto Díaz Macías y Rafael De Paúl García.FLORES: Claveles rojos, para Pasión, y claveles y gladiolos blancos para Ntra. Sra. de la Paz.INSIGNIAS DESTACADAS: Cruz de Guía, Simpecado, Estandarte y Senatus.REFERENCIA HISTÓRICA: En el mes de marzo de 1.940 un grupo de excombatientes le presentaron la idea de constituirse com Hermandad al entonces párroco de las Angustias, D. Juan Ainé Carbonell, y a su coadjutor D. Antonio Rasco Gamero, quienes le prestaron su aliento. Al año siguiente, el cardenal Segura aprobó los primeros Estatutos de esta Hermandad. Las imágenes del antiguo paso del Santísimo Cristo de la Victoria, para el vulgo "El beso de Judas", que ya hoy no procesionan,las adquirió la Hermandad en los talleres Bochaca (de la escuela catalana) en el año 1.941.
http://www.ayto-ayamonte.es/portal2/index.php?option=com_events&Itemid=74
EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 6.n
2006/04/13
EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 5.n
Eça foi nomeado para Administrador do Concelho de Leiria por despacho publicado no «Diário do Governo» de 21 de Julho de 1870, tomando posse desse lugar em 30 de Julho seguinte.
Instalou-se na Travessa da Tipografia, nº 13, tendo o seu quarto no 1º andar, que lhe serviu de modelo para a casa da S. Joaneira:«Duas varandas de ferro, de aspecto antigo, faziam saliência com os seus arbustos de alecrim...».
Era onde hoje se vê uma lápide com a efígie de Eça pelo Mestre Narciso Costa, com os dizeres:
«EÇA DE QUEIROZ - Viveu nesta casa e nela escreveu parte da sua obra - 1870-1871». Homenagem do Rotary Clube de Leiria - 1970.
Na fotografia tirada hoje, a casa a que nos estamos a referir é aquela que tem as varandas de ferro, tal como Eça as descreveu no seu romance "O Crime do Padre Amaro". Ao fundo, ao pé do automóvel, vislumbra-se uma esquina da Igreja da Misericórdia.
A Administração do Concelho estava instalada no 1º andar do nº 5 do Largo da Sé* e o gabinete de Eça era o da sacada, na esquina, tendo uma segunda janela de guilhotina para a Rua da Vitória. Precisamente por baixo, ainda hoje funciona a Tipografia "Carlos Silva", antiga "Imprensa Comercial", a comemorar um centenário de existência.
* Renova-se a informação de que estes dados têm como fonte o "Cadernos Culturais" 4 da Câmara Municipal de Leiria já referenciado no post anterior 3.n ainda que reforçados por conversas havidas com pessoas de família e amigos que têm estes conhecimentos por transmissão oral desde os tempos dos seus avós.
Um livro - Um lutador anti-fascista
Escrever é fácil...
2006/04/12
EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 4.n
D. SANCHO I e Leiria
(reinou de 1185 a 1211)
D. Sancho I foi chamado de "Povoador" em virtude de ter colocado habitantes em lugares onde não havia ninguém para os trabalhar e defender, e os árabes (mouros, muçulmanos, sarracenos) podiam ocupar.
Convidou muitos colonos estrangeiros para aqui se fixarem. Utilizou, tal como seu pai, os serviços da gente ligada à Igreja, para convencer as pessoas a viver em Portugal. Guilherme, Deão de Silves ( O Deão é um dignitário eclesiástico que preside ao cabido. O cabido é o conjunto de cónegos de uma catedral) foi por essa Europa fora arregimentar gente da França e da Flandres (zona da Bélgica e da Holanda) para povoar o país.
Embora pequeno, Portugal não tinha gente suficiente, nem para o defender, nem para o desenvolver. Aqui se misturaram povos de todas as raças, de todos os credos e de todos os sangues.
Ele soube concretizar o pensamento do pai e dos avós ao consolidar um país onde os povos se sentissem livres e seguros. Entregou parte das terras a colonos franceses e flamengos e às Ordens Militares (as Ordens Religiosas Militares: Templários, Santiago, Hospitalários, Calatrava, nunca combatiam contra os reis cristãos) que se tinham formado por causa das Cruzadas. Alguns dos monges guerreiros acabaram por se fixar no território devido às benesses concedidas pelo rei.
Em 1195 dá ao Castelo de Leiria, e ao seu termo, a categoria de município (a cidade tinha leis próprias).No início do reinado, D. Sancho, tenta fixar as fronteiras até ao Algarve: conquista Alvor, Silves, Albufeira, mas os árabes contra atacaram, fazendo-lhe perder estas terras e ainda Alcácer, Palmela e Almada. A partir deste momento o rei compreendeu que valia mais um pássaro na mão do que dois a voar. Dedicou todo o cuidado a tornar estável o pequeno território e a deixá-lo crescer naturalmente.
D. Sancho I, apesar de utilizar os serviços da Igreja, teve contudo alguns conflitos com os bispos do Porto, de Coimbra e ainda com a Santa Sé devido ao pagamento do censo.
Em 1210, D. Sancho, isenta o clero do serviço militar, salvo em caso de invasão árabe.
D. Sancho I lutou com dificuldades de toda a espécie, desde a peste, tremores de terra, fome e guerras; mesmo assim deixou consolidado e rico o pedaço de terra que pouco ia além de Lisboa.
Foi no reinado de D. Sancho I que nasceu o taumaturgo Santo António de Lisboa (1195-1231).
A poesia dá os seus primeiros passos. D. Sancho I é um dos nossos primeiros trovadores.
D. Sancho I e Leiria
A Rua D. Sancho I, em Leiria, quem segue na direcção do Largo da Sé, cujo adro se vislumbra ao nível do muro do lado direito. Logo a seguir olhando para o alto do morro sobranceiro à Sé, divisa-se a silhueta do Castelo de Leiria.
2006/04/11
GUERRA COM O IRÃO?
In "Liberal Journal" blog
WAR WITH IRAN?
The United States government has increased its undercover operations in plans for an aerial assault on Iran, according to an article in The New Yorker Magazine:"The Bush Administration, while publicly advocating diplomacy in order to stop Iran from pursuing a nuclear weapon, has increased clandestine activities inside Iran and intensified planning for a possible major air attack. Current and former American military and intelligence officials said that Air Force planning groups are drawing up lists of targets, and teams of American combat troops have been ordered into Iran, under cover, to collect targeting data and to establish contact with anti-government ethnic-minority groups."See the full article here:
posted by Webmaster @ 10:54 PM 0 comments
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asn
2006/04/10
Cartoon, cartune ou cartum?
Por minha parte, que tento acautelar o mais que me é possível a portugalidade da nossa língua, fiquei satisfeito quando apareceu, há dois ou três anos, um novo dicionário da Língua Portuguesa (em dois ou três volumes). Na falta de funcionamento de um mecanismo oficial de regulamentação da nossa língua, mecanismo que infelizmente não existe, saudam-se redobradamente as iniciativas privadas. Já que a língua portuguesa "caíu na rua" (creio mesmo que caíu na valeta...) pois que seja na rua que se "regulamente"!Espreitei o dicionário (é muito caro e um tanto equívoco, para que eu me tivesse decidido a comprá-lo) e reparei que ele aportuguesa a palavra cartoon, criando o neologismo cartune. Entusiasmei-me com a novidade e desatei a escrever "cartune" por tudo quanto é papel (vegetal ou virtual). Mas reparei que, se não estava sozinho, estava pouquíssimo acompanhado. E arrepiei caminho. Regressei ao anglicismo cartoon. Porque, se estamos em minoria, não temos o direito de impôr a grafia de um neologismo.
Um link num blog dos States
About Me
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Links
Dispersamente (in Portuguese)
Political Wire
Politics1
Huffington Post
Crooks and Liars
Right Wing Satirical Blog (I think)
Daily Kos
Church of the Flying Spaghetti Monster
( Esta referência tem uma justifcação particular. O autor do blog é flho de pais portugueses, reside nos USA e... também consegue escrever em português, ainda que lhe seja muito mais fácil exprimir-se, nas suas ideias liberais, em inglês.)
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asn
Onde PÁRA o DINHEIRO?
Uma nova semana de trabalho tem hoje o seu início e com ela a rotina de lidar com os problemas do dia a dia, da vida real, dos movimentos do dinheirinho, toma lá dá cá, mais para lá do que para cá, na maioria dos casos, dos que não conseguem ser "chico- espertos", daqueles que, ingenuamente até vão acreditando que os seus devedores lhes vão pagar conforme o combinado.
Quantas promessas! É hoje, é amanhã, não passa da semana que vem, pode ficar descansado.
E cá camos aguentando, quantas vezes até temos peninha dos que não nos pagam, atempadamente seria o desejável. O nosso dinheirinho, aquele a que temos direito, pois que a nossa parte do contrato já nós a cumprimos, o trabalho está feito, a factura com o incontornável Iva já está nas mãos do cliente, é que não há maneira de passar para as nossas mãos.
Malditos caloteiros "chico-espertos"!...
Que, infelizmente, também os há, que não podem pagar quando querem, cada vez mais, pessoas sérias, esforçadas, mas que, contrariamente ao que diz a divisa dos "comandos", "a sorte parece que só favorece os "audazes""!!!
(Texto da responsabilidade do editor)
(Cartoon - Colaboração de António F Santos, que agradeço/emos)
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asn
2006/04/09
A Cidade de LEIRIA, hoje (Domingo)
Ainda na mesma praça, em Leiria, 10 e meia. Um grupo de motards preparava-se para partir não peguntei para onde. O arvoredo que se mostra pertence à Quinta da Portela, uma relíquia da cidade, autêntico bosque exótico dentro da cidade, que também é do Rio Lis (apesar de o próprio Eça o ter classificado como ribeira, no seu livro "O Crime do Padre Amaro"). É privado e não se sabe bem qual será o futuro daquele local. Agora, que é uma referência incontornável desta cidade de Leiria, não tenhamos dúvidas.
Continuamos no Largo da República. Vê-se uma estátua do Rei D. Afonso III, os inevitáveis pinheiros mansos e o edifício dos Paços do Concelho, onde funcionam os serviços da Câmara Municipal. Descortina-se com facilidade um pormenor interessante. Finalmente as portas da entrada da Câmara, creio que também as janelas, estão a ser pintadas. É que já estavam necessitadas dessa mautenção há que tempos!...
Como segundo filho, Afonso não era suposto herdar o trono destinado a Sancho e por isso fez a vida em França, onde casou com a herdeira Matilde de Bolonha em 1238, tornando-se assim conde de Bolonha. Todavia, em 1246, os conflitos entre Sancho II e a Igreja tornaram-se insustentáveis e o Papa Inocêncio IV ordenou a substituição do rei pelo conde de Bolonha.
Com o trono seguro e a situação interna pacificada, Afonso virou a sua atenção para os propósitos da Reconquista do Sul da Península Ibérica às comunidades muçulmanas. Durante o seu reinado, Faro foi conquistada com sucesso em 1257 e o Algarve incorporado no reino de Portugal. Após esta campanha de sucesso, Afonso teve de enfrentar um conflito diplomático com Castela, que considerava que o Algarve lhe pertencia. Seguiu-se um período de guerra entre os dois países, até que, em 1267, foi assinado um tratado em Badajoz que determina a fronteira no Guadiana.
No final da sua vida, viu-se envolvido em conflitos com a Igreja (tendo morrido excomungado à semelhança dos reis que o precederam), bem como com o herdeiro D. Dinis. Está sepultado no Mosteiro de Alcobaça.
Leiria foi elevada a cidade em 1545, por influência de D. Frei Brás de Barros, reformador do Mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra, e primeiro bispo da diocese. Recebeu forais do seu fundador, D. Afonso Henriques em 1142(2) e de D. Sancho l em 1195 (3), e, foi doada por D. Dinis, com a alcaidaria castelã, a sua mulher D. Isabel de Aragão, mais tarde Rainha Santa Isabel. Foi cenário de diversas vicissitudes da história portuguesa, preservando uma série de monumentos artísticos, nomeadamente igrejas, conventos e casas senhoriais, que atestam um passado esplendoroso. Infelizmente, as invasões napoleónicas de 1808 e 1810 afectaram sobremaneira esta região, com a violência e devastações dos soldados franceses. Saquearam e mataram em Leiria... A "Rua dos Mártires" é para nos lembrar desses horrendos tempos em que homens de Leiria e arredores, armados de alfaias agrícolas, enfrentaram tropas napoleónicas, fortemente armadas e com soldados treinados e experientes. As mulheres e as crianças também não foram poupadas.
2006/04/08
2/3 dos portugueses nunca usaram Internet?
No "Público" de 7 de Março de 2006
Dois terços dos portugueses nunca usaram a Internet.
Entretanto, haja fé. Os estudantes em Portugal "navegam" mais que a média Europeia.
Porquê tanta aversão às novas tecnologias por parte das pessoas de mais idade? Talvez porque já se imaginam fora do mercado de trabalho a curto prazo, não há que recear a falta de produtividade? O tempo de execução das tarefas não conta? À antiga é que é bom? O acesso aos equipamentos é caro? O preço de ligação à Internet é exorbitante em comparação com outros países da UE?
Sim senhor. Mesmo assim. Tenham paciência, nunca é tarde para aprender e os computadores não comem criancinhas ao pequeno almoço!
asn
2006/04/07
A Maçonaria
Muito se poderá dizer e aprender relativamente à Maçonaria e não faltam livros no mercado, sobre esta matéria. Coisa quase impensável há umas décadas atrás.
O autor deste livro pretende clarificar a história, propósitos, crenças e rituais da Maçonaria, tornando a sua compreensão acessível, não só aos próprios membros menos esclarecidos da Ordem Maçónica, mas também aos leigos.
Em síntese, “o autor explica como os rituais da Ordem Maçónica têm por objectivo iluminar o caminho místico para a espiritualidade e fraternidade, pois os iniciados confrontam-se com questões que se colocam ao nível da Religião e da Filosofia – O que sou? Quem sou? Para onde vou? E com quem vou?”
asn