2006/04/25

O 25 de Abril e a Mocidade

O 25 de Abril de1974 foi recebido pela maioria do Povo português com muito entusiasmo e rapidamente entramos em delírio pós-revolução. Julgávamos que tínhamos, a partir daquela data histórica, o mundo nas nossas mãos, que a militância em prol dos objectivos que constavam do MFA e da Constituição da República Portuguesa e posteriores alterações, seria fundamental para darmos o nosso contributo para a melhoria das condições de vida em Portugal.
Os factos, entretanto, vêm-nos mostrando que os caminhos seguidos pelos sucessivos Governos de Portugal não têm percorrido os melhores trilhos. E a desilusão está bem à vista.
De qualquer modo temos que ser capazes de inverter este rumo dos acontecimentos. Como?
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25 de Abril de 1974
Foi há 32 anos apenas que ocorreu a abertura daquilo que deveria permitir a rápida modernização e a tão necessária mudança da sociedade portuguesa.
Três décadas não são nada. Mas a verdade é que tão pouca coisa ainda mudou, na justiça, na saúde, na habitaçãosocial, nas políticas de juventudes, pouco melhoraram a economia e diminuiu a capacidade industrial, que tem sido desmembrada, erodida, em favor de grandes grupos europeus e internacionais. Que alternativas se dão hoje aos jovens, daquela que outrora foi a dita de «juventude salazarista» educada pelo regime de então?
Onde estão, ou como se criaram e constituíram nestes 30 anos esses espaços alternativos essenciais à educação e integração dos jovens e crianças. Quando os jovens hoje, ou os pais têm dinheiro para pagar o desporto, a educação, os tempos livres, ou, em alternativa, apenas dispõem das ruas para andar. Quando outrora, naquela mocidade portuguesa, eles estavam integrados e protegidos (com outros fins, é certo) mas onde muitos e muitos de nós que tivemos de frequentar a Mocidade Portuguesa por imposição, mas a verdade, é que, foi ali que aprendemos de tudo, a vela, natação, atletismo, hipismo, canoagem, campismo, aeromodelismo, pára-quedismo, e até a telegrafia, que nos era ministrada por radiotelegrafistas, ou das forças armadas, ou da legião, nem sei precisar. Hoje temos em todos os lugares, bairros e freguesias, grupos desportivos, clubes e sociedades culturais e recreativas, que, em alternativa económica, exploram tasquins, salas de pasto, e bares, espaços abertos, onde se promovem jogos de cartas, onde se vendem sandes de coiratos e as bebidas alcoólicas de todos os tipos e graus, incluindo os tabacos. Serão esses, espaços de outras culturas, onde se jogam matraquilhos e cartas. São nestes espaços ditos populares (apoiados pelas autarquias), as alternativas dos jovens contemporâneos deste mundo urbano, são esses os espaços que os jovens dispõem hoje, para se recrear e educar. Não são alternativa de nada, nem à escola, nem muitas vezes à família, degradada social e economicamente, o resultado, é o esperado. São o crescente desvio social e humano, os comportamentos de risco, as adições e outros perigos sociais, desviantes de desejáveis estilos de vida saudável.
Passaram apenas 32 anos do 25 de Abril de 1974. Temos ainda, um logo caminho a percorrer. Mas é na busca de possíveis soluções alternativas, que a AMRAD eleva esta data, apela e celebra hoje mais um aniversáriode um Abril melhor para todos.

Mariano Gonçalves CT1XI - Director da AMRAD

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Com associações como esta que vos foi apresentada através do texto acima as probabilidades de se formarem jovens e de se reciclarem homens já maduros, de modo a prestarem o seu necessário contributo ao progresso e desenvolvimento social, técnico e científco da nossa sociedade são múltiplas. Temos que convir que numa esmagadora maioria dos casos as nossas associações, ditas desportivas, recreativas e culturais, estão bem espelhadas na crónica escrita pelo Engº Mariano. Aconselho vivamente a consulta do site www.amrad.pt

Viva o 25 de Abril remoçado!

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asn

2006/04/23

Literatura e Produção Textual: Leitor em Formação

Do Brasil...
Será que me deu, agora, uma vontade mais forte de conhecer melhor o Brasil e a forma de escrever e encarar a vida neste país irmão?
Achei muito interessante a forma de abordagem da temática de "formar um bom leitor" e que, ao mesmo tempo, ou por isso mesmo, possa vir a utilizar a escrita literária com gosto.
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asn

22 de Abril de 1500...VIVA o BRASIL!

Não resisti a transcrever neste meu blog (blogue?) o comentário do meu recém amigo Brasileiro Marco Aurélio. Virá, concerteza, a propósito. Sou dos que pensam que uma polémica é sempre bem-vinda quando dela possa resultar algo de novo, de esclarecedor, e no decorrer da qual não haja quem se julgue detentor único da Verdade e da Perfeição.
Aliás, Portugueses e Brasileiros, por mais que discutamos uns com os outros, seremos para sempre, Irmãos!...
«««»»»
Marco Aurélio said...
ASN
Hoje comemoramos aqui o descobrimento do país. Que tal uma polêmica? O Brasil foi"descoberto" ou não terá sido invadido? rigorosamente falando, como é possível "descobrir" uma nação já habitada por cinco milhões de indígenas há mais de 20 mil anos antes do "descobrimento"?
Um abraço
Marco Aurélio
1:07 PM

asn said...
Caro Marco Aurélio
Presumo que pretendesse colocar este comentário no meu blog http://dispersamente.blogspot.com mas não poderia deixar de lhe responder, aqui mesmo. Acabei de participar numa Sessão de fundação do ELOS CLUBE de LEIRIA, do qual sou um dos fundadores. Sabe que recebemos imensas mensagens de felicitação vindas do Brasil?
Sabe que este Movimento nasceu da iniciativa do Dr. Eduardo Dias Coelho, médico da Sociedade Portuguesa de Beneficência e membro do conselho deliberativo da Associação Atlética Portuguesa, em São Vicente, no local denominado Prainha, localizado defronte da enseada onde ancoraram as caravelas de Martin Afonso de Souza? Sabe que o propósito fundamental deste Movimento é o Humanismo, em geral e, em particular, o incremento e motivação dos povos dos países de expressão linguística baseada no Português, para a vivificação duma efectiva Comunidade Lusíada? Sabe que o Brasil, como Nação, com as suas fronteiras actuais e que têm 506 anos, foram traçadas e reconhecidas por todo o mundo, depois dos portugueses terem aportado a Terras de Vera Cruz? Haveria hoje o Brasil se não tivesse acontecido a "descoberta" por Álvares Cabral? Haveria hoje o Brasil se a História não tivesse decorrido como aconteceu, de facto? Com todas as imperfeições e injustiças próprias do homem enquanto ser. A História é o passado que nós, portugueses de todos os tempos, desde 1500, de indígenas dessa imensidão de território(s) e de todos os que, posteriormente, demandaram essas paragens, voluntariamente uns, obrigados pela vontade dos poderosos, outros, acabámos por escrever.
E, caro Marco Aurélio, o que está escrito, escrito está!... (no sentido do facto, do que aconteceu na realidade, segundo a informação que nos legaram através de documentos considerados fidedignos).
António, de Portugal e da Comunidade Lusíada.
14:14 PM (GMT)


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asn

2006/04/21

Os Ministros sem Pastel...














(cartoon cortesia de F´Santos)







Que não há dinheiro
Que grassa uma grave crise financeira.
O Orçamento não aguenta?
Procure-se, parta-s´o mealheiro.

Ele, o dinheiro, anda por aí!...
E o Povo cada vez mais teso.
Esta é que é a realidade!...
Nua e crua!...

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asn

REESTRUTURAÇÃO DO ESTADO?



In "Diário da República" nº 79 I-B de 21 do corrente:
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"Resolução do Conselho de Ministros nº 39/2006:
Aprova o Programa para a Reestruturação da Administração Central do Estado........... 2834"
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2867-2834= 33 . Este é o nº de páginas ocupadas pelo Diário da República em epígrafe para apresentar o Programa em causa.
Abreviadamente, este programa vai designar-se com a sigla PRACE. Diz o Governo que este Programa "tem como objectivo a promoção da cidadania, do desenvolvimento económico e da qualidade dos serviços públicos, com ganhos de eficiência, pela simplificação, racionalização e automatização que permitam a diminuição do número de serviços e dos recursos a ele afectos."
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Que lindas intenções!
E que dizer dos Organigramas de estrutura dos vários Ministérios? Nada de especial. Vamos realmente mudar para melhor a Aministração Central do Estado ou esta reestruturação não vai servir senão para fazer propaganda?
Fica aqui registada a minha nota de expectativa! Pode ser que de expectativas em expectativas (quantas goradas, umas a seguir às outras...) venhamos a ter um dia (quando?) uma Administração que sirva realmente o Estado Português e os seus CIDADÃOS EM GERAL!
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asn

A Nação Bloguista

Acabei de ler o artigo de opinião do Dr. JPP no “Público” de hoje.
Trata-se duma resenha minuciosa do que o Dr. Pacheco Pereira, com o seu background de conhecimento, da sua capacidade de análise e do seu mediatismo (merecido, temos que convir), entende ser, em jeito de balanço, o estado actual da Nação Bloguista.
Para quem, como eu, se está a tentar integrar neste mundo dos blogues (como uma fase complementar aos sítios (sites)), este é , ao mesmo tempo, fascinante e inquietante.

Sem dúvida que se está a banalizar a informação, a democratizá-la a níveis impensáveis até há bem pouco tempo atrás.
Penso ser inevitável que se deva questionar urgentemente da necessidade ou não de se estabelecerem regras, jurídicas e deontológicas, aos novos “jornalistas” e outros autores intelectuais, sem carteira profissional, alguns que, inclusivamente se estão a servir deste estado de completa anarquia em que a informação está a ser produzida na rede para promoverem actividades lucrativas sem pagarem impostos.
Gostei do artigo, do seu conteúdo, da sua capacidade de tocar com o dedo na ferida dos que se tentam “promover”, forçando o salto para o comboio em andamento, encostando-se à fama de alguns blogues, concretamente do “abrupto”). Táctica essa que tem que ser o próprio autor a contrariar, o que me parece estar a ser o caso concreto de JPP. De qualquer modo, Snr. Dr., sempre lhe quero dizer que, na minha opinião, certamente também é a sua, como aliás se tem vindo a constatar, penso que será de toda a utilidade manter a portinhola aberta para os “comentadores” que lhe estarão a entrar pelo mail dentro, a toda a hora, com notas informativas complementares e que, no conjunto, ajudam a dar a forma e substância que o seu blogue tem hoje.
Esta reflexão poderia ser mais explanada...mas, saiba o Snr. Dr. que eu sou dos que ainda têm que trabalhar com horários rígidos, apesar de já o andar a fazer há mais de 40 anos... e que bem gostava que me pudesse ser dada a oportunidade que tinha programado para o resto da minha vida, que era reformar-me da profissão desgastante de Contabilista, que me calhou na rifa do Acaso, sem ter de estar à espera dos meus hipotéticos 65 anos de idade e 47 anos de contribuições para a Segurança Social...
Andei iludido que poderia, a este tempo, dedicar o meu tempo a cousas diferentes, que não só contas e mais contas (ainda por cima furadas, as mais das vezes).
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asn

2006/04/20

OS MEUS LIVROS - 2.n


Se Jesus voltasse o que diria do Vaticano?

Não deveria a Igreja pedir perdão aos homens e a Cristo por tantas infidelidades e traições dos seus ministros?

Qual o critério na escolha dos bispos: a competência e o mérito ou a mera conveniência?

Também, na Igreja, todo o serviço prestado tem o seu preço?

Bastará aos padres serem crentes sem, ao mesmo tempo, serem credíveis?

Existe, de facto, uma "mão invisível" da Maçonaria na Cúria Romana?

É admissível que a vida religiosa de mil milhões de pessoas continue na dependência de um só homem, o Papa?

De onde vem a força real deste minúsculo estado - o Vaticano - onde não vivem mulheres nem crianças?

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RELIGIÕES
DIRECÇÃO DE ANSELMO BORGES


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A VARIG - Só um problema nacional Brasileiro?


A VARIG - Coompanhia Brasileira de Aviação está em risco de falência iminente?...
O que se lê na Internet coloca-nos várias e intrigantes interrogações!...
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"Com certeza é porque é uma empresa séria, filantrópica, brasileira que dá empregos a brasileiros, cuja ética não a permitiu de contribuir com a sua campanha de presidente: o famigerado caixa 2 que o Senhor acha "uma prática normal".> > Quanto ao Sr. Mantega, é bom que o povo fique sabendo:>MANTEGA, na Itália, é sinônimo de burro. Aqui também. > >> Deliciem-se com as lágrimas da aeromoça no anexo, E VÃO SE DANAR!>> F.A.Silveira.> (Repassem, por favor.) "

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asn

TRABALHO, NOITE, MOÇAMBIQUE, EÇA

Uns a trabalhar, outros a descansar...nem sempre a ordem dos factores é arbitrária!

São quase três horas da manhã. Não queria ir para casa sem colocar mais este Post. No entanto, decididamente, quanto mais pressa mais vagar, diz o povo e tem razão. Com frequência, todos nós temos ocasião de confirmar este ditado popular. Tinha um texto já teclado, demorou-me uma meia hora a escrever e, às páginas tantas, evaporou-se, melhor dizendo, volatilizou-se. Deficiências da informação digital. Não se guardem convenientemente os bits e vão ver o que lhes acontece! Quando vamos pela informação nem rasto dela. Ora bolas!
Estou a tentar remediar o mal. Claro que já não consigo escrever da mesma forma que já o tinha feito, agora está a brotar ao sabor das tecladas, já com menos paciência, como é óbvio, e não como eu gostaria que fosse. Paciência - paciência o r... - que já se está a esvair...com o cansaço, o sono, o desânimo. Não há dúvida que o melhor é ir dormir, que o meu mal é mesmo a necessidade de uma boa soneca!

Estou no Largo da Sé, em Leiria, no primeiro andar da casa que se vê na foto. Tirei-a quando vinha a descer a calçada do Castelo/governo Civil (eu sei que tem nome de cónego...) a caminho deste local, para mais um serão de trabalho. Esta é a chamada "Pharmácia Paiva"*, na parte mais iluminada, com fachada em azulejos, dizem alguns entendidos que "Vúva Lamego".

O meu escritório é no 1º andar, por baixo funciona um bar, o barulho da música tipo batuque, que não consigo apreciar, por isso é que tenho estado a ouvir no meu computador outro tipo de música, mais a meu gosto, mais melodia, mais suave, talvez mais ao jeito do estilo da música dos anos 60.
O barulho que vinha de lá de baixo já acabou (parece que os clientes do bar já se calaram, já terão regressado às suas residências; o prédio é antigo, o soalho de madeira, o isolamento também deixa muito a desejar). Fazia-me recordar os meus tempos de África, Moçambique, batuques dos indígenas à volta de Nampula, até altas horas da madrugada, aos fins de semana, só que nessa altura eu tinha 21, 22 anos de idade e até achava graça. Estava a cumprir o serviço militar obrigatório e, por mais um acaso da vida, até consegui ter a viver comigo a minha mulher (tínhamos casado há uns meses atrás) e logo a seguir nasceu a Inês, o que me ajudou a fazer a tropa, naquele longínquo mas bonito, diria mesmo mágico, lugar, abraçado com fervor ao Índico, praias lindas, com águas tropicais e serenas, apesar de termos de viajar 400 e tal km para as apreciarmos, grande parte em picada. E os 8 dias que passámos na Ilha de Moçambique de então? Aquela combinação de religiões, uma mesquita – lavar os pés à entrada - o Forte na ponta Norte, as Igrejas, uma capela ortodoxa, os riquexós (uma volta completa à Ilha, 2 km por 500/600 metros, quanto é? - Dez escudos - fiquei chocado, paguei 200 escudos...). O cheiro intenso da terra, vermelha, após uma brutal chuvada de 5 minutos, as plantas a desenvolverem-se aos nossos olhos, parecia até que as víamos a crescer, milímetro a milímetro. Fantástica terra! Simples miragem da minha memória? Os relatos actuais que vemos e ouvimos começam a atestar que aquela área se está a desenvolver, social, política e até economicamente. Ainda bem!
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Já agora. Esta é a casa de que lhes tenho falado nos Posts sobre Eça de Queiroz em Leiria. É da família mas só uso o 1º andar para escritório. Era aqui a "botica do Carlos" em cujo estabelecimento, no local do bar atrás referido, se passam muitas cenas do célebre romance "O Crime do Padre Amaro".
Gostava de lhes falar mais sobre este assunto mas, por ora, já não há tempo e amanhã, logo pela manhã, recomeça o "batente".
Contas e relatórios, que estamos em época de fechar os Balanços e apresentar as contas do ano que findou e já lá vão 3 meses e tal. Agora é a época de enviar os ficheiros necessários ao Fisco, declarações e mais declarações, que chatice! Ainda que já se processem digitalmente, mesmo assim continuam a ser um exgero. Fala-se em desburocratização, mas não vejo maneira de se passar à prática essas boas intenções. Há que despachar, deixemo-nos de conversas fiadas. Está-se a perder tempo em demasia com informação em duplicado, triplicado, sei lá que mais.
Vamos à desburocratização, JÁ!...
Boa noite.

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* Leia-se uma reportagem do “Jornal de Leiria”, suplemento “Viver” da semana passada.
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asn
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2006/04/19

Ao Costa Santos, com Saudade!



A Rua Dr. António da Costa Santos, um ilustre poeta Leiriense, liga a Fonte das 3 Bicas, ou das Carrancas ao Largo Rainha Santa Isabel. Já subo e desço regularmente esta rua há quase 6 anos consecutivos, mais a avó Zaida que eu, a acompanhar-mos os nossos netos que frequenta(m)ram (a Mafalda já passou para o 5º ano e mudou para Fátima) a Escola Branca, EB1.
Percorrer aquela rua é uma autêntica aventura. Os carros estacionam em cima dos passeios, uns, outros fazem rasas aos peões, de arrepiar, a maioria das casas, dum lado e do outro, estão em ruínas, vidros, janelas e portas estilhaçados pelo tempo, pelo abandono dos proprietários e pelo desleixo das autoridades. O mais curioso, até algo incompreensível, é que uma dessas casas com ar de abandono, irrompe com uma das suas esquinas, pelo passeio adentro, e não conheço que medidas é que estão a ser tomadas para resolver esse problema caricato.
Ao fundo da rua existe uma casa que tem, desde tempos imemoriais, uma espécie de "galinheiro" a sobrevoar a própria via, todo esventrado, a evidenciar uma instabilidade tal que só por milagre é que ainda não caiu em cima de algum passante, peão ou automóvel.
No meio de toda esta confusão e desprezo pode observar-se a árvore da fotografia, entalada entre dois prédios, a que achei motivo de reportagem.
Dado este ensejo lembrei-me de um pormenor, saudoso da minha infância, que gostaria de deixar aqui divulgado, e que poderá constituir ao mesmo tempo, um apelo. Tive um colega na Escola Primária Emídio Navarro, em Viseu, anos 50, que se chamava Costa Santos, o irmão dele foi meu padrinho do "Crisma", éramos os melhores alunos da classe (talvez que me levasse a palma aos pontos...mas mesm assim por poucos!...). Se por um feliz acaso destas novas TI leres este Post muito gostaria que me contactasses, ó Costa Santos. Se fores, como espero, anda vivo, manda-me um email ou contacta-me por outra via. Creio qe poderás imaginar o que um possível reencontro, ao fim destes anos todos, poderia representar para nós! Como eu gostaria que se desse esse milagre. Já falei em ti várias vezes aos meus pais (estão com 83 anos) mas eles não mais te viram, talvez nem sequer se lembrem de ti! Mas eu lembro, não sei é se nos reconheceremos logo às primeiras!
Um grande abraço de muita saudade, estejas onde estiveres Costa Santos, nem que seja só com o meu pensamento actual.
Bem gostaria de te ver com os meus próprios olhos, ao vivo. Ele há milagres!...
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Sempre Leiria...DISPERSAMENTE

In http://leiria.no.sapo.pt/acacio.html


SONETO SOBRE LEIRIA
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Minha terra velhinha! Assim te quero,
Ente as olhalvas frescas, pequenina,
Teu Lis saudoso, teu castelo em ruína,
Teu ar de monja, tímido e severo.
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Assim te represento e te venero,
Te possuo em minh'alma e na retina.
Deixei-te muito cedo, porque é sina
Fugir de quem mais amo e mais espero.
-
Ela me arrasta, força e descaminha,
Mas não me esqueces, terra doce e triste,
Vetusta jóia de precioso engaste.
-
Em cada pedra tua, em cada ervinha,
Quantas vezes comigo tu sorriste
E, só porque eu chorava, tu choraste!
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Acácio de Paiva
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asn

Os blogs são autênticos...

"Os blogs são autênticos e é isso que faz a força deles"

Livro dum humorista mediático pela TV


Hoje, no Canal 2 da RTP...
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A Ribeira dos Milagres, lá ao fundo!...


Quem diria que, ainda hoje, houve mais uma descarga poluente, presumivelmente, de suiniculturas, na ribeira sobre a qual passa a ponte da foto? Mais uma vez. Os protestos do costume, a GNR a tomar conta da ocorrência, a comunicação social a fazer os registos habituais...
Para quando a entrada em funcionamento da Étar há tanto prometida e para cuja construção em moldes tecnicamente capazes já foi constituída uma sociedade de suinicultores que terá sido dotada do necessário capital?
Quando é que deixaremos de ouvir Leiria nas bocas do Mundo por causa dos maus cheiros e das cores negras das "águas" da Ribeira dos Milagres?
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Outro aspecto da feira semanal e Leiria

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Feira semanal em Leiria

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2006/04/18

IARU - Organização Internacional dos Radioamadores

Porque o espectro rádio constitui uma fonte natural de todo o mundo, os Amadores de Rádio organizaram-se, nacional e internacionalmente, tendo em vista um melhor e mútuo uso das ondas hertzianas entre os radioamadores em todo o todo o mundo, de forma a incrementar esta actividade e os melhores resultados no relacionamento com as insttuições responsáveis pela regulamentação e utilização das frequências de rádio. A ARRL American Radio Relay League, é um exemplo desta organização à escala nacional. A nível internacional, as Associações nacionais por todo o mundo, devem trabalhar todas com o objectivo de se promover um Radioamadorismo forte e sadio, sob os auspícios da democracia representativa*, representada pela "International Amateur Radio Union, (IARU).
Criada em Paris, França, a "International Amateur Radio Union" tem sido a melhor montra e o melhor porta-voz da comunidade dos Radioamadores em todo o mundo, desde 1925. A Constituição da IARU, na sua última emenda de 1989, organiza a União em três Organizações Regionais que correspondem às três regiões da International Telecommunication Union (ITU). A Constituição da IARU prevê a criação duma Sociedade de membros para funcionar como Secretariado Internacional da União.Os membros deste Secretariado são:
1 Presidente
1 Vice-Presidente
1 Secretário Geral
3 Secretário Regionais

Um crescente número de Membros da IARU esta acessível por email e na WEB. Muitos dos seus Membros operam QSL bureaus para a troca de cartões de QSL.
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* Só se lamenta que esta democracia representativa não funcione na prática. A questão é que os representantes de cada país na IARU são sempre os mesmos, têm sido os sócios fundadores. Assim sendo, como é que se pode falar em democracia representativa?
Por exemplo, relativamente a Portugal, a REP tem assento vitalício na IARU em representação dos radioamadores portugueses? É o que nos têm vindo a dizer. Porque não proceder-se a eleições periódicas entre as várias associações portuguesas de radioamadores?
Não é admissível que, falando-se em democracia representativa, se assente em definitivo que a REP é quem representa, para todo o sempre, o radioamadorismo português na IARU.
Penso eu! Porque sou Radioamador pensante, não só palrante e/ou ultra-conservador (paradinhos no tempo e nas ideias de organização da sociedade, desde 1925?????????????).
ct1cir - since 1982
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asn

18 de ABRIL - Dia Mundial do Radioamadorismo

Desde 1925





Uma foto dos primeiros Radioamadores, em actividade!

Consultar IARU

SATÉLITE CAMÕES


(Conforme informa a Associação de Amadores de Satélite - AMSAT)*

O estudo de desenvolvimento do mock-up para o satélite Camões, está inspirado na tecnologia alemã para satélites do tipo Phase 3 A e E. Continuam a evoluir os trabalhos ainda na fase de projecto, tendo em vista acriação do housing do satélite. A aposta estrutural, é obter estabilidade, minimizando o peso e custos de maquinação. A opção foi prosseguir mediante uma construção modular, em que, com apenas 5 peças diferentes, uma vez repetidas, se faz a construção integral da estrutura do satélite, utilizandoa mesma tecnologia que há longos anos é empregue na construção aeronáutica,empregando chapa de alumínio quinada ou moldada, e depois rebitada ou aparafusado. Ao invés de outras opções de maquinação, correntemente empregues, inclusive em Portugal, na construção modular de sistemas de radiocomunicações tácticas, de choque, aceleração, vibração aleatória e ressonância mecânica. Considerando que a proposta do projecto, está centrado no estudo e desenvolvimento de sucessivas tecnologias de aproximação, incluindo o método da «tentativa e erro», partilhado entre técnicos e alunos que irão participar ao longo de 8 a 10 anos, nas progressivas construções e ensaiosde diversos modelos de satélites empregando tecnologias e aplicaçõesdiversas, testadas em balões estratosféricos (SimSAT). Mais, a AMRAD espera poder concluir o desenvolvimento e construção de umtransponder linear que empregue a tecnologia SDX, o software defined radioou software defined transponder.
O SDT ou SDX é já uma perspectiva sustentada, ela surge da criação do Centro Espacial Português – CS5CEP, que resultou de uma parceria estabelecida entre a AMRAD (AMSAT-CT) e o Instituto Superior Técnico, IST – Tagus, instalado noParque de Ciência e Tecnologia de Oeiras, e que envolverá seguramente alguns peritos internacionais, dispostos a cooperar e a apoiar este programa de formação e transferência de tecnologias (sem fins lucrativos).
Gustavo Pais e Palma Brito são dois especialistas de projecto, que estão a dar forma aos conceitos, propostos pela AMRAD (AMSAT-CT), esperando-se para breve a conclusão de um protótipo, a ser construído com o apoio da empresa CMVB, especializada na construção de protótipos industriais. De referir o voluntariado e a gratuitidade de todo este trabalho. O maior problema é a limitada superfície do satélite, tendo em consideração a necessidade de produzir energia eléctrica, a partir de células ou painéis solares.
O Satélite Camões vai assim dando os primeiros passos e perde timidez.
http://www.amrad.pt/amsatct.php

* Informações de âmbito radioamadorístico e de telecomunicações
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asn
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2006/04/17

DISPERSA e insistentemente por Leiria

No regresso das minhas viagens diárias de Leiria a Boa Vista, numa paragem do semáforo, mesmo ao lado do Centro Comercial Maringá (à direita), tem-me despertado a atenção um bonito tufo de flores silvestres, mesmo junto à cruz da Igreja de S. Francisco, em Leiria. Nesta oportunidade, tirei uma fotografia, mesmo de dentro do carro. Logo a seguir o sinal passou a verde!
Estes tufos floridos nesta altura do ano são frequentes na cidade, nas fendas das paredes das suas casas e edifícios públicos mais antigos e em muitos dos muros que suportam as terras dos morros à volta do centro histórico de Leiria.
Por muito que sejam arrancados, todos os anos os temos à vista... que, por sinal até se pode dizer que actuam como autênticos alegretes
para esta cidade de Leiria, às vezes um tanto soturna e pouco animada, parece-me!...

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asn
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2006/04/16

O tronco duma roseira

É verdade...
O diâmetro médio andará à volta de 30 cm!
Lourais-Barreira-Leiria-Portugal
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DOMINGO de PÁSCOA - 2006

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O Gui e a Mafalda

Um aspecto parcial dos troncos entrelaçados de 3 loureiros, de 13 anos de idade. Têm vindo a acompanhar o tempo de vida dos meus netos... e eu a vê-los - a todos eles - crescer!
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"O Tempo perguntou ao Tempo quanto tempo o Tempo tem.
O Tempo respondeu ao Tempo que o Tempo tem tanto tempo

qanto tempo o Tempo tem."
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asn
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Sexta-Feira Santa, 14 de Março de 2006

Chovia a cântaros. Observação feita desde os Lourais-Barreira, em Portugal, na direcção da Sra. do Monte, cujos contornos mal se divisam na linha difusa do horizonte...
A Natureza a contraditar os que que têm andao a profetizar que estamos condenados a sofrer à míngua de água... Bendita chuva, que, até parece milagre, nos tem bafejado, desde o últmo Outono, com visitas frequentes, duma forma regular e sem sobressaltos de enxurradas e inundações.
Assim continue a ser!...
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asn
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Eça de Queiroz em Leiria - Post 7.n

No primeiro andar do prédio da fotografia, datada de hoje, dia 16 de Abril de 2006, foi onde Eça de Queiroz tinha o seu gabinete de trabalho, enquanto Administrador do Concelho de Leiria.
Esta foto foi tirada desde a porta de entrada do prédio "Pharmácia Paiva", em cujo rés-do-chão funcionava a "Botica do Carlos" referida por Eça n´"O Crime do Padre Amaro".
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2006/04/15

2006/04/14

Eu, pecador me confesso...Ai a Internet, a Internet!



No Futebol há os "olheiros" que andam por aí a ver se encontram jogadores da bola para contratar.
Nos blogues também...só que a bola é outra!

In "Abrupto" de JPP:

A Internet e o país em que vivemos

UM:
"Vou passar a Páscoa numa aldeia da Beira-Baixa que tem uma centena de habitantes com uma média de idades superior a 70 anos e onde o único computador existente é o meu portátil - e só quando lá estou.Telefones, há dois ou três; Internet, só existe em dois lugares, a meia-dúzia de quilómetros de lá (na vila), e nem sempre está a funcionar - e muito menos aos fins-de-semana. (Havia um Net-post nos CTT, mas foi retirado). As outras possibilidades (eventuais, pois não sei sequer se existem) são a 25 km, em Castelo Branco.E é num país assim que uns citadinos lunáticos querem que se pague o selo do carro só através da Internet - e outras coisas igualmente sem pés nem cabeça. (C. Medina Ribeiro) "

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OUTRO:
"A possibilidade do «selo do carro» poder vir a ser pago exclusivamente pela Internet motivou um coro de protestos e um sobressalto que atravessou o país de lés a lés. Porque muita gente não tem condições para ter Internet em casa, porque é um acto de liberdade prescindir da ligação à Internet mesmo que se tenham condições, porque um grande número de portugueses não sabe navegar no ciberespaço… Esta é quiçá uma argumentação válida, mas pouco reflectida, pois considero a medida positiva, com exequibilidade e pode significar um avanço civilizacional. Passo a explicar.Para aqueles que estão habituados a lidar com as novas tecnologias, a possibilidade de realizar este serviço no conforto do lar, no local de trabalho, frente a um terminal ligado à Internet é uma bênção. Para todos os outros avessos à utilização das modernas tecnologias de comunicação aos poucos poderão aquilatar das suas vantagens. Se em todas as juntas de freguesia, municípios, em todas as aldeias, vilas e cidades houver pontos públicos de acesso à net e que funcionem devidamente, será incrivelmente fácil implementar a medida em benefício dos utentes e proprietários de veículos que terão toda a comodidade de aceder ao serviço, ultrapassando o desperdício de trabalho e incómodo de se deslocar à Repartição Pública.Os mais distraídos dirão que a medida acarretaria muito investimento dos municípios ou da Administração Central. Também errado. Na prática já existem esses locais públicos de acesso ao ciberespaço que são os denominados Gabinetes de Apoio ao Cidadão (GAC). Estes postos de atendimento nas Juntas de Freguesia foram criados porque não é credível que todas as pessoas tenham proximamente Internet nas aldeias, daí constituírem uma porta para a rede mundial. Infelizmente eles não funcionam e não têm cumprido o seu papel, pois não se demonstra às pessoas a sua utilidade, conforto e facilidade. Os GAC ou afins podem fazer a interface entre a pessoa e o serviço público que está na sede de concelho, de distrito, na capital, etc. para além de todas as outras possibilidades de comunicação. Os serviços públicos de acesso à Internet podem passar para além da iniciativa privada por outras redes de ciberpontos ou tão simplesmente pela itinerância do autocarro camarário pelos locais concelhios.Assim, julgo que será com a obrigatoriedade de aceder a determinados serviços pela rede digital que se implementará uma sociedade mais moderna, informatizada e em consequência se elevará o nível de alfabetização digital da população.(José Alegre Mesquita) "

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asn

Semana Santa - Procissão duma Confraria de Ayamonte


Procissão da HERMANDAD Y COFRADIA DEL SANTISIMO CRISTO DE LA VICTORIA Y MARIA SANTISIMA DE LA PAZ
(- 12 Abril de 2006)
(Fotos de Carlos Moura - Portugal)
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Irmandades e Confrarias de Ayamonte


Posted by Picasa HERMANDAD Y COFRADIA DEL SANTISIMO CRISTO DE LA VICTORIA Y MARIA SANTISIMA DE LA PAZ
PARROQUIA DE LAS ANGUSTIAS
PASOS: 2 FUNDACIÓN: Día 26 de marzo de 1.940.HERMANO MAYOR: Manuel Fernández López.TÚNICAS: La túnica, al igual que eol antifaz, la capa y los guantes son blancos y el cíngulo granate.Nº DE HERMANOS: 450.ICONOGRAFÍA: En el primero, Jesús con la cruz al hombro.En el segundo, Dolorosa bajo palio.AUTORES DE LAS IMÁGENES: Tanto la imagen de Jesús de la Pasión (1.942), como la de la Virgen de la Paz (1.944), son obras del escultor ayamontino Antonio León Ortega.PASOS: El primero, de estilo neobarroco, está tallado en madera por el artista local Francisco Domínguez Rodríguez (1.949) y ha sido recientemente ampliado, redorado y enriquecido por el también ayamontino José Garcés Orta.El segundo, luce respiraderos y varales (1.980), juego de jarras (1.981), peana (1.982) y candelería (1.988), todo de alpaca plateada, confeccionado por la orfebrería Triana. Palio de terciopelo granate (1.955-1.959), de los talleres de Juan Pérez Calvo. Manto realizado con el convento de las Hijas de la Caridad, de Cádiz, y toca de malla de oro fino (1.992), con aplicaciones de marfil, hecha en el taller de Borrerodel Toro, de Sevilla.COSTALEROS: 40 y 40. Hermanos.CAPATACES: Rafael Jacinto Díaz Macías y Rafael De Paúl García.FLORES: Claveles rojos, para Pasión, y claveles y gladiolos blancos para Ntra. Sra. de la Paz.INSIGNIAS DESTACADAS: Cruz de Guía, Simpecado, Estandarte y Senatus.REFERENCIA HISTÓRICA: En el mes de marzo de 1.940 un grupo de excombatientes le presentaron la idea de constituirse com Hermandad al entonces párroco de las Angustias, D. Juan Ainé Carbonell, y a su coadjutor D. Antonio Rasco Gamero, quienes le prestaron su aliento. Al año siguiente, el cardenal Segura aprobó los primeros Estatutos de esta Hermandad. Las imágenes del antiguo paso del Santísimo Cristo de la Victoria, para el vulgo "El beso de Judas", que ya hoy no procesionan,las adquirió la Hermandad en los talleres Bochaca (de la escuela catalana) en el año 1.941.

http://www.ayto-ayamonte.es/portal2/index.php?option=com_events&Itemid=74

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 6.n

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Neste local ainda se encontram as ruínas da antiga Judiaria de Leiria, na actual Rua Barão de Viamonte, ancestral e sempre, a velha "Rua Direita". Como se pode observar, aqui vai nascer não sei que empreendimento (Edifício-Praça??!!). O incontornável nome de Eça de Queiroz como referência, talvez porque naquela área viveu Eça enquanto esteve em Leiria.
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asn

O ESTADO RAPA e TIRA!

2006/04/13

EÇA de QUEIROZ em Leiria - post 5.n



Eça foi nomeado para Administrador do Concelho de Leiria por despacho publicado no «Diário do Governo» de 21 de Julho de 1870, tomando posse desse lugar em 30 de Julho seguinte.

Instalou-se na Travessa da Tipografia, nº 13, tendo o seu quarto no 1º andar, que lhe serviu de modelo para a casa da S. Joaneira:«Duas varandas de ferro, de aspecto antigo, faziam saliência com os seus arbustos de alecrim...».

Era onde hoje se vê uma lápide com a efígie de Eça pelo Mestre Narciso Costa, com os dizeres:

«EÇA DE QUEIROZ - Viveu nesta casa e nela escreveu parte da sua obra - 1870-1871». Homenagem do Rotary Clube de Leiria - 1970.

Na fotografia tirada hoje, a casa a que nos estamos a referir é aquela que tem as varandas de ferro, tal como Eça as descreveu no seu romance "O Crime do Padre Amaro". Ao fundo, ao pé do automóvel, vislumbra-se uma esquina da Igreja da Misericórdia.

A Administração do Concelho estava instalada no 1º andar do nº 5 do Largo da Sé* e o gabinete de Eça era o da sacada, na esquina, tendo uma segunda janela de guilhotina para a Rua da Vitória. Precisamente por baixo, ainda hoje funciona a Tipografia "Carlos Silva", antiga "Imprensa Comercial", a comemorar um centenário de existência.

* Renova-se a informação de que estes dados têm como fonte o "Cadernos Culturais" 4 da Câmara Municipal de Leiria já referenciado no post anterior 3.n ainda que reforçados por conversas havidas com pessoas de família e amigos que têm estes conhecimentos por transmissão oral desde os tempos dos seus avós.