A Rua Dr. António da Costa Santos, um ilustre poeta Leiriense, liga a Fonte das 3 Bicas, ou das Carrancas ao Largo Rainha Santa Isabel. Já subo e desço regularmente esta rua há quase 6 anos consecutivos, mais a avó Zaida que eu, a acompanhar-mos os nossos netos que frequenta(m)ram (a Mafalda já passou para o 5º ano e mudou para Fátima) a Escola Branca, EB1.
Percorrer aquela rua é uma autêntica aventura. Os carros estacionam em cima dos passeios, uns, outros fazem rasas aos peões, de arrepiar, a maioria das casas, dum lado e do outro, estão em ruínas, vidros, janelas e portas estilhaçados pelo tempo, pelo abandono dos proprietários e pelo desleixo das autoridades. O mais curioso, até algo incompreensível, é que uma dessas casas com ar de abandono, irrompe com uma das suas esquinas, pelo passeio adentro, e não conheço que medidas é que estão a ser tomadas para resolver esse problema caricato.
Ao fundo da rua existe uma casa que tem, desde tempos imemoriais, uma espécie de "galinheiro" a sobrevoar a própria via, todo esventrado, a evidenciar uma instabilidade tal que só por milagre é que ainda não caiu em cima de algum passante, peão ou automóvel.
No meio de toda esta confusão e desprezo pode observar-se a árvore da fotografia, entalada entre dois prédios, a que achei motivo de reportagem.
Dado este ensejo lembrei-me de um pormenor, saudoso da minha infância, que gostaria de deixar aqui divulgado, e que poderá constituir ao mesmo tempo, um apelo. Tive um colega na Escola Primária Emídio Navarro, em Viseu, anos 50, que se chamava Costa Santos, o irmão dele foi meu padrinho do "Crisma", éramos os melhores alunos da classe (talvez que me levasse a palma aos pontos...mas mesm assim por poucos!...). Se por um feliz acaso destas novas TI leres este Post muito gostaria que me contactasses, ó Costa Santos. Se fores, como espero, anda vivo, manda-me um email ou contacta-me por outra via. Creio qe poderás imaginar o que um possível reencontro, ao fim destes anos todos, poderia representar para nós! Como eu gostaria que se desse esse milagre. Já falei em ti várias vezes aos meus pais (estão com 83 anos) mas eles não mais te viram, talvez nem sequer se lembrem de ti! Mas eu lembro, não sei é se nos reconheceremos logo às primeiras!
Um grande abraço de muita saudade, estejas onde estiveres Costa Santos, nem que seja só com o meu pensamento actual.
Bem gostaria de te ver com os meus próprios olhos, ao vivo. Ele há milagres!...
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asn
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