2008/06/08

Contradições

A Natureza, neste caso, o Jardim do Seminário Diocesano de Leiria, manifesta-se em todo o seu esplendor. As pessoas preocupadas, a Rádio a falar da greve (?!) dos motoristas...ou lock-out(?) dos patrões ( a coisa está feia!). Como era esperado, há muito, o problema dos preços do petróleo e dos impostos a ele alapados estão a originar levantamentos populares, sabe-se lá com que consequências futuras...

Inquietação

Tempos incertos
Inquietos
Irrequietos

Serão de mudança?
Que mudança?

Inquietante esta inquietação
Revoltante esta falta de coesão

Esta globalização desalmada
Desconjuntada
Malbaratada...

Há inquietação
E emoção
E desilusão

Eis a origem
Desta vertigem…

Inquietante!...


António Nunes
Junho 2008

(Este post tem vindo a ser adaptado todos os dias desde que foi colocado na data)

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2008/06/07

O Verde e a Selecção

(ampliando-se a foto podem ver-se diversas árvores: euclaiptos, choupos, amieiros, freixos, uma nogueira e outras)

A Selecção Portuguesa de Futebol acaba de ganhar à Turquia (2-0) o jogo inaugural do Euro 2008. Pelo menos nestes momentos vamos esquecendo as agruras da vida!... É pena estas alegrias terem tão curta duração!
Mesmo assim o local da foto que fica mesmo na margem do Rio Lis, na zona dos Lourais, preparado com muito verde, relvados e árvores, aproveita o ensejo e apela ao negócio!
É um local paradisíaco para se passar uma boa tarde de fim de semana ou de férias.
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2008/06/05

O Largo da Sé de Leiria, a taça da Europa de Atletismo e o Euro 2008

( o sr Nélson (da lavandaria)  e o Fragoso (do gaz))

Que diabo de ligação é que poderá haver entre o Largo da Sé, este escaparate de revistas (assim a modos que a atirar para a banda desenhada erótica) e o Painel publicitário do Euro 2008 em Futebol, no cruzamento das Ruas de S. Francisco e da Av. Heróis de Angola, questionarão alguns dos meus leitores, mais desatentos das coisas da Bola. Claro...já perceberam!
Esperemos que os jogadores da Selecção Portuguesa de Futebol Profissional marquem algumas bolas "Quentes e Boas!" no próximo Sábado frente à Turquia! Cá na família, apesar das bocas que a malta manda contra as mordomias astronómicas dos jogadores, gostamos todos de Futebol. Isto é como o Fado e até Fátima. Não há nada a explicar. Gostamos porque gostamos e pronto!
Vamos todos (quase, que algumas das mulheres não estão para aí viradas. Mas ainda bem. Elas já se ofereceram para colaborar com a rapaziada, preparando-nos um lanche ajantarado para ser servido nos Lourais a todos. Arranjem-se pretextos para convivermos amenamente em família e o resto é conversa) ao Teatro José Lúcio da Silva ver o jogo no écran gigante. Parece que é só um €uro, que a Inês é que ficou de comprar os bilhetes! Ai se ela ainda não os comprou!...
Quanto ao Largo da Sé. Inesperadamente, os Totems que foram retirados há uns tempitos atrás, porque o pessoal cá do burgo não andava a achar piada nenhuma às patacoadas que lá estavam escritas, voltaram a ser recolocados hoje, assim num repente. O pessoal da Câmara está a ficar cá com um traquejo para este tira e põe, que é um regalo para os olhos ver a velocidade desta operação. Um autêntico relâmpago! Deve ser da concorrência entre o Atletismo e o Futebol Europeu, tão juntinhos que eles vão ficar, cá em Leiria.
Vamos à Bola e ao Atletismo! Que se lixe o petróleo, a carestia da vida, o desemprego e a diminuição brutal do poder de compra dos ordenados dos que ainda têm emprego!... E que se lixe também o IES (esta é para os T.O.C.).
Lá havia de borrar a pintura toda, tinha que ser, ia a conversa tão animada com a Bola da Europa, o próprio FCP também a deixar o lugar vago para o SLB - acho eu que poderá ser assim, que chatice para os adeptos do FCP e para a própria SAD e para o Snr. Pinto da Costa - não resisti à tentação de meter um bocadinho de veneno nestas guerritas futebolísticas caseiras, vivam os Mouros da Luz!...
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2008/06/04

Em busca dum Diário perdido no tempo...



Em jeito de Diário Sintético
Em busca de Leiria e das suas árvores
Dispersamente…

Nos meus tempos de estudante do ensino secundário, logo no 2º ou 3º, em plena década de 50 do século passado, tive uma professora de português que, como avaliação duma prova minha de redacção, inscreveu a vermelho, no sentido longitudinal da folha, o seguinte: “Até parece um romance do século XVIII”. Na altura, esta observação da minha professora caiu-me em cima como uma bomba. Nem sei bem porquê. Eu, de facto, não escrevia nada bem, lia pouco e fiquei bastante azamboado.
Dava-se o caso de que eu tinha um colega, ainda me lembro do nome completo, João António Morais da Costa Pinto (nunca mais o vi, que será feito de ti, João?). Lembro-me que pertencias a famílias de cultura e bem colocadas na vida. O teu pai era oficial da Armada. Se bem me lembro, também andavas com a mesma ideia. Provavelmente seguiste pela Escola da Marinha e hoje já deverás estar reformado, quem sabe, como Almirante. E vê lá tu como é a vida. A minha família era pobre, mal havia dinheiro para nos mantermos a estudar no Secundário, quanto mais para maiores voos. In extremis acabei por ir para o Porto, para o Instituto. Era assim que lhe chamávamos, ao Instituto Comercial. Também havia o Industrial. A Universidade era um sonho irrealizável para a maior parte de nós.
Voltando à questão daquela boca (hoje diria, foleira e sem qualquer categoria pedagógica, gritada por uma professora incompetente, sem psicologia capaz de lidar com garotos em início de formação académica). Lembro-me que, depois daquela célebre aula, vínhamos a descer as escadas do lado masculino da Escola Emídio Navarro, em Viseu, conversámos sobre este tema, daquela frase que me ficou a martelar na cabeça, como se fosse um ferro em brasa. Tu, que eras um colega e amigo, bastante educado e muito calmo, só me dizias em jeito de conselho: tens que ler, ler muito. Só assim é que conseguirás escrever o que precisares e quando quiseres. O João António era, na maior parte das disciplinas, o melhor aluno. Que eu até nem era mau aluno, pelo contrário. Naquelas turmas de 30 e mais alunos, eu estava sempre entre os 3 primeiros. Isso para mim era um orgulho e fazia questão em manter-me sempre entre os melhores. Imaginam agora a minha frustração.
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A minha reacção foi brutal, arrisco-me a dizê-lo. Logo que começaram as férias grandes, comecei a percorrer a via sacra do leitor devorador de livros de empréstimo. Nessa altura, havia as bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian. Estacionava de 15 em 15 dias, em Abravezes, que ficava a cerca de 1 km da minha casa, ali na Quinta da Isabelinha ou do Judeu. De cada vez que lá ia, trazia o máximo de livros possível; penso que eram uns 4 ou cinco. A verdade é que os lia de fio a pavio. A todos. Passei os três meses dessas férias a ler, não ia para lado nenhum. Arranjei um caderno para escrever o significado de todas as palavras que desconhecia. E se eram muitas! Lia o dicionário e escrevia para melhor aprender o sentido das palavras que me iam surgindo no decorrer das minhas leituras. Não deixava uma única palavra desconhecida para trás. Lembro-me que escrevi vários cadernos. Tenho muita pena de não os ter guardado até hoje.
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No ano lectivo seguinte surgi na disciplina de Português, com ar decidido e convincente. Algumas das minhas redacções passaram a ser lidas em voz alta pela minha professora. Imaginem a minha vaidade e sentido do dever cumprido. Era preciso, pois vamos a isso. A verdade é que aqueles três meses de leitura intensiva constituíram um excelente estímulo e rampa de lançamento para o gosto pela leitura que, entretanto, adquiri. Até hoje, que já tenho a minha própria Biblioteca. E que até já escrevi um livro e participei em co-autoria noutro. Para além do gosto impenitente que tenho pela escrita, ao meu jeito, simples, sem floreados só para alindar. E que estou sempre disponível para escrever na imprensa. De borla. Sempre de borla. E, também muito importante, que já sou sexagenário!...
Uma das minhas prioridades: compatibilizar este gosto pela web com o amor que dedico à família e às flores e plantas em geral. E às árvores, as de Leiria em particular, aquelas que eu posso acompanhar no meu dia a dia.
Com o advento da Internet (gosto de me gabar de ter sido dos primeiros a entrar no mundo da comunicação digital) comecei com a transmissão digital via rádio nas bandas de amador, aí pelos anos 80, ainda no tempo das cassetes.
Hoje quem me tira a possibilidade de partilhar informação, seja em texto seja em fotografia ou até mesmo em vídeo tira-me uma grande parte do prazer de viver. Sem esquecer que também sou radioamador com o indicativo CT1CIR.
É assim que, actualmente, mantenho em plena actividade, vários blogues e sites. Tais como, por exemplo: http://dispersamente.blogspot.com/ , http://arvoresdeleiria.blogspot.com/ , http://dentrodetioleiria.blogspot.com/ , http://leiria.no.sapo.pt/ , http://diariodumjardim.blogspot.com/ .
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Posso afirmar que a minha participação nos blogues me tem proporcionado maravilhosas ocasiões de descobrir novos ambientes, pessoas interessantíssimas, outras áreas do conhecimento, de me apaixonar pela botânica, de ser muito mais observador de tudo o que me rodeia e de partilhar essas minhas observações com toda a gente onde quer que esteja (o sortilégio da internet!…).
E é assim que vou continuar. Durante quanto mais tempo? Até já não atinar com o que ando a fazer ou a dizer?
Sendo assim só peço uma coisa às pessoas que me encontrarem aqui pela web. Alertem-me por favor quando sentirem que estou a entrar em desvario.

Será que já comecei a dispersar demais e a não dizer coisa com coisa?…
Agora que estava a ganhar balanço e as palavras começavam a brotar em torrente, sem rumo bem definido, a dispersarem-se por aqui e por ali, olhando em todas as direcções, ordeno-me: basta por ora. Até porque não te esqueças que tens muito trabalho profissional pela frente, urgente, pelo menos para todo este mês…
… (talvez continue a abrir a minha janela…afinal o homem é um ser eminentemente social )…

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2008/06/03

POESIA em TRILOGIA


A Zaida andava a ameaçar que não publicava mais poesia. Pensando melhor e a pedido dos amigos e da família sempre cedeu um pouco e, num repente, vai publicar mais dois livros da Colecção 25 Poemas da Ed. Folheto, terminando com uma "Suave Trilogia". Fico-me por aqui, diz ela. Suavemente...

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CONVITE

Zaida Manuela Esteves Teles e Paiva Santos Nunes

Tem o prazer de convidar V. Exa. para a apresentação dos seus livros

TALVEZ” – Prefácio do Dr. Arménio de Vasconcelos
e
Suave Trilogia” – Prefácio de J. Soares Duarte

que terá lugar no próximo dia 22 de Junho de 2008, pelas 16 horas, no Salão Paroquial da Barreira – Leiria


A apresentação será feita pela Dra. Maria Luísa Soares Duarte

Da sessão constará a actuação do Grupo Coral AdesbaChorus dirigido pelo Maestro Jorge Narciso

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2008/06/01

Dispersos

Capela dedicada a Nª Sra. da Encarnação, a quem os Viscondes da Barreira, cujo Solar ela integra, dedicaram a sua devoção religiosa. Sexta-feira passada, de regresso dum Café Concerto no Salão Paroquial da Barreira. Gostei da actuação do conjunto "SwingSamp", particularmente dum jovem trompetista. A ver se um dia destes aqui deixo algumas fotos. Ou no site http://barreira.no.sapo.pt/ . Vamos lá a ver se tenho tempo disponível e oportuno.
As nuvens a brincar connosco, em constantes mutações de figurações, nem que seja só na imaginação de quem as observa...absorto...

Conhecem a flor da árvore, cada vez mais vulgar na ornamentação das cidades e jardins, a Grevíllea robusta? Segundo a "tatiana", uma jovem Australiana, com um blogue (não tenho de memória imediata o endereço), estas flores produzem um néctar muito apreciado pelos papagaios.

- Acabei um trabalho no meu escritório no Largo da Sé, em Leiria. Começa agora o fado do IES... Antes de ir até à Barreira quero deixar-vos aqui um pouco do meu olhar neste momento...este conjunto da tília tormentosa e do jacarandá é um verdadeiro bálsamo para o espírito!

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2008/05/30

Que Vida é esta?


(convém clicar na foto para melhor se perceberem os pormenores)
Direita? NÃO, Obrigado!
Esta foto foi tirada hoje, na Rotunda do Estádio, em Leiria, comigo num estado de espírito de revolta e de grande ansiedade...
** As empresas portuguesas a falirem...particularmente as pequenas e médias...
** Os pobres e remediados cada vez mais pobres...
** Estamos reféns dos produtores de petróleo e da pressão da especulação global e financeira, qual mortífera ave de rapina que faz com que os preços subam exponencialmente e criem problemas gravíssimos aos países sem recursos naturais...
** "O governo devia, perante a nova realidade, parar para reflectir, criando dentro de si, um "gabinete de crise" que se debruçasse prioritariamente sobre as questões que mais preocupam os governados, a braços com problemas que não esperavam ter há meses atrás. São problemas novos, que precisam de um novo olhar.
... Sim, porque há uns que não terão que se preocupar por fazerem parte da casta dos privilegiados que esta democracia soube criar." (Jornal de Leiria 29/5/2008- José Ribeiro Vieira).
E os outros, não têm direito a uma vida digna?...
.
E andamos nós, míseros peões deste xadrês global, a preocupar-nos em alterar o contrato de trabalho, o dito "pacote laboral", numa altura destas? Ainda querem mais pretextos para despedimentos?
Tenham juízo e façam mas é o que é preciso para que a riqueza do país seja distribuída com mais equidade...
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2008/05/28

Quem seriam eles?





Hoje, no muro de protecção do Rio Lis, na zona do Marachão. Quem seriam as pessoas que esculpiram os nomes e datas (de nascimento? de escrita? Por coincidência a que tem inscrito o ano de 1947 corresponde ao meu ano de nascimento; naquela altura tinha eu 11 meses de idade!...) nas pedras daquele muro centenário? Como se chamam as flores que todos os anos se renovam no mesmo muro e nos mesmos locais?
Esta zona da cidade de Leiria, nesta altura do ano, é muito bonita, um perfeito picadeiro rodeado de alas de árvores e arbustos e envolto no manto diáfano do próprio rio Lis, agora mais visível e esplendoroso no seu magnífico espelho de água.(1ª foto tirada de cima da Ponte da Fonte Quente).

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2008/05/23

Rua Ramalho Ortigão - Leiria (Um desrespeito à memória dum grande escritor)

=nota prévia: foi actualizado "diário do meu jardim".
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Eça de Queirós
De Julho a Setembro de 1870, em colaboração com Ramalho Ortigão, escreve o "Mistério da Estrada de Sintra", que publica em folhetins no "Diário de Noticias".”
1870: É nomeado Administrador do Distrito(*) de Leiria. Com Ramalho Ortigão, escreve O "Mistério da Estrada de Sintra". Presta provas para cônsul de 1ª classe, ficando em primeiro lugar.
Este trabalho em conjunto foi feito em Leiria, no período em que Eça de Queirós aqui ocupou o cargo de Administrador do Concelho.
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Por vezes, ao fazer o percurso diário obrigatório, dos Lourais para Leiria (Largo da Sé), em vez de seguir o habitual itinerário, que me leva a subir até ao Telheiro e lá vou eu, via Cruz da Areia, Largo da República, entrar na Estrada da Marinha Grande (Rua dos Mártires) cortar à direita no caminho para o Castelo de Leiria, em vez de subir, cortar para a direita e descer até ao Largo da Sé; faço a variante de descer, seguir pela Estrada das Cortes até ao centro de Leiria.
Foi o que me aconteceu hoje.
Na zona da Quinta de Vale de Lobos (na Guimarota) de há muito que lá está uma rua, que acaba por ser um beco sem saída, a não ser que se tenha o privilégio de seguir de jipe, que não é o meu caso, nem para tal estou disposto a endividar-me. Durante muito tempo pensava eu que era a entrada da Quinta ou duma parte da quinta e que até seria um caminho privado. Mas não.
Hoje, lembrei-me de lá dar uma olhadela para observar os carvalhos que existem naquela zona e se por lá havia algum Quercus robur. Espanto meu. À entrada tinha sido colocada uma placa toponímica que diz tratar-se da Rua Ramalho Ortigão. Fiquei logo no ar para telefonar para a Junta de freguesia de Leiria para me darem mais elementos da razão daquele topónimo. Em vão. Que andavam em mudanças e tinham toda a papelada encaixotada. Entretanto, a senhora que me atendeu foi adiantando que julgava que foram os moradores (dois ou três, conforme já pude comprovar) que sugeriram esse nome. Telefonei para a Câmara Municipal. Como era dia de meia-ponte, o Snr. Engº não sei quantos não estava, a senhora da secção de toponímia idem, a das actas da Câmara não podia ajudar. Não queria ser ofensivo nem é essa a minha intenção, mas, que diabo, não seria melhor terem fechado a Câmara fazendo a ponte toda?
Cá me hei-de desenrrascar.
A rua é de terra batida. E há lá o Quercus robur, confirmei. Mesmo na berma em declive sobre a rua de terra batida, cheia de regos das fortes correntes de água que por lá passam quando chove forte.
Aqui deixo a reportagem fotográfica, a complementar este escrito, mesmo em cima do joelho.



Aqui está um Quercus Robur, antigo e com rebentos novos. Também encontrei, mesmo na valeta da rua/rego de água, alguns Robur a nascerem das próprias bolotas. Claro que aproveitei para trazer um e algumas bolotas. Sou capaz de fazer uma pequena maternidade destes carvalhos no próximo Outono.
Depois de dar meia-volta, ao descer de regresso à Estrada das Cortes. Um dia destes volto para falar com algum dos actuais moradores do cimo da Rua/Beco sem saída. Será que Ramalho Ortigão não merecia melhor tratamento?
(*) Eça foi Administrador do Concelho de Leiria, não do Distrito.
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2008/05/22

Feriado Nacional e Municipal

Painel, banco público, Largo da Sé de Leiria. Observe-se também aqui (20-4-2007). É só para perguntar para quando a retirada deste painel do "FEDER"? Veja-se o tamanho do jacarandá da direita e imagine-se há quantos anos é que este painel está ali, daquele jeito desajeitado, pena "O Gato Fedorento" não pegar neste assunto.
Carvalhinha/Lourais/Barreira/Leiria. Ao descer a Rua 1º de Maio, de terra batida, recentemente alargada. Amplie-se a foto e vejam-se as antenas da estação de radioamador do CT1CIR (Lembrei-me de tirar esta fotografia depois de ter lido aquele belíssimo post da Ana Ramon a propósito do grande amigo e radioamador/cientista/escritor CT1DP, o Mário Portugal). Ora digam lá que a perspectiva não é bonita, as Cortes ali mesmo ao lado. Chuviscava...estamos já em fins de Maio e a chuva tem sido a nossa companhia, há que meses!...Dava jeito um bocadinho de Sol entremeado com a chuva!
Painel, banco público, Largo da Sé de Leiria. Da janela da família, "Pharmácia Paiva", ilustres e vetustas memórias, frontaria de azulejos "viuva Lamego", mais precisamente do meu escritório profissional. São para aí umas 2 horas da tarde. Mais qualquer coisita. Lá está aquela malfadada placa a fazer não sei o quê, a conspurcar o Largo da Sé com toda a certeza, como se já não bastassem os pombos aos bandos cerrados, materiais para uma obra, cadeiras vermelhas amarradas a um poste de iluminação pública com um cadeado.
Para não falar só de desgraças, também lá estão sentados no banco, velhos amigos, vizinhos de longa data. Depois da tomada da foto saí e fui ter com eles. Mostrei-lhes o boneco, um deles até nem se admira muito, que é pintor, tem uns quadros belíssimos, principalmente em aguarela. É o , quem não o conhece?
Ah. E já me esquecia. Hoje, feriado nacional, também se comemora o dia da Cidade de Leiria. Já temos programa para logo à noite no Jardim Luís de Camões. Vamos ver a actuar um Grupo de Bailado sob a orientação da prof. Cláudia. Vão estrear "Xaile".
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