2011/08/06

Mário Zambujal em palestra no Centro Cultural da Nazaré


Mário Zambujal em conversa animada pelo jornalista Mário Galego

clique para ouvir Mário Zambujal - olhe que vale a pena!...

Mário Zambujal é uma daquelas pessoas - mediáticas, pode e deve-se dizê-lo - de quem é impossível não gostar.
Ontem à noite tive o privilégio de estar presente e participar numa conversa animada pelo jornalista Mário Galego, a pretexto do seu penúltimo  livro "Uma Noite Não São Dias(2009-ed. Clube do Autor). Já no final da sessão, entrei para uma fotografia ao seu lado. Lá me sentei na cadeira do Mário Galego enquanto Mário Zambujal se mantinha activo a escrever os seus inúmeros autógrafos em dedicatórias personalizadas aos seus leitores e admiradores.
Ofereci-me para lhe mandar a foto por mail, ao que ele me respondeu com um sorriso irónico e brincalhão bem ao seu estilo despretensioso mas experiente e humano. É que um dos temas que o Mário (assim o tratámos, como não podia deixar de ser) focou com particular ênfase, foi a sua aversão às máquinas e às sofisticadas tecnologias que estão cada dia que passa, a desumanizar mais e mais a vida das pessoas.
Gravei um pequeno excerto das suas palavras em que se pode avaliar da sua posição relativamente aos efeitos socialmente nefastos do uso indiscriminado das novas tecnologias e objectivamente na mira do lucro fácil. O bem estar psicológico do homem em geral - que é, naturalmente, o centro da vida em sociedade - é relegado para segundo plano na lista das prioridades. Está a perder-se a verdadeira noção de Felicidade.


Afinal a Felicidade não é o objectivo prioritário da vida?
@as-nunes
Posted by Picasa

2011/08/05

Leiria, Largo Cónego Maia, Agosto de 2011



Clique(*) em cima das fotos, para melhor se apreciarem estes momentos, em pleno centro da cidade de Leiria. Princípio de Agosto, a meio da tarde, os pombos na expectativa de lhes darem algum milho. Mesmo no limite direito da foto há uma loja que vende alimentos para animais de recria e de estimação. As probabilidades de estes pombos conseguirem a sua ração diária são muitas, pelo menos nos dias de descargas de mercadoria. Não admira que se juntem aqui...


Curiosa e algo caricata a imagem com que se fica quando se observam em pormenor os detalhes da fotografia de cima.
Distraídos, a pensar na vida, às tantas ainda haverá quem ponha uma carta no marco do correio. Só que nem sequer com um pombo empoleirado, aquele marco servirá senão para bibelô do Largo Cónego Maia, uma das mais acolhedoras salas de estar públicas da cidade de Leiria.
Bem bonita que ela ficou com os choupos que era suposto terem sido abatidos na altura da sua requalificação, há quase três anos.


Felizmente, essa barbaridade não se consumou porque algumas pessoas, eu incluído, se meteram ao barulho e conseguiu-se que o projecto incial fosse alterado. Em vez de terem abatido dois populus nigra, estes foram poupados e enquadrados num conjunto de Áceres (ou falsos plátanos) jovens. (mais aqui)


(*) Tenho usado a expressão abreviada clic. Do dicionário, o correcto será usar clique.
@as-nunes

Posted by Picasa

2011/08/02

Assim seja?!

Não posso dizer ámen a tudo, só porque vivo em Leiria e gosto desta cidade!...

Por estes dias, na zona de Leiria. 
Reflorestar adequadamente, é urgente!
@as-nunes
Posted by Picasa

2011/07/30

À coca duma distracção do espantalho

(clic para ampliar)

Ai os meus ricos figos!...
Um meu vizinho usa este espantalho, no seu quintal, em variadas situações e épocas do ano, há já uns tempos, enquanto resultar, julgo eu! 
Dada a actual conjuntura, lembrei-me de tomar esta fotografia a pensar na necessidade evidente e premente que o nosso país teria de se dotar de precauções parecidas. 
É que andam por aí uns passarões!...
Os da foto parecem uns passarinhos que mal depenicarão os figos, mas, nunca fiando!...


(texto ainda não segundo as normas do novo acordo ortográfico)
@as-nunes
Posted by Picasa

2011/07/28

Aprender a usar a nova ortografia

Fragmento da capa do livro "Saber usar a nova ortografia" de Edite Estrela, Maria Almira Soares e Maria José Leitão, da Ed. Objectiva - julho 2011

Finalmente decidi-me a estudar com algum método e rigor o Novo acordo ortográfico. Até porque vai mesmo entrar em vigor, em documentos oficiais. Penso que no Diário da República, a redacção usada a partir de Janeiro de 2012 já será a que resulta deste acordo. 
Vai daí, comprámos, cá em casa, dois livros que nos possam ajudar a aprender, duma forma prática, mas rigorosa, a correcta grafia da língua portuguesa, como resultado da aplicação do Acordo de 1990.

Para começar:


A base de legitimação do trabalho de Edite Estrela (Saber usar a nova ortografia) é o VOP, Vocabulário Ortográfico do Português, do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), considerado pelas instâncias competentes como vocabulário oficial da língua portuguesa.


As nossas dúvidas são mais que muitas. Nesta fase, em  que alguns de nós, escritores publicados inclusive, já garantiram a pés juntos que não vão usar o novo acordo, torna-se imperioso fazer uma opção. Ou usamos o dito Acordo ou não. No entanto, se concordamos em que o devemos usar nas variadas circunstâncias da vida quotidiana então teremos que conhecer com a maior precisão possível quais são as normas que encorpam esse novo acordo ortográfico.

Por mim, depois de muitas hesitações, já fiz a minha opção. Vou usar (tentar) a norma ortográfica resultante da aplicação do acordo de 1990. E, com isto tudo, já estamos em meados de 2011.

Penso que seja de toda a vantagem começar a inserir-se uma nota a referir que se usa o novo acordo ortográfico, no final ou no início de cada texto, particularmente os que os vamos tornando públicos, por qualquer via, nomeadamente por esta nossa via dos blogues.
E na nossa correspondência, como fazer?

É que me parece que vai demorar bastante tempo até que a maior parte de nós faça uma opção definitiva. O que venho observando é que já há quem o faça. A imprensa por exemplo, melhor dizendo, alguns colaboradores dos jornais e revistas.

Não vai ser tarefa fácil, esta da mudança da norma ortográfica da língua portuguesa!...

Posted by Picasa

2011/07/26

A Carolina, futura artista plástica?

(clic para ampliar - vale a pena)

Tem a quem sair.


O pai (o Bruno, meu filho) tinha muita imaginação que revelava, em criança, através do desenho, hoje em dia, através da programação de jogos de computador.


A mãe (Ana Catarina Dâmaso) , excelente pintora (exageradamente recatada, talvez), ao mesmo tempo designer de cerâmica de reconhecida qualidade.
-
Ah, já me passava da ideia referir-me ao contexto em que este desenho aqui veio parar:


Estávamos os dois, eu e a Carolina, agora que está de férias do infantário, no meu escritório, em secretárias separadas.

- Toma lá, é p´ra ti!

E lá foi espairecer um bocado, a brincar com os gatos..a Ema e o Ivo.



@as-nunes
Posted by Picasa

2011/07/24

Leiria, terra de encantos...tantos!

Uma semana fora do ambiente de Leiria...imagens sobrepostas, desfocadas pela minha memória...
O Castelo de Leiria... visto do lado Norte. Tinha chegado no dia anterior...

Ao chegar a casa... as antenas da minha estação de rádio amador, CT1CIR, a espreitarem, por cima da copa da figueira do meu vizinho.
Fui à varanda, virada para Nascente, vale do rio Lis, Cortes, Senhora do Monte, Serra da Maúnça...
Da janela do meu quarto. Quantas fotografias já eu não tirei deste ângulo? E quantas outras (nas mais variadas épocas do ano) já não publiquei aqui, nesta teia de emoções que é este meu "Dispersamente..."?

Posted by Picasa

2011/07/23

Agora que me lembro


canon pc 1560; vel.obt.: 9,31; df: 311 mm; f/5; iso 125
(clic para ampliar)

Há FOGO na Sra. do Monte!

Nesse terrível Agosto de 2005
O fogo bravo, lavrava

À varanda, deste lado
Incandescente, bramava
O malvado
A rir das angústias
Do Povo, 
Cansado, 
Arrasado...


E rugia 
Qual rufia

A paisagem, 
De verde e fantasia
Em fumo e cinzas
Jazia, 
Vazia...


Queria voltar a Olhar
E ver, do lado de cá, da Barreira
Aquele Céu e aquela Terra
A sorrir daquela forma altaneira
Que tanto me faziam sonhar
E amar
A Natureza, a Vida, Deus!


Até outro Tempo, Sra. do Monte!
Que seja p´ra melhor
P´ra pior já basta assim...


António S. Nunes
Março de 2006

2011/07/22

Tanto livro para ler!...


No último dia que passámos em V.N. de Milfontes abriu lá a "X Feira do Livro de Verão", na Rua Sarmento Rodrigues, na zona histórica.


Fomos visitar esta Feira com a ideia de dar uma vista de olhos. Comprámos quatro carradas de livros: Zaida, eu, a Mafalda e a Carolina.
A foto mostra só a minha carrada.
Esta amostra junta aos muitos livros que tenho por ler na biblioteca cá em casa, pode significar o quê?
Que ando a comprar livros de mais? Que ando a ler pouco?


Estou a ficar preocupado. E ainda mais preocupado fiquei quando li o Prefácio que António Lobo Antunes escreveu no livro "A Consciência de Zeno" de Italo Svevo, integrado na «Biblioteca António Lobo Antunes», edição D. Quixote.


Resmunga ele:
...
Continua a ser espantosa a frescura técnica desta obra, cheia de descobertas formais e de soluções de escrita que ainda hoje se encontram longe de haverem sido exploradas. Talvez o sejam no dia em que aqueles que batem palavras no computador aprenderem a ler - que é coisa que duvido.


Fiquei a remoer, um tanto pretensiosamente, talvez:
Será piada para mim?


E com esta me vou, por ora, mas a cogitar seriamente no tempo que me resta para ler tantos livros que gostava mesmo de ler...
@as-nunes
Posted by Picasa

2011/07/19

De regresso a Leiria, paragem certeira em Grândola





De regresso a Leiria
(vindos de V.N. de Milfontes)
, seguimos pela EN 120, passando por Cercal, Santiago do Cacém (onde parámos para meter combustível, que tinha subido de preço naquele dia, e para ver o estado dos pneus, que eu vinha desconfiado que a pressão não estava boa) e parámos, para almoçar em Grândola
Há muitos anos que não parava em Grândola, a vila está bonita, tem um Jardim central de grandes dimensões e acolhedor. Notei que o Lódão, árvore que eu bastante aprecio, faz parte representativa do conjunto arbóreo deste jardim e não só.
Almoçámos num dos restaurantes, situados no largo fronteiro a uma capela, que é um Museu, mas que estava fechado. É um aspecto que se estranha - e não é só aqui, em todo o país - dado que os museus, igrejas e outros monumentos deviam ter horários mais flexíveis, de modo a que quem pode fazer turismo, os possa visitar sem que para isso tenha de marcar dia e hora. 
Interessante foi o facto de termos sido abordados por um jovem/adulto a vender livros de poesia de sua autoria. Como, quer eu quer a Zaida, gostamos imenso de livros, logo ali demos uma olhadela nos temas tratados e na forma como a palavra estava trabalhada. Comprámos dois livros de poesia. Claro, aproveitei logo para trocar umas impressões com o autor, que disse chamar-se Pedro Águas, e que me autorizou a fotografar o momento.
Chegados a casa, constatámos que Pedro Águas tem um curriculum invejável na área das letras, jornalismo e fotografia. Consulte-se, por exemplo, aqui e aqui .


Estávamos a acabar o almoço, chegava um grupo de motards, talvez vindo de Faro, não perguntei. 
As motas deram logo nas vistas. Pelas suas características sui generis, cores garridas e tripulantes trajados a rigor de motard, barbas, lenços no pescoço, chapéus, roupas ao estilo.  Matrículas estrangeiras, uma das bandeiras parecia-me da Croácia.
Não resisti à tentação de as fotografar.


Prosseguimos a viagem, seguindo para Alcácer do Sal, continuando na EN120. Aqui passámos para a A2, depois cortámos para a A13, que liga a Santarém e daqui passámos para a A1.


Os netos, entretanto, aproveitaram para tirar uma soneca.


E cá estamos de novo em Leiria.
Ah, para que conste: cortei a barba!... Não aguentei a pressão psicológica!
@as-nunes

Posted by Picasa