2011/08/20

Leiria em dias de jogos do Benfica na Televisão vs reflexões...

Duma varanda da Rua dos Lourais observava-se esta bela perspectiva sobre as Cortes, Serra da Maunça...eram p´raí umas 18h30 tmg da passada Terça-Feira.

Já são perto das 20h45.  Não fosse momento de Benfica internacional na TV e teríamos filas contínuas de automóveis a dirigirem-se para o novo santuário do consumo em Leiria.
Boa noite. Dirijo esta saudação particular a quem, eventualmente, passe por este sítio imediatamente a seguir à publicação deste post. Mesmo assim, deverá estar localizado geograficamente, aqui, à volta das proximidades do meridiano de Greenwich(*),  claro está, partindo do princípio que se apercebe das minhas coordenadas através do meu perfil de blogger (bloguista? blogueiro? ainda não decidimos - os utilizadores da língua portuguesa - se vamos aportuguesar este termo ou se o acabaremos por introduzir no nosso dicionário como um anglicismo).
Bom dia, boa tarde ou boa noite - como dizia Artur Agostinho - nas suas reportagens radiofónicas para todo o mundo, em onda curta.

A minha ideia, ao colocar aqui estas fotografias, era, basicamente, dar nota da minha presença activa neste blog (ou blogue? ou Diário?), aproveitando o ensejo para mostrar ao mundo dos frequentadores da blogosfera (já estamos a aportuguesar esta expressão...a ver vamos) mais dois instantâneos de Leiria que me captaram a atenção (e não é só de agora) por estes dias. Concretamente, no dia do jogo de futebol Twente-Benfica, fase de apuramento para o Play-off da Liga dos Clubes Campeões Europeus de Futebol. Parece que o Benfica estará bem encaminhado, depois do jogo que fez e do resultado, um empate a dois golos.

A segunda foto, tirei-a da varanda dum casal amigo, a Luísa e o Soares Duarte, justamente no intervalo daquele dito jogo. Já vem sendo habitual, nos últimos tempos, juntarmo-nos para ver os jogos do Benfica que passam na SportTV. Sempre aproveitamos a ocasião para convivermos um pouco e combinarmos umas sortidas para as nossas lides literárias, aqui e ali, 
(Leiria, Batalha, Alcanena, Nazaré, para já não falar da ACLAL em Castro Daire e da Associação de Apoio e Preservação da Língua Portuguesa, em Viseu - vamos lá a ver, também, no que é que esta ideia vai dar). 
A rádio também teve o seu tempo, pela mão de Soares Duarte... Apetece-me perguntar-lhe, aqui e agora, se vai deixar que algumas contrariedades da vida, da idade (ainda está para as curvas, caríssimo amigo) lhe interrompam o seu gosto pela participação activa aos microfones de uma estação de rádio, com o seu estilo e programas inconfundíveis.

A fotografia que registei em primeiro lugar constitui um momento que não me canso de fixar na objectiva da minha máquina fotográfica, uma Nikon D50 com teleobjectiva Sigma APO DG, 70-300 mm.
Estávamos, eu e a Zaida, a prepararmo-nos para sair de casa por causa do jogo do Benfica. A Zaida acompanha-me, mas, tal como a Luísa, só se apercebem do resultado do jogo através das nossas observações mais acaloradas ou mais críticas, às vezes algo azedas.

E com isto tudo parece-me que já não será muito conveniente prolongar este apontamento.

Cá vamos andando, meus amigos/as!...
-
(*) Obviamente que estou a exagerar. Será noite na parte do planeta Terra em que o Sol está abaixo do horizonte. Desculpem lá, não estou a ensinar nada a ninguém. Simplesmente estou a tentar ser o mais correcto possível na forma de me exprimir.
Já que estou nesta de me confessar e de apelar à benevolência dos meus leitores:
À medida que este meu blogue vai amadurecendo com o tempo também eu vou sentindo cada vez mais necessidade/dificuldade em impedir que as gralhas pousem aqui e ali sem eu dar por isso, seja por distracção, seja por ignorância da minha parte. A verdade é que esta minha disposição de me pôr para aqui a escrever sobre tudo e mais alguma coisa colocam-me, com muita frequência, perante as  limitações intrínsecas à minha qualidade de amador em muitas áreas que ouso abordar sem que, para tal, tenha a preparação cultural adequada. Quantas vezes, movido pela curiosidade e espanto de ignorante, não me permito a veleidade de escrever sobre temas que não domino. Bem me esforço por estudar a matéria mas nem sempre consigo aprender o suficiente.
Das possíveis imprecisões resultantes das condicionantes que vos acabei de referir, quero, desde já, penitenciar-me, agradecendo todas as dicas que possam considerar pertinentes.

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2011/08/16

Leiria: Academia de Futebol Juvenil e o Desporto Escolar


O Guilherme Moura, (31), meu neto, integrou a equipa A do escalão dos Juvenis do UDL-União Desportiva de Leiria, no passado Sábado, no jogo de futebol de onze, com o Massamá(*) (tem outro nome mas não o fixei; de qualquer modo tomei conhecimento que os rapazes vinham da freguesia de Massamá, em Lisboa). 
(*)Aditamento.

Foi só ir à Internet, pois que fiquei com a ideia de que no nome constava a palavra "Real". 
E lá está o historial deste clube Lisboeta.


O Real Sport Clube foi criado em 1 de Agosto de 1995, resultando da fusão dos clubes já existentes nas freguesias de Queluz e Massamá,  o Grupo Desportivo de Queluz e o Clube Desportivo e Recreativo de Massamá, fundados nos anos 50. 


Ganharam o Torneio organizado pelo União Desportiva de Leiria, com dois jogos e duas vitórias, ainda que arrancadas a ferros (isto é, a penalties). Também participou o Beira-Mar.

Interessante a coincidência de, tal como o União Desportiva de Leiria, ter resultado da fusão de dois clubes já existentes na zona.
Talvez seja de se voltar a pensar seriamente em fundir clubes desportivos para que eles melhor possam resistir às exigências brutais que a "crise" está a impôr à gestão financeira das associações. 
Além do mais, tudo indicia que os clubes poderão ter um papel cada vez mais interveniente na ocupação e orientação desportiva dos jovens. Repare-se nos cortes em termos de horário dedicado ao desporto escolar, que o actual Ministério da Educação está a levar a cabo. Pelo que percebi, para já, vai ser reduzida em uma hora semanal a actividade desportiva orientada pelos professores do Ensino Secundário. Esta situação não augura nada de bom para uma melhor integração e socialização dos jovens. 
Já ouvi uma professora de Matemática a dizer taxativamente que preferia que se tivesse retirado uma hora ao horário obrigatório da disciplina de Matemática em detrimento do aumento de mais tempo dedicado às actividades desportivas. Desta forma - argumentava a professora e eu concordo - poder-se-ia melhorar a capacidade de concentração dos alunos, o que seria benéfico para as disciplinas científicas.

O Guilherme jogou à experiência, já que ainda lhe falta um ano, para passar para aquele escalão.
Pelo que vi, no decorrer do Torneio que então se realizou, os "jogadores" daquele escalão têm 14 e 15 anos e já têm um traquejo digno de nota. Bom domínio de bola e boa preparação física.

Penso que é bom que estes adolescentes tenham a possibilidade de praticar o desporto que apreciam. No entanto, quer-me parecer que, a partir deste escalão etário, os dirigentes dos clubes que se responsabilizam pelo funcionamento destas Academias de Futebol, já começam a olhar para os rapazes como eventuais futuros "activos" que poderão ajudar ao equilíbrio das suas finanças, através de transferências para os "grandes", o Benfica, Porto, Sporting, etc.
Quero acreditar que os Clubes com estas Academias têm, no seu quadro técnico, psicólogos capazes de esclarecer os "miúdos" que uma carreira no mundo do Futebol, sendo possível, não é fácil nem é para todos.

Acredito nas potencialidades do Guilherme, por isso, sempre que posso gosto de estar presente e de o incentivar.
Força, Guilherme!
De qualquer modo, atenção, muita atenção aos estudos!...
@as-nunes


2011/08/13

Biblioteca da Nazaré - Ronda Literária











Ontem, participámos dum evento interessantíssimo. O grupo, previamente organizado pela Biblioteca da Nazaré (75 anos de existência, com uma original história de intervenção cívica e cultural a contar), saiu do Centro Cultural da Nazaré sob a orientação do Alexandre (pode ser que ainda venha a ter oportunidade de o conhecer melhor) e a ronda pelas ruas e ruelas da Nazaré lá prosseguiu até que nos juntamos no acanhado mas extraordinariamente acolhedor espaço da Biblioteca. Numa salinha com livros e mais livros, uma mesinha pequenina para que não fosse retirada muita área àquele romântico espaço, fomos surpreendidos com uma voz feminina a ler-nos um excerto dum trecho literário, em contraluz difusa, vultos e literatura a emergir da alma dos escritores de todos os tempos...

Dali seguimos para uma casa particular, interior de pequenas dimensões físicas mas extraordinariamente amplo na variedade do seu ambiente de autêntico museu, a respirar uma perfeita simbiose entre gosto pela cultura e profundas ligações à poesia popular e à luta política. Falou-se, de raspão, de Saramago e de Manuel da Fonseca. Fiquei com curiosidade de aprender mais...
Ali contactámos com a figura física de Bocage, que nos disse da sua inimitável veia poética.
E continuou a ler-se variada poesia...

A ronda acabou no acolhedor jardim da casa do snr. Virgílio. Fomos recebidos com uma amabilidade extrema e num ambiente exemplarmente propício ao momento.
Continuou a ler-se poesia:
Eugénio de Andrade, Bocage, Acácio de Paiva (li o soneto "O Banheiro"... humor e ironia apropriados ao local em que nos encontrávamos, mesmo que escrito, provavelmente, nos primórdios do século passado) e tantos outros poetas... 
(Ary dos Santos, Manuel da Fonseca, António Ramos Rosa, Soares Duarte, Sophia de Mello Breyner, Zaida Paiva Nunes, Herberto Helder, David Mourão Ferreira etc. etc. que não fiquei com os nomes todos como se teria justificado - é que participar e fazer a reportagem não é fácil...).

Um serão perfeito...
Gostei. Muito!


Edição ne varieteur
@as-nunes
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2011/08/12

Leiria: ao longo do rio Lis


clique para ampliar

Salve, rio Lis!


Cá vamos andando!...




.../
Lá ouvi, com a mesma suavidade
Que me ensinou as rimas hesitantes
Da minha descuidada mocidade
O Lis, tão deleitoso como dantes;
O de Rodrigues Lobo e D. Dinis
Que, se em verso amoroso, meigo e brando,
Prenderam corações, foi porque o Lis
Os ensinou, baixinho, murmurando.
/...


Acácio de Paiva
14/4/1863-29/11/1944
nasceu em Leiria, no Largo da Sé, nº 7


@as-nunes


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2011/08/10

O campo em tempo de Praia e de pânico global




"É urgente inventar a alegria
....multiplicar os beijos, as searas,
...é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras"................
..............................                                                      Eugénio de Andrade
Há dias foi muito badalada uma nota no chamado "mural" do Facebook do nosso Primeiro Ministro. Que ia para férias, uns dias. Aproveitou o pretexto, para mais uma vez, chamar a atenção para nos prepararmos para reforçadas medidas governamentais anti-crise, gravosas para a qualidade da nossa vida, como portugueses.

Pois sim, que vão todos para férias, mesmo que só tenham tomado posse há pouco mais de um mês e no auge do furacão que se está a abater sobre as contas de todo o mundo, com o cenário dantesco que se vive a nível global provocado pelo corte no rating dos USA, alerta lançado pela agência de notação, também Americana, Standard & Poors.

O pânico nos investidores financeiros de todo o mundo é geral. Tocam campainhas por todo o lado a impulsionar à fuga das Bolsas. O crash é generalizado e violento. Os políticos dos vários Gês bem se andam a desdobrar em reuniões em formato virtual, à falta de tempo real para deslocações pessoais 
(só falta que as novas tecnologias consigam desmaterializar o próprio homem ). 
Todo este enredo se desenrola à velocidade da luz!

Uma loucura!

Será que jamais conseguiremos simplificar a vida do homem?
Não somos Deus, omnipotente, omnipresente, capaz de dominar ferreamente as emoções humanas, os seus sentimentos, o medo, o oportunismo!...

Salve-se quem puder, parece ser a palavra de ordem lançada aos sete ventos!

Felizmente - e em contradição com o sentimento de inquietação que nos domina - o mundo está de tal modo globalizado e interdependente, que, para apagarmos o fogo nas nossas casas temos que ajudar a apagar os outros fogos que grassam por todo o Planeta!
...........................................................................................................

Entretanto, no meio de todo este bulício incrível, nos campos, o Homem e a Natureza, conseguem fazer maravilhas, produzindo o essencial para suportar a vida.

Cebolas, abóboras, um cavalo a alimentar-se com o feno que brota da terra...
Enquanto houver quem cultive os campos e a Natureza não nos desamparar, ainda haverá esperança para a Humanidade!
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Porque não aplicar penas de serviço cívico, nas quintas de produção agrícola, aos Ingleses apanhados em flagrante delito de actos de vandalismo puro e de roubo de bens de luxo e/ou de marca durante os distúrbios violentíssimos que se estão a verificar nas cidades do Reino Unido?


Às tantas estou é a meter a foice em seara alheia!...
@as-nunes


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2011/08/06

Mário Zambujal em palestra no Centro Cultural da Nazaré


Mário Zambujal em conversa animada pelo jornalista Mário Galego

clique para ouvir Mário Zambujal - olhe que vale a pena!...

Mário Zambujal é uma daquelas pessoas - mediáticas, pode e deve-se dizê-lo - de quem é impossível não gostar.
Ontem à noite tive o privilégio de estar presente e participar numa conversa animada pelo jornalista Mário Galego, a pretexto do seu penúltimo  livro "Uma Noite Não São Dias(2009-ed. Clube do Autor). Já no final da sessão, entrei para uma fotografia ao seu lado. Lá me sentei na cadeira do Mário Galego enquanto Mário Zambujal se mantinha activo a escrever os seus inúmeros autógrafos em dedicatórias personalizadas aos seus leitores e admiradores.
Ofereci-me para lhe mandar a foto por mail, ao que ele me respondeu com um sorriso irónico e brincalhão bem ao seu estilo despretensioso mas experiente e humano. É que um dos temas que o Mário (assim o tratámos, como não podia deixar de ser) focou com particular ênfase, foi a sua aversão às máquinas e às sofisticadas tecnologias que estão cada dia que passa, a desumanizar mais e mais a vida das pessoas.
Gravei um pequeno excerto das suas palavras em que se pode avaliar da sua posição relativamente aos efeitos socialmente nefastos do uso indiscriminado das novas tecnologias e objectivamente na mira do lucro fácil. O bem estar psicológico do homem em geral - que é, naturalmente, o centro da vida em sociedade - é relegado para segundo plano na lista das prioridades. Está a perder-se a verdadeira noção de Felicidade.


Afinal a Felicidade não é o objectivo prioritário da vida?
@as-nunes
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2011/08/05

Leiria, Largo Cónego Maia, Agosto de 2011



Clique(*) em cima das fotos, para melhor se apreciarem estes momentos, em pleno centro da cidade de Leiria. Princípio de Agosto, a meio da tarde, os pombos na expectativa de lhes darem algum milho. Mesmo no limite direito da foto há uma loja que vende alimentos para animais de recria e de estimação. As probabilidades de estes pombos conseguirem a sua ração diária são muitas, pelo menos nos dias de descargas de mercadoria. Não admira que se juntem aqui...


Curiosa e algo caricata a imagem com que se fica quando se observam em pormenor os detalhes da fotografia de cima.
Distraídos, a pensar na vida, às tantas ainda haverá quem ponha uma carta no marco do correio. Só que nem sequer com um pombo empoleirado, aquele marco servirá senão para bibelô do Largo Cónego Maia, uma das mais acolhedoras salas de estar públicas da cidade de Leiria.
Bem bonita que ela ficou com os choupos que era suposto terem sido abatidos na altura da sua requalificação, há quase três anos.


Felizmente, essa barbaridade não se consumou porque algumas pessoas, eu incluído, se meteram ao barulho e conseguiu-se que o projecto incial fosse alterado. Em vez de terem abatido dois populus nigra, estes foram poupados e enquadrados num conjunto de Áceres (ou falsos plátanos) jovens. (mais aqui)


(*) Tenho usado a expressão abreviada clic. Do dicionário, o correcto será usar clique.
@as-nunes

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2011/08/02

Assim seja?!

Não posso dizer ámen a tudo, só porque vivo em Leiria e gosto desta cidade!...

Por estes dias, na zona de Leiria. 
Reflorestar adequadamente, é urgente!
@as-nunes
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2011/07/30

À coca duma distracção do espantalho

(clic para ampliar)

Ai os meus ricos figos!...
Um meu vizinho usa este espantalho, no seu quintal, em variadas situações e épocas do ano, há já uns tempos, enquanto resultar, julgo eu! 
Dada a actual conjuntura, lembrei-me de tomar esta fotografia a pensar na necessidade evidente e premente que o nosso país teria de se dotar de precauções parecidas. 
É que andam por aí uns passarões!...
Os da foto parecem uns passarinhos que mal depenicarão os figos, mas, nunca fiando!...


(texto ainda não segundo as normas do novo acordo ortográfico)
@as-nunes
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2011/07/28

Aprender a usar a nova ortografia

Fragmento da capa do livro "Saber usar a nova ortografia" de Edite Estrela, Maria Almira Soares e Maria José Leitão, da Ed. Objectiva - julho 2011

Finalmente decidi-me a estudar com algum método e rigor o Novo acordo ortográfico. Até porque vai mesmo entrar em vigor, em documentos oficiais. Penso que no Diário da República, a redacção usada a partir de Janeiro de 2012 já será a que resulta deste acordo. 
Vai daí, comprámos, cá em casa, dois livros que nos possam ajudar a aprender, duma forma prática, mas rigorosa, a correcta grafia da língua portuguesa, como resultado da aplicação do Acordo de 1990.

Para começar:


A base de legitimação do trabalho de Edite Estrela (Saber usar a nova ortografia) é o VOP, Vocabulário Ortográfico do Português, do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), considerado pelas instâncias competentes como vocabulário oficial da língua portuguesa.


As nossas dúvidas são mais que muitas. Nesta fase, em  que alguns de nós, escritores publicados inclusive, já garantiram a pés juntos que não vão usar o novo acordo, torna-se imperioso fazer uma opção. Ou usamos o dito Acordo ou não. No entanto, se concordamos em que o devemos usar nas variadas circunstâncias da vida quotidiana então teremos que conhecer com a maior precisão possível quais são as normas que encorpam esse novo acordo ortográfico.

Por mim, depois de muitas hesitações, já fiz a minha opção. Vou usar (tentar) a norma ortográfica resultante da aplicação do acordo de 1990. E, com isto tudo, já estamos em meados de 2011.

Penso que seja de toda a vantagem começar a inserir-se uma nota a referir que se usa o novo acordo ortográfico, no final ou no início de cada texto, particularmente os que os vamos tornando públicos, por qualquer via, nomeadamente por esta nossa via dos blogues.
E na nossa correspondência, como fazer?

É que me parece que vai demorar bastante tempo até que a maior parte de nós faça uma opção definitiva. O que venho observando é que já há quem o faça. A imprensa por exemplo, melhor dizendo, alguns colaboradores dos jornais e revistas.

Não vai ser tarefa fácil, esta da mudança da norma ortográfica da língua portuguesa!...

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2011/07/26

A Carolina, futura artista plástica?

(clic para ampliar - vale a pena)

Tem a quem sair.


O pai (o Bruno, meu filho) tinha muita imaginação que revelava, em criança, através do desenho, hoje em dia, através da programação de jogos de computador.


A mãe (Ana Catarina Dâmaso) , excelente pintora (exageradamente recatada, talvez), ao mesmo tempo designer de cerâmica de reconhecida qualidade.
-
Ah, já me passava da ideia referir-me ao contexto em que este desenho aqui veio parar:


Estávamos os dois, eu e a Carolina, agora que está de férias do infantário, no meu escritório, em secretárias separadas.

- Toma lá, é p´ra ti!

E lá foi espairecer um bocado, a brincar com os gatos..a Ema e o Ivo.



@as-nunes
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2011/07/24

Leiria, terra de encantos...tantos!

Uma semana fora do ambiente de Leiria...imagens sobrepostas, desfocadas pela minha memória...
O Castelo de Leiria... visto do lado Norte. Tinha chegado no dia anterior...

Ao chegar a casa... as antenas da minha estação de rádio amador, CT1CIR, a espreitarem, por cima da copa da figueira do meu vizinho.
Fui à varanda, virada para Nascente, vale do rio Lis, Cortes, Senhora do Monte, Serra da Maúnça...
Da janela do meu quarto. Quantas fotografias já eu não tirei deste ângulo? E quantas outras (nas mais variadas épocas do ano) já não publiquei aqui, nesta teia de emoções que é este meu "Dispersamente..."?

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2011/07/23

Agora que me lembro


canon pc 1560; vel.obt.: 9,31; df: 311 mm; f/5; iso 125
(clic para ampliar)

Há FOGO na Sra. do Monte!

Nesse terrível Agosto de 2005
O fogo bravo, lavrava

À varanda, deste lado
Incandescente, bramava
O malvado
A rir das angústias
Do Povo, 
Cansado, 
Arrasado...


E rugia 
Qual rufia

A paisagem, 
De verde e fantasia
Em fumo e cinzas
Jazia, 
Vazia...


Queria voltar a Olhar
E ver, do lado de cá, da Barreira
Aquele Céu e aquela Terra
A sorrir daquela forma altaneira
Que tanto me faziam sonhar
E amar
A Natureza, a Vida, Deus!


Até outro Tempo, Sra. do Monte!
Que seja p´ra melhor
P´ra pior já basta assim...


António S. Nunes
Março de 2006

2011/07/22

Tanto livro para ler!...


No último dia que passámos em V.N. de Milfontes abriu lá a "X Feira do Livro de Verão", na Rua Sarmento Rodrigues, na zona histórica.


Fomos visitar esta Feira com a ideia de dar uma vista de olhos. Comprámos quatro carradas de livros: Zaida, eu, a Mafalda e a Carolina.
A foto mostra só a minha carrada.
Esta amostra junta aos muitos livros que tenho por ler na biblioteca cá em casa, pode significar o quê?
Que ando a comprar livros de mais? Que ando a ler pouco?


Estou a ficar preocupado. E ainda mais preocupado fiquei quando li o Prefácio que António Lobo Antunes escreveu no livro "A Consciência de Zeno" de Italo Svevo, integrado na «Biblioteca António Lobo Antunes», edição D. Quixote.


Resmunga ele:
...
Continua a ser espantosa a frescura técnica desta obra, cheia de descobertas formais e de soluções de escrita que ainda hoje se encontram longe de haverem sido exploradas. Talvez o sejam no dia em que aqueles que batem palavras no computador aprenderem a ler - que é coisa que duvido.


Fiquei a remoer, um tanto pretensiosamente, talvez:
Será piada para mim?


E com esta me vou, por ora, mas a cogitar seriamente no tempo que me resta para ler tantos livros que gostava mesmo de ler...
@as-nunes
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2011/07/19

De regresso a Leiria, paragem certeira em Grândola





De regresso a Leiria
(vindos de V.N. de Milfontes)
, seguimos pela EN 120, passando por Cercal, Santiago do Cacém (onde parámos para meter combustível, que tinha subido de preço naquele dia, e para ver o estado dos pneus, que eu vinha desconfiado que a pressão não estava boa) e parámos, para almoçar em Grândola
Há muitos anos que não parava em Grândola, a vila está bonita, tem um Jardim central de grandes dimensões e acolhedor. Notei que o Lódão, árvore que eu bastante aprecio, faz parte representativa do conjunto arbóreo deste jardim e não só.
Almoçámos num dos restaurantes, situados no largo fronteiro a uma capela, que é um Museu, mas que estava fechado. É um aspecto que se estranha - e não é só aqui, em todo o país - dado que os museus, igrejas e outros monumentos deviam ter horários mais flexíveis, de modo a que quem pode fazer turismo, os possa visitar sem que para isso tenha de marcar dia e hora. 
Interessante foi o facto de termos sido abordados por um jovem/adulto a vender livros de poesia de sua autoria. Como, quer eu quer a Zaida, gostamos imenso de livros, logo ali demos uma olhadela nos temas tratados e na forma como a palavra estava trabalhada. Comprámos dois livros de poesia. Claro, aproveitei logo para trocar umas impressões com o autor, que disse chamar-se Pedro Águas, e que me autorizou a fotografar o momento.
Chegados a casa, constatámos que Pedro Águas tem um curriculum invejável na área das letras, jornalismo e fotografia. Consulte-se, por exemplo, aqui e aqui .


Estávamos a acabar o almoço, chegava um grupo de motards, talvez vindo de Faro, não perguntei. 
As motas deram logo nas vistas. Pelas suas características sui generis, cores garridas e tripulantes trajados a rigor de motard, barbas, lenços no pescoço, chapéus, roupas ao estilo.  Matrículas estrangeiras, uma das bandeiras parecia-me da Croácia.
Não resisti à tentação de as fotografar.


Prosseguimos a viagem, seguindo para Alcácer do Sal, continuando na EN120. Aqui passámos para a A2, depois cortámos para a A13, que liga a Santarém e daqui passámos para a A1.


Os netos, entretanto, aproveitaram para tirar uma soneca.


E cá estamos de novo em Leiria.
Ah, para que conste: cortei a barba!... Não aguentei a pressão psicológica!
@as-nunes

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