2017/01/09
2017/01/07
A serra em poema
Dizem
Que não é poeta quem quer
Pois eu penso que
Ser poeta é sentir a poesia
Só isso…
Agora apetece-me ser poeta
Apetece-me escrever como
Um poeta
Que já não sabe a idade
Ora se sente jovem e não pensa
Ora pensa antes de escrever
E começa a fazer contas de cabeça
Agora não quero fazer contas
Olho a serra
Aquela linha divisória
D´Aquém e d´Além
A verdade é que essa fronteira
Vê-se
Ali bem em frente
olhando para sudeste
Naquele ponto ínfimo
E no infinito do seu próprio olhar
Como um ´sniper`
Aponto
Preparo-me para disparar
Espero o momento
Mais um pouco de espera
O vento tudo muda
Neste horizonte de janeiro
Agora que já estou a escrever
Olho novamente aquele ponto
Na mira outro momento
A foto fixou outro instante
Um momento irrepetível
Infinitamente intangível
Que me deixou assim
Sensível…
as-nunes
3jan17
2017/01/01
Poema de Carlos Pires com música de Pedro Jordão, Ilustração de Fílvio Capurso - ser
Tenho a honra e imenso prazer em integrar o Grupo de "Serões Literários das Cortes"desde há, já nem me lembro bem, quantos anos, talvez mais de cinco.
Hoje, 1 de Janeiro de 2017, lembrei-me de partilhar este trabalho (no âmbito das ações deste grupo) ensaios literários e/ou artísticos, que lá vamos expondo e conversando.
Estou, neste preciso momento, com pouco tempo para grandes explanações. Vou ser breve. Mas o caso é que é agora ou perco a ocasião.
Comecemos, então, por este trabalho que a seguir se apresenta.
ser
ser generoso apesar
do que foge e alcança
dar à gratidão um nome
que não baste para nomear
o quanto
saber que há janelas
que abrem para o que nunca
entenderás
e tão humilde
vendo a tua sombra envelhecer
diante da luz e das coisas
que te trazem
agora
estrelas água caminhos
sinais e animais do ar
e agora
abre os braços
e sossega
Poema de Carlos Lopes Pires
Ilustração de Fulvio Capurso
Música de Pedro Jordão
do que foge e alcança
dar à gratidão um nome
que não baste para nomear
o quanto
saber que há janelas
que abrem para o que nunca
entenderás
e tão humilde
vendo a tua sombra envelhecer
diante da luz e das coisas
que te trazem
agora
estrelas água caminhos
sinais e animais do ar
e agora
abre os braços
e sossega
Poema de Carlos Lopes Pires
Ilustração de Fulvio Capurso
Música de Pedro Jordão
-
uma ânsia infinita de querer ser
não sei se conseguirei isso algum dia
só sei que é difícil ser
que 2017 que aí vem
vai ser?
as-nunes
Etiquetas:
Carlos Lopes Pires,
Fúlvio Capúrsio,
Pedro Jordão,
poesia - música - ilustração-vídeo,
poesia (ensaios),
Serões Literários das Cortes,
vídeo de Leiria
2016/12/31
2016/12/30
Que Agenda para 2017?
Também no meu FB
Todos os finais de ano preparo uma agenda em papel para o ano seguinte. Que não é só agenda cronológica. Também é uma espécie de Diário do quotidiano, muitas vezes do trivial, mas que também faz parte integrante e inalienável da nossa vida. É uma agenda vulgar, daquelas que se compram olhando ao preço, que as há por aí, no mercado, a preços exorbitantes. Na parte final, antes da contracapa, adiciono os apontamentos auxiliares de memória, que já vêm de anos anteriores. Ora, acontece que eu uso um código que não sei se os próprios serviços da CIA ou da Mossad ou mesmo da KGB, seriam capazes de os decifrar. O problema é que eu próprio, fiando-me na minha memória natural (rom), entro muitas vezes em ´vrille` e fico confuso e de olhos em bico...
Bem, tudo isto para vos desejar um BOM 2017.
2016/12/28
Kalinka
("Jamais se ouvirá de novo ao vivo aquela belíssima interpretação de "Kalinka" que lhe enviei há algum tempo; o grupo (à excepção do solista e de outro membro) estava no avião que se despenhou no Mar Negro." in fb de Rita Ferro ) 28dez2016
Ver vídeo original: https://youtu.be/TbML094nmmQ
Kalinka (Alfabeto Latino) (wi)
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Ah! Pod sosnoyu, pod zelënoyu,
Spat polazhite vy menya.
Aj lyuli, lyuli, ai lyuli, lyuli,
Spat polazhite vy menya.
Spat polazhite vy menya.
Aj lyuli, lyuli, ai lyuli, lyuli,
Spat polazhite vy menya.
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Ah! Sosënushka ty zelënaya,
Ne shumi zhe nado mnoj!
Aj lyuli, lyuli, ai lyuli, lyuli,
Ne shumi zhe nado mnoj!
Ne shumi zhe nado mnoj!
Aj lyuli, lyuli, ai lyuli, lyuli,
Ne shumi zhe nado mnoj!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Ah! Krasavitsa, dusha devitsa,
Polyubi zhe ty menya!
Aj lyuli, lyuli, ai lyuli, lyuli,
Polyubi zhe ty menya!
Polyubi zhe ty menya!
Aj lyuli, lyuli, ai lyuli, lyuli,
Polyubi zhe ty menya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Kalinka, kalinka, kalinka moya!
V sadu yagoda malinka, malinka moya!
Adelaide Félix a falar de Acácio de Paiva, ´insigne poeta leiriense`. Em 1944
Sempre que me ocorrer e tiver disponibilidade temporal e anímica para isso, aqui vou deixando as minhas notas e Apontamentos do que vou observando e/ou fazendo.
Que possa servir para quem aqui vier espiolhar...
---
Acácio de Paiva lembrado por Adelaide Félix
Que possa servir para quem aqui vier espiolhar...
---
Acácio de Paiva lembrado por Adelaide Félix
-
Notas
aquando da recolha de informação sobre
Acácio
de Paiva, ´insigne poeta leiriense`.
-
António AS Nunes para “Falando de Acácio de Paiva”,
ed. Junta de Freguesia de Leiria, 2013.
|
Composto e impresso na
Pap. Veneza. Lisboa. 1944. De 23x18 cm. Com 41 pags. Brochado. Ilustrado pelo
Dr. Leonel Cardoso.
Este
livro tem 41 páginas .
Nele
é publicada uma conferência da autora, pronunciada na noite de 20 de Março de 1944, na Casa do Distrito
de Leiria, e ilustrado por Leonel Cardoso.
Com
esta conferência a Dra. Adelaide Félix pretendeu realçar a atividade literária
dos escritores que, na sua opinião, mais se teriam, até à data, revelado,
ilustrando as terras e as gentes desta área geográfica de portugal: o Distrito de Leiria.
Adelaide
Félix (Santarém 1896 - Lisboa 1971) licenciou-se em Filologia Germânica pela
Universidade de Lisboa e estagiou na Alemanha, país que visitava regularmente.
Publica
o seu primeiro romance "Hora de instinto" em 1919 a que se segue, em
1921, uma colectânea de contos "Miragens Torvas".
Foi
Teófilo Braga, seu mestre de Literatura, quem a incentivou a seguir a vida
literária, tendo-lhe prefaciado um ensaio - "Shakespeare e o Othelo".
Exerceu
funções docentes no Liceu D. Filipa de Lencastre, em Lisboa e foi também
professora no Liceu de Leiria, tal como a própria afirma no "Roteiro de
viagens feitas no mar tormentoso das letras por gentes de Leiria e seu
termo", conferência que pronunciou na noite de 22.03.1944, na Casa do Distrito
de Leiria, em Lisboa.
…
"É ainda de Rodrigues Lobo, o liceu onde orgulhosamente eu servi..."
Esta
foto foi tirada no decorrer da sessão de encerramento do festival dos jogos
florais do Outono de 1965.
É
de toda a justiça assinalar que o “Príncipe dos poetas” se chamava José Ribeiro
de Sousa, de Maceira Lis (Florão de Louros de Prata).
Uma
particularidade interessante deste festival: cada concelho da Região de Turismo
de Leiria, teve a representação em palco de uma jovem escolhida a preceito. A
representante do concelho de Leiria, foi Zaida Manuela Teles e Paiva, por sinal
sobrinha-neta de Acácio de Paiva.
Adelaide
Félix foi a presidente do Júri deste certame literário. A dado passo do seu
discurso, disse:
(…)
”; e alegram-me, finalmente, a alma, porque cumprindo a sua tarefa, todos os
componentes dum júri literário acabam por encontrar, nas produções
apresentadas, alguma hora alta, alguma tarde de vento e de sol, que na lida da
vida, já bateu à porta de todos nós.”
Não
sendo natural de Leiria, aqui viveu vários e interventivos anos, muito
contribuindo para a dignificação e divulgação das gentes e das obras literárias
de muitos leirienses de alto mérito literário.
Por isso mesmo aqui fica o meu reparo por o seu nome não constar do
“Dicionário dos Autores do Distrito de Leiria”, ed. Magno – Leiria – 2004.
-
Voltando
mais atrás. Adelaide Félix disse, no seu discurso de 1944, que originou a
publicação acima referida, a propósito
de Acácio de Paiva:
“…
e não é um mareante, nem dois, nem três, que compõem hoje a tripulação da
barca.
Nos
cestos das gáveas, ao leme, no tombadilho, trepando aos mastros, ou no comando
da nau, vejo gente, da melhor, entre a marinhagem que navega no mar tormentoso
das letras contemporâneas.
E
entre ela vai esse perdulário de rimas opulentas e do modelo de poesia alegre
que é o leiriense Acácio de Paiva. Não cuida, nunca cuidou do seu renome.
Não
busca vender livros – pois nem sequer se dá à tarefa de coligir milhares de
versos esparsos… .
Dizer
«Acácio de Paiva» é o mesmo que dizer insonciance, ou
portuguesmente: «… Quanto a glória… tanto se me dá… como se me deu!...»
Ϩ
Notas de António AS Nunes em consulta na Biblioteca Municipal Afonso
Lopes Vieira
Em 2012/3.
2016/12/26
Mário Soares em estado de saúde crítica. Uma vida ao serviço da Liberdade e da Democracia.
Mário Soares é, incontestavelmente, o pai da Democracia Parlamentar em Portugal, que hoje vivemos. Os contestatários à sua ação política invocarão as suas razões, mas que se trata duma personalidade ímpar na História de Portugal, disso não tenho qualquer dúvida. Nestes momentos limite, em que a sua vida parece estar por um fio, não podia deixar passar este dia sem que o evocasse como Homem, orador exímio e lutador determinado pela causa da Democracia e duma ideia utópica de Socialismo Democrático. Participei em todas as suas Campanhas Eleitorais, quer como Secretário-Geral do PS quer às Presidenciais. Foram muitos anos de participação militante para defender uma causa em que o Socialismo e a Liberdade pudessem coexistir. Quantas vezes de microfone na mão nas campanhas, pelas terras do Distrito de Leiria! Uma utopia, claro está, repito. Mas uma utopia pela qual não me arrependo de ter lutado até à exaustão, em muitos casos... Os anos passam e a minha perceção do rumo que a vida política acabou por levar em Portugal desmotivou-me a partir dos anos 2000. Os homens que se foram alcandorando aos lugares proeminentes da hierarquia partidária acabaram por, mais uma vez, provar à saciedade, que há que mudar o paradigma da organização política da Nação. A Administração do Estado tem sido mal fiscalizada.
Mário Soares é fixe. Continuará fixe, porque a História não o vai esquecer e, muito menos, denegrir!...
(Partilha do meu FB )
O decorrer do tempo no banco público (W) no Largo da Sé de Leiria
Como se sabe, de há uns anos a esta parte, mudámo-nos em permanência, para os Lourais, Barreira.
Vimos ao Largo da Sé, de vez em quando, para tratar do gaz (que continuamos clientes do sr. Esperança, dono duma empresa que vimos nascer e que agora é um portento na zona Centro na área da distribuição de gaz engarrafado) e para dar uma vista de olhos na casa da família.
Enquanto estava parado dentro do carro, encostado à ex-sede da Associação de Futebol, tirei esta fotografia para dar ênfase àquele banco e seu ambiente. Quantas vezes ali não se sentavam à conversa o Mó e o Zé Hingá, uns amigos, e o da Lavandaria (já falecido, o sr.Nélson), o Faria (da loja das miudezas - já falecido), etc...
Por curiosidade, siga-se este link:
http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/banco%20p%C3%BAblico%20do%20largo%20da%20s%C3%A9%20de%20leiria
Por curiosidade, siga-se este link:
http://dispersamente.blogspot.pt/search/label/banco%20p%C3%BAblico%20do%20largo%20da%20s%C3%A9%20de%20leiria
2016/12/25
Restaurante Casarão - Leiria. Um ícone leiriense da restauração. Painéis de azulejos
O restaurante Casarão fica localizado precisamente junto à rotunda, na Azoia - Leiria, que faz a ligação IC2, Pataias, Leiria (A1, A8, A17, A19 (Leiria-Batalha)), Batalha, Alcobaça, Nazaré, Porto de Mós via IC2 e IC8, etc.
É um dos ícones de Leiria na área da restauração e vale a pena lá
ir. O serviço é excelente e a comida muito boa.
Já por diversas ocasiões que fotografei estes painéis de azulejos colocados no topo Norte do parque de estacionamento privativo.
Por esta altura chorava-se a morte recente de Paula Soares Duarte, uma jovem amiga casada com Luís Nobre (ver FB) e filha de Maria Luísa Soares Duartes. 50 anos de vida cortados inesperadamente...
A fonte das Carrancas ou das Três Bicas - Leiria
O Castelo de Leiria, dos primeiros de Portugal, mandado construir por D. Afonso Henriques e ao qual estão intimamente ligadas as Rainhas Santa Isabel e Filipa de Lencastre.
Etiquetas:
azulejaria fabricantes/pintores,
Azulejos,
Azulejos - Restaurante Casarão,
Azulejos A. Vala - Juncal,
Paineis de azulejos leiria
Subscrever:
Mensagens (Atom)