Para memória futura:
2017/08/16
2017/08/07
A minha mãe aos 93 anos. Recordou-nos uma das suas canções preferidas: "Carmencita" que, nos anos 50 era uma das bandeiras de Amália Rodrigues
A minha mãe fez 93 anos. Presenteou-nos com uns momentos a recordar os seus velhos tempos de juventude. Lembro-me tão bem de a ouvir a cantar as canções e fados da Amália Rodrigues. Como se pode apreciar no vídeo abaixo continua com uma voz invejável ! Obrigado Mãe!
Quando Regressámos, eu e a Zaida, a Leiria, encontrámos a Lua, assim, cheia, a sorrir-nos!
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2017/07/31
Contar Histórias e Historietas por David Teles e Contos Infantis por Zaida Paiva Nunes
A Biblioteca Municipal de Leiria organizou um Piquenique de Leituras no Jardim de Sto. Agostinho no passado sábado.
Uma iniciativa muito interessante, que só foi pena que não tivesse tido tanta participação como a que merecia. De qualquer modo, aqui fica o registo com a atuação brilhante de David Teles Ferreira que foi secundada, duma forma espontânea, pela Zaida Paiva Nunes com contos infantis-surpresa.
Algumas fotos do FB da Biblioteca Afonso Lopes Vieira (B.Mun. de Leiria):
Ver mais no Fb acima.
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2017/07/28
A atividade de Blogger e o Jornal de Leiria
Um dos jornais de referência de Leiria é o "Jornal de Leiria", como é sabido. Claro, vou dar-lhe, neste ensejo, a devida projeção, porque a pp 42 a jornalista Lurdes Trindade, publica uma entrevista/crónica que me fez um destes dias em que aborda a minha qualidade de blogger associada àquilo que tem sido a minha vida de 70 anos.
Obrigado, Lurdes Trindade pelo seu trabalho.
Pode ler-se seguindo os links:
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Fotos incluídas no artigo:
A família reunida no Natal em 2015
A minha estação de radioamador em 2012.
Indicativo internacional CT1CIR
2017/07/25
Crónica em torno da Comemoração do Centenário do Nascimento de Manuel Ferreira (1917-2017)
Na sequência dos ´posts` anteriores escrevi a crónica que reproduzo a seguir. O "Diário de Leiria" de 24/07/2017 publicou na sua p. 8 uma parte...
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Em modo DISPERSO… (XLII)
No Centenário do Nascimento de Manuel Ferreira (1917-1992)
Mais um ilustre leiriense que urge (re)descobrir
No último serão literário das
Cortes, no 2º sábado de Junho, o Engº Carlos Fernandes, um dos mentores deste
grupo desde a primeira hora, fez a devida menção ao “Sarau Literário Manuel
Ferreira (1917-2017)” organizado pela Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira
(bibl. Dra. Ângelo Salgueiro Pereira) na
prossecução das comemorações do Centenário do Nascimento deste ilustre
leiriense . O evento teve lugar no passado dia 18 no auditório da biblioteca de
Leiria com a sala completamente lotada.
Pelo que se pôde
confirmar, a ignorânica acerca de quem
foi Manuel Ferreira é muito grande. Tendo em vista obviar a esta lamentável
circunstância temos a boa nova que é saber-se que o professor do IPL, Dr. João
Bonifácio Serra, tem vindo a investir
muito do seu tempo e disponibilidade na investigação e consulta dos vários
arquivos nacionais do exército e da Torre do Tombo a par com o espólio familiar
e que lhe estão a permitir coligir muita e aliciante informação biográfica de
Manuel Ferreira. Com a sua exposição, no decorrer do Sarau, o Dr João Serra
conseguiu transmitir-nos, magistralmente, uma imagem, ao mesmo tempo íntima e
biográfica literária e social.
Mas, afinal, quem foi Manuel
Ferreira? A Biblioteca Municipal de Leiria tem vindo a sintetizar a seguinte
resenha biográfica: «A obra ensaística e
literária de Manuel Ferreira está profundamente marcada pela sua vivência
africana. Através dela, expressa a repressão do colonialismo e do regime nas
comunidades onde marcou presença.
O seu estudo e pensamento sobre a literatura africana é hoje
incontornável para a investigação nesta área.
Natural de Gândara dos Olivais, Leiria, onde nasceu no dia 18 julho de
1917, estreou-se como escritor em 1944 com a publicação do romance Grei,
seguindo-se a Casa dos Motas (1956). Ambas as obras integram-se claramente na
corrente neorrealista que despontava na época.
Seguiram-se os seus romances de inspiração africana. Em meados dos anos
70 do século XX, já em Portugal, criou na Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa uma cátedra dedicada à Literatura Africana de Expressão Portuguesa.
Na sua atividade de escritor colaborou e fundou diversas revistas
literárias, nomeadamente, África – Literatura, Arte e Cultura. Publicou vários
livros de literatura para a infância.
Recebeu ainda diversos prémios, com “Morabeza”, em 1958, o Prémio
Fernão Mendes Pinto, com “Hora Di Bai”, em 1968, o Prémio Ricardo Malheiros e,
em 1967, o Prémio da Imprensa Cultural para «A Aventura Crioula». Em 1991, foi
distinguido com o título de cidadão honorário da cidade de Mindelo (Cabo Verde)
pelo seu papel de divulgador e estudioso das literaturas dos PALOP.»
Foram ditos vários poemas
escritos por Cabo-verdianos magistralmente interpretados por David Teles,
Helena Santo, Isabel Soares, José Pires
e José Vaz. O “Poema de Amanhã” (1945) dito por José Vaz é da autoria de
António Nunes, que nasceu também em 1917 na cidade da Praia, Cabo Verde. Ficou
para a história da Literatura como o primeiro neo-realista Cabo-verdiano e este
seu poema foi originalmente publicado na Revista “Certeza”.
Cristina Nobre presenteou-nos
com o seu estilo peculiar e maravilhado/oso na leitura do conto infantil que
Manuel Ferreira publicou em 1971, “Quem pode parar o vento?”.
O momento musical acabou por
ser do agrado geral e ficou a cargo do Grupo CV com Martinho Nunes, na voz e na
guitarra acústica e JudePina na guitarra acústica a acompanhar.
Esta sessão, muito pedagógica
e altamente elucidativa, acerca do ilustre leiriense justamente celebrado,
encerrou com a morna, interpretada
por Martinho Nunes (Cabo-verdiano) e a assistência emocionada, que, sem dúvida,
constitui um autêntico hino a Cabo Verde: “Sodade
Di Nha Terra S. Nicolau”…
Ficamos à espera do livro que
ficou ali mesmo ´apalavrado`, na presença da Vereadora da Educação e Bibliotecas
da Câmara Municipal de Leiria, Dra. Anabela Graça, que há-de ser compilado pelo
Dr. João Bonifácio Serra. Seria uma
imprudência inadmissível que o trabalho profundo e de qualidade de João Serra,
que nos ficou perfeitamente percetível já estar disponível, não viesse a ser dado a lume.
Manuel Ferreira merece essa
Homenagem e Leiria também…
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2017/07/24
Manuel Ferreira - Exposição Comemorativa do Centenário inaugurada nas Caldas da Rainha
Conta-nos Carlos Fernandes no seu FB:
"MANUEL FERREIRA EVOCADO NAS CALDAS DA RAINHA
No Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha (Parque D. Carlos), foi inaugurada, no dia 22 de Julho, uma exposição comemorativa do centenário do nascimento de Manuel Ferreira, escritor leiriense (da Gândara dos Olivais) e investigador pioneiro no estudo das literaturas africanas de expressão portuguesa, intitulada “Manuel Ferreira. Capitão de Longo Curso”. Em seguida realizou-se um pequeno colóquio em que participaram João Bonifácio Serra (responsável pela investigação, concepção, guião e bibliografia da exposição) e os professores Ana Paula Tavares (angolana, da Faculdade de Letras de Lisboa), Fátima Mendonça (da Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique) e Mário Tavares (do Instituto Politécnico de Leiria) que deram testemunho, em especial, da vida académica de Manuel Ferreira, mas também do seu trabalho cultural nas Caldas da Rainha na década de 50 (1953-1958), tendo sido, designadamente, o primeiro presidente do CCC – Conjunto Cénico Caldense. A exposição estará ali patente até 17 de Setembro, devendo depois ser montada em Leiria."
E mostra-nos estas fotografias:
Cá esperamos para ver in loco esta exposição em Leiria.
2017/07/19
2017/07/18
Manuel Ferreira - 1917-1992 - Um leiriense pioneiro dos estudos da Lusofonia
MANUEL FERREIRA (18.07.1917-17.03.1992) – Natural da Gândara dos Olivais, estudou em Leiria onde vem a terminar o antigo curso dos Liceus. Licenciado em Ciências Sociais e Políticas pela Universidade Técnica de Lisboa. Foi colaborador do Região de Leiria. O serviço militar mobilizou-o como expedicionário para Cabo Verde (1941-1947) onde conhece e casa com a cabo-verdiana Orlanda Amarílis. Em Cabo Verde convive com grupos intelectuais locais ligados às revistas Claridade e Certeza. Entre 1948 e 1954, é destacado para Goa (Índia Portuguesa), onde desenvolve atividade na rádio local. Mais tarde, vai para Angola. Visitou ainda outros países africanos e veio a tornar-se um profundo estudioso da cultura de expressão portuguesa das antigas colónias. A sua obra ensaística e literária está profundamente marcada por essa vivência africana, e através dela expressa a repressão do colonialismo e do regime nessas comunidades. O seu estudo e pensamento sobre a literatura africana é hoje incontornável para a investigação nesta área. Estreou-se como escritor em 1944 com a publicação do romance Grei, seguindo-se a Casa dos Motas (1956), ambas as obras integram-se claramente na corrente neorrealista que despontava na época. Seguiram-se os seus romances de inspiração africana. Em meados dos anos 70 do século XX, já em Portugal, criou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa uma cátedra dedicada à Literatura Africana de Expressão Portuguesa. Na sua atividade de escritor colaborou e fundou diversas revistas literárias, nomeadamente, África – Literatura, Arte e Cultura. Publicou vários livros de literatura para a infância. Recebeu ainda diversos prémios, com Morabeza, em 1958, o Prémio Fernão Mendes Pinto, com Hora Di Bai, em 1968, o Prémio Ricardo Malheiros e, em 1967, o Prémio da Imprensa Cultural para A Aventura Crioula. Em 1991, foi distinguido com o título de cidadão honorário da cidade de Mindelo (Cabo Verde) pelo seu papel de divulgador e estudioso das literaturas dos PALOP.
2017/07/14
Jamais esquecerei este meu blogue "DISPERSAMENTE..."
O autor na sua secretária de trabalho nos Lourais - Barreira em 5 Julho 2017
Ultimamente não tenho prestado a atenção devida a este meu ´blog` (blogue). Tenho 70 anos de idade e já frequento a web desde os anos 80. Sou Radioamador (uma forma que nós gostamos de usar em vez de ´rádio-amador`) desde 1982. Tenho um diploma de iniciação à programação de computadores em linguagem COBOL datado de 1972. Claro, na altura, ainda usávamos o cartão e fita perfurada para o tratamento da informação binária. Pouco tempo depois veio a notícia de que os americanos tinham inventado o primeiro disco. Esses discos rígidos, na época, eram de uso muito restrito e requeriam que fossem manuseados com cuidados extremos, em termos de temperatura e humidade ambiente para além de requererem que o seu funcionamento se processasse sem trepidações e pó.
Julgo já ter aqui deixado a informação de que, entretanto, também me tenho dispersado pelas redes sociais, concretamente, o "Facebook" e o Twitter.
O meu endereço de Facebook é:
Este nome "orelhavoadora" tem uma história muito hilariante mas também muito pessoal, talvez. Já a contei variadíssimas vezes e tem como base uma ocorrência que teve lugar era eu estudante no ICP- Instituto Comercial do Porto, em 1965. Não a vou repetir.
No momento em que escrevo esta nota tinha acabado de falar ao telefone com uma jornalista do "Jornal de Leiria", Lurdes Trindade, acerca da possibilidade de publicar naquele semanário um artigo na coluna "Histórias de Vida". O convite agradou-me obviamente e ficou combinado que, dentro de dias, nos encontraríamos para conversar.
Contrariamente ao que algumas pessoas pensam, eu não tenho qualquer rebuço em me dar a conhecer e mostrar aquilo que de mais ou menos interessante possa ter andado a fazer e/ou publicar, seja através das variadíssimas páginas Web em que participei, como principiante nestas coisas, seja no Facebook, livros e jornais. Sem esquecer a minha vida repartida pela profissão, pelo associativismo e pela militância política.
Não tenho qualquer preocupação em ser referenciado como uma pessoa mediática, no sentido de ser conhecido e famoso, mas também não gosto de me esconder como um eremita e tentar passar incógnito a todo o custo. Se a minha passagem pela Terra puder ter alguma utilidade para os outros, que mais não seja, pela curiosidade de tomarem conhecimento da minha existência e daquilo que fiz ou podia ter feito, já me sinto compensado pelas muitas horas/dias despendidas a imaginar, fotografar, estudar, escrever, sobre temas os mais diversos, sempre dando o enfoque primordial à minha família, a Leiria e Viseu, as minhas Terras Natais. Viseu porque foi lá que nasci; Leiria, porque foi aqui que fixei a minha vida ativa e constituí família.
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Em 23/9/2017 (a propósito duma década da sua existência) escrevi neste blogue:
...
O "Dispersamente..." proporcionou-me o estímulo necessário à edição de variadas composições multimédia. Tem sido muito o que consegui aprender e deixar registado sobre Leiria. Por exemplo, numa rubrica que me tem sido muito querida e que eu apelidei "Dentro de ti ó Leiria" ou "Viver em Leiria". Como auxiliar de memória fica - não só para minha própria consulta, mas também de todos os leitores interessados - um "Índice Temático" que está à vista do leitor na barra lateral deste blogue. Está identificado com o título: "temas ordenados alfabeticamente".
Quantas vezes não me tenho socorrido desse índice para recuperar informação que aqui tenho deixado registada. O mesmo tenho constatado que tem acontecido com pessoas individuais e instituições, cujo feedeback me tem chegado com regularidade através de contactos por e-maila pedirem-me colaboração relativamente a alguns temas que fui abordando e registando ao longo destes anos.
O próprio motor de busca da Google tem sido uma ferramenta, hoje em dia imprescindível, para se localizarem fontes de informação para as mais diversificadas investigações e consultas oriundas deste blog. "
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Tenho de voltar às coisas da contabilidade, fico por aqui, por ora...
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