A Natureza, neste caso, o Jardim do Seminário Diocesano de Leiria, manifesta-se em todo o seu esplendor. As pessoas preocupadas, a Rádio a falar da greve (?!) dos motoristas...ou lock-out(?) dos patrões ( a coisa está feia!). Como era esperado, há muito, o problema dos preços do petróleo e dos impostos a ele alapados estão a originar levantamentos populares, sabe-se lá com que consequências futuras...
Inquietação
Tempos incertos
Inquietos
Irrequietos
Serão de mudança?
Que mudança?
Inquietante esta inquietação
Revoltante esta falta de coesão
Esta globalização desalmada
Desconjuntada
Malbaratada...
Há inquietação
E emoção
E desilusão
Eis a origem
Desta vertigem…
Inquietante!...
António Nunes
Junho 2008
(Este post tem vindo a ser adaptado todos os dias desde que foi colocado na data)
4 comentários:
Bem.. um poema de alguém revoltado.Está bem conseguido e só espero que a intenção ou o grito de alerta seja ouvido.Abraço
Tempos de revolta que a todos nos afectam. De repente neste país resolveu fazer tudo greve, esperemos que, pelo menos, consigam alguns resultados.
Beijos
Olá!
Pela 1ª vez visito este seu espaço e gostei. O seu poema é um grito de revolta. Parabéns pelo poema e por este espaço simpático...
Bem haja!
Safira
As coisas estao complicadas sim. Em Espanha onde me encontro, na zona norte ( Pais Basco), os supermercados estao sem produtos horticulas e é geral em Espanha. Peixe só se ve nas peixarias de luxo e a preços altissimos. A greve dos camionistas está para durar, as emoçoes estao ao rubro com a morte de um camionista e a violencia exercido a outro que foi queimado por um piquete grevista e estava igualmente em greve. Nao há distribuiçao de produtos . Em França as coisas nao estao melhores...em Portugal pelo que me foi dado a perceber há também contestaçao. Quando regressar este fim de semana saberei a intensidade, parece que nao é animador o por vir.
Um abraço
António Delgado
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