2008/06/28

Sardinhada no Centro Histórico de Leiria



... E não só. Também no Bairro dos Anjos, a propósito de S. Pedro, integrado nas Festas dos Santos Populares, há sardinha assada.
Aliás, hoje eu e a Zaida tirámos o dia para dar uma mãozinha numa das janelas do 2º andar do Largo da Sé (aquela casa de azulejos que já vos mostrei várias vezes, aquela que entre os fins do séc. XIX e princípios do séc. XX, foi a Pharmácia Paiva
( de repente lembrei-me como a ortografia da língua portuguesa tem andado em mudanças constantes, com Acordos ou sem Acordos, mas agora parece que é de mais...vejam o blogue de Rita Ferro e como ela se manifesta e justifica uma posição radicalmente contra o Acordo)
cujas vidraças estavam mesmo a pedir um conserto (agora foi mesmo para desenrascar, que a D. Eva Paiva (pois fiquem sabendo que esta senhora, minha sogra, tem 89 anos) andava mesmo preocupada, que um dos vidros caíu na rua...felizmente não atingiu ninguém) e reparámos na música, balões e ornamentações, com bandeirinhas e balões que já se notavam por todo o lado, com papelinhos colados nas paredes a indicar com setas as localizações dos sítios das sardinhadas.
A pintura que se mostra foi feita ontem numa porta entaipada dum prédio em ruínas. Parece que sempre irá avante a obra de requalificação do edifício. A "Rua Barão de Viamonte" é a "Rua Direita", bastante torta e estreita, por sinal, como deve ser qualquer das Ruas Direitas de
Portugal, que se preze.
- convém clicar em cima das fotos para as ver ao pormenor.
Posted by Picasa

12 comentários:

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Nice blog. Thats all.

tulipa disse...

OLÁ ANTÓNIO

VOTOS DE UM EXCELENTE DIA DE S.PEDRO.

Me recordo da minha cidadezinha como um lugar de infância chapinhada, um lugar onde o próprio tempo transpirava.
O mar não nos tocava apenas como margem do nosso pequeno mundo.
O mar vinha de baixo, fluía entre os poros da terra, como um suor imenso.
E tanto éramos feitos de líquido que ainda hoje eu creio não ter terra-natal.
A Beira é minha água-natal.

Assim escreve o Mia Couto e eu assino por baixo, concordando.

Bom fim de semana.
Beijinhos.

Paulo Roberto Wovst Leite disse...

Sardinhada,
Hummmm
Mais um bom motivo para conhecer Portugal, além de tudo que representa...

Anónimo disse...

Ah, António, já cá tinha vindo, como sabe! Mas que maravilhosa recolha de árvores e plantas vc tem aqui - não sei se já lhe tinha dito! Tenho dois amigos absolutamente vidrados por flora - uma delas o ministro Bagão Felix, que acaba de publicar agora um livro de contos: o cacto e a rosa. Posso recomendar-lhes o seu blogue? Que preciosa colecção! Parabéns, grande português! Já fui acusada por um amigo de ter um blogue «terceiro-mundista», justamente por colocar muito material «estado-unidense», mas vc, amigo, redime-me! Tem aqui um blogue bem português. Bem-haja! Um abraço da Rita Ferro... E continue!

Anónimo disse...

Ol� Ant�nio
Meu filho David est� voltando para casa sim.Mas, antes far� um paseio por outros paises inclusive Portugal.
Voc� poderia me informar quanto custa em d�lares ou em euro a passagem de trem Paris - Lisboa?
Obrigada
Cl�a Bichara - Mami do David

a d´almeida nunes disse...

Tulipa
Estou quase a entrar de férias. Não só as férias no sentido tradicional do termo (duas semanas mais ou menos) mas também deste malfadado semestre em que passamos a vida a devorara números e declarações electrónicas para as Finanças - diz que é o simplex a funcionar mas eu pergunto: para quê tanta informação? Será que não se percebe que os bits também ocupam espaço, originam tufões de informação que ninguém consegue controlar, quantas vezes nem o próprio sistema informático?
Simplifique-se de vez a vida dos cidadãos! Apre que é de mais!
Espero que estejas bem, desculpa a minha falta de visitas ao teu blogue, nestas últimas semanas.
Aliás sou obrigado a esta desculpa a vários amigos de tertúlia blogue.
Beijinhos
António

a d´almeida nunes disse...

Gostei muito de a ver sentar-se ao computador e desmaterializar-se momentaneamente neste sítio, simples, catastrófico, vulgar, disperso a vogar dispersamente por aí, ao sabor do alcance do olhar e, mais além, quando consigo...
Muito obrigado Rita Ferro pelas suas palavras simpáticas. Sabe, gosto muito do discurso e da palavra simples mas incisiva de Bagão Félix. Já li os contos do cacto e da rosa. Aliás acho que o comprei antes mesmo de ele ser lançado oficialmente. Uma maravilha de capacidade comunicação e diálogo. Já estou à espera do tal livro sobre árvores.
Um abraço deste Leiriense de Viseu...
António

a d´almeida nunes disse...

Para Rita Ferro (continuação)
...e é claro, o prazer é todo meu, se este despretensioso blogue, puder ser de algum interesse para o maior número de pessoas, nomeadamente os seus amigos que comungam deste gosto/paixão pela Biologia.
Note-se que não tenho formação académica de Biólogo...
António

STARTMED disse...

Caro António,

Neste caso, a paixão supera a formação.

O seu Blog é um verdadeiro tónico para a alma. Mesmo para mim que, como o meu amigo, também não sou de cá. Mas cá estou.

Um Abraço!