2008/06/15

Urbanizar a qualquer preço


Ainda que mal pergunte, mais uma vez: Que mal faziam estes sobreiros à urbanização que nasceu imediatamente acima. Estamos no cimo da Calçada do Bravo, actual Rua Paulo VI, em Leiria.
Pelos vistos temos mesmo que aceitar que este mundo em que vivemos não sobrevive senão à custa do negócio.
Mas a qualquer preço? Destroiem-se as referências ambientais, mesmo sem necessidade? Mesmo que tal corte fosse considerado indispensável para o bom andamento do projecto, valeu a pena este corte drástico? E o futuro? O Ambiente não conta? Desenham-se umas ruas, cheias de árvores de crescimento rápido (as que estão na moda, liquidâmbar, melia azedarach e acer negundo) em desprezo total das árvores autóctones. E pronto. Ficamos de consciência tranquila!...
Isto não é vandalismo?

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6 comentários:

STARTMED disse...

Infelizmente é assim. Às vezes vemos as associações ambientalistas todas aflitas com questões de 'lana caprina', e enquanto isso, estes atentados passam ao lado de (quase) toda a gente. Não existe uma lei que protege os sobreiros? Onde estão os fiscais do Ministério do Ambiente?

Pedro Nuno Teixeira Santos disse...

Sim, António. Isto é puro vandalismo perpetrado contra uma espécie protegida por leis da República!
Vou dar-lhe destaque na "Sombra..."

Tozé Franco disse...

Também correram os fiscais do Ambiente à pedrada?
Estragamos tudo em nome do "progresso".
Um abraço.

Tozé Franco disse...

Também correram os fiscais do Ambiente à pedrada?
Estragamos tudo em nome do "progresso".
Um abraço.

a d´almeida nunes disse...

Amigo Pedro
Só lamento uma coisa. As pessoas, na sua maioria, passam indiferentes a situações como estas. Não se manifestam, não se defendem a si próprias e aos seus descendentes.
Há que prestar mais atenção e actuar junto das Autarquias que toleram situações como estas.
Olhemos pels ÁRVORES, todos!...
Não vai ser o betão e o alcatrão que vão libertar oxigénio para a atmosfera!
António

a d´almeida nunes disse...

Viva Tozé Franco
Tenho andado mais caseiro nestes últimos tempos. Tenho uma profissão que me mantém prisioneiro, pelos menso de Março a Junho de 2008.
Um abraço
António