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(Tradução de Manuel Alegre)
(Tradução de Manuel Alegre)
Digitalização parcial da capa dum disco de vinil editado em 1974 com canções revolucionárias e o Hino Nacional. A maior parte de nós são sabia nem a letra nem a música de "A Internacional". Como um rastilho, rapidamente, esta canção passou a andar na boca de centenas de milhares de manifestantes do pós 25 de Abril de 1974.
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Os Povos não se podem deixar abater pelas crises cíclicas ou ocasionais por que vivem.-
Também não podemos tolerar que o Corporativismo regresse.
Já basta de tanta perturbação social provocada pela pressão incontida dos fortes grupos profissionais e económicos sobre o poder político. Imagine-se o que será deste País se todos nós batermos o pé porque nos julgamos no direito de exigir que nos satisfaçam todas as nossas reivindicações!
Basta! Queremos um País mais Justo, Fraterno e Solidário!
Não foi para defender estes ideais que a geração de 60 lutou nas ruas e com a palavra dita e escrita? Não foi na defesa desses objectivos que o Povo aderiu entusiasticamente ao 25 de Abril de 1974?
9 comentários:
Que o dia primordial, de sonhos intactos, não seja esquecido, e sirva de alavanca para construir futuros.
VivaHoje!
VivAbril!
Longe na altura não vivi nada da alegria de que falam, no 25 de Abril,antes outras preocupações.
Não concebo uma vida feliz sem Liberdade, e sei bem como era antes do 25 de Abril.
Mas Liberdade sem pão, também não faz ninguém feliz e vejo como vive grande parte do país.
Penso que os objectivos do 25 de Abril, ficaram só pela metade, e mesmo essa metade, vejo-a cada dia mais ameaçada, pelos falsos democratas que nos governam.
No Sexta, o meu texto sobre o 25 de Abril. Se quiser passar por lá...
Um abraço e bom fim de semana
António, parece que, trinta e cinco anos depois, não podemos, ainda, baixar a guarda.
Aproveito para lhe agradecer as lisonjeiras palavras que vai deixando lá pelos meus lados: naturalmente não as mereço.
Viva o 25 de Abril!
Um abraço
O que é nítido e flagrante é que este malfadado país funciona a várias velocidades. E não se antevê forma de melhorar o sistema de maneira a que os portugueses em geral tenham força para reivindicar, dentro do que o nosso Orçamento comporta, como cidadãos, meros cidadãos, e não os de 1ª, 2ª, 3ª 4ª e sei lá quantos mais escalões.
A mim o que me revolta, e tenho a convicção de que às vezes até chego a ser insistente em excesso, talvez, é que há grupos de pressão que conseguem privilégios inacreditáveis em prejuízo do que deveria caber também aos outros que não têm esse poder nas mãos.
Não nos podemos esquecer que há empresas que não actualizam remunerações, a pretexto de dificuldades económicas e outras, há quase 10 anos. Já se viu a perda de poder de compra dos trabalhadores dessas empresas? E não são assim tão poucas como isso.
E nos tempos que correm, mais força a conjuntura está a dar a esses empresários.
Que continuam a levar boas vidas...
Resposta: "quem não está bem muda-se". Mudar para onde? Para outro Planeta?
claro, António, todos queremos um país mais justo, fraterno e solidário!
E, pelos vistos, claro fica tb que o podemos alcançar não devendo para tal afrontar o poder político, porque este garante que essa pretensão seja respeitada e realizada!Subentenda-se a ironia)
Claro, tb, não queremos o regresso do corporativismo, que fique lá muito sossegado, fazendo companhia aos que o defenderam. Mas será que a manifestação de uma centena de milhar de profissionais de uma classe em luta (estará incluída nos fortes grupos sociais que pressionam e afrontam o poder político? Só mesmo para brincar...)configura uma atitude de corporativismo?
Bem, então viva, mas viva mesmo, o 25 de Abril que me deu o direito de me incluir nesses 100 000 professores e de me manifestar pela dignificação da minha profissão e da Escola Pública.
Espero continuar a ter o direito à indignação e à manifestação, direito que o 25 de Abril me deu e ao qual não renuncio.
M. Lourdes
Lourdes, vejo que estás a usar em pleno o teu direito à indignação, tal como eu o uso sempre que posso.
O problema é que nem todos os cidadãos, que deveriam ser iguais em direitos e deveres (e aqui muitos parâmetros teriam que ser equacionados) não o conseguem usar porque não têm a força e capacidade de pressão que lhes advém do facto de pertencerem a certas classes profissionais.
O que eu lamento é que o adágio popular "contra a força não há argumentos" acaba por ser verdadeiro. Só com o derrube da outra parte se poderá levar a opinião contrária avante.
...
Para acabar, que se calhar já me ando a meter neste assunto com excessiva intensidade, até porque pessoalmente nada lucro,
Quero desejar-te, do fundo do meu coração, as maiores felicidades e que a nossa Amizade não seja nem um "baguinho" (bocadinho, na linguagem da minha neta Carolina)beliscada.
E sigam em frente. Se acham que é assim que conseguem resolver os problemas da Educação em Portugal, continuem na vossa luta.
Deus queira que venham a ter razão e que daí o País venha a tirar resultados positivos!
Um grande beijinho e um chi do coração.
António
António,
Acho que estás a confundir um pouco o que eu disse, não queremeos derubar ningém, e quanto ao adágio "contra a força não há argumentos", não vejo onde isto se possa aplcar nesta análise, uma vez que a força não está do nosso lado, bem antes pelo contrário. O outro lado tem toda a razão e poucos argumentos. Mas qe moral pode ter um sistema de avaliação que penaliza os professores pelas faltas que os alunos dão às aulas, ou os resultados que estes obtêm, isto apenas para dar um exemplo.
Mas que razão pode assistir a um governo que atribui aos professores, ou antes, à falta de um apertado sistema de avaliação dos professores (?) a culpa de Portugal estar na cauda da Europa? Então onde está a competência desses responsáveis que tb passaram pelo mesmo sistema de avaliação de professores? E para acabar, lembrar que não são os professores que legislam, que criam os programas e impõem normas, não ão eles os responsáveis pelo sistema educativo, ou serão?
Dizes que não lucras nada com isto, pois olha que eu tb não, estou a pouco tempo da reforma, já cheguei ao topo da carreira e livre da burocracia da avaliação de desempenho.Estou envolvida neste processo por uma questão de princípio, por achar que os professores têm razão na sua luta.
E o que resta dessas manifestações? Muito, direi, ao nível das consciências, muito pouco na oposição ao fanatismo dos que mandam e querem reduzir o trabalho dos professores aos automatisnmos dos resultados. Como dizes, contra a força não há argumentos.
Os problemas da educação não se rsolvem só com os professores, sem um sistema educativo baseado no rigor, na disciplina e no trabalho, sem o contributo dos pais, que muitas vezes vêem no professor um inimigo a abater, continuaremos a ser os últimos da Europa.
Quanto ao resto, a tua netinha tb tem razão, não será a divergência de ideias que afectará, nem um baguinho, a nossa amizade, mal seria se tal acontecesse, não pensamos da mesma forma possivelmente em muitas outras áreas e temas. Sei lidar muito bem com isso, até por uma questão de "vício profissional.
bjinhos
Mlourdes
Só para pedir desculpa pelas gralhas ortográficas do 1º parágrafo do meu texto anterior: queremos, derrubar, etc. distracções...
bom resto de dia, que amanhã é dia de trabalho.
Mlourdes
Lourdes
Só para terminar por esta via.
Sabes o que tenho que concluir?
Anda por aqui uma grande confusão. E no seio da população em geral a confusão reinante é tremenda. Impossível explicar a trapalhada que anda pelo Ensino Secundário, em termos organizativos.
Será que não seria possível chegar a um consenso e acabar com esta balbúrdia inconcebível em que se transformou o relacionamento entre o Ministério da Educação e os Professores?
Por mim decidi fechar este dossier. Já fui longe de mais e a guerra, só porque me interesso pelos problemas da sociedade, é que também tem sido minha. Que era para ver se conseguia dar uma ajuda. Pelos vistos não.
Deixo que a matéria seja tratada pelas partes directamente intervenientes.
Aceita mais um beijinho e que tudo corra pelo melhor.
António
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