(clic para ampliar)
Já por diversas vezes que aqui vos mostrei esta rotunda em Leiria, a propósito dos cartazes gigantes e outros que lá estão colocados em permanência. Normalmente com a finalidade de promover partidos e figuras políticas portuguesas.
Esta perspectiva é parcial. Se vos mostrasse a foto de toda a rotunda até se assustavam. E se a rotunda é de grandes dimensões!
Neste caso temos duas figuras que, de certa maneira, me estão próximas.
A da esquerda apresenta a figura simpática e muito activa da Dra. Isabel Damasceno, actual Presidente da Câmara Municipal de Leiria e candidata às próximas eleições. Há dois mandatos atrás tive oportunidade de trabalhar politicamente com esta dirigente do PSD e confirmei uma opinião favorável.
A da direita representa, como é evidente, o nosso actual Primeiro Ministro, Engº José Sócrates.
Fui militante do PS nos tempos em que Sócrates fazia parte da JS. Com o decorrer dos anos, fui perdendo o entusiasmo pela competição partidária. Idealista como sou, perdi toda a fé nas pessoas pela forma como se passaram a comportar politicamente orientando todas as suas energias e investimentos no sentido de alcançarem lugares de topo que lhes dessem acesso a cargos públicos. Mesmo que para isso tivessem que vender a alma ao diabo. De modo que me transferi para a casta dos independentes para poder continuar a intervir politicamente.
Não estou filiado em nenhum partido.
Quem sabe minimamente como funcionam os partidos políticos facilmente conclui que as ideologias são colocadas em segundo plano quando se trata de ocupar cargos no aparelho do Estado.
Mas não se julgue que este fenómeno é exclusivo dos partidos que têm tido a responsabilidade de governar Portugal. Alguém acredita na maior parte das propostas celestiais apresentadas pelos vários partidos? Seja nos seus Estatutos seja nos seus Manifestos Eleitorais?
Por tudo o que a História nos tem ensinado e por uma questão de simples raciocícnio pragmático não podemos, de forma alguma, deixar-nos convencer que as promessas com que nos tentam seduzir venham a ser cumpridas na sua plenitude.
Seguindo esta lógica teríamos que excluir, logo à partida, os movimentos políticos mais extremistas, os que mais apelam à utopia duma sociedade perfeita, sem ricos nem pobres.
Será que alguém, em perfeita consciência, pode acreditar ser possível o homem organizar, em harmonia, uma sociedade assim tão perfeita?
Como votar, então? Esta é que é a questão que temos, cada um de nós, ser capazes de resolver, pelo mal menor, no momento decisivo do voto!
Esta perspectiva é parcial. Se vos mostrasse a foto de toda a rotunda até se assustavam. E se a rotunda é de grandes dimensões!
Neste caso temos duas figuras que, de certa maneira, me estão próximas.
A da esquerda apresenta a figura simpática e muito activa da Dra. Isabel Damasceno, actual Presidente da Câmara Municipal de Leiria e candidata às próximas eleições. Há dois mandatos atrás tive oportunidade de trabalhar politicamente com esta dirigente do PSD e confirmei uma opinião favorável.
A da direita representa, como é evidente, o nosso actual Primeiro Ministro, Engº José Sócrates.
Fui militante do PS nos tempos em que Sócrates fazia parte da JS. Com o decorrer dos anos, fui perdendo o entusiasmo pela competição partidária. Idealista como sou, perdi toda a fé nas pessoas pela forma como se passaram a comportar politicamente orientando todas as suas energias e investimentos no sentido de alcançarem lugares de topo que lhes dessem acesso a cargos públicos. Mesmo que para isso tivessem que vender a alma ao diabo. De modo que me transferi para a casta dos independentes para poder continuar a intervir politicamente.
Não estou filiado em nenhum partido.
Quem sabe minimamente como funcionam os partidos políticos facilmente conclui que as ideologias são colocadas em segundo plano quando se trata de ocupar cargos no aparelho do Estado.
Mas não se julgue que este fenómeno é exclusivo dos partidos que têm tido a responsabilidade de governar Portugal. Alguém acredita na maior parte das propostas celestiais apresentadas pelos vários partidos? Seja nos seus Estatutos seja nos seus Manifestos Eleitorais?
Por tudo o que a História nos tem ensinado e por uma questão de simples raciocícnio pragmático não podemos, de forma alguma, deixar-nos convencer que as promessas com que nos tentam seduzir venham a ser cumpridas na sua plenitude.
Seguindo esta lógica teríamos que excluir, logo à partida, os movimentos políticos mais extremistas, os que mais apelam à utopia duma sociedade perfeita, sem ricos nem pobres.
Será que alguém, em perfeita consciência, pode acreditar ser possível o homem organizar, em harmonia, uma sociedade assim tão perfeita?
Como votar, então? Esta é que é a questão que temos, cada um de nós, ser capazes de resolver, pelo mal menor, no momento decisivo do voto!
5 comentários:
Pois amigo eu não acredito em nenhum deles, nem da direita nem da esquerda. Não acredito nas suas promessas, que todos sabemos que não são para cumprir. Mas o que é pior eu não acredito na sua competência. Porque um governo podia até não cumprir promessas que o tempo até está difícil, mas que pelo menos mostrasse competência naquilo que fizesse.
Um abraço e bom Domingo
Pois esse é um grande problema! Não me parece que seja de fácil resolução, principalmente devido às memórias curtas e, também, à incapacidade para se pensar com a própria cabeça!
elvira carvalho
Que havemos de fazer? Não consigo vislumbrar nenhuma alternativa à actual situação.
Nos julgamentos sumários que, nestas alturas, de crise geral, de desnorte nacional, todos nós somos levados a pensar o piorio da forma como se está a gerir este país.
Entretanto, por mais opiniões que se formulem, infelizmente, estamos a cair no desvario de unicamente querermos correr com o Governo actual. Só que há muitas forças em confronto e nem sei se essa será a melhor solução. Nem eu nem a maioria de nós. Há muita gente zangada, eu também.
E quem é que nós iríamos escolher para nos amenizar esta zanga? Virar à esquerda radical? Virar mais à direita?
Onde estão as pessoas que sabemos estarem na sombra à espera de mostrarem as garras para o assalto ao poder. Que pessoas são essas? Quais são as suas intenções?
Bem olho para todos os lados, mas nem com infra-vermelhos se vêm!
Isto é que vai uma crise!
Um abraço
António
Milú
Já te deixei umas notas no teu blogue.
Só poderia agora repetir o que já disse atrás.
Será que vale a pena andarmos a dar cabo dos nossos neurónios à procura da melhor solução. Já há quem diga que há que experimentar um BLOCO de ESQUERDA no sentido político da expressão. Claro, com muita gente a delirar com o BE!
Os tempos pós 25 de Abril vacinaram-me contra os extremismos!
E não me venham dizer que os partidos que nunca estiveram no poder nos últimos anos estão preparados e têm políticas modernas para fazer face à actual situação!?
Um abraço
António
Viva ,
Não existe ideologias perfeitas ou pessoas com todas as soluções mas no meu devemos olhar e analisar TODAS as propostas que nos são apresentadas, não nos devemos ofuscar com aquilo que a comunicação social nos quer impor.
Recentemente tive a oportunidade de contactar com elementos de um novo Partido o Movimento Esperança Portugal (MEP) fiquei admirado com o seu vastíssimo e interessante programa eleitoral, seguindo uma politica de esperança e de acreditar nos Portugueses, não entrado no campo do mero populistas , focando o seu programa nas soluções e não nas lamentações.
Eu vejo no MEP uma oportunidade de renovação da politica portuguesa .
Desafio todos a dar uma vista pelo site do MEP (www.mep.pt).
Comprimentos
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