2009/08/29

Lamego - Sol e Sol


Nestes últimos três dias fiz um périplo por terras da Beira Alta, com base em Viseu. Estas fotos vêm das terras de Lamego. Enquanto uns trabalham de Sol a Sol outros passeiam-se ao Sol da descontracção.

Lamego estava em Festa. A hora era de almoço num Restaurante simples mas de bom comer e vinho do lavrador. Do Douro, digo eu. Da janela observei o que a objectiva captou para encaixilhar neste blogue. A Sé de Lamego em fundo, os enfeites na Avenida que vai dar à Sra. dos Remédios.

Há quantos anos não vinha eu a Lamego! Vivi aqui menos de meio ano e estávamos nos anos 50 do séc. passado. Não me lembro de cá ter voltado desde então! As minhas memórias só conseguiram acompanhar a escadaria da Sra. dos Remédios e de duas árvores que já nessa altura me assombraram: dois castanheiros enormes. Do maior já só restam dois metros de tronco, aí com 10 metros de perímetro!

(clic para melhor ler)

O outro ainda lá está, já muito velhinho mas ainda a dar castanhas. Há-de ter para aí uns 300 anos ou mais, contas feitas por mim e pelo jardineiro que por ali andava. Este cuja foto aqui deixo a ilustrar a bela poesia que alguém pregou no tronco do seu companheiro já morto mas de pé.


Posted by Picasa

6 comentários:

olho_azul disse...

E as árvores morrem de pé!
Bem velhinho esse castanheiro, mas ainda bem que o vão preservando.

Beijos

arte por um canudo 2 disse...

Também estive por lá..Até parece do mesmo sitio onde almocei, atrás da Sé de Lamego. Um dia teremos que combinar fazer uma almoçarada em Lamego à volta do petisco mais caracteristico que é o cabrito. Gr. abraço António.

A disse...

Também por lá andei, nos "idos" de Agosto... É uma cidade belíssima. Parabéns pelas fotografias! Gostei do seu blogue!

a d´almeida nunes disse...

A maior parte das vezes desleixo-me e nem respondo aos meus visitantes.
É sempre com agrado e subida honra que os recebo neste sítio, que de tão disperso que ele é, até acaba por parecer descortez. Mas não.

É uma maneira minha de ser e estar. Um bocado no éter outro na terra, outro em algures e um último nenhures. Deve ser isso.

Deve ser. Queira Deus que não seja nada de grave!

Abraços
António

A disse...

António,
Não me parece, de modo algum, nada de grave. :)
Afinal, este é um espaço seu! Um abraço e fique bem!

greentea disse...

memórias de Africa, dos Açores , das Beiras ...tanta coisa em comum até a área profissional que é a mesma !
Fui a S. Miguel e não à Terceira , fui a Angola mas há cá em casa há quem fosse mobilizado para Moçambique e quanto às Beiras ando muito por lá, embora seja alfacinha de gema
Jerusalem ... gostei e gostei imenso de certos excertos !