2009/08/17

Museu Maria da Fontinha e o seu poético bosque ajardinado


(clic para ampliar)
Uma pequena Mostra da zona de bosque ajardinado e ornamentado com motivos poéticos e artísticos. Na segunda foto de cima, da equerda para a direita pode ver-se o momento em que o Mentor do Museu e da ACLAL, Dr. Arménio Vasconcelos, entrega à viúva de António Argentino um Diploma de homenagem "in memoriam".
António Argentino , ficará para sempre indelevelmente ligado ao Teatro e ao Cinema, particularmente através dos conhecidos filmes "Sertório" e "O homem que matou o Diabo".
Atente-se, ao lado, na precisão do quadro com a sua imagem.


Também se pode observar, engravatado contra o que lhe é habitual, o autor do blogue e, na outra extremidade, a descansar um bocadinho à sombra duma árvore, o casal "Soares Duarte". O ambiente em Além do Rio, Gafanhão, Castro Daire, era de festa. Mas estava cá um calor naquela linda Serra de S. Macário, que só visto e sentido! Apesar disso, lá ao fundo, no vale, corria em direcção ao Vouga, o agora, sempre e justamente, envaidecido Rio Paiva.

Por coincidência, dá-se o caso, de, muito perto, se localizar a povoação de ALVA, terra de origem dos Paivas que, no século XIX, fundaram a célebre "Pharmácia de Leonardo da Guarda e Paiva", em Leiria. Na sua descendência encontramos homens como José de Paiva Cardoso, que chegou a ser Vice-Presidente da Câmara de Leiria e cujos restos mortais se encontram num jazigo quase capela no Cemitério de Sto. António do Carrascal da mesma cidade, o próprio Leonardo Paiva, que foi Presidente da Junta da Paróquia de Leiria (equivalente à actual Junta de Freguesia), Acácio de Paiva(*), lídimo poeta, humorista e crítico literário, e de Teatro, já homenageado pela Câmara Municipal de Leiria e um seu filho, também Acácio de Paiva, que chegou a Governador Civil do Distrito de Leiria, para já não falar de José Teles de Almeida Paiva(2), desde muito novo ligado à gestão dos Teatros (a começar pelo memorável e já demolido Teatro D. Maria Pia) e do Cinema, em Leiria, desde a inauguração do Teatro José Lúcio da Silva, em 1966, até à sua morte, em 1994.
De notar também que se pode ver a sobrinha/neta de Acácio de Paiva(*) e filha de José T.A.Paiva(2), poetisa de mérito reconhecido, na 4ª foto da última fila da composição acima, acompanhada de Luísa Soares Duarte e Nélia Amaro. É a Zaida Paiva Nunes, a minha mulher.
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6 comentários:

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Caro amigo António,

Muito bom este seu texto, fiquei a conhecer melhor não só Leiria como os deus costumes.
Aparentemente estamos na mesma onda, venha ver a minha Praia Fluvial e não só, na Casa do Rau.
Há também um artigo sobre um tema preocupante no Sempre Jovens.

Beijinhos
Fernanda

Alda M. Maia disse...

Um abraço muito especial à Zaida.

Anónimo disse...

É esta felicidade de encontrar "coisas que não vêm no jornal" que aqui encontro. Mais um lugar que vou apontar.
Nós encontrámo-nos há que tempos no "Dias..." e que melhor lugar para encontros de gostos? E raramente me perco do que gosto!
Abçs da Bettips, à Zaida da casa tão linda, também.

tulipa disse...

AMIGO ANTÓNIO:

Muito bom este seu texto.
Uma bela zona de bosque ajardinado e ornamentado com motivos poéticos e artísticos.
No Dia Mundial da Fotografia faço uma homenagem aos fotógrafos e às belas imagens que captam.

Beijos.

Milu disse...

Mas que fotos tão agradáveis de ver! Transmitem uma sensação de mansa e verde frescura!
Um abraço.

a d´almeida nunes disse...

Muito obrigado por todos os comentários que se dignaram deixar aqui expressos relativamente e a este post.

Basicamente pretendi com esta sequência dar a conhecer a existência do Museu Maria Da Fontinha, no concelho de Castro Daire, a Fundação da ACLAL - Academia de Letras e Artes Lusófonas. Aproveitei para falar duma família que tem prestado um valioso contributo à cidade de Leiria, ainda que oriunda de Alva, muito perto de Além do Rio, Castro Daire.
Mais me proponho escrever e deixar aqui registado sobre estes dois temas, que muito me tocam.

Claro que não esqueço que temos de estar atentos ao actual momento político que vivemos em Portugal. Daí também querer dar o meu contributo.

Deixo aqui o meu abraço de sincero reconhecimento.

António