Quando eu nasci
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
...
-
À minha Mãe!... que não anda bem de saúde... que há 84 anos, por sua vez, nasceu no Casal - Ribafeita, em Viseu. Que espero que recupere depressa o seu ar suave e sempre disponível para os filhos, os netos, os bisnetos, restante família e toda a gente a quem ela sempre se tem prestado a ajudar nas mais diversas circunstâncias.
13 comentários:
Rápidas melhoras para a sua mãe (uma mulher bonita!).
Caro amigo António,
Sei avaliar como se sente...já perdi ambos, pai e mãe.
Do coração, espero que a sua mãe recupre e viva muitos anos para sua enorme alegria.
Não podia ter escolhido peoma mais lindo para ilustrar o seu imenso amor.
Bem-haja.
Beijos
Ná
quando tu nasceste
não houve nada de novo
senão tu
e o brilho no olhar doce da tua mãe
porque das mães é o que se sabe ou pressupõe.
Um beijo
(bonita, olhar doce e forte de mulher decidida e amiga...)
Que muito, muito em breve possa mostrar de novo a sua Mãe com um largo sorriso a exprimir óptima saúde.
Um abraço.
Alda
AMIGO ANTÓNIO
Rápidas melhoras para a matriarca da família.
Todos esperam que recupere.
Beijinhos meus a sua Mâe.
Queridas/o amigo
Hoje vamos (eu, a Zaida, o Soares Duarte e a Luísa) reflectir para amanhã votarmos como julgamos ser o melhor. Vamos passar uma tarde a participar num encontro sobre Craveirinha. Vai-se falar do grande poeta Moçambicano e dizer muita poesia.
Na Biblioteca Municipal de Alcanena.
Agradeço do fundo do coração as palavras amigas que aqui deixaram expressas.
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Está a ver, Mãe,
como mesmo sem a conhecerem
Há pessoas que se manifestam
e que a querem ver bem disposta
com alegria e fé nos outros dias
que hão-de vir
que hão-de ser melhores
que os vai apreciar
como dos mais felizes
da sua já longa vida?
Beijinhos e abços
António
Uma nostalgia me acompanha, uma tristeza negra me fere o peito, por isso, hoje deixo apenas este pensamento de Drummond de Andrade.
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade".
(Carlos Drummond de Andrade)
Nota:Sinto a falta da sua visita nos meus blogs.
Quem me dera também ter podido estar presente nesse encontro sobre Craveirinha.
Depois conte-me o que por lá se falou do grande poeta Moçambicano
Por falar em poesia, ontem tive conhecimento que vou receber a minha 1ª Menção Honrosa por ter escrito uma poesia que o júri gostou...quem diria!!!
Um abraço com carinho.
Ormuito bem. Não me admira nada tal Menção Hinrosa, Tulipa. Quem conhece os seus poemas que por aqui vai deixando na blogosfera, assim como quem nem está a dar por nada, não tem nada com que se espantar. Parabéns.
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Quanto ao Craveirinha, estou precisamente agora, a congeminar como é que hei-de falar da jornada de ontem, em Alcanena, na Biblioteca Municipal.
Há bastante que contar,
nem sei como começar.
Vamos lá a ver...
Beijinho, Tulipa, há que vencer essa nostalgia!...
António
Olá António.
Espero o rápido restabelecimento da sua mãe.
Bonita homenagem.
Um abraço.
Primo
Fiquei triste em saber que a tia não está bem, mas ela e forte e logo vai superar isso.desejamos um pronto restabelecimento para ela.
Um grande beijo
E tenha fé logo tudo passará.
nevitas
Lindo poema. Tão linda que a mãe foi! As melhoras para ela.
Um grande abraço.
Está indo ve-la? Coisa de brasileiro, não deixe de ir sempre!
Melhoras a ela...
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