2009/09/24

Maria da Encarnação de Almeida


José Régio
Quando eu nasci

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
...

-

À minha Mãe!... que não anda bem de saúde... que há 84 anos, por sua vez, nasceu no Casal - Ribafeita, em Viseu. Que espero que recupere depressa o seu ar suave e sempre disponível para os filhos, os netos, os bisnetos, restante família e toda a gente a quem ela sempre se tem prestado a ajudar nas mais diversas circunstâncias.

13 comentários:

deep disse...

Rápidas melhoras para a sua mãe (uma mulher bonita!).

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Caro amigo António,

Sei avaliar como se sente...já perdi ambos, pai e mãe.
Do coração, espero que a sua mãe recupre e viva muitos anos para sua enorme alegria.

Não podia ter escolhido peoma mais lindo para ilustrar o seu imenso amor.
Bem-haja.

Beijos

mariabesuga disse...

quando tu nasceste
não houve nada de novo
senão tu
e o brilho no olhar doce da tua mãe

porque das mães é o que se sabe ou pressupõe.

Um beijo
(bonita, olhar doce e forte de mulher decidida e amiga...)

Alda M. Maia disse...

Que muito, muito em breve possa mostrar de novo a sua Mãe com um largo sorriso a exprimir óptima saúde.
Um abraço.
Alda

tulipa disse...

AMIGO ANTÓNIO

Rápidas melhoras para a matriarca da família.
Todos esperam que recupere.

Beijinhos meus a sua Mâe.

a d´almeida nunes disse...

Queridas/o amigo

Hoje vamos (eu, a Zaida, o Soares Duarte e a Luísa) reflectir para amanhã votarmos como julgamos ser o melhor. Vamos passar uma tarde a participar num encontro sobre Craveirinha. Vai-se falar do grande poeta Moçambicano e dizer muita poesia.
Na Biblioteca Municipal de Alcanena.
Agradeço do fundo do coração as palavras amigas que aqui deixaram expressas.
-
Está a ver, Mãe,
como mesmo sem a conhecerem
Há pessoas que se manifestam
e que a querem ver bem disposta
com alegria e fé nos outros dias
que hão-de vir
que hão-de ser melhores
que os vai apreciar
como dos mais felizes
da sua já longa vida?

Beijinhos e abços
António

tulipa disse...

Uma nostalgia me acompanha, uma tristeza negra me fere o peito, por isso, hoje deixo apenas este pensamento de Drummond de Andrade.

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade".
(Carlos Drummond de Andrade)

Nota:Sinto a falta da sua visita nos meus blogs.

tulipa disse...

Quem me dera também ter podido estar presente nesse encontro sobre Craveirinha.

Depois conte-me o que por lá se falou do grande poeta Moçambicano

Por falar em poesia, ontem tive conhecimento que vou receber a minha 1ª Menção Honrosa por ter escrito uma poesia que o júri gostou...quem diria!!!

Um abraço com carinho.

a d´almeida nunes disse...

Ormuito bem. Não me admira nada tal Menção Hinrosa, Tulipa. Quem conhece os seus poemas que por aqui vai deixando na blogosfera, assim como quem nem está a dar por nada, não tem nada com que se espantar. Parabéns.
-
Quanto ao Craveirinha, estou precisamente agora, a congeminar como é que hei-de falar da jornada de ontem, em Alcanena, na Biblioteca Municipal.
Há bastante que contar,
nem sei como começar.

Vamos lá a ver...

Beijinho, Tulipa, há que vencer essa nostalgia!...

António

Tozé Franco disse...

Olá António.
Espero o rápido restabelecimento da sua mãe.
Bonita homenagem.
Um abraço.

nevitas disse...

Primo
Fiquei triste em saber que a tia não está bem, mas ela e forte e logo vai superar isso.desejamos um pronto restabelecimento para ela.
Um grande beijo
E tenha fé logo tudo passará.
nevitas

Milu disse...

Lindo poema. Tão linda que a mãe foi! As melhoras para ela.
Um grande abraço.

Adriana Roos disse...

Está indo ve-la? Coisa de brasileiro, não deixe de ir sempre!
Melhoras a ela...