Já não era sem tempo.
Sei que está na ordem do dia o discurso das dificuldades orçamentais do Estado Português.
No entanto é da Lei que os Antigos Combatentes têm direito a receber um complemento anual de pensão que ronda os 100 Euros, em média.
Ainda que mal pergunte:
Porque é que essa lei não é de aplicação automática sempre que se atinja a idade da reforma?
Dada a exiguidade desta pensão (de sangue, suor e lágrimas ao serviço da Pátria) ainda assim é preciso andar a mendigá-la?
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Aproveito o ensejo desta honrosa menção de António Barreto no seu brilhante discurso do Dia de Portugal, para deixar aqui a minha consternação pelo tom da parte do discurso do Presidente da República quando diz:
...
"Como avisei na altura devida, chegámos a uma situação insustentável."...
Será que era muito difícil evitar esta referência explícita no Discurso de apelo à coesão nacional e à capacidade de luta dos portugueses contra a adversidade numa altura como a que se pretende comemorar?
Não gostei. Não havia necessidade de meter esta cunha no seu discurso, Snr. Presidente da República!
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