ainda bem que os telhados
não protegem de toda a chuva
pingos passam por mim
com um sorriso
Estão velhas
estas telhas
gosto delas assim
fazem-me recordar
um certo tempo
(a pensar na Lurdes, na Sinó, no Vitor: a treparmos o tempo de dois em dois degraus...)
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O meu amigo Carlos Pires tem-me incentivado a escrever "poesia".
E eu, às vezes, até penso que se calhar também sou poeta...
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Este meu amigo tem um blog (que começou a editar recentemente, em substituição de um outro, já mais antigo, mas de que perdeu os códigos de acesso.
O ponto cego da existência
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Obrigado, Carlos, por me teres dedicado:
apanhar ar
mexer na terra receber a luz
mover as sombras
ou segui-lase lá fora chuva
(para a-porfírio)
em 27 fev 2018
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