2018/06/23

Mãe, onde estás?



Os dias estão sombrios
A névoa da chuva miúda
Tapa-nos a visão 
A mais longínqua

O pensamento num torpor
Indagando ansioso
Da finitude das coisas

Que força incomensurável
Faz mover a vida?!

Mãe, onde estás?


a dalmeida 7jun18
(às duas mulheres, muito idosas e em fase crítica de saúde,
às quais chamo ´mãe`)

2 comentários:

Graça Sampaio disse...

Mãe é sempre mãe! Dá sempre muita saudade quando está longe, quando parte, quando já partiu há muito tempo...

Beijinho.

a d´almeida nunes disse...


Viva, Graça.
Muito obrigado pelas suas palavras...

As nossas lágrimas andam a bailar nos olhos..

É a mãe da Zaida
e é a minha...

A inevitabilidade da morte!

Beijunho