2022/06/09

Jornal "NOTÍCIAS de COLMEIAS" minha colaboração no nº de Junho 2022

 

Leiria como cidade candidata a uma das cidades europeias da Cultura:

1-     Notas introdutórias

2-     Leiria candidata a cidade Europeia da Cultura 2027

3-     Personalidades locais que ficaram registadas na história da Cultura

 

I – Notas Introdutórias

Já aqui deixei escrita uma crónica que pretendia recapitular a história política/antropológica da Península Ibérica desde 1000 anos antes de Cristo. Penso que consegui mostrar qual a provável origem dos povos que acabaram por habitar a zona da actual Leiria, digamos que a área correspondente à cidade e aos seus arredores.

De qualquer forma não será descabido, neste ensejo, recapitular este tema, dado que o que em cada povo é hoje e pode representar como incentivo,  para as novas gerações, é o acumular de muitos factos e tensões de toda a ordem por que passou ao longo dos tempos desde os mais longínquos da Idade das Trevas e até dos primórdios da sua existência neste planeta até à actualidade. A História de cada povo é determinante no tipo de sociedade em que hoje vivemos. Há correntes de pensamento que advogam que o Presente é tudo e que não haverá interesse predominante em nos arreigarmos a tradições e conhecimentos que são reminiscências daquilo que fomos no passado mais ou menos longínquo.

Não penso dessa maneira. Esperemos que as imagens e obras que os nossos antepassados nos legaram perdurem na memória colectiva da nossa cidade de Leiria. Todos os leirienses, sejam os que nela nasceram seja aqueles que para cá vieram fazer a sua vida, já assumiram o dever indeclinável de defendermos esse legado patrimonial e humano e de o transmitir aos nossos vindouros, acrescido do resultado do nosso próprio labor.

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Na escola ensinaram-nos, a nós, os da geração de 50, que esses povos se chamavam os Celtas, que mais tarde se misturaram com os Iberos, que habitavam a parte sul, e também se constituíram em  Celtiberos.

Por volta de 700 Ac habitavam o sul, entre o que é hoje a zona entre Faro e Cádis, uns povos que ficaram conhecidos pelos Tartessos e que há quem diga que como resultado da sua fuga para Norte em direcção ao Atlântico, se terão instalado pela zona da actual Leiria, provavelmente pela área da futura Colipo. Nessa altura estavam muito pressionados pelos Iberos, pelos Celtas e pelos Celtiberos.

Muito mais se poderia acrescentar nesta temática da origem mais antiga dos povos que deram origem aos leirienses. Mas não será assim tão importante como isso, na actualidade. De facto, hoje em dia o que se deverá entender por ser leiriense? E mesmo viseense?! Eu, por exemplo, posso dizer que sou viseense porque os meus pais, à data do meu nascimento, e que viviam no Porto, deslocaram-se ao Casal, uma aldeia do concelho de Viseu onde também nasceram.  A parteira de confiança era a minha avó Neves, era natural e residia na nossa aldeia do Casal. Os antepassados também viveram nessa aldeia. Portanto, sou viseense, mas também portuense.

Vim para Leiria nos anos 60 do século passado. Decorrido todo este tempo também me considero tão leiriense como os que o são.

Vêm estas notas a propósito de me estar a abalançar a escrever uns apontamentos sobre Leiria e a Cultura difundida nesta zona e por pessoas ligadas a esta cidade e ao seu município por nascimento ou por para cá terem imigrado. Quantas vezes à procura de oportunidades profissionais, como foi o meu caso.

De qualquer modo, tenho que o dizer, também consegui dar o meu contributo, parco que seja, para a culturalização desta terra. Na época, havia muita falta de professores para o ensino Secundário, e eu tinha terminado os meus estudos que na altura estariam ao nível médio/superior, como nos outorgavam os nossos diplomas dos Institutos Comerciais e Industriais (hoje, Universidades propriamente ditas). E foi assim que passei a integrar a grande família dos leirienses.

 

 

II- Leiria candidata a cidade Europeia da Cultura 2027

 

A apresentação oficial da candidatura de Leiria teve lugar em 2022 em competição com outras cidades o que implicou ter-se sujeitado a uma pré-selecção. Esta candidatura foi preterida a favor de Braga.

Daqui, até 2027, seriam apenas pouco mais de 4 anos para edificar um programa como Capital Europeia da Cultura 2027 designada, a par de uma homóloga letã.

Esse projecto consistia em elaborar um programa artístico e cultural ambicioso e que abrangeria um território de uma enorme diversidade.

“Todas as Capitais Europeias da Cultura, até hoje, se defrontaram com territórios homogéneos e talvez por isso raramente tenham conseguido evitar uma espécie de padronização, uma tendência para o isomorfismo – todas diferentes, mas todas iguais. O caminho que nos propomos é o inverso” – assim foi apresentado este projecto, em 2015, pelo então presidente do conselho estratégico, João Serra.

A ideia era construir uma Rede Cultura a abranger uma área geográfica que iria desde o Norte do distrito de Leiria até ao Centro Oeste da Estremadura.

Seriam convocados várias Cátedras Unesco, tais como; Instituto Politécnico de Leiria – Gestão das Artes e da Cultura, Cidades e Criatividade; Instituto Politécnico de Tomar - Humanidades e Gestão Cultural Integrada do Território; três cidades criativas da Unesco (Caldas da Rainha no Artesanato e Artes Populares, Leiria na Música e Óbidos na Literatura) e três dos mais simbólicos e preciosos Lugares Património Mundial portugueses (Alcobaça, Batalha e Tomar).

A Rede Cultura 2027 teria Leiria como ponto de partida, mas agregaria 25 outros concelhos que teceriam uma malha diversificada e que totaliza quase 6.000 km2 de extensão e distância superior a 170 km entre os seus extremos.

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Há que não desperdiçar todo o trabalho já feito em prol duma Leiria Cidade Cultural, no âmbito do citado projecto de candidatura e incrementar o necessário plano de actividades para que Leiria possa vir a ser, no futuro, uma referência importante na concepção de eventos culturais nesta zona de modo a promover uma maior actividade sócio/cultual nesta estratégica zona de influência turística do Centro Oeste de Portugal estremenho.

 

 

Caros leitores,

 

Na prossecução dos objectivos essenciais que pretendia alcançar, quando me propus abordar a cultura em Leiria (uma abordagem sumária, claro está, que para maior fôlego, uma crónica de jornal é, muito naturalmente, insuficiente…):

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III - Personalidades locais que ficaram registadas na história da Cultura

 - É, sem dúvida, de importância nuclear, rever a vida e obra de personalidades leirienses, que podem ser consideradas, entre muitas outras, fundamentais para a uma real percepção da origem e da essência do que é ser leiriense e pugnar por uma cultura com os seus aspectos próprios e que poderão constituir o nosso ADN estremenho característico. E que poderá vir a fazer a diferença natural mas essencial para podermos ser parte determinada e determinante no conjunto cultural do nosso país, quiçá do mundo inteiro.

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Dado a natureza de crónica deste ensaio vou cingir-me a alguns nomes, que, por motivos diversos (particularmente a minha maior ligação pessoal/emocional), retive como muito significativos no âmbito da construção da cultura e investigação histórica e cultural em Leiria:

São eles:

- Francisco Rodrigues Lobo

- Acácio de Paiva

- Afono Lopes Vieira

- José Marques da Cruz

- José Daniel Rodrigues da Costa (Josino Leiriense, como assinava regularmente; (ver recente edição do “Notícias de Colmeias”)

- Américo Cortez Pinto

- João Cabral

- Jacinto de Sousa Gil

(Seguem-se mais alguns, todos ainda vivos, por ordem alfabética (se houver tempo de vida hei-de falar de mais, os que me for possível..)

- Arménio Santos Vasconcelos

- Cândido Ferreira

- Carlos Fernandes

- Carlos Lopes Pires

- Joaquim Santos

- Luís Vieira da Mota

- Ricardo Charters d´Azevedo

- Saul Gomes

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…. ( e tantos tantos mais…)

 

Claro, haverá leitores que se interrogarão do meu critério de escolhas destas personagens. Terei de responder que se trata de personagens de cuja vida e obra consegui reter mais informação ao longo dos meus quase 55 anos de vivência em Leiria. Evidentemente, que o rol de pessoas e instituições que não serão afloradas sequer, é imenso…

 

III . 1 - FRANCISCO RODRIGUES LOBO

 

3.1.1 - Começo por apresentar a capa do livro “POESIAS” de Francisco Rodrigues Lobo, Selecção, Prefácio e Notas de Afonso Lopes Vieira, edição de 1955 da Livraria Sá Costa.




 

Este era um dos livros adoptado no acompanhamento de aulas de Português do Ensino Secundário/Liceu Nacional de Leiria (p.exº), nos anos 50 do século passado.

O prefácio, escrito por Afonso Lopes Vieira, refere-se a uma recolha de poesias de R. Lobo que estavam dispersas e intercaladas nas novelas pastoris de que ALV parece, apesar de tudo, manifestar-se pouco entusiasta.

Socorrendo-se duma monografia que Ricardo Jorge dedicou a R. Lobo, Lopes Vieira escreve no Prefácio: (4)

O nascimento do poeta deve fixar-se não anteriormente a 1580 (1), em “Leiria doce, alegre e desejada” (2). Essa naturalidade é celebrada pelo poeta sempre que o propício ensejo vem, enfeitando-se com ela como com um título. A fidelidade terníssima com que invoca e canta a sua terra natal, os campos e os rios dela, torna-o por excelência regionalista.

… Atribuíram biógrafos a R.L. origem nobre. … Tudo nos leva a crer que era cristão-novo…

A este letrado precoce que, em Coimbra, quando escolar, se estreara à volta dos dezasseis anos (1596) com Romances…

… Deveremos relacionar com os Vila Reais o sempre vivo ressentimento de R.L. contra a ingratidão da pátria e, especialmente, a de Leiria? (3)

       Coitado do que nasceu

       Nesta nossa terra ingrata

… Três anos depois da publicação da Jornada, no último quartel do ano de 1622 (segundo o cálculo do principal biógrafo de R.L.) o poeta morreu afogado no Tejo, colhido pela tempestade quando navegava de Santarém para Lisboa. Foi sepultado no convento de S. Francisco da Cidade, em Lisboa…

… O lugar de Francisco Rodrigues Lobo nas Letras portuguesas é o de um quinhentista que viveu no século XVII…ele mesmo o exprimiu criticamente: «falar vulgar, e propriamente, é falar bem;…»”

 

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(1)  Dedução da Dedicatória da “Côrte na Aldeia”: « E se alguém me julgar por atrevido em tratar cousas de corte nascendo em idade em que já a de Portugal era acabada…»

(2)  O Condestabre de Portugal, canto XII.

(3)  Terá a ver com uma paixoneta em adolescente com uma Vila Real.

(4)  Sinopse do Prefácio:

Naturalidade e origem do poeta. -Seu jeito de fidalgo campesino.- Honrosa amizade aos Braganças.- Problema do caso amoroso; os Villa-Reais. – Lugar de Francisco Rodrigues Lobo nas Artes Portuguesas; O Prosador e o Poeta – Razão deste livro.

 

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Continuando com o grande poeta leiriense,  com estátuas e a principal praça em Leiria. Um dos grandes ícones desta cidade.

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Quero frisar, de antemão, que irei apoiar-me, preferencialmente, na linha de rumo adoptada por Maria de Lourdes Belchior, no seu livro, que penso ser muito raro e algo desconhecido, intitulado: “Itinerário Poético de Rodrigues Lobo”, edição de 1985 da Imprensa Nacional Casa da Moeda. Terei comprado este exemplar na Feira das Velharias em Leiria, talvez em 2013 (pela data do meu registo de entrada de livros da minha biblioteca particular).

 






(Um pormenor muito interessante que tenho em conta quando compro livros em alfarrabistas é o das dedicatórias. Encontram-se algumas, extraordinárias, pelas pessoas que estão envolvidas. Como é que esses livros acabam em alfarrabistas de feira e de rua?! … claro, as pessoas morrem e os seus livros são, muitas vezes, um empecilho para os seus herdeiros. … quantas obras raras não circulam nestes meandros lastimáveis!!!?...)

(José Aleixo da França SOMMER RIBEIRO, Arquitecto, natural de Lisboa, nasceu a 26-06-1924 e faleceu a 16-09-2006. Era filho de João Sommer Ribeiro, e de Maria Amélia de Oliveira Pinto da França, casou com Maria Helena Lane de Almeida Lima. Ingressou no no curso de Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1942.

Sommer Ribeiro, teve um papel decisivo na renovação e abertura do panorama artístico nacional ao longo de várias décadas, com independência face a diversas tendências e gerações.

Foi o responsável, quase duas décadas depois, pela localização da sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1981 assumiu as funções de Director do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão e, em 1993, reformou-se da Fundação Calouste Gulbenkian para tomar posse do lugar de Director e Administrador da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva.

Sommer Ribeiro ficou ainda ligado às Caldas da Rainha, onde foi Comissário de duas edições da Bienal de Escultura e Desenho das Caldas da Rainha e ao Museu Municipal de Óbidos.

Foi agraciado, nomeadamente, com as condecorações de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e Grande Oficial da Ordem de Mérito.)

 

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Na introdução sobre este seu livro, Maria Belchior, a dado passo escreve: “Não nos interessou a estilística puramente descritiva, que se fixa em determinados caracteres do estilo e os enumera; foi, sobretudo, no sentido de uma investigação de carácter genético que se orientaram as pesquisas sobre a poesia de R. Lobo.” 

Sendo assim como se terá criado o estilo poético de Rodrigues Lobo, poderemos nós questionar?

Não se sabe com rigor que materiais, ao nível linguístico-literário, teria R. Lobo ao seu dispor, na época em que escrevia a sua famosa obra poética. O que se pode aceitar é que o estudo da língua poética deste grande poeta só será verdadeiramente válido e actual se se tiver em conta o contexto histórico-linguístico e social dessa época. A autora do ensaio que estamos a seguir aceita, «sem reservas nem desvios, a doutrina de Spitzer sobre a imanência da crítica literária; o ponto de partida desta, concreto e único, deve ser a criatura de arte que é o poema ou o romance

E acrescenta que com o seu trabalho propõe-se reconstruir o mundo poético de R. Lobo estudando a forma e estilo do poeta para reconstituir a sua visão do mundo em que vivia. E foi assim que analisando determinados «motivos», o ´uso insistente e até obsessivo de certos modos de expressão`

terá conseguido concluir da compleição mental e temperamental do poeta e da sua visão do universo, através da complexidade de sentimentos e pensamentos que R. Lobo transmitiu através da sua poesia.

Escreve Maria Belchior que todo o seu trabalho de investigação sobre a poesia de Rodrigues Lobo foi norteado de forma a conseguir desvendar duma forma cientificamente literária a «imagem» verdadeira da sua poesia.

Um outro aspecto muito esclarecedor que M. Belchior aborda é a sua constatação que à Estilística, ´como ciência que estuda as relações funcionais entre conteúdo e forma, compete esclarecer o movimento que vai do pensamento à expressão escrita`. Nesta fase da introdução ao seu ensaio explica-nos as duas abordagens antagónicas das estilísticas semântica e onomatológica, recordando que enquanto com a semântica se procura através da palavra o significado do pensamento, com a onomatológica o ponto de partida da análise literária está nos conceitos e nas ideias do poeta.

(Como poderemos dizer, com alguma subtileza, o poeta revela-se mais pelas suas ideias e imaginação do que pela forma dos seus poemas)

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Claro que no caso de R. Lobo, como no de qualquer poeta, há dois valores fundamentais a ter em consideração: os valores da tradição e os da criação individual.

De seguida disserta acerca destes valores do poema e pergunta-se: «No que respeita a Rodrigues Lobo, em que circunstâncias exteriores-sociais escreveu e publicou a sua obra? Poderá considerar-se poeta da corte dos Braganças (6), o autor das Éclogas e, sobretudo, o autor do Condestabre? Em que circunstâncias e com que intenções escreveu ele a sua obra poética?».

As respostas a estas perguntas permitiam compreender mais facilmente porque razão a obra deste poeta dos anos de seiscentos conseguiu transcender a própria época em que viveu.  

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´É sabido que ao longo da história, as relações entre a vida e a literatura não se mantiveram inalteradas: tempos houve em que o divórcio entre a literatura e a vida foi grande; outros, em que a literatura e a vida se aproximaram e outras ainda em que a literatura e a vida quase se confundiram.`

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Não nos demorando nestas encruzilhadas da estilística foquemo-nos no concreto da obra poética, lírica e épica, de Rodrigues Lobo:

O significado simbólico da obra de R. Lobo é resultado do julgamento colectivo e geracional e daí a  prevalência do estilo lírico sobre o épico, que foi o que mais o notabilizou e marcou para a história da literatura e da poesia.  Talvez porque também foi o mais e melhor estudado até à data.

No entanto, não podemos descurar (talvez ao contrário) a faceta épica da poesia de R. Lobo. E aqui teríamos que voltar ao estudo mais aprofundado do poema épico Condestabre e as circunstâncias históricas em que o poema foi escrito e publicado.

Maria Belchior, depois de algumas e interessantes considerações sobre os dois principais estilos de R. Lobo, acaba por confessar que optou por se limitar à análise em minúcia da sua poesia lírica. Diz mesmo que esteve tentada em se abalançar unicamente à investigação da obra de R. Lobo apenas como ecloguista.

(Nessa altura, David Mourão Ferreira preparava uma dissertação de doutoramento sobre a écloga em Portugal).

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Em síntese deverá retirar-se da análise deste trabalho que M. Belchior pretendeu mostrar ao leitor um  R. Lobo inscrito numa tradição e, por outro lado, um inovador.

Nesta linha de rumo começa por nos apresentar dados e observações sobre as éclogas, as elegias ou as canções e, por último, a análise do romanceiro.

Neste seu estudo pretende apresentar uma perspectiva da evolução poética de R. Lobo desdobrada por um tempo dos séculos XVI e XVII e indo da poesia clássica à poesia barroca (no sentido de um estilo com características próprias, vigente nos anos de seiscentos).

 

 

(5) A corte dos Braganças foi centro cultural de muita importância. A Cultura intimamente ligada ao poderio das poderosas famílias históricas e aristocráticas.

 

 

(Sobre Francisco Rodrigues Lobo muito mais se poderá escrever, dissertar, estudar… como bem sabeis, nunca será demais, mas teremos de deixar este trabalho para os mais letrados e estudiosos, que os temos em Leiria, como bem sabemos)

 

- (continuaremos, em próxima crónica, falando de Afonso Lopes Vieira).

 

Até à próxima, então. Os meus mais sinceros cumprimentos a todos os leitores deste tão representativo jornal, diz que regional, mas que, graças à muita competência e dedicação exaustiva do seu Director/fundador, há-de ficar como um marco a consultar em futuras investigações sobre os mais variados temas de toda a ordem.

(O autor não usa o AO90, salvo em documentos oficiais).

 

 

 

 

 

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