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2015/05/06

Palavras em versos borratados




Palavras em versos…

A Torga pedi alguma inspiração
Uma legenda deste instantâneo
Ano após ano era o Marão
A palavra do ritmo consentâneo

Versos meus estou a tentar
Consciente da menoridade
De tal aventura em versejar
Com Torga fazer irmandade

Em quadras soltas vou borratando
O branco volátil do computador
Versos pela janela vão voando
Sobra este digital e indigno torpor

Mas não te queria deixar oh fotografia
Destas nuvens cinza e azul de Abril
A terra e o céu em perfeita sintonia
O verde e demais criação primaveril

Uma palavra ao menos na mira do fuzil ...


as-nunes
abr2015

(migração do meu Facebook)

2015/04/22

Apelo ao Tempo.

Arredores de Leiria - Portugal

Apelo ao tempo...

Momentos dobados no tempo
Em perplexidades de vida
Sensação de perda e de torpor
Humanidade em transe e sofrida
O que somos  para onde vamos
Lugares comuns que nos perturbam
Sobre teses inacabadas meditamos
Na nossa insignificância cósmica

Que os deuses nos acudam
Rogamos nós com ansiedade
Deuses que não nos ajudam
Tresnoitados sem vontade

...

Valha-me Deus!...

as-nunes

2015/03/13

Aquilino Ribeiro e Samuel Maia: um ponto em comum, Viseu...

Oe meus dois livros do momento:
Samuel Maia - mudança d´ares - 1916
"Mestre Aquilino. A Caça e uma Gaita que Assobia"... O primeiro, já referido no "post" anteior, depois de dvidamente encadernado.


O livro de Samuel Maia, encadernado a preceito, é para oferecer ao meu pai, que hoje faz 91 anos.
Samuel é nosso conterrâneo (1874-1951).

2015/03/02

Soares Duarte - Para sempre


Publicação de António Nunes. (vídeo no Facebook)

Foto de Maria João (membro do GPC da Biblioteca Mun. de Alcanena)

Paulatinamente...
Tal como estaria já gravado
Na pedra grande da Vida
Soares Duarte transmutou-se
Era o seu tempo de ser outras paragens
Arco-irisadas com sons de gaivota

A  sua voz continua presente
Nas ondas multimétricas do éter
Declamando como só ele era capaz
Os versos de outros poetas
Secundarizando modestamente
Os seus próprios

Não, Soares Duarte, não
A tua poesia
Não é uma mera poesia de curtas frases
Também não é longa de mais
Como se fosse uma lengalenga

A tua Poesia, Soares Duarte
És tu
Poeta, Jornalista, escritor, amante, pai, avô, amigo
A tua voz lançada aos quatro ventos
O seu eco a perdurar eternamente
Desde cada um de nós...
Até ao mais infinito do Cosmos!...

Para Sempre! ...

Leiria, 28 de Fevereiro de 2015
as-nunes

vídeo:
-
No decorrer duma sessão do Grupo de Poesia e Cultura da Biblioteca Municipal de Alcanena no dia 28 de Fevereiro de 2015.

Fotos em https://www.facebook.com/media/set/?set=oa.1562311564053812&type=1


2015/01/22

Samuel Maia em referência noutros blogues



Transcrição dum post do amigo José Augusto da Costa Pereira 

por aquimetem, em 22.01.15

          Sempre que se mexe com o arquivo memorial, o seu conteúdo liberta-se da muita ou pouca poeira que com o tempo se vai acumulando sobre as pastas onde são depositadas as memórias vividas ou presenciadas por cada ser humano. Notei isso quando após concluir o post anterior me veio à mete um desejo, já com alguns anos, de consagrar um post ao 1º comentador das Mestas. O tempo foi-se passando, e só agora ao dar uma vista de olhos pelo corpo desse blog, tomei a decisão de não retardar mais. Trata-se de um conterrâneo do escritor Samuel Maia e assim sendo é natural da freguesia de Ribafeita, concelho de Viseu, e muito próxima de São Pedro do Sul. Esta é a conclusão a que cheguei, e não estou enganado, mediante o seu comentário no meu post, quando diz: “…ando precisamente a preparar um post sobre uma zona da Baira Alta a que um escritor Samuel Maia (da minha terra natal), no princípio do séc. passado, se refere a umas "poldras" através das quais faziam a travessia do Rio Vouga”. Através deste amigo virtual, que muito gostava de conhecer pessoalmente, fiquei também a conhecer mais um escritor beirão que por pouco divulgado me era alheio. Um médico que formado pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, se consagrou como escritor com o romance “Sexo Forte” e com a novela “Língua de Prata”, além de muitas outras obras que lhe conferiram o prémio Ricardo Malheiros da Academia de Ciências.

          As terras valem o que valem os seus filhos, e se Ribafeita os tem ao nível de Samuel Maia, o Profº António Nunes emparceira com eles, os mais ilustres e generosos, mediante uma dedicação apaixonante pela história local e sua divulgação, como pode ser visto e acompanhado no site DISPERSAMENTE… Curioso é este beirão ter Leiria como sua segunda terra muito amada e eu que também a tenho por muito querida, foi na capela de NS da Encarnação que casei, e visito com muita frequência, só agora disso me aperceber.

(Sítio onde existiu a casa onde Torga morou, e hoje impera o Hotel Eurosol, mas uma placa colocada pela CM, em 2010, assinala o facto).
          Mais ainda por através do seu site ficar a saber que também Miguel Torga residiu na princesa do Lis, como recorda em post de 2014/01/18. Realçando o que
Miguel Torga escrevia, no seu Diário, em Leiria, 20 de Novembro de 1980:
"(...) Esta terra foi a grande encruzilhada do meu destino. Aqui identifiquei escolhi os caminhos da poesia, da liberdade e do amor, sem dar ouvidos às vozes avisadas da prudência, que pressagiavam o pior. Aqui, portanto, arrisquei tudo por tudo, fazendo das fraquezas forças, das dúvidas certezas, do desespero esperança. Aqui era justo, pois, que, passados muitos anos e muitos trabalhos, eu viesse verificar com alegria que valeu a pena desafiar a sorte, que tive sempre uma mão-cheia de almas fraternas e solidárias a torcer por mim, e que as cicatrizes das feridas de ontem são os nossos brasões de hoje."

Tags:
·         leiria
·         ribafeita
·         viseu

publicado às 20:35
-
Muito obrigado pela lembrança, caro amigo.

2015/01/03

Imagine de John Lennon - VIVER em PAZ e com Dignidade.



Imagine

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace

You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world

You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one
conforme http://letras.mus.br/john-lennon/90/traducao.html ver vídeo em https://www.facebook.com/video.php?v=10200107581009257

Imagine

Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não existir países
Não é difícil de fazer
Nada pelo que matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo será como um só

Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade do Homem
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo

Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo viverá como um só

2014/09/19

Cortes e vistas panorâmicas em entardecer de lua cheia



2014/08/28

Tempo a destempo!?



2014/06/20

Grupo Cénico 60+ do I.P. Leiria - representação da peça "40 anos de Abril"



2014/06/11

Presente do indicativo do verbo parar; no Novo Acordo Ortográfico


2014/04/03

Uma poupa e as antenas dum radioamador

Poupa... 
Precisamente na torre, cheia de antenas de radioamador, que há 20 anos instalei em cima do telhado cá de casa... 


O tempo tem andado numa sarabanda desgraçada, para esta altura do ano. Num momento de tréguas da chuva e granizo vim ao jardim fotografar uma camélia: a D. Herzília Magalhães... acabei por fotografar uma poupa...

Acabei, também, por fotografar a dita camélia; talvez já não valha a pena voltar a apresentá-la. Já aqui a mostrei.

2013/10/01

Romance da vida em Leiria em 1916-25

Escrevi em 26 de Setembro de 2013, no "facebook", o que abaixo transcrevo. O feicefuque não me deixa partilhar duma forma direta, neste blogue, ao contrário do que acontece no inverso...
Estarei certo ou errado? Será que eu é que ainda não percebi como o fazer a não com a função do Windows, do copiar/colar?


António AS Nunes
Estou a reler, agora com atenção redobrada, um livro que Marques da Cruz (Zeca) publicou em 1995, "Alta Estremadura - Romance Gastronómico", com Prefácio de José Hermano Saraiva, capa de Jorge Estrela. Já lá vão quase dez anos. Para quem gostar de se inteirar do que era a vida em Leiria, no meio mais burguês e intelectual, dos anos de 1916-25, aconselho vivamente a sua leitura. Neste romance (ficção com base na realidade, arrisco-me eu a dizê-lo) perpassam personalidades, sítios e edifícios de referência de Leiria da época, como José Saraiva (prof. do Liceu de Leiria), Tito Larcher, Acácio de Paiva, Afonso Lopes Vieira, Hernâni Cidade, José de Figueiredo, Horácio da Silva Eliseu, Acácio Leitão, Américo Cortez Pinto, Regimento de Infantaria 7 (com um Batalhão mobilizado para a I Guerra Mundial), Teatro Dona Maria Pia (com o seu fantástico "pano de boca" (mandado pintar expressamente em Milão), Convento de Sant´Anna, Rossio, Júlio Estrela e a sua fama (e proveito) de apreciador da gastronomia, ... e receitas, muitas receitas dos pitéus que se comiam e ainda comem em Leiria... Um regalo! 
-
em tempo:
- Realce-se um tema muito candente na altura e que subsiste na atualidade, que era a real localização dos terrenos onde se travou a tão badalada "Batalha de Ourique". É que existe uma terra chamada "Ourique" ali perto das Fontes do rio Lis. E este tema foi muito discutido e alvo de estudos apurados quer de José Saraiva, quer de Tito Larcher. E pôs-se em causa se essa batalha terá sido travada a Sul do Tejo ou, mais precisamente, aqui perto de Leiria... 
Tudo indicia que seria praticamente impossível que ela tivesse ocorrido no Alentejo como consta dos registos oficiais para a História de Portugal. Só que, pelos vistos, tal evidência não tem sido tomada em conta pelos historiadores...
Gosto ·  · Promover · 

2013/02/02

Leiria: O desencanto dum recanto encantado

Assim era, antes do último temporal que se abateu sobre grande parte de Portugal, um dos recantos mais encantados de Leiria. Ver aqui e aqui
(Este conjunto arbóreo é dos mais diversificados e harmoniosos de Leiria:
- dois padreiros, falsos plátanos 
- dois Ácer negundo
- uma tília
- uma faia púrpura
- uma melia azedarach
- um liquidâmbar
- a saudade da outra faia, agora está lá o sítio, não houve a preocupação de lá plantar outra em sua substituição.
escrito em 16-4-2011. Ver link)


 No fatídico dia 19 de Janeiro de 2013, a faia púrpura, que tanto embelezava este belo recanto do marachão/Jardim Luís de Camões, terá ficado destroçada pelos ventos fortes que fustigaram toda esta zona. Assim acabou a segunda faia púrpura que compunha um conjunto de árvores, talvez o mais belo e romântico de Leiria. Não deve ser essa a opinião do departamento paisagístico do município de Leiria. O tempo vai passando e as duas faias e a melia azedarach que morreram, não foram repostas ... 
Lamento. Muito. 


Este é o aspeto atual do conjunto deste recanto de Leiria, que já foi um encanto ...
Que desencanto! ...
@as-nunes
-
em 26-07-2015 publiquei o que consta no seguinte endereço: https://www.facebook.com/orelhavoadora/timeline/story?ut=43&wstart=0&wend=1438412399&hash=1011639341059860626&pagefilter=3

2012/06/11

PORTUGAL, um país fascinante...


É só para deixar aqui um sinal de vida deste lado!...
Bom dia a todos quantos por aqui aportarem, sejam bem vindos a este porto, momentaneamente quase deserto...

Acostei uns dias para manutenção e aprovisionamento de víveres e munições para a viagem que já vai em quase 7 anos.

Vou continuar a dedicar boa parte da minha atenção e ação a participar no "Clube dos Pensadores
(hoje, por exemplo, talvez não seja má ideia, passar um serão, em direto, a participar num debate com Odete Santos. Ainda se lembram desta senhora? Penso que valerá a pena escutá-la, num momento tão indefinido como é o presente.)

Tenho conta aberta no "Facebook" mas vou continuar a privilegiar este blogue, aliás, o mundo visto pela blogosfera. Também estou no Google + .

A janela aberta pelos blogues tem um ângulo de abordagem da vida do Homem em sociedade muito mais consistente...

Não posso deixar passar em claro a grande estima e consideração que tenho recebido de muitos bloguistas amigos, aos quais vou tentando corresponder da melhor forma de que sou capaz. Se mais não faço é porque de todo não consigo e com muita pena minha.
Os comentários aos nossos "posts" continuam a ser o bálsamo que nos anima a prosseguir com entusiasmo, quase diariamente, a escrever novos registos.


Continuo a ler  "COMO PORTUGAL MUDOU O MUNDO"...